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                    CARREGANDO A MACA 
                    
                      
                    
                    Mc 2, 12:
                    “O paralítico levantou-se e, 
                    imediatamente, carregando o leito, saiu diante de todos, de 
                    sorte que ficaram admirados e glorificaram a Deus, dizendo: 
                    ‘Nunca vimos coisa igual!” 
                    
                      
                    
                    
                      I. 
                    Bendito Salvador, o pobre 
                    paralítico não conseguia andar... vivia prostrado em uma 
                    maca... era preciso do auxílio dos homens para se locomover.
                    Quanto sofrimento! Quanta humilhação! Mas quando ele 
                    se aproximou de Ti, ó Médico Divino, levantou-se 
                    imediatamente... não depois de uma hora... dia... semana 
                    ou mês... mas imediatamente. 
                    
                    
                    O mesmo acontece 
                    com o pecador, isto é, com o “paralítico” espiritualmente. 
                    Esse vive prostrado em sua “maca” imunda... 
                    cheio de angústia... se contorcendo de 
                    revolta contra Deus e todos... Mas quando encontra uma 
                    alma bondosa e cheia de zelo que
                    o leva até o 
                    confessionário... esse se levanta imediatamente após 
                    a absolvição... Antes estava prostrado, agora
                    anda, corre... 
                    “Amar-vos-ei, Senhor, dar-vos-ei 
                    graças e confessarei o Vosso nome porque me perdoastes ações 
                    tão más e tão indignas. Atribuo à Vossa graça e à Vossa 
                    misericórdia o terdes-me dissolvido, como gelo, os 
                    pecados... Confesso que tudo me foi perdoado: o mal que de 
                    livre vontade cometi e o que não pratiquei graças à Vossa 
                    ajuda”
                    (Santo 
                    Agostinho). 
                    
                    
                      
                    
                    
                     II. 
                    Jesus Querido, antes de aproximar de Ti, o 
                    paralítico, prostrado em uma maca, era carregado pelos 
                    homens; depois que O encontrou, a vida dele se transformou,
                    física e espiritualmente. Agora, além de 
                    andar e correr, o mesmo carrega aquela maca que 
                    antes lhe servia de leito. Quanta fortaleza! Quanta 
                    agilidade! Quanta vivacidade! Quem se aproxima de Ti, 
                    ó Deus Amor, jamais sofrerá decepção. 
                    
                    
                     Meu Senhor, o 
                    mesmo acontece com o pecador. Antes de ser perdoado por Ti, 
                    o pecador vivia amargamente, sem paz, 
                    alegria, felicidade... agora que O encontrou, o 
                    mesmo não reclama das dificuldades, mas carrega com 
                    serenidade, não a maca, mas sim, a cruz de cada 
                    dia: 
                    “Concedei-me, ó Deus eterno, ser 
                    constante, perseverante na virtude, a fim de que não volte 
                    para trás a olhar o arado, mas com perseverança siga o 
                    caminho da verdade”
                    (Santa 
                    Catarina de Sena). 
                    
                    
                       Jesus Amigo, 
                    o paralítico saiu carregando, e não arrastando 
                    a maca. Essa deve ser a atitude do católico que 
                    verdadeiramente O encontrou: carregar a cruz e não 
                    arrastá-la: 
                    “A cruz que nós arrastamos, torna-se 
                    mais pesada que a cruz que carregamos” 
                    (Santa Teresa de Jesus). 
                    
                    
                      
                    
                      
                    
                    
                                                                                         
                    Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
                    
                    
                                                      
                                                      Anápolis, 19 de fevereiro 
                    de 2009 
                     
                     
                    
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