FOI ARREBATADO AO CÉU
Mc 16, 19:
“Ora, o Senhor Jesus, depois de
lhes ter falado, foi arrebatado ao céu e sentou-se à
direita de Deus”.
I.
Jesus Querido, a Sua
Ascensão ao céu nos convida a lutar
diariamente para conquistar a Pátria Celeste... a
sofrer, desapegar de tudo e de
todos e trabalhar muito... Não se
chega ao céu ficando parado, de braços
cruzados e olhando para o alto:
“Por que estais ainda olhando
para o céu?”
(At 1, 11).
II.
A Ascensão é
festa do Paraíso. O Senhor, antes de subir ao céu, viveu
trinta e três anos mergulhado em sofrimentos aqui na
terra... não viveu na “poltronice”, no
caminho largo, no comodismo... mas
sim, no meio de grandes provações.
Católico, para você conquistar o céu, Oceano de Felicidade, é
preciso imitar a Cristo Jesus, sofrendo com
alegria, perseverança e paciência
todas as provações durante a vida aqui nesse vale de
lágrimas:
“Toda a vida de Cristo foi cruz e martírio; e tu queres que a
tua seja descanso e alegria? Erras, enganas-te, se neste
mundo buscas outras coisas mais que o sofrer
tribulações; porque toda esta vida mortal está cheia de
misérias e cercada de cruzes” (Tomás de Kempis,
Imitação de Cristo, Livro II, Capítulo XII),
e: “A
vida de Jesus foi um martírio contínuo, e mesmo um duplo
martírio, por ter sempre diante dos olhos todos os
sofrimentos que em seguida deviam atormentá-Lo até à
morte”
(Santo Afonso Maria de Ligório, Meditações).
III.
É grande ilusão e estupidez
querer entrar na Vida Eterna sem passar pelo
Calvário e “Ressurreição”; existem milhões de
católicos que pensam assim... estão trabalhando para
“construir” um cristianismo sem Calvário nem
“Ressurreição”.
Cristo Jesus subiu ao céu depois de ter sofrido a
Paixão e ressuscitar.
Para se salvar, o católico deve subir o
Calvário... carregar a cruz todos os dias... e
“ressuscitar”... deixando o túmulo escuro
do pecado.
IV.
Católico, para subir ao céu é preciso que estejamos
leves, isto é, desapegados das coisas da
terra... quem é “pesado” não conseguirá
“ascender”.
Peça ao Senhor para que o ajude a permanecer sempre “leve”:
“Senhor Jesus, não quero prender-me a coisa alguma neste
mundo. Desejo aqui viver como um viajante, um estranho
que anela unir-se aos seus. A exemplo do apóstolo, desde
já considero como lama tudo o que é terreno, a fim de
Vos possuir para sempre”
(Pe. Luís
Bronchain, Meditações para todos os dias do ano).
Pe. Divino
Antônio Lopes FP.
Anápolis, 18
de maio de 2009