“Então todos os discípulos,
abandonando-o, fugiram”
(Mt 26, 56)
Todos fugiram!
Vejam que o Manso Cordeiro
acabara de ser manietado pelos guardas:
“Então a coorte, o tribuno e os
guardas dos judeus prenderam a Jesus e o ataram”
(Jo 18, 12).
Todos fugiram!
Onde estão aqueles que foram
chamados pelo nome para seguirem ao Senhor? Que ouviram
inúmeras pregações e que presenciaram muitos milagres? Que
andaram e comeram com o Amado Amigo durante três anos?
Todos fugiram!
Onde se esconderam aqueles que
prometeram ao Servo Sofredor segui-lO até à morte caso fosse
necessário? “Mesmo que tiver de morrer
contigo, não te negarei. O mesmo disseram todos os
discípulos” (Mt
26, 35).
Eis que chegou o grande momento
de colocar o que prometeram em prática!
Todos fugiram!
Por onde anda aquele que disse:
“Senhor, a quem iremos? Tens palavras
de vida eterna e nós cremos e reconhecemos que tu és o Santo
de Deus” (Jo 6,
68-69).
Todos fugiram!
O Manso Cordeiro ficou sozinho
nas mãos dos lobos ferozes.
Todos fugiram!
Jesus Querido, onde estão
milhões de católicos batizados? Que receberam a graça
santificante, tornaram-se cristãos, filhos de Deus e da
Igreja?
Todos fugiram!
Esses, infelizmente, vivem a
serviço do mundo, da carne e do demônio. Jogaram fora tudo o
que receberam do Bondoso Cordeiro.
Humílimo Senhor, onde estão
milhões de católicos crismados? Que se tornaram seus
soldados?
Todos fugiram!
Esses tem tempo para seguirem as
máximas do mundo, para lutarem a favor do aborto e
incentivarem a prostituição; mas não possuem tempo para
ajudarem as almas a se aproximarem da graça.
Ó Doce Jesus, infeliz daquele
que foge do Seu Boníssimo Coração para se refugiar no
coração falso e volúvel das criaturas.
Quão estúpido é aquele que deixa
de seguir o Caminho, Verdade e Vida, para se enveredar pelo
Atalho, Mentira e Ilusão.
Quem foge de Ti, Luz Eterna, em
pouco tempo se precipitará no abismo dos vícios.
Ajude-nos Senhor a permanecermos
unidos a Ti, mesmo que todos se voltem contra nós; o que
importa é estar Contigo.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis, 31 de março de 2007
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