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				E AO VOLTAR DE NOVO, ENCONTROU-OS DORMINDO 
				
				(Mt 26, 40-46; Mc 14, 
				37-42; Lc 22, 45-46) 
				  
				
				Em Mt 26, 40-46 diz: 
				“E, ao voltar para junto dos discípulos, 
				encontra-os dormindo. E diz a Pedro: ‘Como assim? Não fostes 
				capazes de vigiar comigo por uma hora! Vigiai e orai, para que 
				não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a 
				carne é fraca’. Afastando-se de novo pela segunda vez, orou: 
				‘Meu Pai, se não é possível que isto passe sem que eu o beba, 
				seja feita a tua vontade!’ E ao voltar de novo, encontrou-os 
				dormindo, pois os seus olhos estavam pesados de sono. 
				Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo de 
				novo as mesmas palavras. Vem, então, para junto dos discípulos e 
				lhes diz: ‘Dormi agora e repousai: eis que a hora está chegando 
				e o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores. 
				Levantai-vos! Vamos! Eis que meu traidor está chegando’”. 
				  
				
				Em Mc 14, 37-42 diz: 
				“Ao voltar, encontra-os 
				dormindo e diz a Pedro: ‘Simão, estás dormindo? Não foste capaz 
				de vigiar por uma hora? Vigiai e orai para que não entreis em 
				tentação: pois o espírito está ponto, mas a carne é fraca’. E, 
				afastando-se de novo, orava dizendo a mesma coisa. E, ao voltar, 
				de novo encontrou-os dormindo, pois os seus olhos estavam 
				pesados de sono. E não sabiam o que dizer-lhe. E, vindo pela 
				terceira vez, disse-lhes: ‘Dormi agora e repousai. Basta! A hora 
				chegou! Eis que o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos 
				pecadores. Levantai-vos! Vamos! Eis que o meu traidor está 
				chegando’”. 
				  
				
				Em Lc 22, 45-46 diz: 
				“Erguendo-se após a 
				oração, veio para junto dos discípulos e encontrou-os 
				adormecidos de tristeza. E disse-lhes: ‘Por que estais dormindo? 
				Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação!’” 
				
				  
				
				
				  
				
				  
				
				  
				
				O Pe. Juan de Maldonado explica: 
				Jesus Cristo vem aos discípulos. Os intérpretes 
				hereges dizem que vem a eles buscando consolo, falando com pouco 
				apreço da divindade de Cristo que necessitava de consolação; não 
				havia necessidade do consolo dos discípulos, cuja fraqueza 
				conhecia.  Veio, pois, aos discípulos, porque já havia 
				terminado a oração e queria orar três vezes com algum intervalo; 
				ou veio para animar os discípulos e avisar-lhes, como se vê pelo 
				efeito. 
				
				E os achou dormindo de tristeza. 
				Costuma a tristeza, o mesmo que derramar lágrimas, enviar 
				vapores ao cérebro, do que se origina o sono; e assim vemos que 
				os meninos, depois de chorar, dormem profundamente; e os 
				adultos, quando estão tristes, são dominados pelo sono. 
				
				Assim não fostes capazes.
				Dupla interrogação hão de ter estas palavras, como advertiu
				Eutímio: uma, depois da partícula 
				assim, e outra depois da seguinte oração, a qual não se 
				há de juntar com o adverbio, senão se há de referir ao 
				anteriormente dito por Pedro em primeiro lugar: Mesmo que 
				tiver de morrer contigo, não te negarei (Mt 26, 35), 
				e logo dito por todos os apóstolos. Agora Jesus Cristo recorda a 
				Pedro do que havia dito. Assim você está preparando os 
				outros Apóstolos para morrer por mim... sendo que não é capaz de 
				vigiar uma hora comigo? Nosso Senhor disse isso somente 
				a Pedro (Mc 14, 37), porque foi ele o primeiro a fazer 
				maiores alardes, como observam São João Crisóstomo, São 
				Jerônimo, São Beda, Teofilacto e Eutimio. São 
				Marcos disse que Jesus Cristo não disse a todos, mas somente 
				a Pedro. Porém, dizendo a Pedro é como se dissesse a todos, por 
				ser o chefe dos demais. São Mateus nos deu o sentido e 
				não as palavras: como dito a todos. Uma hora: para 
				significar um espaço de tempo contínuo e de regular extensão, 
				não porque conste que Jesus estivera precisamente rezando 
				durante uma hora. Quis significar uma medida de tempo 
				vulgarmente admitida. Há hebraísmo em chamar a qualquer espaço 
				de tempo uma hora. 
				
				Comigo. É 
				incrível a força desta palavra para incomodar aos discípulos, 
				como se dissesse: Não fostes capazes 
				de vigiar comigo; que estava vigiando, orando e lutando com a 
				morte? 
				
				Vigiai e orai.
				Não se trata de mim, mas de vocês; 
				no trecho de Mt 26, 38 fala de vigiar, e 
				agora acrescenta orar, indicando que o perigo se 
				aproximava. 
				
				Para que não entreis em tentação. 
				Não entrar em tentação, segundo São Jerônimo, São Beda, 
				Eutimio e Teofilacto, e todos os intérpretes 
				posteriores que recordo haver lido, é não só não cair em 
				tentação, mas vencê-la. Eu creio melhor que, conforme 
				indicam as mesmas palavras, não entrar em tentação 
				é não cair nela; isso é o que pedimos a Deus, 
				sabedores da nossa fraqueza: não só vencer os perigos, porém, 
				ainda ver-nos livres de perigos. 
				
				O espírito está pronto, mas a carne é fraca. 
				Aqui dá a causa porque devem orar, e é que, ainda quando não 
				lhes falte ânimo e vontade, entretanto, não terão forças para a 
				luta como não as alcancem de Deus pela oração. O espírito neste 
				lugar não é o Espírito Santo, mas é o espírito dos discípulos, 
				sua vontade como disse São Paulo (1 Cor 7, 34),  quando 
				pede que a donzela seja santa no corpo e no espírito, isto é, 
				casta e pura, não somente no corpo, mas na vontade. Parece que 
				alude Jesus Cristo à jactância dos discípulos de umas horas 
				antes, quando todos eles disseram que possuíam grande ânimo, com 
				ostentação de muito valor, seguindo a Pedro: Ainda que 
				fosse necessário morrer contigo, não te negarei. Não é 
				que Cristo reprove e despreze aqueles atos de coragem, mas que, 
				ainda louvando-os, avisa da fragilidade da carne, para 
				ensinar-lhes que, não obstante seu ânimo pronto e valente 
				necessita orar, porque a carne é fraca. Segundo disse São Paulo
				(2 Cor 4, 7), levamos um tesouro em vasos de barro. 
				
				Pois tinham os olhos pesados.
				Isto é, estavam pesados de sono, 
				porque já era muito avançada a noite, ou pela melancolia, como 
				indica São Lucas. 
				
				E orou terceira vez. 
				Em seguida nos vem uma dúvida: porque Cristo orou três vezes, 
				nem mais nem menos? Segundo São João Crisóstomo, Eutimio 
				e Teofilacto, o número três indica verdade, perfeição, 
				constância, virtudes que vemos confirmadas com muitos exemplos 
				da Escritura. Aquele lençol cheio de todo gênero de animais que 
				São Pedro viu foi estendido três vezes desde o céu (At 10, 
				16); e São Paulo diz que três vezes rogou ao Senhor que o 
				livrasse daquele espírito de Satanás (2 Cor 12, 8); São 
				Pedro negou três vezes a Jesus Cristo; Cristo perguntou três 
				vezes a Pedro: Me amas mais que estes? (Jo 21, 
				15). Da mesma maneira, Cristo orou três vezes, porque o que 
				se faz três vezes parece que se faz sempre e em definitivo: 
				como ele nos havia ensinado a orar sempre (Lc 18, 
				1). 
				
				Dizendo as mesmas palavras. 
				Não é preciso que entendamos que foram as mesmas palavras, mas o 
				mesmo sentido que teve a oração de Jesus Cristo, como já indicou
				Eutimio. O que disse o evangelista aqui equivale afirmar 
				que havia orado sobre o mesmo assunto e não havia pedido coisa 
				nova que antes não suplicasse ao Senhor. Ainda que suspeitasse 
				que o evangelista acrescentasse estas palavras para indicar que 
				sempre Jesus Cristo teve presente aquelas admoestações e 
				condições que antes havia usado: Porém não se faça o que 
				eu quero, mas o que tu queres. Com isso nos ensina o 
				Salvador que, ainda insistindo na oração, não se esqueça daquela 
				submissão à vontade divina, na qual consistia todo o louvor de 
				sua oração; isto é o que significa dizendo as mesmas palavras. 
				
				São Lucas faz menção 
				somente de uma oração de Cristo; ao que suspeito, porque apesar 
				de que foram três, como São Mateus avisa que sempre disse 
				a mesma oração, pode considerar-se como uma só. Em seguida passa 
				a contar-nos a aparição do anjo. Não sabemos, pois, em qual das 
				três orações ele apareceu; em todas três, como alguns pensam, 
				não parece provável. É de supor que ocorreu aquele milagre para 
				dar uma resposta segura à oração do Senhor da parte do Pai; 
				parece, pois, natural, que o anjo apareceu na terceira oração. 
				
				Dormi agora e descansai.
				Santo Agostinho e São Beda sobre esta passagem, 
				pensam que Jesus Cristo não disse isso com ironia, mas com 
				seriedade; sendo que em São Marcos aparece a palavra: 
				Basta! Como se dissesse: basta já de vigiar; agora 
				podeis descansar e dormir. Ao contrário, São João 
				Crisóstomo, Eutimio e Teofilacto julgam que foi dito 
				com ironia, pois os manda dormir e descansar quando não havia 
				tempo para isso, porque os inimigos já estavam chegando. 
				Jesus fala como se falasse com meninos. Ele disse aos 
				seus Apóstolos: dormi e descansai, 
				no tempo em que, ainda querendo eles fazer, vendo aos inimigos, 
				não poderiam fazê-lo; censurava-os porque antes, quando deviam 
				vigiar, dormiram, apesar da proibição. 
				
				Nas mãos dos pecadores. 
				Dos gentios. Era costume dos hebreus chamar absolutamente 
				pecadores aos gentios; como em São Lucas 24, 7: 
				Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos dos pecadores
				e seja crucificado; e como em 
				Gálatas 2, 15: Nós por natureza judeus, e não 
				pecadores dos gentios. A maior parte dos que vieram 
				prender a Jesus Cristo eram soldados romanos; que, como disse 
				São João, o traidor havia procurado uma coorte militar. 
				
				  
				
				  
				
				O Pe. Juan Leal comenta: Querendo 
				encontrar algum alívio na companhia dos seus discípulos, se 
				aproximou deles depois desta primeira oração e os encontrou 
				dormindo. Então, dirigindo-se principalmente a São Pedro, que 
				havia manifestado com decidida vontade de segui-lo até a morte, 
				os repreende com palavras suaves por não terem sido capazes de 
				acompanhar-lhe na oração durante aquele tempo. Certamente, a 
				hora avançava na noite e a tristeza que havia invadido seu 
				coração com os acontecimentos do cenáculo explicam de alguma 
				maneira a sonolência dos discípulos, porém o exemplo do Mestre e 
				a exortação que lhes havia dito a que vigiassem juntamente com 
				ele deveria fazê-los vencer o sono e a orar. De novo, pois, 
				manda-os que estejam acordados e que orem para que não sucumbam 
				às solicitações do diabo. Porque, ainda que todos houvessem 
				mostrado seu ânimo bem disposto para seguir a Cristo, contudo, a 
				carne debilita as forças espirituais e leva facilmente a 
				consentir na tentação. 
				
				A segunda oração foi igual à primeira, ainda que 
				São Mateus seja um pouco diferente na forma. Na primeira pedia 
				diretamente ver-se livre dos tormentos da paixão, ainda que se 
				submetesse à vontade do Pai; nesta segunda não pedia diretamente 
				ver-se livre da paixão, mas que sua oração expressa sua absoluta 
				conformidade com a vontade do Pai. Seu sentido parece ser: 
				já que não é possível que eu deixe de beber desse cálice, 
				estou preparado para cumprir perfeitamente a sua vontade. 
				Esta conformidade com o Pai não diminuía sua repugnância e 
				horror do seu apetite sensitivo à paixão, antes ia aumentando. 
				Voltou outra vez para perto dos discípulos e encontrou-os 
				dormindo: seus olhos estavam pesados de sono. 
				Despertados pelo Senhor, não sabiam o que dizer-lhe (Mc 14, 
				40). 
				
				Somente São Mateus recorda expressamente 
				esta terceira oração de Cristo.  De novo manifesta nela sua 
				plena conformidade com a vontade do Pai. A oração e súplica 
				prolongada e repetida era uma mostra dos sofrimentos internos 
				que estava padecendo o coração de Jesus Cristo e da repugnância 
				que sua vontade natural sentia para abraçar todos os tormentos 
				da paixão. Voltou Jesus Cristo outra vez para perto dos 
				apóstolos  e os encontrou dormindo. As palavras que agora lhes 
				dirige são uma queixa revestida de doce ironia. Passou o 
				tempo em que devíeis ter velado comigo. Boa hora é 
				esta para descansar! O momento da prova chegou. 
				  
				
				  
				
					
						| 
						 
						1.º mensagem: Não “dormir” diante 
						dos inimigos.  | 
					 
				 
				  
				
				 Os Apóstolos Pedro, Tiago e João
				estavam dormindo numa hora não adequada:
				“E, ao voltar 
				para junto dos discípulos, encontra-os dormindo” 
				(Mt 26, 40). 
				
				Não podemos “dormir” espiritualmente
				diante dos inimigos da nossa alma (carne, 
				mundo e o Demônio)...  eles não “dormem”, mas
				trabalham continuamente para nos perder: 
				“... então, mais que nunca, deves estar 
				prevenido para o combate, porque nossos inimigos, o mundo, o 
				demônio e a carne, agora mais que nunca, se armarão para te 
				atacar e fazer-te perder tudo o que tiveres conquistado”
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				  
				
					
						| 
						 
						2.º mensagem: Permanecer atento, 
						mesmo diante do cansaço.  | 
					 
				 
				  
				
				 Jesus Cristo disse ao três Apóstolos que 
				estavam adormecidos: 
				“Como assim? Não fostes capazes de vigiar comigo!”
				(Mt 26, 40). 
				
				Deus quer que permaneçamos atentos 
				espiritualmente em qualquer situação, também quando o 
				nosso corpo estiver exausto... para salvar a alma 
				não podemos vacilar: 
				“Quero salvar a minha alma a todo o custo, embora venha a sofrer 
				o martírio” (São Pedro Julião Eymard). 
				  
				
					
						| 
						 
						3.º mensagem: O inimigo não 
						“cochila”.  | 
					 
				 
				  
				
				Enquanto os Apóstolos dormiam, Judas Iscariotes,
				o traidor, caminhava apressadamente 
				e bem acordado para entregar o Salvador nas mãos 
				dos inimigos. 
				
				Infeliz da pessoa que vive adormecida na 
				vida espiritual, mergulhada na preguiça... essa será 
				vencida pelos inimigos. Deus quer que trabalhemos com valentia 
				para realizar o bem, porque os perseguidores estão sempre 
				acordados e maquinando contra a nossa vida: 
				“Quanto mais uma alma se 
				entrega a Deus, com tanto maior empenho e inferno procura 
				arrebatá-la” (São 
				Dionísio Cartusiano). 
				  
				
					
						| 
						 
						4.º mensagem: Prometer e fazer.  | 
					 
				 
				  
				
				São Pedro prometeu seguir a Jesus 
				Cristo e até dar a vida por Ele; mas não 
				cumpriu o que prometeu: 
				“Pedro, tu também dormes? Não pudeste 
				vigiar uma hora!”
				(Mc 14, 37). 
				
				Deus quer que sejamos fiéis aos 
				nossos propósitos; não basta fazê-los, mas é 
				preciso cumpri-los com fidelidade:
				“Melhor é calar e ser, do que falar e 
				não ser. Coisa boa é ensinar, se quem diz o faz”
				(Santo Inácio de Antioquia). 
				  
				
					
						| 
						 
						5.º mensagem: Quem promete e não 
						cumpre deve ficar de boca fechada.  | 
					 
				 
				  
				
				Afastando-se de novo, ao voltar, Jesus 
				Cristo encontrou-os dormindo: “E não 
				sabiam o que dizer-lhe”
				(Mc 14, 40). Ficaram 
				emudecidos. 
				
				Quem promete seguir a Jesus Cristo com 
				amor, perseverança e fidelidade, mas 
				envereda por outro caminho que não agrada ao Senhor, deve pedir 
				com humildade perdão a Deus e viver, 
				ao invés de prometer: 
				“Cessem, peço, os discursos, falem as 
				obras” (Santo Antônio de Pádua). 
				  
				
					
						| 
						 
						6.º mensagem: Cuidado com a 
						presunção.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo não poupou a Tiago e João
				que haviam imitado a Pedro na 
				presunção e disse-lhes: “Por 
				que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis 
				em tentação!”
				(Lc 22, 46). 
				
				Devemos desconfiar com frequência da nossa 
				fraqueza deixando de lado a presunção 
				(opinião excessivamente boa acerca de si mesmo). Para 
				vencer os obstáculos e cumprirmos os 
				propósitos é preciso apoiar em Deus que tudo pode:
				“Combatamos com 
				coragem, contemplando Jesus Crucificado que da sua cruz nos 
				oferece sua ajuda, a vitória, a coroa. Caímos no passado porque 
				deixamos de olhar para as chagas e as ignomínias sofridas pelo 
				nosso Redentor e, assim, não recorremos a ele pedindo ajuda”
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				  
				
					
						| 
						 
						7.º mensagem: Não se descuidar.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo vendo os Apóstolos adormecidos 
				disse-lhes: 
				“Levantai-vos” 
				(Lc 22, 46). 
				
				Não podemos viver descuidados nesse 
				mundo tão perigoso para a vida espiritual; 
				mas precisamos caminhar com atenção 
				para não sermos pegos de surpresa pelo 
				inimigo da nossa alma. Quem 
				vive descuidado torna-se presa fácil do tentador: 
				“Sede sóbrios e 
				vigilantes! Eis que o vosso adversário, o diabo, vos rodeia como 
				um leão a rugir, procurando a quem devorar. Resistir-lhe, firmes 
				na fé” (1 Pd 5, 8-9). Devemos 
				estar sempre de “pé”, isto é, vivendo 
				cuidadosamente. 
				  
				
					
						| 
						 
						8.º mensagem: Perseverar na oração.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo ordena aos Apóstolos 
				que rezem... não basta vigiar: 
				“...
				orai, para que não entreis em tentação, 
				pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” 
				(Mt 26, 41). 
				
				Para vencer o nosso maior inimigo, 
				a carne, é preciso 
				perseverar na oração... estar em contínua união com Deus: 
				“Grande, portanto, 
				é a excelência da castidade; mas também terrível é a guerra que 
				a carne nos declara para no-la roubar. Nossa carne é a arma mais 
				poderosa que possui o demônio para nos escravizar”
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				  
				
					
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						9.º mensagem: Quem não reza bem é 
						fraco na ação.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo voltou, preocupado com a 
				fraqueza dos Apóstolos, e outra vez encontra-os 
				adormecidos. Como eram preguiçosos em rezar, demostravam 
				como seriam fracos na ação. 
				
				A oração fortalece a alma... e quem não 
				reza possui a alma fraca para a ação e aberta para a tentação. 
				A oração é tão necessária para a alma como o alimento material é 
				para o corpo; por isso, quem não reza se condenará: 
				“Quem reza se salva, quem 
				não reza se condena” (Santo Afonso Maria de 
				Ligório), e: “Aprendeu 
				a bem viver quem aprendeu a bem rezar” (Santo 
				Agostinho). 
				  
				
					
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						10.º mensagem: Insistir na oração 
						diante das provações.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo, nosso Salvador, deixou os Apóstolos 
				pela terceira vez e foi rezar: 
				“Deixando-os, afastou-se 
				e orou pela terceira vez” (Mt 26, 44). 
				O Senhor não abandonou a oração, mas insistiu nela. 
				
				Quanto maior for a provação, mais 
				insistentes devemos ser na oração. Quem abandona a 
				oração sucumbirá diante das provações e não se salvará: 
				“Se deixarmos de rezar, rompemos a 
				corrente de nossas orações e, então, se romperá igualmente a 
				corrente das graças que nos hão de alcançar a salvação e, assim, 
				não nos salvaremos”
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				  
				
					
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						11.º mensagem: Não inventar 
						“orações”.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo não fez orações diferentes:
				“Deixando-os, 
				afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo de novo as mesmas 
				palavras” (Mt 26, 44). Dialogar 
				com Deus não é o momento para novidades. 
				
				Quando estamos tristes e 
				oprimidos, não são necessárias palavras novas 
				para dirigirmos nossas preces a Deus; bastam as mesmas, 
				repetidas vezes, para que o Senhor nos escute: 
				“Haja ordem na palavra e na súplica dos 
				que oram, tranquilos e respeitosos. Pensemos estar na presença 
				de Deus” (São Cipriano). 
				  
				
					
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						12.º mensagem: Luta interior.  | 
					 
				 
				  
				
				São Lucas conta que 
				era grande a agonia de Jesus Cristo nesta terceira 
				volta: 
				“E, cheio de angústia, orava com mais insistência 
				ainda, e o suor se lhe tornou semelhante a espessas gotas de 
				sangue que caíam por terra” (Lc 22, 44). 
				Agonia significa: estado de transição que precede a morte, 
				espaço de tempo que dura este estado, luta, sofrimento e 
				amargura. Jesus Cristo lutava dentro de si; por um 
				lado estava a natureza humana que rejeitava 
				esta morte, do outro a natureza divina que 
				desejava obedecer ao mandato de seu Pai. 
				
				No âmbito da vida espiritual, o 
				nosso amor ao Senhor não se mede tanto pelos êxitos que julgamos 
				ter alcançado, quanto pela capacidade de começar de novo, 
				de renovar a luta interior. A desistência 
				ou o desleixo no cumprimento dos propósitos e 
				metas da vida interior são sinal evidente de mediocridade 
				espiritual e de tibieza. No caminho que 
				nos conduz a Deus, “dormir é morrer” (São 
				Gregório Magno). 
				  
				
					
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						13.º mensagem: Rezar com fervor.  | 
					 
				 
				  
				
				O Espírito lutava contra a carne e animava-o a 
				aceitar o martírio, nesta batalha o Senhor rezou com mais 
				fervor e sua oração foi longa. 
				
				A nossa oração não pode ser fria 
				nem indiferente, mas deve ser fervorosa. 
				Deus sabe quão salutar é para nós a necessidade de rezar 
				com fervor principalmente nas horas difíceis: 
				“São fortes as potências do inferno, 
				entretanto, a oração é mais forte do que todos os demônios”
				(São Bernardo de Claraval). 
				  
				
					
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						14.º mensagem: Fortaleza.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo não convidou os Apóstolos para
				fugir; mas disse-lhes com firmeza:
				“Levantai-vos! 
				Vamos!” (Mc 14, 42). 
				
				Não podemos abandonar a nossa missão nas 
				horas difíceis e cheias de provações; pelo 
				contrário, devemos olhar para o céu e 
				enfrentar todas as dificuldades cheios de fortaleza: 
				“A fortaleza é uma virtude moral 
				sobrenatural que robustece a alma na conquista do bem árduo, sem 
				se deixar abalar pelo medo, nem sequer pelo temor da morte”
				(Pe. Adolfo Tanquerey). 
				  
				
				  
				
				Jesus Cristo não tremeu de medo 
				diante de Judas Iscariotes e dos soldados; mas disse aos 
				Apóstolos: 
				“Levantai-vos! Vamos! Eis que o meu traidor está chegando”
				(Mc 14, 42). 
				
				Perante a dificuldade é preciso mostrar 
				valentia e enfrentar, sem medo, os que nos perseguem: 
				“Aprendemos que o ato supremo da 
				fortaleza consiste em enfrentar o martírio com valentia. Na 
				época dos mártires, os que claudicavam era considerados 
				apóstatas. E eu às vezes me pergunto: se neste nosso tempo as 
				pessoas mascaram a sua fé pelo simples temor de uma gozação, que 
				aconteceria se vivessem na época de Nero ou de Diocleciano, 
				quando confessar a fé significava perder a vida? Sem dúvida, a 
				apostasia – disfarçada de ‘jeitinhos’ e ‘jogos de 
				cintura’ – converter-se-ia em verdadeira doença epidêmica” (Dom 
				Rafael Llano Cifuentes). 
				  
				
					
						| 
						 
						16.º mensagem: Cuidado com as 
						amizades.  | 
					 
				 
				  
				
				Por três vezes Jesus Cristo procura a companhia 
				na oração daqueles três Apóstolos. Velai comigo, ficai a 
				meu lado, não me deixeis sozinho, tinha-lhes pedido. 
				Mas os amigos abandonaram o Amigo. 
				
				Feliz da pessoa que age com prudência em 
				relação às amizades. O coração do homem é um 
				abismo, profundo abismo... 
				não se pode confiar totalmente nas amizades: 
				“... há amigo que o é só de nome”
				(Eclo 37, 1). 
				  
				
					
						| 
						 
						17.º mensagem: Não falhar com Deus.  | 
					 
				 
				  
				
				Era uma noite para os Apóstolos permanecerem 
				velando e rezando; e dormem... deixam Jesus 
				sozinho. O Senhor não encontra apoio deles; tinham 
				sido escolhidos para isso e falharam: 
				“Levando Pedro e os dois filhos de 
				Zebedeu...”
				(Mt 26, 37). 
				
				Não podemos falhar com Deus! 
				Devemos, custe o que custar, viver na presença do Senhor 
				principalmente nas horas difíceis... nada nesse mundo 
				pode nos separar d’Ele: “Viva neste 
				mundo como se só com Deus vivesse a fim de que o seu coração não 
				seja detido por coisa humana... Não apascente o espírito senão 
				em Deus... Toma a Deus por esposo e amigo com quem andes de 
				contínuo e não pecarás” (São 
				João da Cruz). 
				  
				
					
						| 
						 
						18.º mensagem: Sem oração é 
						impossível seguir a Jesus Cristo.  | 
					 
				 
				  
				
				São Pedro não pôde cumprir a sua promessa 
				naquela noite, entre outros motivos, porque não perseverou 
				na oração que Jesus Cristo lhe pedia: 
				“E diz a Pedro: ‘Como 
				assim? Não fostes capazes de vigiar comigo por uma hora!’”
				(Mt 26, 40). 
				
				Se a nossa oração diária for verdadeira, 
				manter-nos-á vigilantes diante do inimigo que não repousa. 
				E dar-nos-á a coragem de que necessitamos para 
				enfrentar e vencer as tentações e 
				dificuldades: “Sem oração é 
				difícil de acompanhar Jesus Cristo” (São 
				Josemaría Escrivá). 
				  
				
					
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						19.º mensagem:
						Nunca omitir a oração diária.  | 
					 
				 
				  
				
				São Pedro vacilou na oração... 
				não imitemos seu péssimo exemplo: 
				“Não fostes capazes de 
				vigiar comigo por uma hora!” (Mt 26, 40). 
				
				Devemos olhar o péssimo exemplo de
				São Pedro e sermos fortes para nunca 
				omitirmos a nossa oração diária... sem essa oração 
				contínua é impossível fazer a vontade de Deus nas coisas que 
				custam: 
				“Rezemos orações curtas, mas fervorosas! Se não 
				nos salvarmos, a culpa é nossa” (Santo Afonso 
				Maria de Ligório). 
				  
				
					
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						20.º mensagem: Vigiar e rezar para 
						vencer as tentações.  | 
					 
				 
				  
				
				Disse Jesus Cristo aos Apóstolos: 
				“Vigiai e orai, para que 
				não entreis em tentação” (Mt 26, 41).
				Não basta somente vigiar... não basta também somente rezar. 
				
				A vigilância e a oração 
				são meios mais eficazes para contrabalançar o 
				efeito das tentações. A vigilância faz 
				evitar o que poderia prejudicar-nos gravemente. A 
				oração nos fortalecerá, onde por nossa 
				natureza jamais seríamos. 
				  
				
					
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						21.º mensagem: Praticar a caridade 
						durante as provações.  | 
					 
				 
				  
				
				Nosso Senhor se levantou da 
				oração e foi visitar os Apóstolos: 
				“E, ao voltar para junto 
				dos discípulos...” (Mt 26, 40). 
				
				Não podemos deixar que as dificuldades que 
				surgem pelo caminho esfrie a caridade do nosso coração para com 
				o próximo; pelo contrário, quanto mais pesada for a 
				cruz, mais devemos servir com amor ao próximo: 
				“Carregai o peso uns dos outros...”
				(Gl 6, 2). 
				  
				
					
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						22.º mensagem: Paciência nas 
						aflições.  | 
					 
				 
				  
				
				Nosso Senhor, no meio de tantas aflições, 
				não foi grosseiro nem rude com os Apóstolos; mas 
				disse-lhes: 
				“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” 
				(Mt 26, 41). 
				
				Não podemos perder a paciência 
				diante dos obstáculos; mas, apoiados em Jesus, 
				devemos suportar tudo com serenidade: 
				“Bem-aventurado o homem que suporta com 
				paciência a provação! Porque, uma vez provado, receberá a coroa 
				da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 
				1, 12). 
				  
				
					
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						23.º mensagem:
						Alertar o próximo sobre o 
						perigo.  | 
					 
				 
				  
				
				Nosso Senhor deixou a oração e foi ao encontro 
				dos Apóstolos e alertou-os dizendo:
				“Vigiai e orai 
				para que não entreis em tentação: pois o espírito está ponto, 
				mas a carne é fraca” (Mc 14, 38). 
				
				É grande caridade alertar o próximo sobre 
				os ataques do inimigo que não dorme. Muitas pessoas que 
				vivem acomodadas na vida espiritual são presas fáceis do 
				Maligno: 
				“O infame não 
				cessará com seus ataques até o último suspiro da alma que não 
				soube defender-se já contra os primeiros golpes” (São 
				João Crisóstomo). 
				  
				
					
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						24.º mensagem: Não se indignar 
						contra o próximo diante de suas fraquezas.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo interrompe sua oração para visitar 
				os Apóstolos... encontra-os dormindo e não fica indignado 
				contra eles. 
				
				Devemos suportar as fraquezas do 
				próximo e jamais humilhá-lo por causa de suas 
				quedas: “Nós, os fortes, devemos 
				carregar as debilidades dos fracos e não buscar a nossa própria 
				satisfação”
				(Rm 15, 1). 
				  
				
					
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						25.º mensagem: Respeito com quem 
						nos corrige.  | 
					 
				 
				  
				
				Os Apóstolos não responderam com azedume 
				a Jesus Cristo por ter-lhes chamado a atenção, mas 
				permaneceram em silêncio: “E não 
				sabiam o que dizer-lhe”
				(Mc 14, 40). 
				
				Devemos tratar com respeito  as 
				pessoas que nos corrigem para o nosso próprio bem: 
				“Quem ama a disciplina ama o 
				conhecimento, quem detesta a repreensão é estúpido”
				(Pr 12, 1). 
				  
				
					
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						26.º mensagem: Salvação da alma.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo deixou a oração e foi dizer aos 
				Apóstolos que se mantivessem 
				atentos, porque a carne é fraca: 
				“Vigiai e orai para que não entreis em tentação: pois o espírito 
				está ponto, mas a carne é fraca” (Mc 14, 38). 
				
				Não podemos ficar indiferentes 
				vendo uma pessoa em perigo de se perder eternamente;
				mas devemos orientá-la no caminho da salvação: 
				“Salvar as almas, é entre 
				as obras divinas, a mais divina” (São Dionísio 
				Areopagita). 
				  
				
					
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						27.º mensagem: Confiança em Deus.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo estava privado de todo o 
				consolo: os Apóstolos estavam dormindo, sua Santa 
				Mãe estava ausente... Ele não se impacientou, mas confiou no Pai. 
				
				Quando formos deixados de lado pelos 
				amigos, parentes e conhecidos, não nos 
				desesperemos nem impacientemos; 
				mas confiemos no Deus que tudo pode: 
				“Meu pai e minha mãe me abandonaram, mas 
				Deus me acolhe!” (Sl 27, 10). 
				  
				
					
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						28.º mensagem: Os inimigos de Deus 
						às vezes trabalham mais que os seus amigos.  | 
					 
				 
				  
				
				Os Apóstolos estavam dormindo, 
				enquanto que Judas Iscariotes 
				caminhava para entregar o Senhor: 
				“Levantai-vos! Vamos! Eis que o meu traidor está chegando”
				(Mc 14, 42). 
				
				São muitos os que adormecem na tarefa 
				de semear virtudes entre a gente e de manter a verdadeira 
				doutrina, enquanto os inimigos de Jesus Cristo, com o 
				objetivo de semear o vício e de desarraigar a fé, se mantêm bem 
				acordados: “Pois os filhos 
				deste século são mais prudentes com sua geração do que os filhos 
				da luz”
				(Lc 16, 8). 
				  
				
					
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						29.º mensagem: Não podemos realizar 
						o bem longe de Deus.  | 
					 
				 
				  
				
				Assim que Jesus Cristo, o Salvador, se 
				afastou para rezar, os Apóstolos adormeceram. 
				
				Para realizarmos boas obras e 
				perseverarmos no caminho da santidade 
				necessitamos da ajuda de Deus... longe d’Ele 
				desanimaremos e o fracasso será total: 
				“Os Apóstolos não puderam velar, se 
				quer, por uma hora longe de Jesus Cristo. Devemos pedir ao 
				Senhor que não afaste de nós, nem por um instante”
				(Orígenes). 
				  
				
					
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						30.º mensagem: Deus repreende os 
						que confiam nas próprias forças.  | 
					 
				 
				  
				
				Quando Jesus Cristo voltou para perto dos 
				Apóstolos e os encontrou dormindo, repreendeu 
				especialmente a São Pedro, porque se gloriava de que não se 
				escandalizaria: 
				“E diz a Pedro: ‘Como assim? Não fostes capazes 
				de vigiar comigo por uma hora!’” (Mt 26, 40). 
				
				Devemos confiar no poder de Deus e 
				desconfiar das nossas forças... quem se 
				apoia em Deus vence os obstáculos; quem confia 
				em si mesmo será  derrotado: “Quem 
				ama a Deus é verdadeiramente humilde. Não se orgulha vendo em si 
				algumas boas qualidades. Sabe que tudo quanto possui é dom de 
				Deus; de seu, só tem o nada e o pecado” (Santo 
				Afonso Maria de Ligório). 
				  
				
					
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						31.º mensagem: Vigiar é realizar o 
						bem.  | 
					 
				 
				  
				
				Nosso Senhor Jesus Cristo disse aos Apóstolos que
				vigiassem: 
				“Vigiai...” (Mc 14, 38). 
				
				Ser vigilante não significa viver na 
				comodidade; mas entesourar tesouros no céu 
				através das boas obras: 
				“Vigilante é aquele que pratica boas 
				obras e que procura com cuidado não cair em erro algum”(Orígenes). 
				  
				
					
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						32.º mensagem:
						Vencer as tentações.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo não disse aos Apóstolos que 
				pedissem para não serem tentados; mas que 
				vencessem as tentações: “Vigiai e 
				orai, para que não entreis em tentação” (Mt 
				26, 41). 
				
				Ninguém nesse mundo está livre das 
				tentações... é preciso lutar para vencê-las: 
				“É impossível que a alma humana viva 
				isenta de tentações... por isso, Jesus disse que os Apóstolos 
				vigiassem e orassem, para não serem vencidos pela tentação”
				(São Jerônimo). 
				  
				
					
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						33.º mensagem: Deus não peca.  | 
					 
				 
				  
				
				A razão de Jesus Cristo aconselhar aos Apóstolos 
				que rezassem para que não caíssem em 
				tentação: 
				“Vigiai e orai para que não entreis em tentação: pois o espírito 
				está ponto, mas a carne é fraca” (Mc 14, 38), 
				não dizia isso de si mesmo, mas aos seus Apóstolos. 
				
				O homem é pecador e precisa da ajuda de Deus para 
				não cair; mas em Deus não há pecado: 
				“Ele não cometeu nenhum pecado...”
				(1 Pd 2, 22). 
				  
				
					
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						34.º mensagem: Dirigir toda a 
						oração ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.  | 
					 
				 
				  
				
				Jesus Cristo rezou 
				três vezes: “Deixando-os, afastou-se 
				e orou pela terceira vez” (Mt 26, 44). 
				
				Nosso Senhor rezou três vezes para 
				alcançar-nos o perdão dos pecados, para defender-nos dos males 
				presentes e para prevenir-nos dos perigos futuros: 
				“Também para que dirijamos toda oração 
				ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Além disso, para que se 
				conservem íntegros nosso espírito, nossa alma e o nosso corpo”
				(Rábano). 
				  
				
				OBS: Essa pregação não está concluída; 
				assim que “surgirem” novas mensagens as acrescentaremos. 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				
				Anápolis, 06 de julho de 2016 
				  
				  
				
				Bibliografia 
				  
				
				Sagrada Escritura 
				
				Pe. Juan de Maldonado, Comentário ao Evangelho de 
				São Mateus 
				
				Pe. Juan Leal, A Sagrada Escritura 
				
				Rábano, Escritos 
				
				São Jerônimo, Escritos 
				
				Santo Afonso Maria de Ligório, Escritos 
				
				Orígenes, Escritos 
				
				São Dionísio Areopagita, Escritos 
				
				São João Crisóstomo, Escritos 
				
				São João da Cruz, Escritos 
				
				São Josemaría Escrivá, Escritos 
				
				São João Bosco, Escritos 
				
				Dom Rafael Llano Cifuentes, Escritos 
				
				Pe. Adolfo Tanquerey, 
				Escritos 
				
				São Cipriano, Escritos 
				
				São Gregório Magno, Escritos 
				
				São Bernardo de Claraval, Escritos 
				
				Santo Antônio de Pádua, Escritos 
				
				Santo Inácio de Antioquia, Escritos 
				
				São Pedro Julião Eymard, Escritos 
				
				São Dionísio Cartusiano, Escritos 
				
				Santo Agostinho, Escritos 
				  
				  
				   |