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					O SENHOR NÃO ESTÁ NO SEPULCRO 
					
					(Mc 16, 6) 
					  
					
					“Estais 
					procurando Jesus... não está aqui”. 
					  
					  
		
		  
		
			
				| 1.ª mensagem: As testemunhas são 
				numerosas. | 
			 
		 
					  
					
					O Cristo ressuscitado aparece, ora a alguns 
					discípulos, como a Pedro, a Maria Madalena, aos dois 
					discípulos de Emaús, ora a grupos inteiros e em reuniões, 
					como no domingo da Páscoa, à tarde, aos Apóstolos e 
					discípulos, no Lago de Genesaré; uma vez a quinhentos 
					discípulos, sobre um monte da Galiléia e a um número maior,
					no Monte das Oliveiras, antes da Ascensão. Deixou 
					que n’Ele tocassem, comeu e bebeu com eles. 
					
					Nosso Senhor ressuscitou e não ficou 
					acomodado no sepulcro escuro, mas apareceu para muitas 
					testemunhas... testemunhas numerosas. Quem ressuscitou 
					verdadeiramente com Jesus Cristo deve descruzar os braços e 
					dizer a todos que o Senhor vive... dizer principalmente com 
					a vida de santidade:  “Cristo 
					ressuscitou: nós também devemos ressuscitar, no espírito, 
					para uma vida nova” (Pe. João Colombo). 
		  
		
			
				| 2.ª mensagem: As testemunhas são de 
				confiança. | 
			 
		 
					  
					
					São João, por exemplo, escreve: O que 
					ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos 
					com exatidão, no que nossas mãos tocaram, é o que anunciamos 
					também (1 Jo 1, 1). Os discípulos não são 
					crédulos (ingênuos), mas prudentes 
					e judiciosos. Quando, no domingo da Páscoa de 
					madrugada, as piedosas mulheres informaram que o Senhor 
					tinha ressurgido, os discípulos consideraram essa notícia 
					como uma “imaginação”. Só depois que Jesus 
					mesmo lhes apareceu, é que acreditaram. O Apóstolo São Tomé 
					disse: Se eu não vir as chagas dos cravos em suas mãos 
					e não tocar com meu dedo nas chagas, e não puser minha mão 
					no seu lado, não crerei (Jo 20, 25). A 
					incredulidade de São Tomé foi mais útil à nossa fé do que a 
					crença dos outros Apóstolos. 
					
					Quem fala são os Apóstolos... homens de 
					confiança! Não são os romanos nem os
					judeus. O católico fervoroso e 
					fiel que conhece a Sagrada Escritura deve falar de Cristo 
					ressuscitado com convicção, fervor e fidelidade... deve ser 
					uma testemunha de confiança: 
					“É Páscoa, a Páscoa do Senhor... Não 
					figura, não história, não sombra, mas a verdadeira Páscoa do 
					Senhor... Verdadeiramente, ó Jesus, livrastes-nos da grande 
					ruína e nos estendestes as paternas mãos”
					(Santo Hipólito de Roma). 
		  
		
			
				| 3.ª mensagem: As testemunhas selaram 
				seu testemunho com o martírio. | 
			 
		 
					  
					
					Anunciaram a Ressurreição de Jesus Cristo, 
					apesar da proibição do Supremo Conselho, apesar da prisão e 
					flagelação... sofreram até a morte pela sua fé na 
					Ressurreição. De certo não faziam isto por uma 
					“imaginação” ou por um “embuste!” 
					(mentira ardilosa). 
					
					Devemos ser testemunhas fiéis do Senhor 
					ressuscitado... enfrentando obstáculos, perseguições 
					e dificuldades... dando a vida 
					para torná-lo conhecido nesse mundo mergulhado nas trevas:
					“Importa 
					muito, e tudo, uma grande e mui determinada determinação de 
					não parar até chegar à fonte, venha o que vier, suceda o que 
					suceder, custe o que custar, murmure quem murmurar; quer se 
					chegue ao fim, quer se morra no caminho ou não se tenha 
					coragem para os trabalhos que nele se encontrem; ainda que o 
					mundo se afunde” (Santa Teresa de Jesus). 
		  
		
			
				| 4.ª mensagem: Alguns inimigos dizem que 
				os discípulos roubaram o corpo do Senhor. | 
			 
		 
					  
					
					Já o afirmaram os judeus; mais tarde o fez 
					Reimarus, professor protestante em Hamburgo, falecido em 
					1768, cujos escritos foram  publicados pelo poeta Lessing. 
					Santo Agostinho zomba com razão do fato de apresentarem 
					“guardas adormecidos” como testemunhas de um 
					roubo! Um roubo não adiantaria nada! Que poderiam os 
					discípulos esperar de um Mestre morto? Para que se expor ao 
					perigo de vida, roubando-lhe o cadáver? Para onde levariam o 
					corpo do Senhor? 
					
					Muitos grupos negam até hoje a ressurreição 
					gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Senhor foi odiado e 
					será sempre odiado pelos inimigos da ressurreição. 
					Inventam mentiras e calúnias para 
					denegrir a Luz Eterna! Tudo em vão! 
		  
		
			
				| 5.ª mensagem: Outros inimigos dizem que 
				o Senhor só teve morte aparente. | 
			 
		 
					  
					
					Despertando depois da letargia
					(estado de sono profundo) e afastou a pedra do 
					sepulcro, indo ao encontro dos discípulos. É o que afirmava 
					o protestante Heinrich Paulus, falecido em 1851. 
					
					Combatem esse sofisma: 
					
					a) A realidade da morte de Cristo,
					a execução pública judicial, a 
					crucifixão, o golpe de lança, o depoimento do centurião de 
					serviço, o sepultamento feito por José de Arimatéia e 
					Nicodemos. 
					
					b) As graves chagas do Corpo de Jesus.
					Como teria podido, assim 
					gravemente ferido, levantar a pesada pedra do sepulcro? Com 
					os pés transpassados era impossível que o Senhor andasse. 
					
					c) O entusiasmo dos discípulos.
					Como poderia um homem que sai 
					semimorto do sepulcro, carecendo de tratamento, produzir 
					sobre os discípulos a impressão de um vencedor da morte e do 
					túmulo? 
		  
		
			
				| 6.ª mensagem: Alguns inimigos ainda 
				dizem que as aparições do Senhor foram visões doentias dos 
				discípulos eufóricos. | 
			 
		 
					  
					
					Entre outros, Renan, falecido em 1892. 
					Faltam, porém, todas as condições naturais de uma visão: 
					
					a) A 
					morte na cruz não podia absolutamente despertar nos 
					discípulos a ideia de semelhança com um vencedor da morte e 
					do túmulo! 
					
					b) A 
					resistência dos discípulos, a princípio, contra a notícia da 
					Ressurreição do Mestre não permitia que tivessem nenhuma 
					visão. 
					
					c) Seria 
					também singular que tais visões se houvessem manifestado 
					exatamente durante quarenta dias, de modos diversos, em 
					lugares e a pessoas diferentes e depois de repente 
					cessassem! 
					  
					
					OBS: Essa pregação não está concluída; 
					assim que “surgirem” novas mensagens as acrescentaremos. 
					  
					
					Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
					
					Anápolis, 25 de maio de 2017 
					  
					
					Bibliografia 
					  
					
					Sagrada Escritura 
					
					Pe. João Colombo, Pensamentos sobre os 
					Evangelhos e sobre as festas do Senhor e dos Santos 
					
					Pe. João Batista Lehmann, Euntes... 
					Praedicate! 
					
					Santo Hipólito de Roma, Das orações dos 
					primeiros cristãos, 44 
					
					Santa Teresa de Jesus, Caminho de perfeição, 
					21, 2 
					  
					  
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