Doce Jesus Sacramentado, alimento da nossa alma e sol que
ilumina nossa vida, temos algo a dizer-Lhe: encontramos a verdadeira
alegria que consiste em recebê-Lo e adorá-Lo.
Querido Senhor, pão dos fortes, agora que te encontramos
jamais te abandonaremos... queremos recebê-Lo com a mesma fé e sede que
te recebia Santa Catarina de Gênova: “Ó Esposo
meu diletíssimo, desejo tanto gozar de Vós que, se estivesse morta, assim
me parece, ressuscitaria para receber-Vos na Santa Comunhão”,
e também, com aquela mesma fome espiritual de Santa Maria Madalena de
Pazzi: “Preferiria a morte, antes que
privar-me de uma Comunhão”, e com o mesmo amor que Santa
Margarida Maria Alacoque possuía no coração: “Tanto
desejo tenho da Santa Comunhão que, se fosse necessário, para recebê-la,
caminharia a pés descalços através de uma estrada de fogo, seria isto
nada em comparação com a privação de tamanho bem, porque nada existe que
me cause tanta alegria, quanto alimentar-me deste pão de amor”,
e com a mesma fé de Santa Madalena Sofia Barat: “Se
compreendêssemos a grandeza do amor de Nosso Senhor, atravessaríamos um
mar de fogo para possuí-Lo; é tal amor, o próprio paraíso sobre a terra”.
Jesus Querido, o ambiente árido é triste porque falta-lhe
a vida... a chuva... sem ela tudo se torna seco. Na vida espiritual é
sempre primavera, nossa alma é um belíssimo jardim... nela chove todos os
dias o vosso doce amor.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
Anápolis, 05 de fevereiro de 2005
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