“A paz esteja convosco!”
(Jo 20, 19).
Devemos conservar a nossa paz interior também quando somos
tentados… a tentação não é pecado; pecado é consentir na tentação… sentir
não é pecado; o pecado está em consentir.
Jesus Cristo, Deus Bendito, foi tentado e não pecou… os
santos conservaram a paz interior na luta para não consentir nas tentações.
Nosso Senhor disse:
“A paz esteja convosco!” (Jo 20, 19).
Ele quer que conservemos a paz no nosso interior principalmente nas
dificuldades, provações, perseguições e tentações. A nossa paz interior não
pode ser uma caricatura; mas sim, verdadeira… aquela que permanece intacta
diante dos ventos contrários.
Aquele que possui a paz interior não se desespera diante das
tentações, mas permanece firme no combate… luta com paciência e sem perder a
paz que vem do alto.
Para conservar a paz interior é preciso confiar em Deus;
aquele que luta confiando nas próprias forças cairá e será grande o prejuízo
espiritual… sem a força do alto é impossível alguém conservar a paz na alma.
Nosso Salvador disse:
“A paz esteja convosco!” (Jo 20, 19).
Ele não disse: “O demônio esteja convosco!” Muitas pessoas pensam
mais no demônio do que na paz que vem de Deus… e, por isso, vivem agitadas e
desorientadas.
É grande sabedoria desprezar o demônio! Santa Teresa de Jesus
fez isso e se sentiu muito bem. A paz vem de Deus, não do Maligno… por que,
então, dar tanta atenção para ele que luta o tempo todo para roubar a nossa
paz? É melhor desprezá-lo… voltar as costas para ele em sinal de desprezo…
do que bater de frente com esse ser enganador, maldito e mentiroso.
Uma boa dona de casa não perde a sua paz interior nem deixa o
seu trabalho por causa do latido de um cachorro. O mesmo devemos fazer com o
demônio. Deixemos esse “cachorro” latir o quanto quiser do lado de
fora… e continuemos os nossos afazeres mantendo a nossa paz interior
intacta.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
Anápolis, 11 de fevereiro de 2018
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