Disse Jesus Cristo:
“Pois quem se envergonhar de mim e de
minhas palavras, o Filho do Homem dele se envergonhará, quando
vier em sua glória e na do Pai e dos santos anjos”
(Lc 9, 26).
Aquele que deixar de realizar o bem...
praticar boas obras, de evangelizar... por causa do respeito
humano, terá que se explicar para Jesus Cristo Juiz, logo após a
morte, no Juízo Particular. Essa pessoa será julgada severamente
pelo Senhor Juiz. É muito perigoso conhecer a Jesus Cristo e não
o glorificar:
“Que dirão os homens? Eis o fantasma que intimida muitos
cristãos e os retrai da Igreja, da frequência dos sacramentos e
do exercício da virtude. Que dirão de mim os meus companheiros?
Aqui está um laço, com que o demônio prende muitos jovens,
impedindo-os de caminhar livremente na virtude, com perigo da
salvação. Deixar de fazer o bem por temor de um – que dirão os
homens? – é declarar-se covarde, é ser vencido antes de entrar
em campo com o inimigo” (Pe. Alexandrino
Monteiro).
Milhões de católicos são escravos do respeito
humano... falam tanto em liberdade, mas sentem vergonha de
manifestar a fé... pouco a pouco deixam-se governar pelo
capricho dos inimigos de Jesus Cristo. Muitos, infelizmente,
para evitar zombarias dos inimigos da Igreja, condenam a verdade
permanecendo em silêncio ou escondidos no “casulo” do comodismo.
Cuidado! Isso é muito perigoso!
O respeito humano é uma vileza e uma
escravidão.
Eusébio, pai de Constantino Magno, passava em
revista os seus soldados. Parado no meio do campo exclamou:
- Os que forem cristãos venham para a minha
direita.
Alguns tremeram, pois sabiam que Eusébio era
idólatra. Eusébio por sua vez sabia que muitos dos seus soldados
eram cristãos. Alguns valentes, com passo resoluto, puseram-se à
sua direita, exclamando:
- Nós somos cristãos.
O imperador olhou para eles com crueldade e
disse:
- Sois vós somente?
Nenhum dos outros se moveu do lugar. Então
dirigindo-se aos que estavam à sua direita, disse Eusébio:
- Vós formareis a minha legião de honra e
todos os outros serão expulsos de minhas fileiras, porque da
mesma maneira com que hoje se envergonharam de seu Deus diante
do imperador, amanhã terão vergonha do imperador diante do
inimigo.
Aquele que “cultiva” o respeito humano não
serve para o “exército” de Deus. É um medroso, covarde e
fraco.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C) |