Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 03

(03/02/2018)

 

 

 

São Paulo Apóstolo escreve aos Romanos 1, 16: “Na verdade, eu não me envergonho do evangelho: ele é força de Deus para a salvação de todo aquele que crê, em primeiro lugar do judeu, mas também do grego”.

Aquele que segue a Jesus Cristo não pode se envergonhar de sua Santa Palavra nem de sua companhia: “... ele não se envergonha, para os animar a que eles também não se envergonhem e cheguem a gloriar-se, como ele fazia. Se hoje alguém se aproxima de ti e te pergunta: ‘Mas... adoras um crucificado?, longe de inclinar a cabeça e de corar de confusão, tira desta censura ocasião de glória, e que o olhar dos teus olhos e o aspecto do rosto mostrem que não tens vergonha. Se voltam a perguntar-te ao ouvido: ‘Como!, adorar o crucificado?’, responde: Sim!, eu adoro-o... Eu adoro e glorio-me de um Deus crucificado que, com a sua cruz, reduziu ao silêncio os Demônios e eliminou toda a superstição: para mim a sua cruz é o troféu da sua benevolência e do seu amor” (São João Crisóstomo).

São Paulo Apóstolo não se envergonhava de pregar o Evangelho... imitemos o seu exemplo. Apesar de pregar numa cidade que estava cheia de poetas e oradores, São Paulo não se envergonhava de pregar, porque a força do Evangelho não está na maneira elegante de falar. O Evangelho é força de Deus, força nova que conquista o mundo, força divina que recebe sua eficácia de Deus. É o mesmo Cristo que transforma o pensamento e o coração do homem. O efeito desta energia divina é a salvação: libertação do pecado e suas consequências, a obtenção de uma vida. Iniciada com a fé chega à sua plenitude na ressurreição. Esta salvação está oferecida a todo aquele que crê, a qualquer homem... contanto que acredite. Condição necessária para todos é que acreditem, aceitando, pela autoridade de Deus que fala, seu plano e seus meios de salvação.

São Luís, Rei de França, e o respeito humano.

Esse Santo levantava-se todas as noites para rezar, escutava todos os dias, inteiro, o Ofício da Igreja, uma vez por semana confessava-se, depois lia a Bíblia, e explicava-a aos seus empregados, e com alegria discutia com eles sobre as verdades do Catecismo. Por isso alguns o ridicularizavam e o censuravam. E ele respondia: Vejam só: se este tempo eu o empregasse em jogar cartas, ou na caça, ou no divertimento, ou nas festas, eles de nada me censurariam; antes, achariam de que me louvar. Eu recebo essas zombarias, humilhações e fofocas com muito orgulho.

Assim são os mundanos, aplaudem as coisas do mundo e desprezam as de Deus: “Abandonemos este mundo cego... grite ele quanto quiser, como uma coruja, para inquietar os passarinhos do dia. Sejamos firmes em nossos propósitos, invariáveis em nossas resoluções... e a constância mostrará que a nossa devoção é séria e sincera” (São Francisco de Sales).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

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