São Paulo Apóstolo escreve aos Romanos 1, 16:
“Na verdade, eu não me envergonho do
evangelho: ele é força de Deus para a salvação de todo aquele
que crê, em primeiro lugar do judeu, mas também do grego”.
Aquele que segue a Jesus Cristo não pode se
envergonhar de sua Santa Palavra nem de sua companhia:
“... ele não se
envergonha, para os animar a que eles também não se envergonhem
e cheguem a gloriar-se, como ele fazia. Se hoje alguém se
aproxima de ti e te pergunta: ‘Mas... adoras um crucificado?,
longe de inclinar a cabeça e de corar de confusão, tira desta
censura ocasião de glória, e que o olhar dos teus olhos e o
aspecto do rosto mostrem que não tens vergonha. Se voltam a
perguntar-te ao ouvido: ‘Como!, adorar o crucificado?’,
responde: Sim!, eu adoro-o... Eu adoro e glorio-me de um Deus
crucificado que, com a sua cruz, reduziu ao silêncio os Demônios
e eliminou toda a superstição: para mim a sua cruz é o troféu da
sua benevolência e do seu amor” (São João
Crisóstomo).
São Paulo Apóstolo não se envergonhava de
pregar o Evangelho... imitemos o seu exemplo. Apesar de pregar
numa cidade que estava cheia de poetas e oradores, São Paulo não
se envergonhava de pregar, porque a força do Evangelho não está
na maneira elegante de falar. O Evangelho é força de Deus, força
nova que conquista o mundo, força divina que recebe sua eficácia
de Deus. É o mesmo Cristo que transforma o pensamento e o
coração do homem. O efeito desta energia divina é a salvação:
libertação do pecado e suas consequências, a obtenção de uma
vida. Iniciada com a fé chega à sua plenitude na ressurreição.
Esta salvação está oferecida a todo aquele que crê, a qualquer
homem... contanto que acredite. Condição necessária para todos é
que acreditem, aceitando, pela autoridade de Deus que fala, seu
plano e seus meios de salvação.
São Luís, Rei de França, e o respeito
humano.
Esse Santo levantava-se todas as noites para
rezar, escutava todos os dias, inteiro, o Ofício da Igreja, uma
vez por semana confessava-se, depois lia a Bíblia, e explicava-a
aos seus empregados, e com alegria discutia com eles sobre as
verdades do Catecismo. Por isso alguns o ridicularizavam e o
censuravam. E ele respondia: Vejam só: se este tempo eu o
empregasse em jogar cartas, ou na caça, ou no divertimento, ou
nas festas, eles de nada me censurariam; antes, achariam de que
me louvar. Eu recebo essas zombarias, humilhações e fofocas
com muito orgulho.
Assim são os mundanos, aplaudem as coisas do
mundo e desprezam as de Deus:
“Abandonemos este mundo cego... grite ele quanto quiser, como
uma coruja, para inquietar os passarinhos do dia. Sejamos firmes
em nossos propósitos, invariáveis em nossas resoluções... e a
constância mostrará que a nossa devoção é séria e sincera”
(São Francisco de Sales).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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