Disse Jesus Cristo:
“De fato, aquele que, nesta geração
adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras,
também o Filho do Homem se envergonhará dele quando vier na
glória do seu Pai com os santos anjos” (Mc
8, 38).
Infeliz do católico que deixa de realizar o
bem por causa do respeito humano... esse covarde não se salvará.
O destino eterno de cada homem será decidido por Jesus Cristo.
Ele é o Juiz que há de vir julgar vivos e mortos. A sentença
será ditada segundo a fidelidade no cumprimento dos preceitos do
Senhor: do amor a Deus e do amor, por Deus, ao próximo. Quem se
envergonhar de imitar a humildade e o exemplo de Jesus, de
seguir os preceitos do Evangelho por temor a desagradar ao mundo
ou às pessoas mundanas que o rodeiam, não será reconhecido por
Cristo naquele dia como seu discípulo, pois não confessou com a
sua vida a fé que diz professar. O
cristão, pois, nunca se deve envergonhar do Evangelho,
deixando-se arrastar pelo ambiente de mundanismo que o rodeia;
mas influir com decisão para transformar esse ambiente contando
para isso, além disso, com a graça de Deus. Os primeiros
cristãos transformaram o antigo mundo pagão
(Edições Theologica).
O respeito humano é uma apostasia.
O que deve triunfar em nós é o amor de Deus. Ora, pelo respeito
humano, nós o sacrificamos. Foi o pecado, em que caiu São Pedro,
quando enfrentado por uma mulher do povo, que indagava sobre
suas relações com Jesus Cristo: “Não
conheço o homem!” (Mt 26, 74).
São João Maria Vianney escreve:
“Não há nada, meus irmãos, de mais glorioso e de mais honrável para um
cristão do que carregar o nome sublime de filho de Deus, de
irmão de Jesus Cristo. Da mesma forma, não há nada de mais
infame do que ter vergonha de manifestar isso todas as vezes que
surge a ocasião. Não, meus irmãos, não nos admiremos, ao ver os
hipócritas demonstrarem o quanto podem um exterior de piedade
para atrair sobre si a estima e os louvores do homem, enquanto
que seus pobres corações são devorados pelo pecado mais infame.
Estes cegos gostariam de gozar das honras que estão inseparáveis
da virtude, sem ter o trabalho de praticá-las”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C) |