Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 06

(06/02/2018)

 

 

 

Disse Jesus Cristo: “De fato, aquele que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos” (Mc 8, 38).

Infeliz do católico que deixa de realizar o bem por causa do respeito humano... esse covarde não se salvará. O destino eterno de cada homem será decidido por Jesus Cristo. Ele é o Juiz que há de vir julgar vivos e mortos. A sentença será ditada segundo a fidelidade no cumprimento dos preceitos do Senhor: do amor a Deus e do amor, por Deus, ao próximo. Quem se envergonhar de imitar a humildade e o exemplo de Jesus, de seguir os preceitos do Evangelho por temor a desagradar ao mundo ou às pessoas mundanas que o rodeiam, não será reconhecido por Cristo naquele dia como seu discípulo, pois não confessou com a sua vida a fé que diz professar. O cristão, pois, nunca se deve envergonhar do Evangelho, deixando-se arrastar pelo ambiente de mundanismo que o rodeia; mas influir com decisão para transformar esse ambiente contando para isso, além disso, com a graça de Deus. Os primeiros cristãos transformaram o antigo mundo pagão (Edições Theologica).

O respeito humano é uma apostasia. O que deve triunfar em nós é o amor de Deus. Ora, pelo respeito humano, nós o sacrificamos. Foi o pecado, em que caiu São Pedro, quando enfrentado por uma mulher do povo, que indagava sobre suas relações com Jesus Cristo: “Não conheço o homem!” (Mt 26, 74).

São João Maria Vianney escreve: “Não há nada, meus irmãos, de mais glorioso e de mais honrável para um cristão do que carregar o nome sublime de filho de Deus, de irmão de Jesus Cristo. Da mesma forma, não há nada de mais infame do que ter vergonha de manifestar isso todas as vezes que surge a ocasião. Não, meus irmãos, não nos admiremos, ao ver os hipócritas demonstrarem o quanto podem um exterior de piedade para atrair sobre si a estima e os louvores do homem, enquanto que seus pobres corações são devorados pelo pecado mais infame. Estes cegos gostariam de gozar das honras que estão inseparáveis da virtude, sem ter o trabalho de praticá-las”.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

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