Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 12

(12/02/2018)

 

 

 

Jesus Cristo disse: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que o salgaremos? Para nada mais serve, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens” (Mt 5, 13).

Cada cristão há de lutar pela sua santificação pessoal, mas também pela santificação dos outros. Assim como o sal preserva da corrupção os alimentos, lhe dá sabor, os torna agradáveis e desaparece confundindo-se com eles, o cristão há de desempenhar essas mesmas funções entre os seus semelhantes: “Tu és sal, alma de apóstolo – o sal é bom, lê-se no Santo Evangelho: mas se o sal se desvirtua... de nada serve, nem para a terra, nem para o esterco; joga-se fora como inútil” (São Josemaría Escrivá) (Edições Theologica).

Não podemos viver nesse mundo de braços cruzados e em cantos escuros... mas devemos ser aquele sal de qualidade... sal que tempera e que conserva... o melhor sal, o sal que agrada a Deus... o sal de Deus...  que “mexe” com o coração do próximo... sal que “queima” e faz “derreter” os corações gelados e indiferentes: “Ó doce Jesus, fazei-me sal do mundo, ainda que tenha de passar por fogo e água! Não permitais que o escandalize em vez de lhe dar sabor! Como terra semeada de sal, não seja o mundo estéril por culpa minha! A missão, que me confiastes para sua utilidade, não transforme eu em dano seu” (Pe. Luís da Ponte, Meditações).

O sal dá sabor aos alimentos, torna-os agradáveis, preserva da corrupção e era, outrora, um símbolo da sabedoria divina. Os discípulos de Cristo são o sal da terra: dão um sentido mais alto a todos os valores humanos, evitam a corrupção, trazem com as suas palavras a sabedoria aos homens.

Um olhar à nossa volta é suficiente para vermos que, hoje em dia, é como se os homens houvessem perdido o sal de Cristo (Pe. Francisco Fernández Carvajal).

Jesus Cristo é exigente... não aceita um “sal” insosso na sua companhia, isto é, uma pessoa que não vive o Evangelho... que não busca a santidade de vida... que não dá bom exemplo. Para que serve esse tipo de “discípulo?” Serve para ser jogado fora e pisado pelos homens.

A Santa Igreja Católica Apostólica Romana está cheia de “sal” insosso... de católicos sem “sabor”... que não colocam em prática o que essa Santa Mãe ensina... esse “sal” sem “sabor” será lançado no inferno após a morte.

O Concílio Vaticano II diz: “NÃO SE SALVA, contudo, embora incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja ‘com o corpo’, mas não ‘com o coração’. Lembrem-se todos os filhos da Igreja que a condição sem igual em que estão se deve não a seus próprios méritos, mas a uma peculiar graça de Cristo. Se a ela NÃO CORRESPONDEREM por PENSAMENTOS, PALAVRAS e OBRAS, LONGE de se SALVAREM, serão JULGADOS COM MAIOR SEVERIDADE” (Lumen Gentium, 14). Está claro que o católico não praticante não se salvará; mesmo aquele que foi batizado e crismado: “Não basta para nos salvarmos o sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica, mas é preciso que sejamos seus MEMBROS VIVOS” e: “Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, NÃO PUSESSE EM PRÁTICA OS SEUS ENSINAMENTOS, este seria MEMBRO MORTO, e, portanto, NÃO SE SALVARIA, porque para a salvação de um adulto requerem-se não só o Batismo e a fé, MAS TAMBÉM AS OBRAS conformes à fé” (São Pio X, Catecismo Maior, n.os 165 e 171).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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