Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 13

(13/02/2018)

 

 

 

Jesus Cristo disse: “Ninguém acende uma lâmpada para  cobri-la com um recipiente, nem para colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a num candelabro, para que aqueles que entram vejam a luz. Pois nada há de oculto que não se torne manifesto, e nada em segredo que não seja conhecido e venha à luz do dia. Cuidai, portanto, do modo como ouvis! Pois ao que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo o que pensa ter, lhe será tirado” (Lc 8, 16-18).

Quem segue o Senhor – quem acende uma lâmpada – deve trabalhar não só pela sua própria santificação, mas também pela dos outros. Jesus Cristo ilustra-o com diversas imagens muito expressivas e acessíveis ao povo simples que o escutava. Em todas as casas se acendia a lamparina ao cair da tarde, e todos sabiam onde colocá-la e por quê.  A lamparina era acesa para iluminar e devia ser colocada no alto, talvez pendurada num suporte fixo previsto para esse fim. Não passava pela cabeça de ninguém escondê-la de tal maneira que a sua luz ficasse oculta. Para que então iria servir?

Vós sois a luz do mundo (Mt 5, 14), tinha dito Jesus em outra ocasião aos seus discípulos. A luz do discípulo é a mesma do Mestre. Sem esse resplendor de Cristo, a sociedade jaz nas trevas mais espessas. E quando se caminha na escuridão, tropeça-se e cai. Sem Cristo, o mundo torna-se difícil e pouco habitável.

Os cristãos devem iluminar o ambiente em que vivem e trabalham. Não se compreende um discípulo de Cristo sem luz: seria como uma lâmpada colocada debaixo de um vaso ou da cama (Pe Francisco Fernández Carvajal).

Milhões de católicos batizados e crismados vivem “encobertos”  com um “recipiente” chamado pecado mortal... a maior de todas as desgraças. Esse católico não pode brilhar com a sua vida, porque vive nas trevas do pecado mortal, está morte espiritualmente... e aquele que está em pecado não pode brilhar... está na escuridão... falta a luz da graça santificante: “Membros mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal” (São Pio X). Dentro da Santa Igreja existe um grande cemitério de católicos mortos espiritualmente... defuntos que andam, mas sem a luz do bom exemplo. Católicos que não buscam a santidade de vida... luzes queimadas: São João Paulo II diz: “O homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, mais na experiência do que na doutrina, mais na vida e nos fatos do que nas teorias. O TESTEMUNHO DA VIDA CRISTÃ é a PRIMEIRA e INSUBSTITUÍVEL forma de missão: Cristo, cuja missão  nós continuamos, é a ‘testemunha’ por excelência (Ap 1, 5; 3, 14) e o modelo do testemunho cristão” (Redemptoris Missio, 42). Tomando ao pé da letra o que escreve São João Paulo II, somos tentados em dizer: então está tudo perdido... sem “salvação!”

O que se pode esperar de um católico morto espiritualmente? Somente escândalo! Quem não ilumina... entenebrece.  Pobre Santa Igreja! Mãe de tantos defuntos nauseabundos: “Em sentido místico, esta viúva é a Igreja, o filho morto é o pecador” (Dom Duarte Leopoldo, comentário sobre a viúva de Naim).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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