Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 23

(23/02/2018)

 

 

 

Disse Jesus Cristo: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16, 24).

O amor de Deus que foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado (Rm 5, 5),  torna os leigos capazes de exprimir em verdade, na própria vida, o espírito das Bem-aventuranças. Seguindo a Cristo pobre, nem se deixam abater com a falta dos bens temporais nem se exaltam com a sua abundância; imitando a Cristo humilde, não são cobiçosos da glória vã (Gl 5, 26), mas procuram mais agradar a Deus que aos homens, sempre dispostos a deixar tudo por Cristo (Lc 14, 25) e a sofrer perseguição pela justiça, lembrados da palavra do Senhor: Se alguém quiser seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me (Mt 16, 24) (Concílio Vaticano II, “Apostolicam Actuositatem”, 4).

O Pe. Alexandrino Monteiro escreve: “A cruz é um bem para o corpo e para a alma. As dores que atormentam o corpo são freios que lhe moderam os apetites e reprimem as paixões. As dores do corpo fazem crescer na alma as virtudes. É na cruz que a paciência se adquire e aperfeiçoa. Na cruz se aperfeiçoa a resignação e valoriza a conformidade com a divina vontade. A cruz ergue a nossa esperança para os bens do céu, aviva a fé nas divinas promessas e inflama o coração no amor de Jesus Cristo. A cruz é uma fonte de merecimentos que Deus nos há de premiar com a mão larga e liberal. A cruz limpa a nossa alma do pó das imperfeições, desapega-a dos bens da terra e obriga-a a refugiar-se nas chagas de Cristo e a buscar nos braços da divina misericórdia a consolação de seus males”.

No Livro do Seminarista diz: “Por toda parte encontro a cruz, não tem como fugir. Não devo pedi-la a Deus, mas aceitar as que me envia. São Paulo não pediu, e quantas não lhe enviou Deus? Foi açoitado, apedrejado, três vezes sofreu o naufrágio: ‘Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação... em trabalhos e fadigas, em vigílias muitas vezes, em frio e nudez... Além das coisas exteriores, me sobrevém, cada dia, o cuidado de todas as igrejas...’ (2 cor 11, 21 ss). Devo carregar a minha cruz sobrenaturalmente, vendo nela uma delicadeza do Amor Divino, um sinal de predestinação; corajosa e alegremente, em vista da minha maior semelhança com Jesus”.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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