Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

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(Às Religiosas do Instituto Missionário das Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima, Jaraguá-GO, em 10 de abril de 1996, às 06:30 h.)

 

Sempre! Sempre!

 

Irá o homem para a casa da sua eternidade (Ecl 12, 5).

 

Sabemos que a eternidade existe! Para os bons é consolador pensar na eternidade, enquanto que para os maus é sempre um tormento.

O mundo está sempre querendo afugentar o pensamento sobre a eternidade, para viver mergulhado no seu pecado e na sua vida de prazeres, mas esse esforço é inútil: O pensamento da eternidade é como o sol, que sempre brilha, ainda quando não queiramos ver (Pe. Alexandrino Monteiro).

Não adianta ninguém fingir ou fugir desta realidade: A eternidade é a casa que nos espera além-túmulo. Cada dia que passa vamos nos aproximando da eternidade, feliz ou infeliz, depende da nossa vida  neste mundo.

O que é a eternidade? Já viste, de certo, o mar. Pensa agora que de século em século, se evapora uma gota desse grande repositório d’água, pois bem: quando se começar a descobrir o fundo do oceano, a eternidade estará ainda no seu princípio! (Pe. Alexandrino Monteiro).

A eternidade inicia-se logo após a nossa morte. Eternidade no Céu! Eternidade no inferno! Eternidade com Deus! Eternidade com os demônios! Eternidade feliz ou eternamente infeliz! A decisão é nossa.

Que eternidade terrível será a dos condenados, daqueles que jogaram as graças de Deus fora durante o tempo em que viveram aqui na terra, e ainda se gabavam de sábios. Na outra vida sofrerão eternamente naquele mar de fogo. Que eternidade triste! Quanto melhor fora não ter nascido, do que ir para tão horrendo lugar!

Eternidade feliz! E eternidade infeliz! ... Qual delas você está escolhendo?

Deus aponta para o céu, onde uma felicidade eterna será o prêmio da virtude; e aponta para o inferno, onde o pecado será o pasto de eternas chamas; e deixa à sua escolha uma ou outra!...

Feliz do católico que pensa na eternidade todos os dias e trabalha continuamente para conquistar a feliz. Não podemos perder um minuto de tempo sequer. Devemos escolher e trilhar o caminho do bem enquanto é tempo, para não chorarmos tarde dizendo: se eu soubera!

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Sempre! Sempre!”.
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