Sempre! Sempre!
“Irá o homem para a casa da sua eternidade”
(Ecl 12, 5).
Sabemos que a eternidade existe! Para os bons é consolador pensar na
eternidade, enquanto que para os maus é sempre um tormento.
O mundo está sempre querendo afugentar o pensamento sobre a
eternidade, para viver mergulhado no seu pecado e na sua vida de
prazeres, mas esse esforço é inútil: “O pensamento da eternidade é
como o sol, que sempre brilha, ainda quando não queiramos ver”
(Pe.
Alexandrino Monteiro).
Não adianta ninguém fingir ou fugir desta realidade: A eternidade é
a casa que nos espera além-túmulo. Cada dia que passa vamos nos
aproximando da eternidade, feliz ou infeliz, depende da nossa vida
neste mundo.
O que é a eternidade? “Já viste, de certo, o mar. Pensa agora que de
século em século, se evapora uma gota desse grande repositório d’água,
pois bem: quando se começar a descobrir o fundo do oceano, a
eternidade estará ainda no seu princípio!”
(Pe. Alexandrino
Monteiro).
A eternidade inicia-se logo após a nossa morte. Eternidade no Céu!
Eternidade no inferno! Eternidade com Deus! Eternidade com os
demônios! Eternidade feliz ou eternamente infeliz! A decisão é
nossa.
Que eternidade terrível será a dos condenados, daqueles que jogaram
as graças de Deus fora durante o tempo em que viveram aqui na terra,
e ainda se gabavam de sábios. Na outra vida sofrerão eternamente
naquele mar de fogo. Que eternidade triste! Quanto melhor fora não
ter nascido, do que ir para tão horrendo lugar!
Eternidade feliz! E eternidade infeliz! ... Qual delas você está
escolhendo?
Deus aponta para o céu, onde uma felicidade eterna será o prêmio da
virtude; e aponta para o inferno, onde o pecado será o pasto de
eternas chamas; e deixa à sua escolha uma ou outra!...
Feliz do católico que pensa na eternidade todos os dias e trabalha
continuamente para conquistar a feliz. Não podemos perder um minuto
de tempo sequer. Devemos escolher e trilhar o caminho do bem
enquanto é tempo, para não chorarmos tarde dizendo: se eu soubera!
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Sempre!
Sempre!”.
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