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            Que “divino” é esse? 
             
             
            
            O Espírito Santo é Deus (Cf At 5, 3-4; 1 Cor, 6, 19-20), por isso, 
            Ele deve ser tratado com todo respeito. 
            
            Muitos “Caóticos Apostáticos Românticos”, verdadeiros assassinos da 
            espiritualidade e exibicionistas, usam da Festa de Pentecostes para 
            cobrirem as suas carniças com o manto do Espírito Santo. Sabemos que 
            Ele é o nosso santificador; mas olhando o comportamento desse povo, 
            até parece que o Espírito Santo é um daqueles deuses do Antigo 
            testamento: Melcon, Moloc, Bel, Astartes e outros, porque a 
            imoralidade, bebedeiras, danças, mortes e todo tipo de profanação 
            acontecem nessa festa que deveria ser dedicada ao Espírito Santo, 
            mas acaba sendo do “espírito de porco”, porque não é o Espírito 
            Santo que é adorado, e sim, o bucho dos participantes: 
            “Porque estes 
            tais não servem a Cristo, nosso Senhor, mas ao próprio ventre…” 
            (Rm 
            16, 18), e “… seu fim é a destruição, seu deus é o ventre, sua 
            glória está no que está sobre a terra” 
            (Fl 3, 19). 
            
            É vergonhoso ver católicos mascarados, pelados, bêbados, fazendo 
            tudo aquilo que o Espírito Santo não aceita, praticando coisas que o 
            povo de Sodoma e Gomorra teria vergonha de presenciar, porque aquele 
            povo não teve a formação que o povo católico tem: 
            “Pois, tendo 
            conhecido a Deus, não louvaram como Deus, nem lhe renderam graças; 
            pelo contrário, eles se perderam em vãos arrazoados, e seu coração 
            insensato ficou nas trevas” (Rm 1, 21) e: 
            “Eles trocaram a verdade 
            de Deus pela mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar do 
            Criador” (Rm 1, 25). Hoje o povo erra com os olhos abertos, sabendo 
            da desgraça que está cometendo, por isso, o castigo será mais 
            terrível: “Com efeito, se, depois de fugir às imundícies do mundo 
            pelo conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de novo são 
            seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu último estado se torna 
            pior do que o primeiro. Assim, melhor lhes fora não terem conhecido 
            o caminho da justiça do que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do 
            santo mandamento que lhes foi confiado” 
            (1 Pd 2, 20-21). 
            
            A festa de um tal “divino” que é celebrada em algumas cidades do 
            Brasil não tem nada de Pentecostes (de Espírito Santo). A festa do 
            Espírito Santo deve ser celebrada com: adoração do Santíssimo, 
            missas solenes, terços cantados, confissões, pregações verdadeiras 
            sobre a Santa Doutrina da Igreja Católica, procissão piedosa e 
            outros atos de piedade. A festa do tal “divino” é a seguinte: um 
            monte de bêbados escorando uns nos outros pedindo esmolas para o tal 
            “divino”, o “picuá” cheio de pinga, berros e uivos nas ruas, cavalos 
            para baixo e para cima, até parece que o tal “divino” gosta muito de 
            cavalos, gente mascarada correndo de um lado para o outro, danças e 
            mais danças. É realmente um escândalo. 
            
            A Igreja Católica nunca aprovou esse tipo de festa, se existem 
            ministros consagrados que apóiam é porque sentem saudades das 
            cebolas do Egito ou gostam da carniça que o mundo oferece: 
            “Adúlteros, não sabeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?”
            (Tg 
            4, 4). 
            
            Graças a Deus existem muitas pessoas que obedecem a Santa Igreja, 
            que criticam essas festas profanas e imundas, e seguem fielmente a 
            Igreja sem se preocuparem com o latido dos infiéis. A melhor coisa é 
            viver com a consciência tranqüila diante de Deus e dos homens, 
            porque quem apóia ou pratica essas coisas não tem moral para 
            corrigir ninguém: “Porque, julgando a outrem, condenas a ti mesmo, 
            pois praticas as mesmas coisas, tu que julgas... Ou pensas tu, ó 
            homem, que julgas os que tais ações praticam e tu mesmo as praticas, 
            que escaparás ao julgamento de Deus” 
            (Rm 2, 1-3). 
            
            “Não queremos esmagar nossos irmãos, mas apenas defender a Igreja 
            contra o opróbrio. Sim, porque os pagãos e judeus riem de nós quando 
            não nos importamos com os pecados, e ao contrário nos elogiam e 
            admiram a Igreja, ao verem e respeitarem nossa disciplina... 
            Suportar em silêncio tal corrupção seria imprudência e perigo, pois 
            se cada um de nós tem que prestar contas de seus atos, eu sou 
            responsável pela salvação de todos” 
            (São João Crisóstomo). 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
              
                
                
                    
                  
      
      Este texto não pode ser reproduzido sob 
      nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por 
      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
       
       
      
      Depois de autorizado, é preciso citar:
       
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Que 'divino' 
      é esse?”. 
      
      www.filhosdapaixao.org.br/escritos/palestras/palestra_027.asp 
                   
                 
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