Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

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(Aos Filhos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima. Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo, Anápolis-GO, em 28 de maio de 1998. Essa palestra foi publicada no Jornal “O Anápolis”, no dia 05 de junho de 1998, página 11)

 

Que “divino” é esse?

 

O Espírito Santo é Deus (Cf At 5, 3-4; 1 Cor, 6, 19-20), por isso, Ele deve ser tratado com todo respeito.

Muitos “Caóticos Apostáticos Românticos”, verdadeiros assassinos da espiritualidade e exibicionistas, usam da Festa de Pentecostes para cobrirem as suas carniças com o manto do Espírito Santo. Sabemos que Ele é o nosso santificador; mas olhando o comportamento desse povo, até parece que o Espírito Santo é um daqueles deuses do Antigo testamento: Melcon, Moloc, Bel, Astartes e outros, porque a imoralidade, bebedeiras, danças, mortes e todo tipo de profanação acontecem nessa festa que deveria ser dedicada ao Espírito Santo, mas acaba sendo do “espírito de porco”, porque não é o Espírito Santo que é adorado, e sim, o bucho dos participantes: Porque estes tais não servem a Cristo, nosso Senhor, mas ao próprio ventre… (Rm 16, 18), e … seu fim é a destruição, seu deus é o ventre, sua glória está no que está sobre a terra (Fl 3, 19).

É vergonhoso ver católicos mascarados, pelados, bêbados, fazendo tudo aquilo que o Espírito Santo não aceita, praticando coisas que o povo de Sodoma e Gomorra teria vergonha de presenciar, porque aquele povo não teve a formação que o povo católico tem: Pois, tendo conhecido a Deus, não louvaram como Deus, nem lhe renderam graças; pelo contrário, eles se perderam em vãos arrazoados, e seu coração insensato ficou nas trevas (Rm 1, 21) e: Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador (Rm 1, 25). Hoje o povo erra com os olhos abertos, sabendo da desgraça que está cometendo, por isso, o castigo será mais terrível: Com efeito, se, depois de fugir às imundícies do mundo pelo conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de novo são seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu último estado se torna pior do que o primeiro. Assim, melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça do que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi confiado (1 Pd 2, 20-21).

A festa de um tal “divino” que é celebrada em algumas cidades do Brasil não tem nada de Pentecostes (de Espírito Santo). A festa do Espírito Santo deve ser celebrada com: adoração do Santíssimo, missas solenes, terços cantados, confissões, pregações verdadeiras sobre a Santa Doutrina da Igreja Católica, procissão piedosa e outros atos de piedade. A festa do tal “divino” é a seguinte: um monte de bêbados escorando uns nos outros pedindo esmolas para o tal “divino”, o “picuá” cheio de pinga, berros e uivos nas ruas, cavalos para baixo e para cima, até parece que o tal “divino” gosta muito de cavalos, gente mascarada correndo de um lado para o outro, danças e mais danças. É realmente um escândalo.

A Igreja Católica nunca aprovou esse tipo de festa, se existem ministros consagrados que apóiam é porque sentem saudades das cebolas do Egito ou gostam da carniça que o mundo oferece: Adúlteros, não sabeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? (Tg 4, 4).

Graças a Deus existem muitas pessoas que obedecem a Santa Igreja, que criticam essas festas profanas e imundas, e seguem fielmente a Igreja sem se preocuparem com o latido dos infiéis. A melhor coisa é viver com a consciência tranqüila diante de Deus e dos homens, porque quem apóia ou pratica essas coisas não tem moral para corrigir ninguém: Porque, julgando a outrem, condenas a ti mesmo, pois praticas as mesmas coisas, tu que julgas... Ou pensas tu, ó homem, que julgas os que tais ações praticam e tu mesmo as praticas, que escaparás ao julgamento de Deus (Rm 2, 1-3).

Não queremos esmagar nossos irmãos, mas apenas defender a Igreja contra o opróbrio. Sim, porque os pagãos e judeus riem de nós quando não nos importamos com os pecados, e ao contrário nos elogiam e admiram a Igreja, ao verem e respeitarem nossa disciplina... Suportar em silêncio tal corrupção seria imprudência e perigo, pois se cada um de nós tem que prestar contas de seus atos, eu sou responsável pela salvação de todos (São João Crisóstomo).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Que 'divino' é esse?”.
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/palestras/palestra_027.asp

 

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