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            Santidade 
              
            
            Preâmbulo 
              
            
            Hoje é Solenidade de Todos os Santos; de homens 
            e mulheres que levaram Deus e o Evangelho a sério, de pessoas que 
            carregaram a cruz com amor e paciência, que transbordavam de 
            otimismo e de convicção, que eram resolutas e não caniços agitados 
            pelo vento; e por isso, hoje estão dizendo no céu: 
            “A salvação 
            pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro!”
            (Ap 7, 10). No livro do 
            Apocalipse 7, 9 diz: “Eis que vi uma grande 
            multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, 
            povos e línguas. Estavam de pé diante do trono e diante do Cordeiro, 
            trajados com vestes brancas e com palmas na mão”. Aqui 
            fala da multidão dos mártires Cristãos já em posse da felicidade 
            celeste. E no mesmo livro 7, 13-17 diz: “Estes 
            que estão trajados com vestes brancas, quem são e de onde vieram?... 
            Estes são os que vêm da grande tribulação: lavaram suas vestes e 
            alvejaram-nas no sangue do Cordeiro. É por isso estão diante do 
            trono de Deus, servindo-o dia e noite em seu templo. Aquele que está 
            sentado no trono estenderá sua tenda sobre eles: nunca mais terão 
            fome, nem sede, o sol nunca mais os afligirá, nem qualquer calor 
            ardente; pois o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, 
            conduzindo-os até às fontes de água da vida. E Deus enxugará toda 
            lágrima de seus olhos”. 
            
            Coloquei como preâmbulo esses trechos do Livro 
            do Apocalipse, para sentirmos no coração e na alma o desejo sincero 
            de santificarmos, de lutarmos continuamente, para que após a nossa 
            morte, entremos na Jerusalém Celeste e adoremos a Deus eternamente. 
              
            
            1º Ponto 
              
            
            
            O que é a santidade? 
              
            
            Santidade: “É a maturidade plena da graça 
            batismal” (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena). 
            
            No Batismo, o católico recebe o Germe (semente) 
            da SANTIDADE, A GRAÇA SANTIFICANTE; é um germe (semente) 
            extraordinariamente fecundo porque faz o homem participante da VIDA 
            DIVINA, e, por conseguinte, da santidade de Deus; germe (semente) 
            capaz de produzir abundantes frutos de vida santa e de vida eterna, 
            se a criatura colabora generosamente no seu desenvolvimento. 
            
            Maturidade, significa perfeição. 
            
            Plena, significa cheio, completo, amplo e 
            inteiro. 
            
            Todos os cristãos batizados receberam este dom, 
            e eles serão santos, de fato, na medida que fizerem frutificar, com 
            a ajuda de Deus, a graça recebida no Batismo, que é a GRAÇA 
            SANTIFICANTE, ela permanece em nossa alma, tornando-a JUSTA e SANTA 
            aos olhos de Deus. 
            
            O Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena diz: 
            “Tendo sido batizado o homem, já é SANTO por direito; mas tem que 
            sê-lo também de fato, vivendo santamente, realizando obras dignas de 
            um filho de Deus, de quem foi salvo e remido por Cristo e que é 
            membro da Igreja, Corpo místico de Cristo... para que a graça de 
            Cristo produza frutos de santidade, é necessário que impregne e 
            transforme totalmente a nossa vida humana para que, desta maneira, 
            seja santificada em todas as suas atividades: pensamentos, afetos, 
            intenções, obras; em todos os seus pormenores e em todo o seu 
            conjunto”. 
            
            É importante saber que a graça santificante 
            pode crescer. Quanto mais uma alma se purifica de si, melhor 
            corresponde à ação de Deus. Na medida em que diminui o eu, aumenta a 
            graça santificante. E o grau da nossa graça santificante determinará 
            o grau da nossa felicidade no céu, por isso, devemos amadurecer 
            plenamente a graça santificante na nossa alma: “À medida que a graça 
            cresce e amadurece no crente, exerce nele uma influência cada vez 
            mais vasta e profunda; e, quando esta influência se estende, 
            efetivamente, a todas as suas atividades, orientando-as todas, sem 
            exceção, para o cumprimento da vontade de Deus e para a Sua glória, 
            então o cristão poderá dizer que vive verdadeiramente em comunhão 
            com Cristo: unido intimamente a Deus e participando da Sua vida e 
            santidade. Esta é a plenitude da graça, plenitude de vida cristã, de 
            santidade autêntica. A graça não consiste em obras grandiosas ou em 
            riqueza de dons naturais, mas sim no pleno desenvolvimento da GRAÇA 
            e da CARIDADE recebidas no BATISMO, desenvolvimento que se realiza 
            na medida em que o homem se ABRE ao dom divino e se torna 
            absolutamente disponível para com Deus, dócil ao SEU CHAMAMENTO e à 
            SUA AÇÃO SANTIFICADORA”. (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena). 
              
            
            2º Ponto 
              
            
            
            Para ser santo, basta morrer na graça 
            santificante? 
              
            
            Uma pessoa cheia de euforia e fervor poderia 
            fazer essa pergunta: Para ser santo, basta morrer na graça 
            santificante? E a resposta é muito simples: sim, basta morrer na 
            graça santificante.   
            
            Mas é importante lembrar de que para conservar 
            essa GRAÇA NA ALMA É MUITO DIFÍCIL, como explica Tanquerey: 
            “É certo 
            que é necessário e suficiente morrer em estado de graça, para ser 
            salvo; parece, pois, que não haverá para os  fiéis outra obrigação 
            estrita mais que a de conservar o estado de graça. Mas, 
            precisamente, a questão é saber se pode alguém conservar por tempo 
            notável o estado de graça, sem se esforçar para fazer progressos. 
            Ora, a AUTORIDADE e a RAZÃO iluminadas pela FÉ mostram-nos que, no 
            estado de natureza decaída, ninguém pode permanecer muito tempo no 
            estado de graça, sem fazer ESFORÇOS para progredir na vida 
            espiritual, e praticar de vez em quando alguns dos conselhos 
            evangélicos” (n.º 353). 
              
            
            As seguintes passagens da Palavra de Deus 
            mostram que devemos ESFORÇAR-NOS POR PROGREDIR.    
              
            
            
            AUTORIDADE 
              
            
            “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso 
            Pai celeste é perfeito” (Mt 5, 48). Jesus Cristo apresenta-nos como 
            ideal de santidade a mesma perfeição do nosso Pai celestial; assim 
            pois, todos os que têm a DEUS POR PAI, devem se aproximar da 
            perfeição divina; o que não pode evidentemente fazer sem algum 
            progresso. 
            
            “Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio 
            pai e mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e até a própria vida, não 
            pode ser meu discípulo” (Lc 14, 26). Jesus não exige ódio, mas sim, 
            desapego completo e imediato. É preciso sacrificar tudo para seguir 
            Jesus: o que supõe coragem heróica, que não se possuirá no momento 
            crítico, se a alma não foi preparada para isso por meio de 
            sacrifícios. 
            
            “Entrai pela porta estreita, porque largo e 
            espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que 
            entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que 
            conduz à Vida. E poucos são os que o encontram” 
            (Mt 7, 13-14). 
            
             “Nele, ele nos escolheu antes da fundação do 
            mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele no amor” 
            (Ef 
            1, 4). “O que certamente não podem fazer, sem se despojarem do homem 
            velho e revestirem do novo, isto é, sem mortificarem as tendências 
            da natureza perversa e sem se esmerarem em reproduzir as virtudes de 
            Jesus Cristo” (Tanquerey). 
            
            “Antes, como é santo aquele que vos chamou, 
            tornai-vos também vós santos em todo o vosso comportamento”
            (1 Pd 1, 
            15). Está claro que ninguém pode ser santo se não progredir nas 
            virtudes cristãs. 
            
            “Que o justo pratique ainda a justiça e que o 
            santo continue a santificar-se” (Ap 22, 
            11). É um convite para que o justo não cesse 
            de praticar a justiça e que o santo santifique-se ainda mais. 
              
            
            Pensamentos de alguns Santos e o Papa Pio XI. 
            Tradição. 
              
            
            Santo Agostinho: 
            
            
            — “Não devemos parar no caminho, precisamente 
            porque parar é recuar”. 
             
            
            São Gregório de Nissa: 
            
            
            — “A virtude e a santidade só têm um limite: o 
            ilimitado”. 
            
            — “A perfeição consiste num progresso 
            contínuo”. 
            
            — “No respeitante à virtude aprendemos com o 
            próprio Apóstolo que a sua perfeição tem apenas um limite, que é não 
            ter limite algum”. 
             
            
            Pio XI: 
            
            
            — “Todos os cristãos, sem exceção, têm 
            obrigação de tender à santidade”. 
             
            
            RAZÃO 
              
            
            “Toda a vida, sendo como é um movimento, é 
            essencialmente progressiva, neste sentido que, quando cessa de 
            crescer, começa a enfraquecer. E a razão disto é que há, em todo o 
            ser vivo, forças de desagregação que, se não são neutralizadas, 
            acabam por produzir a doença e a morte. O mesmo se passa em nossa 
            vida espiritual: ao lado das tendências que nos levam para o bem, há 
            outras, muito ativas, que nos arrastam para o mal; para as combater, 
            o único meio eficaz é aumentar em nós as forças vivas, isto é, o 
            amor de Deus e as virtudes cristãs; então as tendências más vão 
            enfraquecendo. Mas, se deixamos de fazer esforços por avançar, os 
            nossos vícios acordam, retomam forças, atacam-nos com mais viveza e 
            freqüência; e, se não despertamos do nosso torpor chega o momento  
            em que, de capitulação em capitulação, caímos no pecado mortal” 
            (Suárez). 
            
            “Há preceitos graves que não se podem observar 
            em certos momentos senão por meio de atos heróicos. Ora, em 
            conformidade com as leis psicológicas, ninguém é geralmente capaz de 
            praticar atos heróicos, senão se foi antecipadamente preparado para 
            isso com alguns sacrifícios, ou, por outros termos, com atos de 
            mortificação” (Tanquerey). 
            
            Alguns exemplos: viver a castidade, exige 
            esforços generosos. 
            
            Quem tem comércio: para subir na vida, vem a 
            tentação de enganar no peso dos alimentos. 
              
            
            3º Ponto 
              
            
            
            A santidade é um privilégio ou um dever de 
            todos? 
              
            
            Todos são chamados à santidade, ninguém pode 
            dizer que não tem o dever de percorrer o caminho da santidade, e é 
            fácil descobrir esse chamado. 
              
            
            A) Sagrada Escritura 
              
            
            1. Lv 19, 2: — “Fala a toda comunidade dos filhos de Israel. 
            Tu lhes dirás: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou 
            santo”. 
              
            
            2. Lv 11, 44-45: — “Pois sou eu, o Senhor, o vosso Deus. Fostes 
            santificados e vos tornastes santos, pois que eu sou santo; não vos 
            torneis, portanto, impuros com todos esses répteis que rastejam 
            sobre a terra. Sou eu, o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito 
            para ser o vosso Deus: Sereis santos, porque eu sou santo”. 
              
            
            3. Lv 20, 7: — “Vós, porém, vos santificareis e sereis 
            santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus”. 
              
            
            4. Mt 5, 48: — “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso 
            Pai celeste é perfeito”. 
              
            
            5. Mt 5, 13-14: — “Vós sois o sal da terra... vós sois a luz do 
            mundo”. 
              
            
            6. Jo 10, 10: — “Eu vim para que tenham a vida e a tenham em 
            abundância”. 
              
            
            7. Jo 15, 5: — “Aquele que permanece em mim e eu nele produz 
            muito fruto”. 
              
            
            8. 1Cor 1, 2: — “Àqueles que foram santificados em Cristo 
            Jesus, chamados a ser Santos...” 
              
            
            9. Ef 1, 4: — “Nele, ele nos escolheu antes da fundação do 
            mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele no amor”. 
              
            
            10. 1Ts 4, 3: — “Porquanto, é esta a vontade Deus: a vossa 
            santificação”. 
              
            
            11. 1Ts 4, 7: — “Pois Deus não nos chamou para a impureza, 
            mas sim para a santidade”. 
              
            
            12. Hb 12, 14: — “Procurai a paz com todos, e a santificação, 
            sem a qual ninguém verá o Senhor”. 
              
            
            13. Tg 1, 4: — “Mas é preciso que a perseverança produza uma 
            obra perfeita, a fim de serdes perfeitos e íntegros sem nenhuma 
            deficiência”. 
              
            
            B) Documentos da Igreja Católica 
              
            
            1. Lumem Gentium, n.º 11: — “Munidos 
            de tantos e tão salutares meios, todos os cristãos de qualquer 
            condição ou estado são chamados pelo Senhor, cada um por seu 
            caminho, à perfeição da santidade pela qual é perfeito o próprio Pai”. 
              
            
            2- Lumem Gentium, n.º 32: — “Se 
            pois na igreja nem todos seguem o mesmo caminho, todos, no entanto, 
            são chamados à santidade”. 
              
            
            3- Lumem Gentium, n.º 40: — “É 
            assim evidente que todos os fiéis cristãos de qualquer estado ou 
            ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da 
            caridade”. 
              
            
            4- Lumem Gentium, n.º 42: — “Todos 
            os fiéis cristãos são, pois, convidados e obrigados a procurar a 
            santidade e a perfeição do próprio estado”. 
              
            
            5- Redemptoris Missio, João Paulo II, n.º 90: — 
            “O 
            chamado à missão deriva, por sua natureza, da vocação à santidade. 
            Todo missionário só o é, autenticamente, se se empenhar no caminho 
            da santidade”. 
            
            — “A universal vocação à santidade está 
            estritamente ligada à universal vocação à missão: todo fiel é 
            chamado à santidade e à missão”. 
            
            — “Sendo jovens na fé, deveis ser como os 
            primeiros cristãos, irradiando entusiasmo e coragem, numa generosa 
            dedicação a Deus e ao próximo: numa palavra, deveis seguir pelo 
            caminho da santidade. Só assim podereis ser sinal de Deus no mundo, 
            revivendo em vossos países a epopéia missionária da Igreja 
            primitiva. E sereis, também, fermento de espírito missionário para 
            as Igrejas mais antigas”. 
              
            
            C) Os Santos 
              
            
            Santa Teresinha do Menino Jesus: — 
            “Como o 
            sabeis, sempre desejei ser santa. Mas, que tristeza! Quando me 
            confronto com os Santos, sempre verifiquei que entre eles e mim 
            medeia a mesma diferença que há entre a montanha, cujo píncaro 
            desaparece nos céus, e o obscuro grão de areia… Devo, pois, 
            suportar-me tal qual sou, com todas as minhas imperfeições. Mas, 
            procurarei um meio de ir para o céu por uma trilha bem reta, bem 
            curta, uma trilha inteiramente nova”. 
            
            São Domingos Sávio: — “Quero 
            ser santo o mais rápido possível, se não me santificar, a minha vida 
            foi vã aqui na terra”. 
            
            Madre Clélia Merloni: — “Nas 
            dores, na doença, no tédio, nas acusações injustas, nas 
            contrariedades cotidianas, não deverei lamentar-me, nem murmurar. 
            Quero ser santa”. 
            
            — “Como poderei ser santa? Fazendo o melhor que 
            posso as ações que me serão impostas, cada dia”. 
              
            
            4º Ponto 
              
            
            
            Meios para se santificar 
              
            
            Ninguém se santifica automaticamente ou só com 
            desejos, é preciso lutar muito, porque: “O Reino dos céus sofre 
            violência, e violentos se apoderam dele” 
            (Mt 11, 12). 
              
            
            Santo Afonso Maria de Ligório cita os 
            principais meios para se chegar à santidade:   
            
            
            1. “Evitar todo pecado deliberado, mesmo leve. 
            Se tivermos a desgraça de cair em alguma falta, cuidado para não 
            ficar perturbados e impacientes conosco mesmos, devemos fazer com 
            calma um ato de contrição e de amor a Jesus Cristo, prometer-lhe não 
            mais ofendê-lo, e pedir-lhe a graça de lhe sermos fiéis”. 
            
            2. “Desejar chegar à perfeição dos santos e 
            sofrer tudo para agradar a Jesus Cristo; se não tivermos esse 
            desejo, pedir ao Senhor que no-lo conceda por sua bondade. Sem um 
            verdadeiro desejo de nos santificarmos, não daremos jamais um passo 
            sequer rumo à santidade”. 
            
            3. “Estar bem resolvido a atingir a perfeição. 
            Sem essa firme resolução, age-se com fraqueza e não se tem a coragem 
            de superar os obstáculos; ao contrário, com o auxílio divino que 
            nunca falta, uma alma resoluta vence tudo”. 
            
            4. “Fazer cada dia duas horas ou, ao menos, uma 
            hora de oração mental, e nunca omiti-la sem verdadeira necessidade 
            por qualquer aborrecimento, aridez ou agitação, em que nos 
            encontremos”. 
            
            5. “Comungar mais vezes na semana”. 
            
            6. “Rezar continuamente. Recomendar-nos a Jesus 
            Cristo em todas as necessidades. Recorramos também à intercessão de 
            nosso Anjo da Guarda, dos nossos santos padroeiros, e 
            principalmente, da Santíssima Virgem, por cujas mãos Deus nos dá 
            todas as graças”. 
             
            
            O Concílio Vaticano II, na Constituição 
            Dogmática “Lumen Gentium”,nº 42, também enumera os seguintes meios 
            para santificarmos: 
            
            
            1. Caridade;   
            
            2. Leitura da Palavra de ;   
            
            3. Eucaristia;   
            
            4. Oração; 
            
            5. Penitência; 
            
            6. Observância dos conselhos do Senhor.   
             
            
            5º Ponto 
              
            
            
            Somente os religiosos e religiosas podem ser 
            santos? 
              
            
            Já comentamos sobre isso, e sabemos que todos 
            somos chamados à santidade. Citarei alguns santos e santas para nos 
            servirem de exemplo. 
              
            
            A- Criancinhas: 
            
            
            — Santos Inocentes. 
             
            
            B- Criança de 6 anos de idade: 
            
            
            — Antonieta Meo, 
            ela ainda não foi beatificada, mas está em processo. 
             
            
            C- Adolescentes:   
            
            
            — Santa Inês: 12 anos. 
            
            — Santa Maria Goretti: 12 anos, camponesa. 
            
            — Bem-aventurada Laura Vicuña: 13 anos. 
            
            — São Domingos Sávio: 14 anos. 
            
            — São Tarcísio: 12 anos, acólito. 
             
            
            D- Jovens: 
            
            
            — Santa Gema Galgani: 25 anos, doméstica, 
            pobre. 
            
            — Santa Teresinha do Menino Jesus: 24 anos, 
            religiosa, pobre. 
            
            — São Luis Gonzaga: 24 anos, religioso, 
            seminarista, rico. 
            
            — Estanislau kostka: 18 anos, seminarista, 
            rico. 
            
            — São Gabriel da Virgem Dolorosa, seminarista, 
            pobre. 
            
            — Santa Rosa de Viterbo: leiga, 18 anos. 
            
            — Bem-aventurada Catarina Tekakwitha: 24 anos, 
            índia do Canadá. 
             
            
            E- Adultos: 
            
            
            — Santo Tomás de Aquino, sacerdote e doutor da 
            igreja, 49 anos, rico. 
            
            — Santa Rosa de Lima, virgem, morreu com 31 
            anos. 
            
            — São Benedito Jose Labre, peregrino e mendigo, 
            viveu 35 anos. 
             
            
            F- Idosos: 
            
            
            — Santo Homobono, casado e comerciante, 53 
            anos. 
            
            — Santa Mônica, casada e mãe de Santo 
            Agostinho, 56 anos. 
            
            — Santo Agostinho, Bispo e doutor da Igreja, 76 
            anos. 
            
            — São Gregório Magno, Papa, 65 anos. 
            
            — Santa Rita de Cássia, casada, mãe de dois 
            filhos, viúva e religiosa, 76 anos. 
            
            — Santa Clotilde, princesa e muito linda, 
            casou-se com o rei Clodoveu, era homem irado e guerreiro, teve 5 
            filhos que morreram assassinados, morreu com 70 anos. 
            
            — Santa Matilde, rainha, esposa do Rei Henrique 
            I, teve 5 filhos, morreu com 76 anos. 
            
            — São Fernando, casado, ótimo esposo, rei, teve 
            13 filhos, morreu com 54 anos. 
            
            — Santa Francisca Romana, jovem pura, modesta, 
            religiosa; foi noiva de comportamento santo; foi esposa modelar, mãe 
            amorosa, viúva serena, fazia muita caridade e fundou as Oblatas de 
            Maria, 56 anos. 
            
            — Santa Lidvina, virgem, ficou 38 anos na cama 
            doente, morreu com 53 anos. 
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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