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A exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que foi um Missionário 
extraordinário, os religiosos do Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da 
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima, trabalharam 
zelosamente na Paróquia São João Batista, seguindo as pegadas do incansável 
Mestre: "...o próprio Jesus, ...foi o primeiro e o maior dos evangelizadores. 
Ele foi isso mesmo até o fim, até a perfeição, até o sacrifício de sua vida 
terrena" (Paulo VI, Evangelii Nuntiandi, 7), 
e: "Como Cristo, "que o Pai consagrou e enviou ao mundo"   
(Jo 10,36) e à sua 
imitação, todos os consagrados, cada um segundo o carisma do próprio Instituto, 
estão necessariamente empenhados na missão" (Lineamenta, 
6). 
O Pe. Divino Antônio Lopes, Fundador do Instituto, no dia em que 
assumiu a Paróquia São João Batista, 08 de junho de 1989, escreveu no Livro de 
Tombo: "Eu, Pe. Divino Antônio Lopes, iniciei o meu trabalho nessa Paróquia 
no dia 08/06/1989, confiando nas graças de Deus e sob a proteção da Virgem Maria". 
Quando o nosso Pe. Fundador assumiu a paróquia, já há muito tempo 
estava parada a construção da igreja matriz, e os paroquianos estavam 
desanimados com tantas promessas dos padres anteriores, que prometiam, promoviam 
festas, etc. mas não concluíam a obra. Para tranqüilizar e animar os 
paroquianos, ele convocou todos os movimentos para uma reunião, onde contou-lhes 
que no dia 05 de junho de 1989, isto é, três dias antes de assumir a paróquia, 
ele foi convidado pelo Pe. Eberhard Joachim Ingo Dollinger, para um diálogo, 
onde o mesmo falou que a Madre Maria, Fundadora do Instituto Missionário das Mães da 
Santa Cruz, que residiram por um bom tempo no prédio do seminário contíguo à 
igreja matriz, não suportava ver a mesma naquela situação tão precária, e que 
também em sinal de agradecimento à estadia de sua comunidade no seminário, fez 
uma doação de 21.000,00 Cruzados para a conclusão da obra: "A Paróquia São 
João Batista, no dia 05/06/89 recebeu do Monsenhor Dollinger e da Irmã Maria, 
uma quantia de 21.000,00 para a reforma desta Paróquia"
(Livro de Tombo, 11/06/1989). 
Mesmo recebendo esta doação, quantia suficiente para a conclusão 
da igreja, muitos paroquianos insistiam em realizar festas profanas, com bebidas 
alcoólicas e músicas profanas, mas o nosso Pe. Fundador rugia como um leão, e 
dizia que essas festas eram uma ofensa a Deus e que a construção da matriz 
esteve parada por muito tempo, porque o demônio carregava o dinheiro das festas 
que os padres anteriores a ele promoveram. Ele estendeu esse aviso também aos 
fiéis que freqüentavam as capelas, de um modo especial, os  do bairro Arco 
Verde: " No Arco Verde, tive uma conversa bem séria com os senhores que 
programam barraquinhas e festas para a igreja. Deixei bem claro que eu não gosto 
dessas festas, e que esse dinheiro não é abençoado por Deus; quando alguém ama a 
Deus de verdade, dá o dinheiro sem participar dessas festas pagãs que é uma 
vergonha. Jesus morreu crucificado para mostrar-nos que o seu caminho é o da 
cruz, estreito, penitência, silêncio, eu não abençôo e nunca darei apoio para 
esses acontecimentos mundanos e pagãos na paróquia e capelas" 
(Cf. Livro de Tombo, 08/07/1989). 
Impulsionado pelas palavras de Oséias 4, 6: "Meu povo será 
destruído por falta de conhecimento", pelo exemplo de Nosso Senhor Jesus 
Cristo que: "...percorria todas as cidades e povoados ensinando em suas 
sinagogas e pregando o Evangelho do Reino" (Mt 9, 35), 
pelas palavras de São Paulo Apóstolo: "Ai de mim, se eu não anunciar o 
Evangelho!" (1 Cor 9, 16), e 
também pelo que ordena a Santa Mãe Igreja Católica Apostólica Romana: "Entre 
as tarefas de interesse geral, dê particular importância à atividade 
missionária, o maior e o mais santo dever da Igreja" 
(Decreto "Ad Gentes", nº 29); o nosso Pe. Fundador para 
afervorar a paróquia, que lamentavelmente estava em grande decadência 
espiritual, traçou um plano de trabalho, com a intenção de recuperá-la o mais 
rápido possível. O trabalho foi tão frutuoso, que o Exmo Sr. Bispo Dom Manoel 
Pestana Filho, em uma carta ao Sr. Bispo Dom José de Aquino Pereira, Bispo da 
Diocese de Rio Preto, escreveu: "Nomeado Administrador Paroquial de São João 
Batista da Vila Formosa, Anápolis, permaneceu no cargo pouco mais de um ano, 
com muito zelo e dinamismo apostólico" (Carta de 22 
de junho de 1990). 
  
O Pe. Divino Antônio Lopes, dividiu o trabalho na Paróquia São 
João Batista da seguinte forma: 
 
 
Domingo 
 
 
                    
                       
                     
Santa Missa na Igreja Matriz: 07:30; 09:00 e às 19:30 h., e na 
capela do Divino Espírito Santo (Bairro El Dorado), às 18:00 h.: "Celebrei 
três missas na paróquia, em todas as missas a igreja estava cheia. celebrei 
também uma missa na capela do Divino Espírito Santo (El Dorado), com a 
participação de muitos fiéis" (Livro de Tombo 
18/06/1989). 
Era realizada, cada domingo em um bairro, às 16:00 h., uma 
procissão com o título "Manifestar a Fé": "Foi realizada uma procissão 
para manifestar a fé no Arco Verde, participaram 190 pessoas, foi uma procissão 
muito fervorosa, percorremos todas as ruas principais do bairro" 
(Livro de Tombo, 18/02/1990), e: "Fizemos 
uma procissão com Via-Sacra no Jardim El Dorado, Alto da Bela Vista, JK e 4ª 
Etapa, participaram 410 pessoas" (Livro de Tombo, 
01/04/1990), e ainda: "Fizemos a procissão do mês de 
maio na matriz de São João Batista até a Avenida Contorno no Bairro Jardim 
América, participaram 205 pessoas" (Livro de Tombo, 
21/05/1990). 
Após a Santa Missa das 19:30 h., era dado um Curso Bíblico: "Foi 
combinado na reunião do dia 28/08/89, que a partir do dia 03/09/89, será dado 
aos domingos das 20:30 às 21:30 h. um Curso Bíblico" 
(Livro de Tombo, 31/08/1989), e: "iniciamos o Curso com 
40 participantes de vários movimentos da paróquia" 
(Livro de Tombo, 03/09/1989). 
                    
                       
                     
Adoração ao Santíssimo Sacramento das 17:00 às 19:30 h.: "Conversei 
com os paroquianos e continuamos com este mesmo horário das 17:00 às 19:30 h. 
todos os dias, de domingo a domingo" (Livro de Tombo, 
11/06/1989), e: "Com a mudança para a nova igreja, 
aumentamos mais duas horas de adoração, ao invés de expor o Santíssimo às 17:00 
h., ele será exposto às 15:00 h." (Livro de Tombo, 
06/10/1989), e também: "A partir do dia 01/01/1990, a 
adoração iniciará às 12:00 h." (Livro de Tombo 
29/12/1989). 
Após a Santa Missa das 09:00 h., era realizada no salão paroquial, 
uma recreação com as crianças com o título "Viva Jesus! Salve Maria!": "Fizemos 
a primeira recreação com as crianças, logo após a missa das 09:00 h., 
participaram 300 crianças. Título: "Viva Jesus! Salve Maria!" 
(Livro de Tombo, 08/10/1989). 
Eram entregues após cada missa dominical, centenas de folhetos 
com formação doutrinal para os fiéis, estes eram datilografados e mimeografados 
pelo Ir. Ênio José da Silva: "iniciamos hoje uma campanha para comprar um 
mimeógrafo para facilitar a evangelização que pretendo fazer nessa paróquia"
(Livro de Tombo, 11/08/1989), e: "Foram 
distribuídas 1050 apostilas na paróquia e nas capelas" 
(Livro de Tombo, 03/09/1989), e: "Foram 
distribuídas 1010 apostilas na paróquia e nas capelas" 
(Livro de Tombo, 10/09/1989). 
  
Segunda-feira 
  
Santa Missa da família, na Igreja Matriz às 19:30 h.: "Convidei 
o povo para participar da Missa da família às segundas-feiras, graças ao Bom 
Deus, o salão estava cheio como se fosse dia de domingo" 
(Livro de Tombo, 08/06/1989), e: "Celebrei 
a Missa da família, a igreja estava cheia, depois da santa Missa benzi água, 
terços, medalhas para os fiéis" (Livro de Tombo, 
19/06/1989). 
Depois da Santa Missa da família na matriz, o Pe Divino Antônio 
Lopes se dirigia para o bairro Arco Verde para passar slides religiosos: "A 
partir do dia 23/07/89, todas as segundas-feiras, vamos passar slides no Arco 
Verde, durante e depois dos slides, eu atenderei confissões" 
(Livro de Tombo, 20/07/1989). 
  
Terça-feira 
  
Santa Missa para os enfermos, celebrada na igreja matriz: "Visitei 
os doentes da paróquia e celebrei a santa Missa para os doentes" 
(Livro de Tombo, 20/06/1989), sendo que 
durante o dia ele os visitava: "Todas as terças-feiras visitarei todos os doentes 
da paróquia São João Batista, das capelas do Arco Verde, Nossa Senhora Aparecida 
e do Divino Espírito Santo, para atender confissões e dar a santa comunhão, no 
caso de perigo de morte, irei a qualquer dia e hora" 
(Livro de Tombo, 18/06/1989). 
Com o passar dos dias, o seu zelo pelos enfermos crescia: "A 
partir de hoje, iniciei o meu trabalho com os doentes, celebrarei todas as 
terças-feiras na matriz, a missa para os doentes. Hoje participaram, graças ao 
Bom Deus 155 fiéis, espero que esse número multiplique ainda mais, esteve 
presente uns 15 doentes, fora os idosos" (Livro de 
Tombo, 01/08/1989), e: "Participaram 164 pessoas na 
Missa pelos enfermos, velhinhos e crianças" (Livro de 
Tombo, 13/02/1990). 
Antes da Santa Missa dos enfermos, era costume rezar na matriz, 
as Sete Dores de Nossa Senhora: "Nas terças-feiras, às 18:30 h., rezaremos as 
Sete Dores de Nossa Senhora" (Livro de Tombo, 
11/11/1989). 
Depois da Missa dos enfermos, o Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes 
celebrava a Santa Missa da família, às 20:45 h., na capela Nossa Senhora 
Aparecida, que teria seu nome mudado para capela "Nossa Senhora do Santíssimo 
Sacramento", no bairro São Sebastião: "Celebrei a Missa da família na Capela 
Nossa Senhora Aparecida (como acontece todas as terças-feiras), a igreja estava 
cheia, atendi confissões antes e depois da Santa Missa" 
(Livro de 
Tombo,27/06/1989),e "Participação nas Missas das famílias... Capela Nossa 
Senhora Aparecida, 108 fiéis, em 01/07/1989" (Livro de 
Tombo, 31/07/1989), e: "Na quinta-feira passada, 
conversei com o Sr. Bispo a respeito dos Padroeiros das capelas dos Bairros de 
São Sebastião (Nossa Senhora Aparecida), e do Arco Verde (São Pedro). Nossa 
Senhora Aparecida, passará a chamar-se : Capela de Nossa Senhora do Santíssimo 
Sacramento" (Livro de Tombo, 31/10/1989). 
  
Quarta-feira 
  
O nosso Revmo. Pe. Fundador celebrava a Santa Missa na igreja 
matriz às 19:30 h.: "Quarta-feira, iniciamos hoje a Missa dos Movimentos da 
Paróquia. O Movimento responsável nesta quarta-feira, foi o Apostolado da 
Oração, participaram 150 pessoas" (Livro de Tombo, 
07/03/1990), e logo em seguida, ele celebrava no Bairro 
Arco Verde: "Hoje, iniciei o meu trabalho no Bairro Arco Verde, esse Bairro 
ainda não tem capela, por isso, vou celebrar a Missa na Escola. Ó meu Deus, 
abençoa esse Bairro e o meu trabalho. Com a graça de Deus, quero celebrar a 
Santa Missa no Arco Verde duas vezes por semana: às quartas-feiras (missa da 
família)..." (Livro de Tombo, 05/07/1989). 
Às quartas-feiras após a Santa Missa, os religiosos do Instituto 
evangelizavam os paroquianos através de Slides, teatros e músicas: "Todas as 
quartas-feiras, serão projetados slides na Paróquia São João Batista: sobre a 
vida dos santos, mistério do terço, aparições de Maria e vida de Nosso Senhor 
Jesus Cristo. Haverá também teatros e músicas sobre os santos, Maria, Jesus, 
etc." (Livro de Tombo, 26/06/1989). 
Para aumentar o amor dos paroquianos à Santíssima Virgem, o Pe. Fundador 
convidou os fiéis para participarem de uma novena às quartas-feiras: "A Novena 
de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está sendo rezada às quartas-feiras às 
06:00 h." (Livro de Tombo, 20 e 21/10/1989). 
Numa quarta-feira, na hora da Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, 
aconteceu algo que é importante relatar: durante a oração, entrou um jovem na 
igreja, pelo corredor central, foi até a imagem de Nossa Senhora das Dores, 
pegou a espada que estava na imagem e com os olhos arregalados apontou-a para o 
nosso padre, que estava no ambão. Diante de tal acontecimento o nosso padre 
ficou estático e os paroquianos correram para onde ele estava e ouve uma pequena 
gritaria por parte dos paroquianos. O jovem, tranqüilo e sereno devolveu a 
espada a imagem e saiu tranqüilamente da igreja. Depois da Novena, quando já 
estávamos no jardim, veio um casal, paroquianos fervorosos, pedindo mil 
desculpas pelo que havia acontecido e disseram que este jovem era um parente 
doente mental, que estava hospedado em sua casa. Depois de um pequeno diálogo, 
tudo se transformou em risos. 
  
Quinta-feira 
  
O Pe. Fundador celebrava a Santa Missa na igreja matriz às 19:30 h., e em seguida 
celebrava a Santa Missa da família às 20:30h, na Capela do Divino Espírito 
Santo, bairro El Dorado: "Missa da família, Divino Espírito Santo, 20:30h, 105 
pessoas" (Livro de Tombo, 23/04/1990). 
Antes da Santa Missa na igreja matriz, era realizada a novena em 
louvou a Nossa Senhora Aparecida: "Acrescentei a novena... de Nossa Senhora 
Aparecida, às quintas-feiras, às 18:30h, com bênção da água, enfermos, gestantes 
e remédios" (Livro de Tombo, 20 e 21/10/1989). 
  
Sexta-feira 
  
O Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes, celebrava a Santa Missa na igreja matriz às 
19:30h, e às 20:45h celebrava no bairro Arco Verde: "Com a graça de Deus, quero 
celebrar a Santa Missa no Arco Verde duas vezes na semana: às quartas-feiras 
(Missa da família), e as sextas-feiras" (Livro de Tombo 05/07/1990). 
Às sextas-feiras, às 18:30h era realizada a Via-Sacra: "Às 
sextas-feiras, no mesmo horário, fazemos a Via-Sacra" 
(Livro de Tombo, 11/11/1989). 
  
Sábado 
  
Aos sábados era realizada às 06:00h a procissão da penitência: "Procurei 
incentivar o povo para participar da procissão da penitência, que está 
recuperando aquele fervor que perdeu por alguns anos" 
(Livro de Tombo, 
11/06/1989), e: "Fizemos a procissão da penitência às 06:00h, com uma boa 
participação dos fiéis. Eu tive a idéia de convidar a Capela Nossa Senhora 
Aparecida para participar conosco da procissão da penitência, o resultado foi 
ótimo" (Livro de Tombo 17/06/1989), e também: "Logo de manhã, às 06;00h, fizemos 
a nossa procissão da penitência; participaram 60 fiéis: 30 da Paróquia São João 
Batista, 18 da Capela Nossa Senhora Aparecida, 12 da Capela do Divino Espírito 
Santo, sem contar com os vocacionados dos Lanceiros de Lanciano que são dez. O 
total dos participantes da procissão entre fiéis e vocacionados foram 70, depois 
celebrei a Santa Missa" (Livro de Tombo, 24/06/1989), 
e ainda: "às 06:00h fizemos a procissão da penitência, participaram 130 
fiéis: 85 de Vila Formosa, 20 da Capela do Divino Espírito Santo e 25 da Capela 
Nossa Senhora Aparecida; logo em seguida celebrei a Santa Missa e depois atendi 
confissões" (Livro de Tombo, 05/08/1989). 
Aos sábados, às 15:00 h., o Pe. Fundador rezava pedindo a 
santificação das crianças: "iniciamos hoje às 15:00 h., a novena perpétua ao 
Menino Jesus de Praga, participaram 20 crianças, mas essa novena se repetirá 
todos os sábados às 15:00 h." (Livro de Tombo, 
04/11/1989). 
O Pe. Fundador celebrava a Santa Missa na igreja matriz às 19:30 
h.: "Participação da Santa Missa no sábado, 19:30 h., São João Batista, 
participaram 162 pessoas, e comungaram 56" (Livro de 
Tombo, 03/03/1990), em seguida, às 20:30 h., celebrava a 
Santa Missa na capela Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento: "Participação 
da Santa Missa às 20:30 h. na capela Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, 
participaram 88 pessoas e comungaram 26" (Livro de 
Tombo, 03/03/1990). 
  
Além desse trabalho fixo, de Domingo a sábado, era também 
realizado: 
            
              - 
Adoração do Santíssimo Sacramento e confissão: "Por 
enquanto a adoração do Santíssimo está sendo realizada no salão onde celebro a 
Santa Missa, todos os dias faço a exposição às 17:00 h. e dou a bênção às 19:30 
h., durante esse tempo de adoração fico atendendo confissões" 
(Livro de Tombo, 18/06/1989), e ainda sobre 
a confissão, o Pe. Fundador escreve: "Atendo também antes e depois de cada 
Santa Missa, seja na paróquia, seja nas capelas, ou em qualquer outro horário, 
tanto de dia como à noite, é só o fiel sentir necessidade" 
(Livro de Tombo, 18/06/1989), e : "Estamos 
continuando com a adoração das 15:00 às 19:30 h., tudo para a glória de Deus"
(Livro de Tombo, 11/11/1989), e 
também: "A partir do dia 01/01/1990, a adoração iniciará às 12:00 h."
(Livro de Tombo, 29/12/1989). 
               
              - 
Vigílias: "Ontem às 20:30 h., fui celebrar Missa no 
Arco Verde, antes, às 20:15 h., fui fazer a exposição do Santíssimo no Bairro El 
Dorado, essa vigília terminou à meia-noite" (Livro de 
Tombo, 08/07/1989), e: "Fizemos uma vigília reparadora 
a noite inteira de 20 para 21/10/89. Participaram muitas pessoas, atendi 
confissões durante a noite inteira" (Livro de Tombo, 
20 e 21/10/1989), e também: "Quinta-feira, 21:00 h., 
vigília (à noite inteira), ótima participação" (Livro 
de Tombo, 11/04/1990). 
               
              - 
Visita aos paroquianos: "Iniciarei a visita às casas 
dos meus paroquianos, fazendo a entronização do Coração de Jesus e catequizando. 
Iniciarei: 1º - Jardim El Dorado, 2º - Quarta Etapa, 3º - São Sebastião, 4º - 
Terceira Etapa, 5º - Arco Verde, 6º - Vila Formosa (Primeira e Segunda Etapa), 
7º - Jardim América, 8º - Bairro El Dorado, 9º - Bairro São José, 10º - Alto da 
Bela Vista..." (Livro de Tombo, 08/01/1990). 
               
              - 
Missão contínua: "Nesse mesmo dia, iniciamos a 
evangelização da Vila Formosa, juntamente com as capelas, fizemos vigília das 
20:30 h. até meia-noite, com uma boa participação do povo, e no domingo foi dado 
continuidade a abertura com uma fervorosa procissão no Arco Verde, participaram 
220 pessoas" (Livro de Tombo, 19/08/1989). 
               
              - 
Coral: O Ir. Ênio José da Silva e o Ir. João Batista 
Silva, formaram na paróquia um piedoso coral: "Nesse mesmo dia foi realizado 
uma reunião para organizar pastas com cânticos para o ano litúrgico, 
participaram 10 pessoas" (Livro de Tombo, 07/09/1989). 
               
             
Aqui apresentamos apenas uma síntese do trabalho realizado na 
Paróquia São João Batista, Vila Formosa, Anápolis - Go. Todo o trabalho 
realizado, encontra-se narrado no Livro de Tombo da citada Paróquia, sendo que 
uma cópia deste precioso livro, encontra-se em nossos arquivos na Cidade 
Missionária do Santíssimo Crucifixo, Casa Mãe, BR 153, Km. 1209, Anápolis - Go. 
Além de cuidar das almas dos fiéis, o Pe. Fundador e os seus 
dedicados religiosos, preocupavam-se ainda em tornar agradável o ambiente próximo à igreja, fazendo jardins: "No dia 21/10/89, demos início ao jardim aqui na 
nossa paróquia, plantamos as primeiras mudas de flores" 
(Livro de Tombo, 21/10/1989), e: "Compramos 
muitas mudas para o jardim, graças ao Bom Deus, o jardim está ficando muito 
bonito" (Livro de Tombo, 08/02/1990). 
Esse jardim fora destruído no segundo semestre de 1990, pelo Revmo. Pe. Fernando 
Conceição Lopes, que assumiu a paróquia depois do nosso Fundador. 
             
                      
                       
                        
                        
                        
            
              
              
                
                  | 
                   Antes de plantar as plantas no jardim, o Revmo. Pe. 
    Divino Antônio Lopes e os seus religiosos tiveram que trabalhar muito. O 
    terreno na frente da igreja matriz era pedregoso e pisado, nem a erva 
    daninha conseguia sobreviver, então foi preciso comprar alguns caminhões de 
    terra para aterrá-lo, e debaixo de muita chuva, o Pe. Fundador e seus 
    religiosos colocaram a terra no seu devido lugar usando latas, somente assim 
    foi possível iniciar a plantação. Os  fiéis admiravam ao ver tanta 
    dedicação, e muitos deles doaram mudas de flores.  | 
                 
               
              
             
             
                      
                      
                        
                     
                       
                        
                        
            
              
              
                
                  | 
                   Presépio armado pelo Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes juntamente com 
        alguns religiosos do Instituto, os quais trabalharam a noite inteira com 
        muita alegria, porque tudo era feito para a maior glória de Nosso Senhor 
        Jesus Cristo.  | 
                 
               
              
             
              
Com um trabalho tão zeloso e piedoso, a igreja matriz e as 
capelas não cabiam mais os fiéis, e o Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes passava 
muitas horas do dia no confessionário. Mas, como é comum, juntamente com o 
afervoramento da paróquia, crescia também as perseguições, mas o Pe. Fundador e 
os seus religiosos trabalhavam ainda com mais intensidade e fervor, lembrando 
das seguintes passagens bíblicas: "Bem-aventurado sois, quando vos injuriarem 
e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por causa de mim. 
Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus, 
pois foi assim que perseguiram os profetas, que vieram antes de vós" 
(Mt 5, 11-12), e: "E quem vos há de 
fazer mal, se sois zelosos no bem? Mas se sofreis por causa da justiça, 
bem-aventurado sois! Não tenhais medo nenhum deles, nem fiqueis conturbados"
(1Pd 3, 13-14). 
  
Narraremos em seguida, algumas dessas perseguições 
  - 
Durante a procissão da penitência, por várias 
vezes, pessoas grosseiras a irrompiam com carros, motos e bicicletas, quase 
atropelando os mais idosos que não conseguiam correr. Algumas vezes, o Pe. 
Fundador e um policial aposentado (católico praticante), bradaram com essas 
pessoas mal-educadas; outras vezes, temendo um atropelamento, o Pe. Fundador, 
colocava alguns de seus religiosos no final da procissão, a fim de tentar parar 
os provocadores. 
   
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Ainda sobre a procissão da penitência, logo de 
manhã, quando o Pe. Fundador ligava o som e colocava a Ave-Maria nos 
alto-falantes, para convidar os fiéis para a procissão, jogavam muitas pedras 
sobre o telhado da igreja; e durante a mesma, eram atiradas latinhas vazias nos 
fiéis. 
   
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Aconteceu, certa vez, que ao meio-dia, quando 
o nosso padre estava rezando a oração do "Ângelus", com o som ligado nos 
alto-falantes da igreja, irrompeu bruscamente igreja a dentro, um senhor alto e 
branco, e sem dizer nenhuma palavra, desligou a aparelhagem de som, mas assim 
que ele se retirou, religamos o som e continuamos com a oração, agora com muito 
mais fervor. 
   
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Ainda sobre a oração do "Ângelus", 
todas as horas, uma senhora evangélica saía de sua casa e vinha xingar à porta 
da igreja, olhando furiosamente para os alto-falantes. O Pe. Fundador e o Ir. 
Ênio José da Silva foram várias vezes em sua casa, explicar-lhe que a oração é 
agradável a Deus e que ela não deveria se irritar; mas tudo em vão, no outro dia 
lá estava a senhora a xingar novamente, e comprovamos que de louca não tinha 
nada. 
   
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Certa ocasião, antes de um casamento, o Pe. 
Fundador viu que uma moça estava indecorosamente vestida, aproximou-se dela e 
pediu-lhe que se retirasse da igreja. Ela levantou-se, juntamente com o seu 
namorado, e este esbravejava e gesticulava dentro da igreja. Na porta da igreja, 
o nosso padre lhe disse que Deus o castigaria por tamanha profanação, e que ele 
urraria como um jumento durante um dia inteiro, para aprender a não profanar a 
Casa de Deus (castigo que foi recebido, segundo alguns parentes do mesmo). Depois do casamento, o nosso Pe. Fundador, teve que sair da igreja 
para celebrar a Santa Missa na Capela de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, 
cercado por dez fortes senhores, porque o pai da moça, com os olhos avermelhados de tão 
bêbado, estava com um revolver, dizendo que queria falar com o padre, a 
algazarra foi total, mas conseguiram colocar o nosso padre no carro. Algum tempo 
depois, em um retiro para jovens no Seminário "Regina Minorum", o nosso 
padre atendeu essa moça em confissão. 
   
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Foi encontrado em um dos bancos da igreja 
matriz, um envelope contendo um bilhete ameaçando de morte o Pe. Fundador; nele 
estava escrito que o nosso padre deveria rezar muito porque os seus dias estavam 
contados. Por falta de experiência, ao invés de ignorar tal ameaça, o nosso 
padre telefonou para o Sr. Bispo Dom Manoel que estava em Itaici, e esse pediu 
que o Pe. Divino Antônio Lopes ignorasse tal ameaça, e que essas coisas 
acontecem. Em seguida, o bilhete foi queimado. 
   
 
"Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operários para sua colheita" 
(Lc. 10,2). 
  
O 
Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes rezava com os seus religiosos, e pedia também 
que o povo rezasse, a fim de que Deus enviasse santas vocações para o Instituto. 
E Deus, na Sua Infinita Bondade, ouviu as nossas preces, e o Instituto crescia. 
             
                      
                       
                        
                        
            
              
              
                
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                   O Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes e alguns de seus religiosos no dia de seu 
    aniversário, 17/12/1989, quando completava 28 anos de idade.  | 
                 
               
              
             
             
                      
                      
                        
            
              
              
                
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                   Quadra de esporte em Vila Formosa, 1ª Etapa, onde os religiosos do Instituto 
    Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das 
    Dores de Maria Santíssima, jogavam futebol.  | 
                 
               
              
             
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