Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

PALESTRA

 

 

APROVEITAR BEM O TEMPO

(Pe. Divino Antônio Lopes FP)

 

O tempo é a duração da nossa vida. O tempo é o preço com que se compra a eternidade feliz. O tempo é a ruína e a salvação de muitos. O tempo é um bem para aquele que o emprega no exercício da virtude e um mal para quem o desperdiça no vício. O tempo é uma benção que dá ao homem o céu, ou uma maldição que o leva ao inferno. O tempo vale muito!

O tempo é uma preciosa mina, que, sendo bem explorada, oferece riquezas que não rói a traça, nem come a ferrugem (Mt 6,20).

Uns choram pelo tempo, porque não lhes chega para as suas boas obras; outros não sabem o que fazer dele, porque não lhe conhecem o valor.

O tempo, diz São Bernardo de Claraval, vale tanto como o céu, como o sangue de Jesus Cristo, como o mesmo Deus, porque, bem empregado, põe-nos na posse d’Ele.

Por falta do conhecimento do seu valor, passam uns o tempo na ociosidade e outros nos vícios; a uns vai-se todo nos negócios da vida e a muito poucos em tratar do negócio de sua salvação.

O tempo é breve, diz São Paulo, e depressa passará a figura deste mundo (1 Cor 7,29).

O tempo passa e depois dele vem a eternidade! E o que no tempo não fizemos, havemos de chorar para sempre!

Se o tempo vale tanto e passa tão depressa, que fazer dele? Empregá-lo no bem.

Para empregar bem o nosso tempo, não o devemos abranger ao mesmo tempo, mas momento por momento.

O tempo consta de anos, meses, semanas, dias, horas, minutos e segundos. De todas estas partes do tempo, somente de uma podemos dispor que é o momento presente.

O ano que vem, não sabemos se entrará no número dos que já temos. Será que estaremos vivos no próximo mês? Podemos dar por certa a próxima semana? O dia de amanhã nem todos o verão , e podemos ser um deles!

Que nos resta? O momento presente. Só este é nosso e só dele podemos dispor.

É isto o que fazemos? Ou não seremos do número daqueles que, esquecidos do presente, vivem adormecidos nas agradáveis esperanças de um futuro incerto, futuro que talvez nunca chegue a ser presente? (cfr. Pe. Alexandrino Monteiro, Raios de luz).