São
Pancrácio
(Em
latim,
Pancratius; em
grego:
Άγιος Παγκράτιος,
em
italiano:
San Pancrazio)
nasceu por volta do ano 289-290, em Roma, numa nobre família
frígia
e morreu em
12 de maio
de
304,
com cerca de 14 anos de idade. Convertido ao
cristianismo,
tornou-se um
mártir
ao ser decapitado na
Via Aurélia
por conta de sua fé, durante a
perseguição de
Diocleciano.
Pancrácio era
filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador
Diocleciano.
Órfão ainda muito novo, foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o
seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde
fazia retiro o
Papa Marcelino.
Nos primeiros anos da perseguição, Pancrácio, então com 14 anos de
idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri. O tio
foi imediatamente morto mas Pancrácio ainda mereceu uma certa
consideração do imperador, pois era jovem e filho de alguém que
havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com
promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como
o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois
isso o conduziria a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou
logo decapitá-lo no dia 12 de maio de 304.
No local do seu
túmulo, no cemitério de Ottavilla, o
Papa Símaco
mandou erguer no
século VI
uma igreja em sua homenagem, ainda existente. Há numerosas igrejas
em louvor a São Pancrácio em Itália, França, Inglaterra e Espanha,
onde o seu culto mais se difundiu. A ele foram ainda dedicados um
mosteiro em Roma, fundado por
São Gregório Magno
e um em Londres fundado por
Santo Agostinho de
Cantuária.
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