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			CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS 
			– GO 
			  
			
			Circular n° 07 – 13 -01-2013 
			  
			
			Prezados (as) missionários (as) 
			colaboradores (as), não deixem para depois, mas façam o bem 
			enquanto é tempo, porque para se salvar não basta ser católico mais 
			ou menos: “Não 
			basta para nos salvarmos o sermos de qualquer maneira membros da 
			Igreja Católica, mas é preciso que sejamos seus membros vivos. Quem, 
			sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática 
			os seus ensinamentos, este seria membro morto, e, portanto, não se 
			salvaria, porque para a salvação de um adulto requerem-se não só o 
			Batismo e a fé, mas também as obras conformes à fé”
			(São Pio X, Catecismo 
			Maior, n.°s 165 e 171). 
			  
			
			Estimados (as), leiam e 
			releiam essa Circular nº 07 sobre o Inferno Eterno. 
			
			É preciso arregaçar as mangas e trabalhar para a 
			glória de Deus com fé, dedicação, fervor, alegria, entusiasmo 
			e perseverança. 
			
			Deus não aceita um sim tíbio; mas, um sim 
			decidido e cheio de amor. 
			
			Não deixem para depois, mas façam o bem agora. 
			
			Existem milhares de católicos que são tão 
			bonzinhos... tão bonzinhos, mas tão bonzinhos... que não 
			valem nem a vela do batismo... são imprestáveis: 
			“... se o sal se tornar insosso, com que o 
			salgaremos? Para nada mais serve, senão para ser lançado fora e 
			pisado pelos homens” (Mt 5, 13). 
			
			Milhões de católicos 
			buscam desesperadamente um catolicismo onde não menciona a palavra
			Inferno. 
			
			Não adianta querer fugir 
			dessa terrível verdade: 
			“O inferno existe! Esta 
			verdade gravou-a Deus profundamente na alma de cada um dos homens. 
			Em vão trabalhará o ateu por apagá-la de sua consciência, por 
			sufocá-la com sofismas e por afogá-la em vícios” 
			(Pe. Alexandrino Monteiro, Raios de luz). 
			
			Os condenados ao inferno
			são atormentados por verem os bem-aventurados felizes. 
			
			Conhecer a alegria dos 
			santos é dor para os réus do inferno. 
			
			Os condenados 
			aguardam com temor o dia do juízo final. Sabem que então 
			seus sofrimentos aumentarão. 
			
			No juízo final a alma 
			retornará ao corpo. Para os bem-aventurados será um corpo de glória; 
			para os condenados, um corpo para sempre obscurecido. 
			
			Os condenados sentirão 
			grande vergonha diante de Jesus Cristo. Também diante dos 
			santos. O remorso martirizará a profundidade do seu 
			ser, a alma; mas também o corpo. 
			
			Acusá-los-ão: 
			o sangue de Cristo, por eles derramado; as obras de misericórdia, 
			espirituais e corporais; o bem que eles mesmos deveriam ter 
			praticado em benefício dos outros. 
			
			Os condenados 
			sofrerão pena eterna em seus corpos, usados para o pecado. 
			
			Ao se verem privados de 
			tamanha beleza (corpos dos santos), os habitantes das trevas
			verão surgirem nos próprios corpos os sinais dos pecados e 
			terão maiores tormentos e confusão. 
			
			Ao soar aquela terrível 
			sentença: 
			“Ide, malditos, para o fogo eterno”
			(Mt 25, 41), suas almas e corpos 
			encaminhar-se-ão para a companhia dos demônios, sem mais remédio nem 
			esperança. 
			
			Os demônios são 
			encarregados por Deus de atormentar os condenados ao 
			inferno. 
			
			No juízo final os 
			condenados olharão para o Juiz com vista 
			obscurecida e horrível, como lhes é próprio. 
			
			Os condenados verão a 
			Cristo ressuscitado em escuridão, na confusão 
			e no ódio, por causa da própria cegueira. 
			
			Grande é o ódio dos 
			condenados, pois já não amam o bem. 
			
			Os condenados ao inferno 
			não podem fazer o bem; eles só blasfemam contra Deus, uma vez que 
			suas vidas acabaram no ódio a todo bem. 
			
			O maior tormento do 
			inferno é a pena de dano ou da privação da visão de Deus, 
			perda irreparável. 
			
			O inferno é o lugar de 
			tormentos, onde todos os sentidos e todas as faculdades do condenado 
			hão de ter o seu castigo próprio, e onde aquele sentido que mais 
			tiver servido para ofender a Deus mais acentuadamente será 
			atormentado. 
			
			Os olhos padecerão o 
			tormento das trevas; o inferno é uma prisão fechada por completa e 
			escura, onde nunca penetrará raio de sol nem qualquer outra luz; 
			haverá ali apenas a claridade precisa para aumentar os tormentos. 
			Uma sinistra claridade que permite ver a fealdade dos condenados e 
			dos demônios, assim como o aspecto horrendo que estes tomarão para 
			causarem mais horror. 
			
			O olfato (cheiro) 
			padecerá o seu tormento próprio; o condenado deve ficar sempre entre 
			milhões de condenados, vivos para a pena, mas cadáveres hediondos 
			quanto à pestilência que exalam; se o corpo de um condenado saísse 
			do inferno, bastaria ele só para produzir uma infecção em 
			consequência da qual morreriam todos os homens do mundo; quanto 
			maior for o número de condenados no inferno, tanto maiores serão os 
			sofrimentos de cada um. 
			
			A companhia de outros 
			condenados não alivia; antes aumenta a desgraça geral. 
			Muito mais sofrerão, sem dúvida, pela fetidez asquerosa, pelos 
			gritos daquela multidão desesperada, e pelo aperto em que se acharão 
			amontoados e comprimidos os condenados, à semelhança de ovelhas em 
			tempo de inverno. 
			
			Os condenados padecerão o 
			tormento da imobilidade. Da maneira como o condenado cair no 
			inferno, assim há de permanecer imóvel, sem que lhe seja dado 
			mudar de posição, nem mexer mão nem pé, enquanto Deus for 
			Deus. 
			
			O ouvido será atormentado 
			com os contínuos gritos aflitivos daqueles pobres desesperados, e 
			pelo barulho horroroso que, sem cessar, os demônios provocam. 
			Infelizes condenados que são obrigados a ouvir, por toda a 
			eternidade, os gritos pavorosos de todos os condenados. 
			
			A gula será castigada com 
			a fome devoradora. Entretanto, não haverá ali nem uma migalha de 
			pão. O condenado sofrerá sede abrasadora que não se apagaria com 
			toda a água do mar. Mas não se lhe dará uma só gota. Uma só gota 
			d’água pedia o rico avarento e não a obteve, nem a obterá jamais. 
			
			A pena do sentido que mais
			atormenta os condenados é o fogo do inferno. 
			
			O condenado estará dentro 
			das chamas do inferno, envolto por elas, como um pedaço de 
			lenha numa fornalha. 
			
			O condenado terá um abismo 
			de fogo debaixo de seus pés, imensas massas de fogo sobre sua cabeça 
			e ao derredor de si. Quando abrir os olhos, apalpar ou respirar; 
			fogo há de respirar, apalpar e ver. Estará submerso em fogo como o 
			peixe na água. 
			
			As chamas do inferno não 
			cercarão apenas o condenado, mas penetrarão nele, em suas próprias 
			entranhas para atormentá-las. Todo o corpo será pura chama: arderá o 
			coração no peito, as vísceras no ventre, o cérebro na cabeça, nas 
			veias o sangue, as medulas nos ossos. Cada condenado converter-se-á 
			numa fornalha ardente. 
			
			As trevas, a infecção, o 
			pranto e as chamas não constituem a essência do inferno. 
			
			O 
			verdadeiro inferno é a pena de ter perdido a Deus! 
			
			Se, ao ouvir os gemidos da 
			alma de um condenado, lhe perguntássemos a causa de tamanha dor, que 
			sentiria ela ao dizer-nos: Choro porque perdi a Deus e nunca 
			mais o tornarei a ver. 
			
			No inferno não se pode 
			amar a Deus, porque se fosse possível, o inferno deixaria de 
			ser inferno. 
			
			No inferno, o 
			condenado odiará a Deus para sempre. 
			
			O condenado odiará e 
			amaldiçoará a Deus para sempre. 
			
			O inferno é eterno. 
			Se o inferno não fosse eterno não seria inferno. 
			
			Aquele que entrar uma vez 
			no inferno jamais sairá de lá. 
			
			Apenas um condenado cai 
			naquele poço de tormentos, fecha-se sobre ele a entrada para nunca 
			mais se abrir. 
			
			No inferno só há porta 
			para entrar e não para sair. 
			
			No inferno não há 
			esperança, nem certa nem provável; não há até um quem sabe?
			O desgraçado condenado verá sempre diante de si a 
			sentença que o obriga a gemer perpetuamente nesse cárcere de 
			sofrimentos. 
			
			O condenado não 
			sofre somente a pena de cada instante, mas a cada instante a pena da 
			eternidade. Gemem os condenados sob o peso da eternidade. 
			
			No inferno, o 
			pecador é incapaz de se arrepender. 
			
			E ainda que Deus quisesse 
			perdoar ao condenado, este não aceitaria a reconciliação, 
			porque sua vontade obstinada e rebelde está confirmada no ódio 
			contra Deus. 
			
			Os condenados não se 
			humilharão; pelo contrário, crescerá neles a perseverança no 
			ódio. 
			
			Nos condenados, o 
			desejo de pecar é insaciável. 
			
			A ferida de tais 
			desgraçados é incurável; porque eles mesmos recusam a cura. 
			
			No inferno, o que 
			mais se deseja é a morte. 
			
			Assim como, ao pastar, os 
			rebanhos comem apenas as pontas das ervas e deixam a raiz, assim a 
			morte devora os condenados, mata-os a cada instante e 
			conserva-lhes a vida para continuar a atormentá-los com o castigo 
			eterno. 
			
			O condenado ao inferno 
			morre continuamente sem morrer nunca. 
			
			O condenado não terá quem 
			dele se compadeça. Estará sempre a morrer de angústia e não 
			encontrará compaixão. 
			
			Os condenados ao inferno 
			gritam na prisão infernal, mas ninguém acode a libertá-los, ninguém 
			deles se compadecerá jamais. E quanto tempo durará tão triste 
			estado? Sempre! Sempre! 
			
			Se um anjo fosse dizer a 
			um condenado ao inferno: Sairás do inferno quando se tiverem 
			passado tantos séculos quantas gotas houver de água na terra, folhas 
			nas árvores e areia no mar, o condenado se alegraria tanto 
			como um mendigo que recebesse a boa notícia de que ia ser rei. Com 
			efeito, passarão todos esses milhões de séculos e outros inumeráveis 
			a seguir, e, contudo, o tempo de duração do inferno estará sempre no 
			seu começo. 
			
			Este verme que não 
			morre significa o remorso da consciência dos condenados, 
			o qual há de atormentá-los eternamente no inferno. 
			
			Muitos serão os 
			remorsos com que a consciência roerá o coração dos condenados ao 
			inferno. 
			
			Há três remorsos que 
			principalmente atormentarão os condenados ao inferno: o pensar 
			no nada das coisas pelo qual se condenou, no pouco que tinha a fazer 
			para salvar-se e no grande Bem que perdeu. 
			
			Os condenados soltarão 
			gemidos e clamores ao ponderar que, por prazeres momentâneos e 
			envenenados, perderam um reino eterno de felicidade, e se vêem 
			condenados para sempre a contínua e interminável morte! 
			
			O condenado ao inferno 
			sofrerá muito ao recordar-se da causa de sua ruína. 
			
			O principal remorso dos 
			condenados será a consideração de que se perderam por verdadeiros 
			nadas, e que podiam ter alcançado facilmente, se o quisessem, o 
			prêmio da glória. 
			
			O segundo remorso da 
			consciência do condenado consistirá, portanto, no pensar quão pouco 
			cumpria fazer para salvar-se. 
			
			Mergulhado nas chamas do 
			inferno, o condenado dirá: Se me tivesse mortificado para não 
			olhar aquele objeto, se tivesse vencido o respeito humano ou tal 
			amizade, não me teria condenado. Se me tivesse confessado todas as 
			semanas, se tivesse frequentado as associações piedosas, se tivesse 
			feito todos os dias leitura espiritual e se me tivesse recomendado a 
			Jesus e a Maria, não teria recaído em minhas culpas. Muitas vezes, 
			resolvi fazer tudo isso, mas, infelizmente não perseverei. Iniciava 
			a prática do bem, mas, em breve, desprezava o caminho começado. Por 
			isso, me perdi. 
			
			O condenado, porém, deverá 
			reconhecer que, no estado em que se acha, já não há remédio. 
			
			Como espadas agudas 
			atuarão sobre o coração do condenado as recordações de todas as 
			graças que recebeu, quando vir que já não é possível reparar a ruína 
			eterna. 
			
			Considerar o grande Bem 
			que perderam, será o terceiro remorso dos condenados, cuja pena, 
			será mais grave pela privação da glória do que pelos próprios 
			tormentos do inferno. 
			
			Maior aflição, entretanto, 
			sentirá o condenado ao reconhecer que perdeu a glória e o Sumo Bem, 
			que é Deus, não por acidentes de má sorte nem pela 
			malevolência de outros, mas por sua própria culpa. Verá que 
			foi criado para o céu, e que Deus lhe permitiu escolher livremente a 
			vida ou a morte eterna. Verá que teve em sua mão faculdade de 
			tornar-se, para sempre, feliz e que, apesar disso, quis lançar-se, 
			por sua livre vontade, naquele abismo de suplício, donde nunca mais 
			poderá sair, e do qual ninguém o livrará. 
			
			Um dos tormentos do 
			inferno é a contínua escuridão, um terrível cheiro sufocante, e 
			embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas vêem-se 
			mutuamente, e vêem todo o mal dos outros e o seu. 
			
			Existem, no inferno, 
			terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento 
			distingue-se do outro. 
			
			O pecador será atormentado 
			com o sentido que pecou, por toda a eternidade. 
			
			Eu vos abençôo e vos 
			guardo no Coração Misericordioso e Justo do Nosso Grande Deus e 
			Salvador Jesus Cristo: 
			“Ó bom Jesus, quão belo e agradável é habitar em 
			vosso Coração! É ele a pérola preciosa, o rico tesouro que 
			descobrimos no segredo de vosso Corpo transpassado... Coração de 
			Rei, Coração de Irmão” 
			(São Boaventura). 
			
			Com estima e respeito, 
			  
			
			Pe. Divino Antônio Lopes 
			FP. 
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