| 
               
			
			CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS 
			– GO 
			  
			
			Circular n° 14 – 28-07-2013 
			  
			
			Caríssimas, agradeço ao Deus bondoso e
			fiel pela presença de vocês no 14.º 
			Recreio Edificante realizado no Centro Recreativo Madre 
			Beatriz de Nossa Senhora das Dores – Cidade Missionária do 
			Santíssimo Crucifixo, Anápolis-GO, hoje, dia 28 de julho de 2013. 
			Foi um dia de oração, catequese, reflexão espiritual, esportes 
			e brincadeiras. 
			
			Participaram meninas, adolescentes e 
			jovens de Anápolis – GO, 
			Jaraguá – GO, Terezópolis – GO, Goiânia – GO, 
			Interlândia – GO, Goianápolis – GO, Itapurança – GO e Taguatinga - 
			DF. 
			
			Já as convido para participarem do próximo 
			Recreio Edificante (feminino) que será no dia 
			22 de setembro de 2013, domingo, com chegada às 08:00 h., na 
			Cidade Missionária do Santíssimo Crucifixo, BR 153, km. 428,80, 
			Anápolis – GO. 
			
			Estimadas, sejam SÁBIAS e 
			PRUDENTES fugindo das ocasiões de pecado: 
			“... 
			devemos esforçar-nos em 
			evitar as ocasiões perigosas e empregar os meios necessários para 
			conseguir a salvação” 
			(Santo Afonso Maria de Ligório). 
			
			O combate que sustentamos com os nossos inimigos, é 
			às vezes tão forte que o único meio de sair vencedor é abandonar o 
			campo e pôr-se em fuga. 
			
			O soldado que a pátria envia para a guerra, mostra 
			fraqueza e covardia se deixa o campo e foge. 
			
			No combate espiritual, na luta com as paixões e 
			ocasiões de pecado, a cena é outra, o fugir aqui não é muitas vezes 
			covardia, mas valor; o abandonar o campo do combate não é perder, 
			mas ganhar a vitória; o voltar às costas ao inimigo não é fraqueza, 
			mas valentia. 
			
			As ocasiões de pecar são muitas. Umas trazemo-las 
			conosco, pois somos nós mesmos com todas as inclinações da nossa 
			natureza. Outras encontramos em casa: São os falsos amigos, os 
			livros anti-religiosos, os objetos imorais, e, sobretudo, as 
			representações que nos entram pelos sentidos. 
			
			As ocasiões de pecar são frequentes! Podem ser as 
			pessoas com quem vivemos: a casa em que habitamos, os livros 
			que lemos, as ocupações a que nos entregamos, tudo enfim que nos 
			pode fazer cair em alguma ofensa de Deus. 
			
			Pôr-se livremente nas ocasiões de pecar é tentar a 
			Deus. Ninguém tem o direito de exigir de Deus uma graça especial 
			para não cair no pecado, em cuja ocasião se colocou: 
			“Quem ama o perigo cairá nele”
			(Eclo 3, 27). 
			
			As ocasiões de pecado são empecilhos que não nos 
			deixam caminhar livremente para o céu. São como o visco, que o 
			menino arma ao passarinho para agarrá-lo. Vem a inocente avezinha, 
			pousa sobre ele, e quando vai levantar-se, não pode: 
			tem as asas presas! 
			
			Quem se põe na ocasião fica preso nela e já 
			dificilmente pode voar para Deus, como a pena caída no lodo não se 
			levanta para o céu. 
			
			A ocasião do pecado faz repetir as quedas nele, e 
			estas enfraquecem tanto a alma que esta chega a perder as forças 
			para se desatolar do vício. 
			
			Fugir da ocasião é uma necessidade para a 
			salvação. Quem se lança nas chamas 
			queima-se irremediavelmente. Assim também perece todo aquele que se 
			põe na ocasião de pecar. 
			
			Quando alastra uma epidemia numa cidade despovoam-se 
			as casas em breve tempo e os habitantes, fugindo do meio epidêmico, 
			vão buscar a liberdade dos campos onde o mal ainda não chegou, ou o 
			cume dos altos montes onde os ares são mais puros e sadios. 
			
			O mundo de hoje é uma perfeita imagem de uma cidade 
			empestada com relação à vida do espírito. Tudo ou quase tudo nele se 
			arma em ocasião de pecado. É a imprensa, é o teatro, é a vitrina, é 
			o museu, é a praia de banhos… é tudo! 
			
			Cumpre, pois, fugir de todos esses perigos para a 
			alma não ser envenenada com tanta maldade. É necessário fugir para 
			as regiões mais altas, onde se respirem as brisas balsâmicas e puras 
			da virtude e do sacrifício. 
			
			Se é a casa de um amigo que vais visitar, e sabes que 
			nela te armará um laço à inocência em que podes cair 
			desgraçadamente: - foge dessa casa, 
			porque nela vais encontrar a morte! 
			
			O que disse Cristo no Evangelho? Se um dos teus 
			olhos te escandaliza, arranca-o. – Melhor é entrar no céu 
			cego, sem ter olhado para o que o mundo tem de mau, do que ir para o 
			inferno com ambos os olhos que se deleitaram em vistas desonestas. 
			
			A ocasião de pecar está muitas vezes em nós mesmos:
			é o nosso corpo, são os nossos sentidos, são as nossas paixões. 
			E como evitar esses inimigos e ocasiões de pecar, se vivem portas 
			adentro e são uma e a mesma coisa conosco? 
			
			Muito facilmente. É fugir de fazer a vontade do nosso 
			corpo; é, enquanto ele anda pela terra, trazer toda a nossa mente 
			ocupada em Deus e nos bens do céu. 
			
			É fugir do meio das comodidades para o pé da cruz, 
			onde está penando o Filho de Deus. É esconder no Coração Santíssimo 
			de Jesus, acolher ao patrocínio de Maria, sempre Virgem, e abrigar 
			debaixo das asas do nosso Anjo da Guarda. 
			
			Até Jesus fugiu do mundo – e era Deus.
			E fugia, não porque o mundo tivesse perigos para a sua 
			santidade, mas para nos ensinar que, mesmo quando os perigos não nos 
			ameacem, devemos retirar à solidão, a fim de nos armarmos com a 
			oração para o tempo da prova (cfr. Pe. Alexandrino 
			Monteiro, Raios de luz). 
			
			Estimadas, não ofendam a Deus usando ROUPAS 
			CURTAS. Quem usa ROUPAS CURTAS dá escândalo e 
			prestará contas a Deus no dia do Juízo das almas que se perderam por 
			sua culpa: “Caso alguém escandalize um 
			destes pequeninos que crêem em mim, melhor será que lhe pendurem ao 
			pescoço uma pesada mó e seja precipitado nas profundezas do mar. Ai 
			do mundo por causa dos escândalos!” (Mt 18, 6-7). 
			
			A pessoa que usa ROUPAS CURTAS, caso 
			não se converta, irá para o inferno: 
			“Certamente, uma mulher que 
			veste roupa imoral pode condenar-se. E pode condenar-se, pelo pecado 
			que comete ela mesma, quer por que causa a condenação de outras 
			pessoas” (São João 
			Eudes). 
			
			Com respeito, 
			  
			
			Pe. Divino Antônio Lopes 
			FP. 
			   |