Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Primeira palestra

 

 

Ser missionário

 

(Pe. Divino Antônio Lopes FP.)

 

I PONTO

 

O que é ser missionário?

 

Pode-se dizer marcados por especial vocação os sacerdotes, os religiosos e os leigos, autóctones (natural do país em que habita) ou estrangeiros, possuidores de boa índole e dotados de talento e inteligência, que se acham preparados para empreender a obra missionária. Enviados pela legítima autoridade, na fé e na obediência, vão àqueles que estão longe de Cristo, segregados para o trabalho a que foram escolhidos, como ministros do Evangelho para que a oblação dos gentios seja aceita, santificada pelo Espírito Santo (Decreto “Ad Gentes”, nº 23).

 

II PONTO

 

As principais qualidades de um missionário

1. Ser santo. O Bem-aventurado João Paulo II escreve: “O chamado à missão deriva, por sua natureza, da vocação à santidade. Todo missionário só o é, autenticamente, se se empenhar no caminho da santidade” (Carta Encíclica “Redemptoris Missio”, 90), e: “A santidade deve ser considerada um pressuposto fundamental e uma condição insubstituível para se realizar a missão de salvação da Igreja” (Idem. Exortação Apostólico pós-sinodal “Christifideles Laici”, 17).

 

2. Dar testemunho da vida cristã. O Bem-aventurado João Paulo II escreve: “O testemunho de vida cristã é a primeira e insubstituível forma de missão: Cristo, cuja missão nós continuamos, é a ‘testemunha’ por excelência (Ap 1, 5; 3, 14) e o modelo de testemunho cristão... O missionário que, apesar dos seus limites e defeitos humanos, vive com simplicidade, segundo o modelo de Cristo, é um sinal de Deus e das realidades transcendestes. Mas todos, na Igreja, esforçando-se por imitar o divino Mestre, podem e devem dar o mesmo testemunho que é, em muitos casos, o único modo possível de ser missionário”.

O Papa Paulo VI escreve: “E esta Boa Nova há de ser proclamada, antes de mais, pelo testemunho. Suponhamos um cristão ou punhado de cristãos que, no seio da comunidade humana em que vivem, manifestam a sua capacidade de compreensão e de acolhimento, a sua comunhão de vida e de destino com os demais, a sua solidariedade nos esforços de todos para tudo aquilo que é nobre e bom. Assim, eles irradiam, de um modo absolutamente simples e espontâneo, a sua fé em valores que estão para além dos valores correntes, e a sua esperança em qualquer coisa que se não vê e que não se seria capaz sequer de imaginar. Por força deste testemunho sem palavras, estes cristãos fazem aflorar no coração daqueles que os vêem viver, perguntas indeclináveis: Por que é que eles são assim? Por que é que eles vivem daquela maneira? O que é, ou quem é que os inspira? Por que é que eles estão conosco? Pois bem: um semelhante testemunho constitui já proclamação silenciosa, mas muito valiosa e eficaz da Boa Nova. Nisso há já um gesto inicial de evangelização. Daí as perguntas que talvez sejam as primeiras que se põem muitos não-cristãos, quer se trate de pessoas às quais Cristo nunca tinha sido anunciado, ou de batizados não praticantes, ou de pessoas que vivem em cristandades mas segundo princípios que não são nada cristãos. Quer se trate, enfim, de pessoas em atitudes de procurar, não sem sofrimento, alguma coisa ou alguém que elas adivinham, sem conseguir dar-lhe o verdadeiro nome. E outras perguntas surgirão, depois, mais profundas e mais de molde a ditar um compromisso, provocadas pelo testemunho aludido, que comporta presença, participação e solidariedade e que é um elemento essencial, geralmente o primeiro de todos, na evangelização... Será pois, pelo seu comportamento, pela sua vida, que a Igreja há de, antes de mais nada, evangelizar este mundo; ou seja, pelo seu testemunho vivido com fidelidade ao Senhor Jesus, testemunho de pobreza, de desapego e de liberdade frente aos poderes deste mundo; numa palavra, testemunho de santidade” (Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 21 e 41).

São Clemente Romano escreve: “Quando os pagãos escutam da nossa boca os pensamentos de Deus, admiram a sua beleza e grandeza; mas, depois, quando percebem que as nossas obras não correspondem às nossas palavras, então mudam de idéia e começam a blasfemar dizendo que o cristianismo é somente um mito e um engano” (2ª carta aos coríntios, 13), e: “Jesus diz que devemos antes fazer e depois ensinar a fazer; ele coloca a prática do bem antes do ensino, mostrando que poderemos ensinar com proveito somente se antes pusermos em prática tudo o que ensinamos, e jamais fazer o contrário. Em outra ocasião Jesus dirá: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Aquele que é incapaz de orientar bem a sua vida e procura educar os outros, corre o perigo de ser ridicularizado por muitos; aliás, nem sequer poderá ensinar porque as suas ações testemunharão o contrário das suas palavras” (São João Crisóstomo, Comentário sobre o Evangelho de São Mateus), e também: “As suas palavras permanecem em nós quando fazemos tudo o que nos ordenou e desejamos o que nos prometeu; no entanto, quando as suas palavras permanecem em nossa memória, mas em nossa vida e nos nossos hábitos não se encontra nenhum sinal delas, então o ramo já não faz parte da videira porque não absorve mais a vida da sua raiz” (Santo Agostinho, Comentário sobre o Evangelho de São João).

Em Atos dos Apóstolos 1, 1 diz que “Jesus fez e ensinou”.

Em Mt 5, 16 diz: “Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que está nos céus”.

Em 1 Pd 3, 1-2 diz: “Da mesma maneira, vós, mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos, para que, ainda quando alguns não creiam na Palavra, sejam conquistados sem palavras, pelo comportamento de suas mulheres, ao observarem o vosso comportamento casto e respeitoso”.

 

3. Ensinar com fidelidade a doutrina católica. O Papa Bento XVI escreveu aos bispos da Escócia: “Os pastores da Igreja devem, portanto, chamar constantemente os fiéis à completa fidelidade ao Magistério da Igreja”.

Ele disse também aos alunos e superiores do “Almo Collegio Caprânica”, onde são formados os candidatos ao sacerdócio das dioceses da Itália e do mundo: “Ser sacerdote requer de uma sólida maturidade humana e de fidelidade ao Magistério... Para responder às esperanças da sociedade moderna, para cooperar à vasta ação evangelizadora que compromete a todos os cristãos, é preciso sacerdotes preparados e valentes que, sem ambições e temores, mas convencidos da verdade evangélica, preocupem-se, sobretudo, em anunciar a Cristo e, que em seu nome, estejam dispostos a aliviar os sofrimentos humanos”.

O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Fica, portanto, claro que segundo o sapientíssimo plano divino, a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal modo entrelaçados e unidos que um não tem consistência sem os outros, e que juntos, cada qual a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas” (n.º 95).

Não existe verdadeiro missionário separado da Sagrada Escritura, Sagrada Tradição e Magistério da Igreja.

Que é a Sagrada Escritura?

A Sagrada Escritura “é a coleção dos livros escritos pelos Profetas e pelos Hagiógrafos, pelos Apóstolos e pelos evangelistas, por inspiração do Espírito Santo e recebidos pela Igreja como inspirados” (São Pio X, Catecismo Maior, 871).

Que é a Sagrada Tradição?

A Sagrada Tradição “é a palavra de Deus não escrita, mas comunicada de viva voz por Jesus Cristo e pelos Apóstolos e que chegou sem alteração, de século em século, por meio da Igreja, até nós” (São Pio X, Catecismo Maior, 885).

O Catecismo da Igreja Católica ensina sobre o Magistério da Igreja: “O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, foi confiado aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma. Todavia, tal Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas a serviço dela, não ensinando senão o que foi transmitido, no sentido de que, por mandato divino, com a assistência do Espírito Santo, piamente ausculta aquela palavra, santamente a guarda e fielmente a expõe, e deste único depósito de fé tira o que nos propõe para ser crido como divinamente revelado” (n.ºs 85 e 86).

O Papa Paulo VI ensina: “Enviada e evangelizadora, a Igreja envia também ela própria evangelizadores. É ela que coloca em seus lábios a Palavra que salva, que lhes explica a mensagem de que ela mesma é depositária, que lhes confere o mandato que ela própria recebeu e que, enfim, os envia a pregar. E a pregar, não as suas próprias pessoas ou as suas idéias pessoais, mas sim um Evangelho do qual nem eles nem ela são senhores e proprietários absolutos, para dele disporem a seu bel-prazer, mas de que são os ministros para o transmitir com a máxima fidelidade” (n.º 15).

No Diretório para o ministério e a vida do presbítero diz: “Para ser autêntica, a palavra deve ser transmitida ‘sem duplicidade e sem nenhuma falsificação, mas manifestando com franqueza a verdade diante de Deus’ (2 Cor 4, 2). O presbítero, com uma maturidade responsável, deve evitar, disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da mensagem divina. Com efeito, a sua missão ‘não é de ensinar uma sabedoria própria, mas sim de ensinar a palavra de Deus e de convidar insistentemente a todos à conversão e à santidade” (n.º 45).

São Gregório Magno escreve: “Adulterar a palavra de Deus é ou sentir nela algo distinto do que na realidade é, ou buscar por ela não os frutos espirituais, mas os fetos adulterinos do louvor humano. Pregar com sinceridade é buscar a glória do Autor e Criador”.

São João Crisóstomo ensina: “... em suas pregações procure apenas agradar a Deus”.

O Pe. Francisco Fernández Carvajal escreve: “A verdade não conhece meios termos e o amor sacrificado não admite descontos nem pode ser objeto de compromissos. Uma das condições de toda a ação apostólica é a fidelidade à doutrina, ainda que em alguns casos esta se mostre difícil de cumprir e chegue até a exigir um comportamento heróico, ou, pelo menos, cheio de fortaleza”.

Dom Rafael Llano Cifuentes ensina: “Parece que há medo de falar com clareza; fazem-se concessões que o Magistério da Igreja nunca fez; ‘barateiam-se’ as exigências morais para não afastar as pessoas, ou perder adeptos, ou, melhor, por temor de se receber a alcunha de ‘duro’, ‘intransigente’, ‘quadrado’, ‘ultrapassado’, ‘pouco arejado’... Não se pode falar da verdade de Deus de maneira morna, melancólica, insegura. As verdades do cristianismo apóiam-se na própria autoridade de Deus que revela e que não pode enganar-se nem enganar-nos. Ele nunca quis deixar-nos entregues a um estado nebuloso, indefinido, de dúvidas e incertezas. Que querem esses cristãos que têm obrigação de transmitir as verdades eternas, as únicas verdades que levam à saúde espiritual? Sacrificar as certezas do Magistério da Igreja às suas dúvidas particulares? Dizer meias-verdades, deixando que as almas se arrastem nas suas enfermidades espirituais, numa situação de meia-saúde, de meia-vida e de meia-morte? permitir que o metabolismo espiritual dos que lhes pedem critério fique condenado a uma fraqueza e languidez crônicas, que a sua ofegante respiração sobrenatural mal lhes consinta oxigenar o seu organismo? Que deseja esse tipo de pessoas: deixar as almas oscilarem entre um pouco de verdade e um pouco de erro? Entre um pouco de pecado e um pouco de virtude? Entre um pouco de vida e um pouco de morte? Não podemos permitir que alguém traga ao coração da Igreja essa névoa de perplexidade e de ambiguidade amorfa! Temos que lutar com todas as forças para que todos irradiemos o esplendor e a segurança e o calor do sol da fé. Temos que fitar de frente a Verdade, procurar vivamente o rosto de Deus e dilatar as nossas pupilas para mergulhar no olhar amabilíssimo do Senhor, e terminar apaixonado-nos por essa Verdade Infinita que é ao mesmo tempo a infinita Beleza de Deus. O Senhor sempre proclamou a verdade de maneira nítida, e os homens de Deus de todas as épocas dela se fizeram eco como fidedignos transmissores. Eles encarnaram essas verdades, eles as sentiram nas suas vísceras de tal forma e com tal intensidade que não podiam silenciá-las. Eram verdades que transbordavam deles como transbordam as águas de um lago dilatadas pelo temporal. A verdade de Deus não é uma verdade que se possa dizer timidamente, tepidamente, ambiguamente... É uma avalanche de força avassaladora” (Dom Rafael Llano Cifuentes).

Em 2 Cor 2, 17 diz: “Não somos como aqueles muitos que falsificam a Palavra de Deus é, antes, com sinceridade, como enviados de Deus, que falamos na presença de Deus, em Cristo”, e: “É porventura o favor dos homens que agora eu busco, ou o favor de Deus? Ou procura agradar aos homens? Se eu quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1, 10), e também: “Uma vez que Deus nos achou dignos que confiar-nos o evangelho, falamos não para agradar aos homens, mas, sim, a Deus, que perscruta o nosso coração. Eu não me apresentei com adulações, como sabeis; nem com secreta ganância, Deus é testemunha! Tampouco procuramos o elogio dos homens, quer vosso quer de outrem” (1 Ts 2, 4-6), e ainda: “Aconteceu que ao terminar Jesus essas palavras, as multidões ficaram extasiadas com o seu ensinamento, porque as ensinava com autoridade e não como os seus escribas” (Mt 7, 28-29), e: “Estavam espantados com o seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade e não como   os escribas” (Mc 1, 22), e também: “Jamais um homem falou assim” (Jo 7, 46), e ainda: “... mentira nenhuma foi achada em sua boca” (1 Pd 2, 22).

 

4. Rezar sem cessar. O Senhor quer que sejamos seus instrumentos para tornar presente a sua obra redentora no meio das tarefas seculares, na vida normal. Mas como poderemos ser bons instrumentos de Deus se não cuidamos com esmero da vida de piedade, se não mantemos um trato verdadeiramente pessoal com Cristo na oração? Por acaso pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no abismo? (Lc 6, 39).

O apostolado é fruto do amor a Cristo. Ele é a luz com que iluminamos, a Verdade que devemos ensinar, a Vida que comunicamos. E isto só será possível se formos pessoas unidas a Deus pela oração. Comove contemplar como o Senhor no meio de tanta atividade apostólica, se levantava de madrugada, muito antes do amanhecer, para dialogar com o Pai e confiar-Lhe o novo dia que começava.

Devemos imitá-Lo, pois é na oração, no trato de intimidade com Jesus, que aprendemos a prestar atenção, a compreender e a valorizar as pessoas que Deus põe no nosso caminho. Sem oração, o cristão seria como uma planta sem raízes; acabaria por secar, e não teria assim a menor possibilidade de dar fruto.

A oração nunca deixa de dar os seus frutos. Dela tiraremos a coragem necessária para enfrentar as dificuldades com a dignidade de filhos de Deus, bem como para perseverar no convívio com os amigos que desejamos levar a Deus. Por isso, a nossa amizade com Cristo há de ser cada dia mais profunda e sincera (cfr. Pe. Francisco Fernández Carvajal, Falar com Deus).

São Josemaría Escrivá escreve: “A ação nada vale sem a oração... Primeiro, oração; depois, expiação; em terceiro lugar, muito ‘em terceiro lugar’ ação... Nunca sejais homens ou mulheres de ação longa e oração curta...” (Caminho).

O que se pode esperar de uma pessoa que não reza? Somente barulho e vazio.

O trabalho apostolar de uma pessoa que não reza é infrutífero, estéril, árido e sem resultado.

 

5. Fazer penitência. Necessária é a mortificação para sermos discípulos de Cristo, o que constitui nosso único desejo. Mas isto seremos somente almejando-nos e carregando a cruz, conforme Jesus o ensina expressamente em Lc 9, 23: “Dizia ele a todos: ‘Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me”.

Diz São Boaventura: “Ora, na cruz resplandece suma austeridade, carregar a cruz após Jesus é sermos severos para conosco. Não é mortificação também a abnegação que Jesus explicitamente exige?”

É impossível ajudar uma alma vivendo comodamente na “poltronice”; mas sim, é preciso se sacrificar com generosidade: “O Senhor ama os corações fortes e generosos” (Bem-aventurada Elisabete da Trindade).

Os santos fizeram penitência pelo bem das almas: jejum, uso do cilício, uso da disciplina, dormiam sobre tábuas... e conseguiram livrar milhares de almas das garras do demônio.

Aquele que foge da penitência jamais será um missionário fervoroso e zeloso.

Deixemos o comodismo de lado e sigamos o exemplo do Bom Pastor.

 

III PONTO

 

Todos são chamados a serem missionários

 

A - Dever dos casais

 

“Mesmo casais cristãos, a exemplo de Áquila e Priscila (cf, At 18; Rm 16, 3s), oferecem o confortante testemunho de amor apaixonado por Cristo e pela Igreja com a sua presença ativa em terras de missão”(Bem-aventurado João Paulo II Exortação Apostólica, “Chistifideles Laici”, nº 35).

 

B - Dever das crianças

 

“A formação para o apostolado deve iniciar-se desde a primeira educação das crianças... Importa, além disso, educar as crianças a ultrapassarem as barreiras da família e abrirem o espírito para as comunidades tanto eclesiásticas quanto temporais” (Concílio Vaticano II, Decreto “Apostolicam Actuositatem, nº 30).

 

C - Dever dos adolescente e jovens

 

“De modo especial, no entanto iniciem-se no apostolado os adolescentes e jovens, imbuindo-se deste espírito apostólico” (Concílio Vaticano II, Decreto “Apostolicam Actuositatem, nº 30), e: “E, do mesmo modo, que não tenham medo de evangelizar nas praças e nas ruas como os primeiros Apóstolos, de tornar Cristo conhecido nas modernas metrópoles. Este não é o momento de se envergonharem de testemunhar o Evangelho (cf. Rm 1, 16) ‘por cima dos tetos (Mt 10, 27)’ (Cf. Homilia da Missa conclusiva da VIII Jornada Mundial da Juventude, Denver, 15-08-1993, João Paulo II).

 

D - Dever dos idosos

 

“Às pessoas idosas, muitas vezes injustamente tidas por inúteis se não mesmo um peso insuportável, lembro de que a Igreja lhes pede e delas espera que continuem a sua missão apostólica e missionária, que não só é obrigatória e possível, mas de certo modo, tornada específica e original também nessa idade (Bem-aventurado João Paulo II, Exortação Apostólica “Christifideles Laici”, nº 48).

 

 

 

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