A INGRATIDÃO
(Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
(resumo)
Ingratidão:
qualidade de quem é ingrato, que não reconhece o bem que
lhe foi feito ou o auxílio que lhe foi prestado; falta de
gratidão.
O ingrato possui o coração fechado com o
lacre da insensibilidade.
A pessoa ingrata não segue a Jesus Cristo,
Deus de amor e generosidade; mas sim, segue a Judas
Iscariotes... homem insensível, orgulhoso, calculista e duro
de coração.
A ingratidão é tão horrível que o próprio
Jesus Cristo não guardou silêncio diante dela:
“Não ficaram limpos os dez? Então,
onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse
para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?”
(Lc 17, 17-18).
O ingrato não olha para o céu para não ser
“forçado” a reconhecer a generosidade do próximo.
Dificilmente uma pessoa olha com indiferença
para a ingratidão.
A ingratidão é o pior dos “punhais”.
A ingratidão abre uma ferida tão profunda e
dolorosa num coração amigo, que só o amor de Deus pode
cicatrizá-la.
Somente no Coração de Jesus uma alma encontra
consolo depois de ser “apunhalada” pelo “punhal”
da ingratidão.
A ingratidão é a marca registrada dos
prepotentes.
O ingrato possui a “memória curta”...
“curtíssima”... “esquece” em um segundo todo o
bem que lhe foi feito e trata com desprezo e azedume o seu
melhor benfeitor.
No inferno deve existir um “lugar”
especial para o ingrato... ser o “tapete” de
Satanás.
A ingratidão é um cancro que “devora”
furiosamente a alma do ingrato, deixando-o prostrado no
vazio e na inquietação.
O ingrato não sabe agradecer nem reconhecer o
bem que lhe foi feito, porque vive “empanzinado” pelo
verme da ingratidão.
A pessoa ingrata é mestra na falta de
educação.
O ingrato possui um coração gélido.
O ingrato possui boas maneiras de momento...
enquanto busca satisfazer o seu próprio desejo.
O grato agradece com o coração, enquanto que
o ingrato sussurra um, quase obrigado, com os lábios
semi-abertos.
A ingratidão possui um “sabor”
amargo... nem todo o açúcar do mundo é capaz de adocicá-lo.
A nossa vida deve ser um hino de gratidão...
gratidão a Deus, aos amigos e inimigos. Não deixemos que a
ingratidão aninhe em nosso coração.
A convivência com os ingratos é uma das
maiores penitências aqui nesse mundo.
Um coração ingrato não poder ser feliz... ele
não sabe amar nem agradecer.
Não deixemos que as pessoas ingratas nos
atinjam com as setas da ingratidão; pelo contrário, rezemos
por elas e perseveremos na prática do bem:
“... se amais os que vos amam, que
recompensa mereceis?” (Mt 5, 46).
É grande estupidez deixar de realizar boas
obras por causa da ingratidão dos homens:
“Quanto a vós,
irmãos, não vos canseis de fazer o bem” (2
Ts 3, 13).
A ingratidão é um “chicote” cortante
que dilacera os fracos e abala os fortes.
Diante de uma pequena contrariedade, o
ingrato esquece de todo o bem recebido e declara guerra
implacável ao seu benfeitor.
O ingrato não sabe agradecer... acha que tudo
o que recebe não passa de um direito. Exige, com o seu
“colar” de orgulho, que todos se prostrem diante de seu
coração espinhoso.
A ingratidão é própria das pessoas que
possuem um coração mesquinho... pequeno... pequeníssimo...
minúsculo.
O ingrato expulsa o Deus Eterno de sua alma
para adorar a “deusa” ingratidão.
É preciso um “mar” de amor e um
“oceano” de paciência para conviver amigavelmente com o
ingrato.
A ingratidão é um “alimento” tão
intragável, que os próprios ingratos não o suportam... não
conseguem “comer” no mesmo prato.
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