QUINTA DOR DE NOSSA SENHORA
(Jo
19, 25)
“Perto
da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe...”.
Santo Ambrósio
escreve:
“Maria, Mãe do Senhor, estava diante da cruz de Seu Filho.
Ninguém me ensinou isto, senão São João Evangelista. Outros
descreveram o transtorno do mundo na paixão do Senhor; o céu
coberto de trevas, ocultando-se o sol e o bom ladrão
recebendo o Paraíso, depois de sua piedosa confissão. São
João escreveu o que os outros se calaram... Pois se é
piedoso perdoar ao ladrão, ainda mais piedoso é a homenagem
feito pelo Filho à Mãe: ‘Eis aqui teu Filho’. ‘Eis aqui tua
Mãe’. Porém Maria se mostrou à altura da dignidade que
correspondia à Mãe de Cristo. Quando fugiram os Apóstolos,
estava ao pé da cruz, olhando as chagas de Seu Filho, não
como quem espera a morte de seu tesouro, senão a salvação do
mundo”
(In Epistolis).
Os Apóstolos
abandonaram Nosso Senhor no monte das Oliveiras e fugiram:
“Então
todos os discípulos, abandonando-o, fugiram”
(Mt 26,
56). Pedro negou-O... Quando, porém, no auge dos sofrimentos,
Jesus, ludibriado por todos, pendia na cruz, sua Mãe se lhe
achava ao lado. Sem temor lá permanecia, não retrocedendo
nem um passo. Comparável se mostrava a um rochedo firme,
açoitado pelos vagalhões. De onde lhe vinha tanta força? Da
luz sobrenatural da fé, que lhe iluminava a alma, quando
cerrada escuridão se estendia sobre a terra, envolvendo os
corações:
“Em todos, durante
estes três dias da Semana da Paixão, se via escurecida a luz
da fé, menos no coração de Virgem, que a guardou com toda a
fidelidade. Mais tarde a todos se revelou para, pelo seu
exemplo, a todos se revelar”
(Santo
Antonino),
e:
“Aqui temos a contemplar uma nova
espécie de martírio. Trata-se de uma mãe condenada a ver
morrer diante de seus olhos, no meio de bárbaros tormentos,
um Filho inocente e diletíssimo: ‘Estava em pé junto à
cruz de Jesus, sua Mãe’ (Jo 19, 25).
É desnecessário dizer outra coisa do martírio de Maria, quer
com isso declarar São João; contemplai-a junto da cruz, ao
lado de seu Filho moribundo e vede se há dor semelhante à
sua dor. Demoraremos a considerar essa quinta espada de dor
que transpassou o coração de Maria: a morte de Jesus. Quando
nosso extenuado Redentor chegou ao alto do Calvário,
despojaram-no os algozes de suas vestes, transpassaram-lhe
as mãos e os pés com cravos, não agudos, mas obtusos
(segundo a observação de um autor), para maior aumento de
suas dores, e pregaram-no à cruz. Tendo-o crucificado,
elevaram e fixaram a cruz e o abandonaram à morte.
Abandonaram-no os algozes, mas não o abandonou Maria. Antes
ficou mais perto da cruz para lhe assistir à morte, como ela
mesma revelou a Santa Brígida. Mas de que servia, ó Senhora
minha, irdes presenciar no Calvário a morte de vosso Filho?
Pergunta São Boaventura. Não vos deveria reter o vexame, já
que o opróbrio dele era também o vosso, que lhe éreis a Mãe?
Pelo menos não deveria reter-vos então o horror ao delito de
criaturas que crucificavam o seu próprio Deus? Mas, ah! O
vosso coração não cuidava então da própria, e sim da dor e
da morte do Filho querido. Por isso quisestes assisti-lo e
acompanhá-lo com vossa compaixão. Ó Mãe verdadeira, diz o
Vulgato Boaventura, ó Mãe amante, que nem o horror da morte
pode separar do Filho amado!” (Santo Afonso
Maria de Ligório),
e também:
“Levantam
finalmente a cruz na qual se acha pendente o Filho de Maria;
logo se prostra Maria e adora a Jesus, e como tinha sido a
primeira a adorá-Lo na Encarnação, assim é a primeira a
adorá-Lo na Redenção”
(Sacerdote
da Congregação da Missão).
A fé era
tão viva em Maria Santíssima, que por nada se deixou
perturbar, nem pela perseguição se intimidar. Não elevou as
mãos em atitude de desespero, para o céu, não desanimou,
enquanto se não achava terminado seu sacrifício e o de seu
Filho, não clamou aos céus por vingança, não perdeu a
coragem, não se entregou ao desânimo, não se descontrolou,
mas permaneceu firme na fé em Deus.
A Virgem
Dolorosa não se afastou, mas permaneceu firme no Calvário:
“Na cruz, agonizando, está o
Filho e junto à cruz a Mãe agoniza também, toda compadecida
das penas desse Filho. O lastimoso estado em que viu seu
Jesus moribundo na cruz, revelou-o Maria a Santa Brígida,
dizendo: ‘Estava meu Jesus pregado ao madeiro, saturado
de tormentos e agonizante. Seus olhos encovados estavam
quase cerrados e extintos; os lábios pendentes e aberta a
boca; as faces alongadas, afilado o nariz, triste o
semblante. Pendia-lhe a cabeça sobre o peito; seus cabelos
estavam negros de sangue, o ventre unido aos rins, os braços
e as pernas inteiriçados, e todo o resto do corpo coalhado
de chagas e de sangue’. Todas essas penas de Jesus eram
outras tantas chagas no coração de Maria, observa o
Pseudo-Jerônimo. Aquele que então estivesse presente no
Calvário, diz Aenoldo de Chartres, veria dois altares onde
se consumavam dois grandes sacrifícios: um era o corpo de
Jesus, outro era o coração de Maria. Mais me agradam, porém,
as palavras de São Boaventura, declarando que só havia um
altar: a cruz do Filho onde a Mãe era sacrificada juntamente
com o Cordeiro Divino. Por isso, pergunta-lhe: ‘Ó Maria,
onde estáveis? Junto à cruz? Ah! Com muito maior razão digo
que estáveis na mesma cruz, imolando-vos crucificada com
vosso Filho’. O Pseudo-Agostinho assevera: A cruz e os
cravos feriram ambos, o Filho e a Mãe; juntamente com o
primeiro foi também crucificada a segunda. O que faziam os
cravos no corpo de Jesus, prossegue o Vulgato Bernardo,
operava o amor no coração de Maria. De modo que, enquanto o
Filho sacrificava o corpo, a Mãe sacrificava a alma, como se
expressa São Bernardino” (Santo Afonso
Maria de Ligório).
A Virgem Maria
permaneceu de pé junto à cruz. Estava firme... em pé... pelo
espaço de três horas apesar dos sofrimentos desde o dia
anterior, e de toda a noite sem descanso... estava... em
pé... pelo espaço de três horas..., apesar da confusão
universal dos elementos, comprimindo as lágrimas para não
aumentar as penas de Jesus. Estava junto da cruz... quando
todos fugiram, outros se escondiam, quando as mais devotas
mulheres olhavam só de longe... Ela estava bem perto da
cruz... Maria, portanto estava junto da cruz, olhando para
Jesus, com a alma dilacerada pela dor, e com todos os seus
membros como petrificados... a Mãe estava com os pés
cansados, com as mãos trêmulas, com o coração palpitante e
com suspiros prolongados, quase agonizando. Um santo
exclama:
“Ó Virgem Santíssima, como podeis estar tanto tempo em pé?
Como fitais ainda vossos olhos amorosos em Cristo, num
estado tão lastimoso? Não vedes como o pecado está
triunfante... como a justiça condenou o inocente... como a
Santidade foi abandonada por Deus? O céu, a terra e o
inferno, tudo parece conjurar contra Jesus?”
Aplicação
a nós: “Todos nos tornamos como
um homem imundo, e caímos todos como uma folha, e as nossas
paixões nos arrebataram” (Is 64, 6).
Ajudai-nos, Senhor, a seguir o conselho do Apóstolo:
“Estai firmes, tende cingidos os
vossos rins com a verdade. Tomai o escudo da fé, para que
possais apagar todos os dardos inflamados do espírito
maligno” (Ef 6, 14).
Imitemos o
exemplo da Virgem Dolorosa!
Permaneçamos de pé diante das dificuldades da vida. Se
Cristo Jesus está conosco, ninguém nos vencerá:
“Sobrevêm muitas ondas e fortes
procelas; mas não tememos afundar, pois estamos firmes sobre
a pedra. Enfureça-se o mar, não tem forças para dissolver a
pedra; ergam-se as vagas, não podem submergir o navio de
Cristo” (São João Crisóstomo, Homilias),
e: “Cristo comigo, a quem
temerei? Mesmo que as ondas se agitem contra mim, mesmo os
mares, mesmo o furor dos príncipes: tudo isto me é mais
desprezível que uma aranha” (Idem).
Perseveremos até
o fim, principalmente quando surgirem nuvens negras das
perseguições sobre a nossa vida:
“Não é ao
que começa que se oferece o prêmio, mas sim, unicamente, ao
que persevera” (São Bernardo de Claraval).
Não nos
desesperemos diante das provações da vida, mas olhemos para
o alto e confiemos em Deus: “O homem
justo há de alegrar-se no Senhor e junto dele encontrará o
seu refúgio, e os de reto coração triunfarão” (Sl 63, 11).
Jamais nos
impacientemos com o peso da cruz:
“Se o Bom
Deus nos envia cruzes, desanimamos, nos queixamos,
murmuramos, somos de tal modo inimigos de tudo o que nos
contraria, que gostaríamos de estar sempre numa caixa de
algodão. No vosso batismo aceitastes uma cruz que só deveis
deixar com a morte.
Acaso a vida de um
bom cristão pode ser algo de diferente do que aquela de um
homem preso à cruz com Jesus Cristo?”
(São João Maria Vianney).
Foi a fé
que fez Maria Santíssima praticar estas altas virtudes:
fortaleza e conformidade, amor a Deus e a nós. Ao Altíssimo
ela ofereceu o Unigênito d’Ele e seu para a salvação do
mundo, assim como a sabedoria eterna o tinha determinado.
“Não foi sua obediência em nada
inferior à de Abraão” (Santo Antonino).
Admiremos a grandeza de espírito em Nossa Senhora.
Externemo-lhe o nosso pesar. Preparemo-nos para futuros
sofrimentos; quem atentamente observa o curso das coisas do
mundo, percebe, sem dificuldade, que o cristão tanto mais
deverá sofrer aqui, quanto mais procura agradar a Deus Nosso
Senhor, e com toda a fidelidade lhe servir. As suas
provações não são, como se vê em Nossa Senhora, castigos,
mas meios para aumentar os merecimentos e obter maiores
recompensas(Santo
Antonino).
Maria,
cheia de dores, ao pé da Cruz. Dolorosíssimas eram 1) As
razões do seu sofrimento; 2) As circunstâncias, que os
acompanhavam; 3) A ausência de consolo.
As razões
da Paixão de Cristo eram todos e cada pecado do mundo. Sendo
imensos e sem número os crimes cometidos contra Deus, Jesus
chega a dizer:
“Minha alma está
repleta de males” (Sl 87, 4).
Com seu Filho, Maria Santíssima podia exclamar: “Minha
alma está triste até à morte; pois com meu Filho, eu sofro
dores incomensuráveis; sofro um castigo, destinado a
penitenciar todos os pecados e eliminar-lhe a culpa”. –
Todos os Santos podem, com São Paulo, afirmar:
“Com Cristo estou crucificado!”
(Gl 2, 19).
Maria Santíssima, porém, pode
dizer: “Ó vós todos que
passais pelo caminho, atendei e vede, se há dor semelhante à
minha dor”
(Lm 1, 12).
Havia sete
circunstâncias a agravar os sofrimentos de Jesus e Maria: a
dignidade do paciente e a atrocidade dos algozes, a
proximidade da festa da Páscoa e os pavores do monte
Calvário, a perda total de todos os bens: saúde,
propriedade, reputação e vida, a execução junto com
malfeitores, o fruto do sacrifício prejudicado pela
ingratidão (Santo Antonino).
Cristo e
Maria sofriam sem o mínimo consolo, sem o menor lenimento
sensível. Daí seu brado ao céu:
“Meu Deus, porque me abandonastes?”
Digno de
todo o amor, de toda admiração, mais o era na Cruz. E
justamente ali era que se tornara alvo dos insultos, de
soldados e civis, de judeus, pagãos, malfeitores e de todo o
povo. Nem da presença de sua Mãe experimentava consolo
sensível, como também para esta minoração nenhuma do
sofrimento podia haver. Vedado lhe era oferecer água ao
Filho martirizado, impossível lhe era pensar-lhe as feridas;
proporcionar-lhe um alívio à cabeça, de mil maneiras
torturada:
“Fogem as mães da
presença dos filhos moribundos. Quando, porém, uma mãe é
obrigada a assistir um filho em agonia, procura dar-lhe todo
alívio possível. Ajeita-o na cama, para que fique mais
acomodado, e dá-lhe algum refresco. Desse modo a pobrezinha
vai disfarçando sua dor. Ah! Mãe de todas a mais aflita! Ó
Maria, a vós é imposto assistir Jesus moribundo, mas não vos
é facultado procurar-lhe alívio algum. Maria ouve o Filho
dizer que tem sede, sem que lhe seja permitido dar-lhe um
pouco de água para dessedentá-Lo. Pode dizer-lhe apenas,
conforme as palavras de São Vicente Ferrer: Meu Filho, tenho
tão somente a água de minhas lágrimas. Vê como seu pobre
Jesus, pregado àquele leito de dores por três cravos de
ferro, não podia achar repouso. Queria abraçá-Lo para
consolá-Lo, e para que ao menos expirasse em seus braços,
mas não o podia fazer. Nota que seu Filho, mergulhado num
mar de angústias, procura quem o conforte, segundo a
predição de Isaías: Eu calquei o lagar sozinho... Eu olhei
em roda e não havia auxiliar; busquei e não houve quem me
ajudasse (63,
3.5). Mas
que consolação podia ele achar entre os homens, se todos lhe
eram inimigos? Mesmo pregado na cruz, uns blasfemavam dele e
outros o escarneciam: E os que iam passando blasfemavam dele
(Mt 27, 39).
Outros lhe diziam no rosto: Se és Filho de Deus, desce da
cruz (27, 40).
Desafiavam-no alguns: Salvou a todos e a si mesmo não se
pode salvar... Se é o rei de Israel, desça agora da cruz
(27, 42).
Além disso, a Santíssima Virgem revelou a Santa Brígida:
‘Ouvi alguns dizerem do meu Filho que era um ladrão; outros,
que era um impostor; outros, que ninguém merecia tanto a
morte como Ele. Esses insultos eram para mim espadas de dor’.
O que mais aumentou, contudo, a dor de Maria, na sua
compaixão para com o Filho, foi ouvir-lhe a queixa: Meu
Deus, meu Deus, por que me desamparastes? (Mt 27, 46).
Palavras foram essas que nunca
mais me saíram da mente, disse a divina Mãe a Santa Brígida.
Assim a aflita Mãe via Jesus atormentado por todos os lados.
Queria aliviá-Lo e não podia fazê-lo. Maior era ainda o
sofrimento, ao ver que com sua presença aumentava a pena do
Filho. Daí, pois, a frase do Vulgato Bernardo: ‘A
plenitude das dores do coração de Maria derramou-se como uma
torrente no Coração de Jesus. Sim, Jesus na cruz sofria mais
pela compaixão de sua Mãe, que por suas próprias dores.
Junto à cruz estava a Mãe, muda de dor; vivia morrendo, sem
poder morrer’ (Santo Afonso Maria de Ligório).
Contemplando-a, disse-lhe:
“Mulher, eis aí teu filho”, pondo João em seu
lugar, ficando o servo substituindo o Senhor, o discípulo em
lugar do Mestre, o filho de Zebedeu pelo Filho de Deus. Em
outras ocasiões Jesus consolava sua Mãe: na fuga para o
Egito descansava nos seus braços e a acariciava. Do alto da
cruz, porém, nenhuma gota de mel se lhe misturou ao fel do
cálice.
Maria
Santíssima ao pé da cruz é nossa Mãe espiritual:
“Pasmavam as pessoas que então
consideravam essa Mãe, diz Simeão Fidato de Cássia, por
verem-na quedar-se silenciosa, sem uma queixa ou lamento, no
meio de tamanha dor. Mas, se os lábios guardavam silêncio,
não o guardava contudo o coração. Pois a Virgem não cessava
de oferecer à Divina Justiça a vida do Filho pela nossa
salvação. Por aí vemos o quanto cooperava pelos seus
sofrimentos para fazer-nos nascer à vida da graça. E se
nesse mar de mágoas, que era o coração de Maria, entrou
algum alívio, então este único consolo foi certamente o
animador pensamento de que, por suas dores, cooperava para
nossa eterna salvação. O próprio Salvador revelou a Santa
Brígida: Minha Mãe tornou-se Mãe de todos no céu e na terra,
por sua compaixão e seu amor. Com efeito, outro sentido não
tinham as palavras com que Jesus se despediu de sua Mãe.
Como derradeira lembrança deu-nos a ela por filhos, na
pessoa de São João: Mulher, eis o teu filho (Jo 19,26).
Começou desde então a Senhora a exercer para conosco esse
ofício de mãe estremecida. Atesta São Pedro Damião
(assinala-o Salmeron) que estando por isso Maria entre a
cruz do Filho e do bom ladrão, por suas preces converteu e
salvou este último. Assim o recompensou por serviços
prestados outrora, quando a Sagrada Família procurava o
Egito. Nessa ocasião mostrara-se o bom ladrão prestimoso e
afável, conforme contam vários autores. E a Santíssima
Virgem continua e continuará sempre a exercer este ofício de
Mãe desvelada”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
A
Santíssima Virgem perseverou até o fim:
“Só pode chamar-se fidelidade uma
coerência que dura ao longo de toda a vida. O fiat de
Maria na Anunciação encontra a sua plenitude no fiat
silencioso que repete ao pé da Cruz” (João Paulo II, Homilia na
Catedral do México).
“Ó
aflitíssima entre todas as mães, morreu, pois, vosso Filho
tão amável e que tanto vos ama. Chorai, que bem razão tendes
para chorar. Quem poderia vos consolar? Só pode dar-vos
algum lenitivo o pensar que Jesus com sua morte venceu o
inferno, abriu aos homens o paraíso, que lhes estava
fechado, e fez a conquista de tantas almas. Do trono da cruz
Ele reinará sobre tantos corações que, pelo amor vencidos, o
servirão com amor. Dignai-vos, entretanto, ó minha Mãe,
consentir que me conserve a vossos pés, chorando convosco,
já que eu, pelos meus grandes pecados, tenho mais razão de
chorar que vós. Ah! Mãe de Misericórdia, em primeiro lugar
pela morte de meu Redentor, e depois pelo merecimento de
vossas dores, espero o perdão e a salvação eterna. Amém”
(Santo Afonso
Maria de Ligório).
Pe. Divino
Antônio Lopes FP.
Anápolis,
07 de fevereiro de 2008
Bibliografia
Bíblia Sagrada
Santo Afonso
Maria de Ligório, Glórias de Maria
Catena Aurea
Pe. João Batista
Lehmann, Euntes... Praedicate!
Sacerdote da
Congregação da Missão, Sagrada Paixão de Nosso Senhor
Jesus Cristo e Dores de Maria Santíssima
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