MENINO JESUS: NOSSO MESTRE (Lc 2, 7)
“... e ela deu à luz o seu filho...”
Deus, sabedoria infinita, escolheu livremente um estábulo por palácio.
Não quis nascer numa cama confortável; mas sim, numa manjedoura.
Foi envolto em paninhos pobres... e não em manta de tecido caro... de seda.
O Grande Deus foi expulso de todas as hospedarias de Belém e não ameaçou os ingratos.
Suportou o frio e a umidade da gruta sem se impacientar.
Não buscou os bens perecedouros desse mundo.
Quis nascer durante a noite para não ser aplaudido pelas criaturas.
Os reis da terra não dão audiência a todos. Jesus Cristo, o Rei dos reis, não se recusa a ninguém.
Nasce em um estábulo aberto para significar que a todo o momento está à disposição dos homens.
Ele mesmo se chama a flor dos campos (Cântico dos Cânticos 2, 1), exposta aos olhares de todos; diferentemente da flor dos jardins, que deleita a um limitado número de pessoas.
Sempre que quisermos, podemos todos ir a Jesus Cristo, Deus do verdadeiro amor, entreter-nos com Ele, pedir-lhe suas graças e consagrar-nos sem reserva a seu serviço.
O Menino pequenino veio para ser Luz. Ele é encantador, radiante... para toda a parte irradia torrentes de Luz. Veio para iluminar os corações mergulhados nas trevas do pecado e do erro.
Ele veio para os santos e pecadores. Não é egoísta, egocêntrico nem ególatra. Quer que todos se salvem.
O mundo estava mergulhado na tristeza... o nascimento de Jesus Cristo trouxe alegria geral ao mundo inteiro.
Ele é o Redentor desejado durante tantos anos e com tamanho ardor, que por esta razão foi chamado o Desejado das gentes, o Desejado das colinas eternas.
Nós nos achávamos em estado de condenação, e eis que Jesus Cristo veio para nos salvar. Eis o Pastor vindo para salvar da morte as suas ovelhas, dando a vida por amor delas.
Eis o Cordeiro de Deus que veio sacrificar-se para nos obter a graça divina e fazer-se nosso libertador, nossa vida, nossa luz e nosso alimento: “Entre outras razões, Jesus quis ser posto numa manjedoura, onde os animais acham o pasto, para nos dar a entender que se fez homem também para se tornar nosso alimento” (Santo Agostinho).
A Paixão do Senhor não teve seu início no tempo da sua morte; mas sim, no começo da sua vida. Infeliz da pessoa que busca uma vida de comodismo e que reclama de tudo.
Apenas nascido, o Menino Jesus é posto na manjedoura de uma estrebaria, onde tudo concorria para atormentá-lo. É atormentado na vista que não descobre na gruta senão paredes grosseiras e negras. É atormentado no olfato pelo fedor das imundícias dos animais que ali se acham. É atormentado no tato pelas picadas da palha que lhe servia de cama.
Nasce por nós, porque deseja a nossa felicidade, porque nos quer em seu reino fazer participantes da sua mesma glória.
Nasce por nós a fim de que nós renasçamos para Ele, morrendo para o mundo, para o nosso amor próprio e para as nossas faltas.
OBS: Essa pregação não está concluída; assim que “surgirem” novas mensagens as acrescentaremos.
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) Anápolis, 28 de novembro de 2016
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