|  
                      
					ELE NÃO ESTÁ 
					AQUI 
					
					(Mt 28, 5-6) 
					  
					
					“Mas o Anjo, 
					dirigindo-se às mulheres, disse-lhes: ‘Não temais! Sei que 
					estais procurando Jesus, o crucificado. Ele não está aqui, 
					pois ressuscitou, conforme havia dito”. 
					  
					
					  
					  
					
					Não pareceu 
					suficiente ao Anjo dizer-lhes que Jesus Cristo não estava 
					ali, mas acrescentou: RESSUSCITOU; porque 
					poderia não estar ali e não haver ressuscitado, se alguém 
					tivesse roubado o seu corpo. Como se dissesse: “Não 
					está aqui. Não porque levaram o seu corpo ou o roubaram como 
					estão dizendo; mas porque ressuscitou realmente”. E 
					para que não parecesse coisa nova e incrível, acrescentou:
					CONFORME HAVIA DITO, confirmando com as mesmas 
					palavras de Jesus Cristo a sua ressurreição e chamando a 
					atenção da incredulidade mulheril, como se o 
					Anjo dissesse: “Se houvésseis acreditado em Cristo 
					quando anunciava que ressuscitaria ao terceiro dia, agora 
					seria mais fácil acreditar na sua ressurreição, sem 
					necessitar do meu testemunho”. 
					
					“...
					o Anjo, dirigindo-se às mulheres”.
					O Anjo, com o 
					conhecimento sobrenatural, lhes diz que sabe 
					porque vieram ao sepulcro. Buscam a Jesus, “o 
					crucificado” (Mt). Mc 
					pega o apelativo “Jesus, o nazareno”. 
					
					“Ele não está 
					aqui, pois ressuscitou”.
					São tão simples e breves estas palavras, como é 
					profundo seu conteúdo. Porque se Cristo ressuscitou, 
					também nós ressuscitaremos; Ele é o “primogênito dos 
					mortos” (Cl 1, 18). Diz Santo Agostinho:
					
					“Seguirá logo toda a messe, que são os seguidores de Jesus 
					Cristo. De cada um de nós poderá dizer um dia: ressuscitou, 
					não está aqui. Queira Deus com sua graça fazer que a 
					ressurreição de nossos corpos vá acompanhada desta 
					‘imitação’ de que fala o apóstolo (1 Cor 15, 51-52), que não 
					é outra coisa que a transformação do mesmo num corpo 
					glorioso, efeito da glorificação de nossas almas, que tem 
					merecido nossas boas obras. Não esqueçamos que todos 
					ressuscitarão no último dia: porém se dirá a uns: ‘Ide ao 
					fogo eterno’; e a outros: ‘Vinde, benditos de meu Pai, 
					possuir o reino...’” 
					  
					
					Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
					
					Anápolis, 16 de abril de 2014 
					  
					  
					
					Bibliografia 
					  
					
					Sagrada Escritura 
					
					Pe. Juan de 
					Maldonado, Comentários aos quatro Evangelhos 
					
					Pe. Manuel de Tuya, 
					Bíblia comentada 
					
					Dom Isidro Gomá y 
					Tomás, O Evangelho Explicado 
					
					Pe. Juan Leal, A 
					Sagrada Escritura (texto e 
					comentário) 
					
					Santo Agostinho, 
					Escritos 
					     |