ENTROU TAMBÉM O
OUTRO
(Jo 20, 8)
“Então, entrou
também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro”.
São João
ENTROU no sepulcro depois de São Pedro. Não é claro
se João esperou que Pedro saísse para depois ENTRAR,
ou se ENTROU estando Pedro lá dentro. Ele
não viu a Jesus ressuscitado, mas o fato do
sepulcro vazio e, sobretudo, os lençóis que haviam coberto o
corpo do Senhor caídos no chão, como coisa supérflua
para um corpo ressuscitado.
João ENTROU
no sepulcro em nome de todos os fiéis.
São João
Evangelista, o jovenzinho, não ficou
PARADO do lado de FORA do sepulcro...
como um ESPECTADOR PARALISADO e
INDIFERENTE, mas ENTROU no sepulcro.
ENTROU... OBSERVOU...
“...
viu e creu”.
Imitemos o exemplo
do jovenzinho João, o apóstolo AMADO
por Jesus Cristo:
“... aquele que Jesus amava”
(Jo 13, 23), aquele que RECLINOU
sobre o peito de Jesus (Jo 13, 25). Ele não
ficou PARADO, INDIFERENTE... ASSISTINDO de
LONGE, mas sim, ENTROU no túmulo.
O católico que
ama verdadeiramente a Jesus Cristo NÃO
CONSEGUE ficar INDIFERENTE... às
MARGENS da religião... na “porta”
do túmulo.
O jovenzinho
e virgem São João ENTROU... VIU
e CREU. O católico que fica PARADO
jamais VERÁ a grandeza da Doutrina Católica...
por isso, não ACREDITARÁ verdadeiramente
em Nosso Senhor... jamais se alegrará com Cristo
ressuscitado.
O católico que
ENTRA no sepulcro volta as costas para os
prazeres mundanos e dos pecados, e caminha alegremente
atrás de Jesus ressurgido.
A alegria da
ressurreição deve permanecer no nosso coração. Não
podemos ficar PARADOS e TRISTES
à “porta” do túmulo; mas sim, devemos levar a
todos os ambientes a verdadeira felicidade.
São muitas as
pessoas que podem encontrar a Deus através do nosso
otimismo, do nosso sorriso habitual e da nossa atitude
cordial. Esta prova de caridade – a de nos
esforçarmos por afastar sempre o mau-humor e a tristeza,
removendo as suas causas - deve manifestar-se especialmente
com os que temos mais perto de nós. Concretamente, Deus quer
que o lar em que vivemos seja um lar alegre, nunca um lugar
sombrio e triste, cheio de tensões geradas pela
incompreensão e pelo egoísmo. Uma casa cristã deve ser
alegre porque a vida sobrenatural leva a viver as virtudes
da generosidade, da cordialidade, do espírito de serviço...
que estão intimamente unidas à alegria.
Devemos procurar
também levar esta alegria serena e amável ao nosso lugar de
trabalho, à rua, às relações sociais. O mundo está triste,
inquieto, e tem necessidade, antes de mais nada, da
paz e da alegria que o Senhor nos
deixou.
Pe. Divino Antônio
Lopes FP (C)
Anápolis, 22 de
abril de 2014
Bibliografia
Sagrada Escritura
Pe. Manuel de Tuya,
Bíblia comentada
Pe. Francisco
Fernández Carvajal, Falar com Deus
Dom Duarte
Leopoldo, Concordância dos Santos Evangelhos
Dom Isidro Gomá y
Tomás, O Evangelho Explicado
Pe. João Colombo,
Pensamentos sobre os Evangelhos e sobre as festas do Senhor
e dos Santos
Bíblia Sagrada,
Pontifício Instituto Bíblico de Roma
Pe. Juan Leal, A
Sagrada Escritura (texto e
comentário)
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