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					DISTRIBUI ENTRE ELES 
					
					(Jo 21, 13) 
					  
					
					“Jesus 
					aproxima-se, toma o pão e o distribui entre eles; e faz o 
					mesmo com o peixe”. 
					  
					
					
					  
					  
					
					  
					
					“...
					
					aproxima-se”. 
					Alguns comentam que Jesus Cristo aproximou-se 
					do fogo, como se estivesse distante dele. 
					Outros dizem que Ele aproximou-se dos 
					discípulos. São João o relaciona com
					toma. Jesus Cristo tomou o 
					pão e o peixe, como escreve 
					São João... essa dupla ação recorda a
					instituição da Santíssima Eucaristia. 
					
					“...
					
					toma o pão e o distribui... e faz o mesmo com o peixe”. 
					Desde o começo do Cristianismo o pão e o 
					peixe são símbolos de Jesus Cristo. 
					O pão é símbolo da Eucaristia, e o peixe assado é 
					símbolo da sua paixão. 
					
					Alguns 
					autores 
					comentam que é evidente que por algum motivo Jesus Cristo 
					deu com sua mão o pão e o peixe aos seus 
					discípulos. 
					
					Teodoro de 
					Heraclea 
					diz: 
					“Quis o Senhor ser reconhecido pelos 
					discípulos na fração do pão, como antes sucedeu com os 
					discípulos de Emaús”. 
					Esse autor pensa que antes da repartição do 
					pão e do peixe, os apóstolos não 
					reconheceram a Cristo. Alguns autores não 
					aceitam esta sentença, porque já no barco Jesus Cristo tinha 
					sido reconhecido por São João; e, São 
					Pedro, porque O reconheceu, lançou-se ao mar para 
					juntar-se a Ele. 
					
					Outros 
					autores 
					comentam que mesmo sendo reconhecido por eles, Jesus Cristo 
					quis confirmar-lhes e proceder mais uma vez como pai de 
					família e, como acontece entre os judeus, 
					distribuir com suas mãos o pão e o peixe
					(Mt 14, 17.19; Mc 6, 39-41; Lc 9, 14-17 e 24, 30 e Jo 6, 
					11). 
					
					Ruperto 
					escreve: 
					“Vinde e recebei o pão, e deu-lhes o pão; 
					como em outro lugar disse aos servos que esperavam ao seu 
					senhor: Que os fará sentar e passando os servirá”. 
					Está claro que Ruperto deixa a questão literal e se 
					refugia no sentido espiritual. 
					
					São Cirilo de 
					Jerusalém 
					comenta: 
					“Temos que receber das mãos do Senhor todos 
					os bens, os espirituais como os temporais”. 
					
					  
					
					SERVIR É 
					REINAR. FELIZ DA PESSOA QUE GOSTA DE SERVIR AO PRÓXIMO, A 
					EXEMPLO DE JESUS CRISTO. 
					
					  
					
					O nosso 
					serviço a Deus e aos outros deve estar 
					impregnado (compenetrado) de humildade, 
					mas vez por outra pode caber-nos a honra de levar Cristo aos 
					outros, como a coube ao burrinho sobre o qual Jesus entrou 
					em Jerusalém. Então, mais do que nunca, temos de estar 
					dispostos a purificar a intenção, se for preciso. 
					A nossa disponibilidade para as 
					necessidades alheias deve levar-nos a ajudar os outros de 
					tal forma que, sempre que seja possível, não o percebam e 
					assim não possam dar-nos nenhuma recompensa em troca, sem 
					sequer um sorriso esboçado. Basta-nos o olhar de Jesus sobre 
					a nossa vida. Já é suficiente recompensa! 
					
					O serviço 
					deve ser ALEGRE, como nos recomenda a Sagrada 
					Escritura: Servi o Senhor com alegria (Sl 
					99, 2), especialmente nos trabalhos da convivência 
					diária que possam ser mais difíceis ou ingratos e que 
					costumam ser com frequência os mais necessitados. A 
					vida compõe-se de uma série de serviços mútuos diários. 
					Procuremos exceder-nos nessas tarefas, mostrando-nos sempre 
					e desejosos de ser úteis. Encontraremos muitas ocasiões de 
					serviço no exercício da profissão, na vida familiar... 
					com parentes, amigos, conhecidos, e também com as pessoas 
					que nunca mais voltaremos a ver. Quando somos 
					generosos na nossa entrega aos outros, sem indagar se 
					merecem ou não, sem nos preocupar se não nos agradecem... 
					compreendemos que SERVIR É REINAR. 
					  
					
					Pe. Divino Antônio 
					Lopes FP (C) 
					
					Anápolis, 12 de 
					maio de 2014 
					  
					  
					
					Bibliografia 
					  
					
					Sagrada Escritura 
					
					Pe. Manuel de Tuya, 
					Bíblia comentada 
					
					Pe. Juan de 
					Maldonado, Comentário do Evangelho de São João 
					
					Pe. Francisco 
					Fernández Carvajal, Falar com Deus 
					
					São Cirilo de 
					Jerusalém, Escritos 
					
					Dom Isidro Gomá y 
					Tomás, O Evangelho explicado 
					
					Ruperto, Escritos 
					
					Teodoro de 
					Heraclea, Escritos 
					
					Pe. Juan Leal, A 
					Sagrada Escritura (texto e 
					comentário) 
					  
					  
					
					  
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