“Os discípulos, então, ficaram
cheios de alegria por verem o Senhor”
(Jo 20, 20).
Depois que Jesus Cristo ressuscitou apareceu algumas vezes
aos seus discípulos, e nessa ocasião, a Palavra de Deus diz que eles ficaram
cheios de alegria por vê-Lo.
Nosso Senhor é alegria infinita e aquele que O contempla com
certeza sentirá grande alegria. A alegria que vem de Cristo invade o nosso
coração deixando a alma mergulhada na felicidade.
Antes da aparição do Senhor, tudo indica, os apóstolos
estavam preocupados e aterrorizados com o que havia acontecido com o Mestre.
Tudo estava difícil para eles e uma fumaça de incerteza cobria-os; mas
quando a Luz Eterna apareceu, ficaram todos alegres e a fumaça sumiu; porque
quando Jesus está perto as dúvidas e as incertezas desaparecem.
Eis alguns pontos para reflexão do trecho de Jo 20, 20:
1-
OS APÓSTOLOS
SENTIRAM ALEGRIA AO VEREM O SENHOR
Nosso Senhor é o Deus da alegria e a Sua presença afasta toda
tristeza.
A alegria verdadeira vem de Deus... somente Ele é capaz de
saciar a nossa alma.
Vive na ilusão quem tenta encontrar felicidade longe de Deus.
A felicidade não está nos botecos, nas bebedeiras, no
barulho, na imoralidade, etc., e sim, em viver unido a Jesus Cristo.
Quando Cristo Jesus está longe de alguém, o interior deste se
transforma em um deserto árido e aberto para o desânimo. Este não sente
tranquilidade, anda de um lado para o outro tristonho e angustiado.
Felizes dos apóstolos que tiveram a graça de contemplar a
face adorável do Senhor. A presença da alegria infinita encheu-lhes a alma
de grande felicidade.
Aquele que possui a verdadeira felicidade não tem motivo para
buscar a falsa alegria do mundo.
Jesus Cristo é alegria eterna. Aproximando d’Ele o coração
ficará sempre feliz.
Assim como os apóstolos sentiram grande alegria por verem o
Senhor, devemos também nos alegrar ao contemplar a Santíssima Eucaristia,
Vosso Corpo Adorável.
Somente o encontro com Jesus Cristo enche o coração de
alegria, porque Ele é a fonte da verdadeira alegria. Tudo aquilo que o mundo
oferece é frio e vazio.
2- CHEIOS DE ALEGRIA
A Palavra de Deus não diz que os apóstolos ficaram
simplesmente alegres, mas sim, cheios de alegria por verem o Senhor.
A presença de Jesus Cristo, alegria eterna, enche os corações
dos fiéis. Seu amor não é egoísta e faz transbordar aquele que n’Ele confia.
Nenhum apóstolo ficou cheio de alegria por contemplar aquilo
que o mundo oferece, mas sim, ao ver o Senhor.
O mundo está vazio e indiferente
por não contemplar o Senhor, e sim, a televisão maligna e pornográfica.
Muitos corações andam inquietos e angustiados porque lhes
falta a verdadeira alegria, aquela que vem de Deus.
Um coração que possui Nosso Senhor brilha mais do que o sol.
Senhor Jesus, queremos estar sempre transbordando de alegria.
Ajude-nos a nunca separarmos de Ti.
Jamais encontraremos felicidade nesse mundo falso e covarde,
que luta continuamente para viver sem Ti e sem o vosso amor. Mundo, onde a
libertinagem é a rainha e o pecado é o rei.
Querido Senhor, viveremos sempre unidos a Vós... custe o que
custar mergulharemos sempre em Ti, alegria infinita.
Aprendemos que a alegria não está no vazio do mundo nem nas
criaturas, mas em Ti.
Nesse mundo tão cheio de amarguras e dificuldades, onde a
maldade caminha a passos de gigante, onde o mal é exaltado e o bem é pisado,
somente em Ti, ó Senhor, encontramos a verdadeira alegria.
Meu Senhor, quando pensamos no Vosso Santíssimo Corpo
glorioso o nosso coração treme de felicidade e a alma se alegra ao extremo.
Sentimos uma vontade imensa de voar para o céu e beijar a Vossa Santíssima e
adorável face.
Está claro que Cristo é a nossa alegria, não aquela de
momento e passageira, mas sim, alegria eterna. Não há motivo para buscarmos
a falsa alegria do mundo.
Uma pessoa pode contemplar tudo o que estiver ao seu redor:
riquezas, vaidades, amigos, etc., mas se a mesma não contemplar o Senhor
jamais encontrará a verdadeira alegria... o seu coração estará sempre vazio.
É preciso contemplar Cristo na confissão, na Santíssima
Eucaristia e na oração; somente assim o nosso coração permanecerá feliz.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C).
Anápolis, 27 de abril de 2003
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