Alegremo-nos! Hoje é domingo de Páscoa, o Senhor ressuscitou:
“Ele não está aqui, pois ressuscitou, conforme
havia dito” (Mt 28, 6).
Jubilemo-nos! Hoje é Páscoa, aquele que jazia no túmulo agora
vive: “É Páscoa, a Páscoa do Senhor… Não figura,
não história, não sombra, mas a verdadeira Páscoa do Senhor…”
(Santo Hipólito de Roma, Das orações dos primeiros cristãos, 44).
Cantemos alegremente! Nosso Senhor ressuscitou glorioso! Hoje
é Páscoa: “Ó Jesus ressuscitado dos mortos por
divino poder, abristes para nós a eternidade e nos ensinastes os caminhos da
vida…” (São Boaventura, O lenho da vida 34-35, Obr. Mist.,
pp. 113-114).
O Amor Eterno não está mais no sepulcro, Ele ressuscitou!
Corramos então apressadamente ao Seu encontro sem temer a escuridão das
tentações, da secura espiritual, do desânimo, do pessimismo, etc. O desejo
ardente de contemplarmos a luz deverá ser mais forte do que a escuridão.
O Doce Amigo não está mais no sepulcro! Saiamos com
entusiasmo ao Seu encontro... que a “pedra” das críticas, invejas,
calúnias, perseguições, etc., não obstaculize o nosso caminho, mas que a
removamos com o nosso fervor.
O Imaculado Cordeiro está vivo, Ele ressuscitou! Busquemo-Lo
de coração, jamais duvidemos das suas santas Palavras.
Exultemo-nos, porque adoramos e servimos a um Deus
ressuscitado: “Põe teu dedo aqui e vê minhas
mãos! Estende tua mão e não sejas incrédulo, mas crê! ‘Respondeu-lhe Tomé:
‘Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20, 27-28).
A pedra não está mais tapando a entrada do túmulo... a terra
treme e o Rei Imortal ressuscita glorioso.
Cristo ressuscitou! Seu triunfo foi total! Ele venceu a morte
para nunca mais morrer... venceu os inimigos para não mais ser crucificado
no Calvário.
Não deixemos para amanhã o que se pode fazer hoje. Corramos
ao encontro do Rei triunfante, prostremo-nos por terra, abracemos com
devoção os seus pés e O adoremos (Cfr. Mt 28, 9).
Adoremos o Deus vivo! A ressurreição de Cristo Jesus enche o
nosso coração da verdadeira alegria e tira da alma a nuvem da tristeza:
“A ressurreição de Cristo abre a mansão dos
mortos… é vida para os mortos, perdão para os pecadores, glória para os
santos” (Dos Sermões de São Máximo de Turim, bispo).
Não sejamos apenas admiradores de Cristo ressuscitado, mas O
imitemos na ressurreição. Assim como Ele saiu glorioso do sepulcro, saiamos
também nós do túmulo do pecado deixando a escuridão do túmulo, isto é, os
vícios. Vivamos continuamente com a graça santificante na nossa alma.
Alegremo-nos! Cristo ressuscitou! Unamo-nos a Ele e jamais O
deixemos.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C).
Anápolis, 16 de abril de 2006
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