“… batizando-as”
(Mt 28, 19).
Não basta pregar o Evangelho, mas é preciso batizar a todas
as nações:
“… batizando-as” (Mt 28, 19).
Nosso Senhor comunica aos Apóstolos e aos seus sucessores o
poder de batizar, isto é, de admitir os homens na Santa Igreja, abrindo-lhes
o caminho da sua salvação pessoal.
São Cirilo de Jerusalém comenta:
“O batismo é algo de grandioso. Apaga os pecados, dá à alma nova existência,
é uma veste luminosa, um sigilo indelével de santidade. É o sinal da nossa
incorporação no rebanho de Cristo, que recebemos no instante do batismo,
pois nele o nosso corpo é lavado com água. E Espírito Santo imediatamente
consagra a nossa alma e lhe imprime um sigilo sagrado”.
O batismo é o sacramento mais necessário. Quem não nasceu
para o céu… quem não renasceu… quem não possui a vida da graça, não pode
viver eternamente com Deus no céu.
Nosso Salvador quer a salvação de todos os homens; por isso
ordenou que fossem batizados. O batismo é necessário para a salvação da alma
imortal e espiritual: “O
batismo é absolutamente necessário para a salvação” (São
Pio X).
O batismo é o Sacramento pelo qual renascemos para a graça de
Deus e nos tornamos cristãos.
Quando alguém recebe o batismo, recebe a graça santificante
pela primeira vez. Deus (o Espírito Santo, por “apropriação”)
estabelece a sua morada nele. Com sua presença, comunica à alma essa
qualidade sobrenatural que faz com que Deus – de uma maneira grande e
misteriosa – se veja nele e, consequentemente, o ame.
Jesus Cristo, Deus Eterno, instituiu o Sacramento do batismo.
O batismo é o meio instituído por Jesus para aplicar a cada alma individual
a reparação do pecado original que Ele nos obteve na cruz. Jesus não nos
força a receber o seu dom, esse dom de vida sobrenatural que Ele nos
conseguiu. Oferece-o a nós com todo o interesse, mas cada um tem que
aceitá-lo livremente. E essa aceitação se realiza quando recebemos o
Sacramento do batismo (Pe. Leo J. Trese).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
Anápolis, 05 de novembro de 2017
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