Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

39ª Meditação

 

Cristo ressuscitado, “amante” das almas

 

 

“… batizando-as” (Mt 28, 19).

O pecado original não é, em sentido estrito, uma “mancha” na alma, nem, para falar com propriedade, uma “coisa”. É a ausência de algo que devia estar ali. É a escuridão onde devia haver luz.

Para restaurar na alma da criança a herança perdida, Jesus Cristo instituiu o Sacramento do batismo. O batismo é o meio instituído por Jesus para aplicar a cada alma individual a reparação do pecado original que Ele nos obteve na cruz.

O Senhor disse: “… batizando-as” (Mt 28, 19).

Com o Sacramento do batismo, esse vazio espiritual a que chamamos pecado original desaparece, e Deus se torna presente na alma.

O Sacramento do batismo confere a primeira graça santificante, pela qual é perdoado o pecado original e também os atuais, se os há; redime toda a pena por eles devida; imprime o caráter de cristão;  faz-nos filhos de Deus, membros da Igreja e herdeiros da glória; e habilita-nos a receber os demais sacramentos.

O Salvador disse: “… batizando-as” (Mt 28, 19).

Quando Deus desce à alma no batismo, a nova vida (a chamada graça santificante) que Deus imprime à alma é real e verdadeiramente uma participação na própria vida divina. Agora, como nunca antes, Deus pode amar essa alma, porque apresenta pela primeira vez um aspecto realmente digno do seu amor: o reflexo, como num espelho, d’Ele mesmo.

O batismo é como passar um traço numa conta e começar outra nova. O pecado e suas consequências desaparecem quando Deus vem à alma, como a escuridão se dissipa quando chega a luz.

Jesus Cristo disse: “… batizando-as” (Mt 28, 19).

O pecado é um vazio espiritual que se preenche quando chega a graça. Aquele que não recebe o batismo vive no vazio (Pe. Leo J. Trese).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

Anápolis, 11 de novembro de 2017

 

 

 

Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP(C).

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Cristo ressuscitado, “amante” das almas”.

www.filhosdapaixao.org.br/escritos/meditacoes/ressurreicao/meditacao_r_039.htm

 

Escolher outro tema