Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

40ª Meditação

 

Cristo ressuscitado, alegria das almas

 

 

“… em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28, 19-20).

Por que será que Jesus Cristo quis que se batizasse em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo?

Primeiro: para saber de onde vem a força santificadora do batismo; a saber: do Pai, que enviou seu Filho ao mundo para que morresse pelos homens; do Filho, que instituiu o batismo e de alguma maneira o regou com o seu sangue e o fez eficaz; e do Espírito Santo, que da mesma maneira que a água lava por fora, Ele santifica os ânimos e lava por dentro.

Segundo: para que ninguém pensasse que recebia algo meramente humano e dissesse: Eu sou de Paulo, eu de Apolo (1 Cor 1, 12), e de alguma maneira colocassem em Deus a divisão, dizendo: Eu sou do Pai; se somente se batizasse em nome de uma pessoa da Santíssima Trindade.

Terceiro: Disse Fulgêncio que foi para que os homens entendessem que o autor da sua regeneração é o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Quer dizer,  batizando não em seu nome, mas em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, declara e testemunha que o que faz não o faz por sua pessoa, mas pela Santíssima Trindade, para que ninguém acredite que o batismo é coisa d’Ele, como do batismo de João Batista disse Santo Agostinho em muitos lugares de seus escritos, que se chamou de João porque era de sua invenção e se dava em seu nome e pessoa,  ainda que ele era movido por Deus, porém, não no nome e da pessoa d’Este. Logo, as palavras em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, não se referem somente à palavra batizando-as, mas também aos que batizam (Pe. Luís Maria Jimenez Font).

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; está claro aqui o mistério da Santíssima Trindade: “Uma só natureza e três pessoas” (São Basílio Magno).

Com essa passagem: em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, provou, contra os arianos, a igualdade das três Pessoas, e que não podemos ser batizados em nome de nenhuma criatura (Santo Atanásio, Santo Hilário, Santo Ambrósio, São Gregório de Nazianzo, Dídimo e Fulgêncio).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

Anápolis, 19 de novembro de 2017

 

 

 

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Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Cristo ressuscitado, alegria das almas”.

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