Juízo
“Todos temos que comparecer perante o tribunal de Deus”
(Rom 14, 10).
Caríssimas irmãs, todos, sem exceção, compareceremos diante do
tribunal de Jesus Cristo, para prestarmos contas da nossa vida; essa
será realmente a hora da verdade: “Como está determinado que os
homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o Juízo”
(Hb 9, 27).
A mentira não terá espaço na hora do julgamento, porque Deus é a
verdade, e para comparecermos tranqüilos diante do Divino Juiz, é
melhor viver a verdade aqui na terra e aceitar a Palavra de Deus por
inteira, porque os mundanos têm o péssimo costume de pensar somente
na misericórdia de Deus para continuarem amontoando os seus pecados,
enganando-se a si mesmos: “Há uma grande propensão nas almas
mundanas para recordar a Misericórdia do Senhor. – E assim se animam
a continuar em seus desvarios. É verdade que Deus Nosso Senhor é
infinitamente misericordioso, mas também é infinitamente justo. E há
um julgamento, Ele é o Juiz” (Bem-aventurado Josemaría Escrivá).
Seremos julgados pelo mal que fizemos, pelo bem que praticamos e
também pelo bem que deixamos de fazer. Deus será o Juiz, Ele é
conhecedor de tudo, até do pensamento mais oculto, palavras, afetos,
desejos... etc.
O momento do julgamento será decisivo! Seremos convidados para
entrarmos no Céu ou lançados no inferno para sempre. Quem morrer no
pecado mortal será reprovado para sempre: “Vai, maldito, para o fogo
eterno!” (Mt 25, 41). Eis o prêmio do rebelde, daquele que deixou de
seguir a Deus para seguir o demônio, quem não viveu perto de Deus
aqui na terra, depois da morte irá para longe d’Ele.
Quem quiser ter Jesus por amigo na hora do julgamento, deverá ser
amigo d’Ele aqui na terra, mas amigo de verdade; obedecendo a
Sagrada Escritura, Sagrada Tradição e o Magistério, porque Ele não
aceita amizade só de poesias.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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