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            As roupas imorais 
             
             
            
            Quem usa roupa imoral comete o pecado de escândalo. 
            Escândalo é qualquer ação, palavra ou omissão que possa induzir 
            alguém a pecar. Nada nos faz ver tão claramente a sua gravidade como 
            aquele: Ai! Com Jesus ameaça o escandaloso: “Ai 
            do mundo por causa dos escândalos!” 
            (Mt 18, 7). 
            
            O nosso corpo é templo do Espírito Santo: 
            “Ou não sabeis que o vosso 
            corpo é templo do Espírito Santo” (1 Cor 6, 19), por isso o cristão 
            não pode fazer dele uma morada dos demônios usando roupa 
            escandalosa, porque quem as usa coloca muitas almas no caminho do 
            inferno: “Salvar as almas, é entre as obras divinas, a mais divina. 
            Portanto, induzir as almas ao pecado pelo escândalo é, entre as obra 
            diabólicas, a mais diabólica” (São Dionísio Areopagita). 
            
            O pescador usa a rede para apanhar peixes, enquanto que o demônio 
            usa a roupa imoral para apanhar muitas almas. O escândalo cometido 
            através da roupa imoral é um grande mal, porque rouba a glória de 
            Deus, que lhe devem dar todas as criaturas, reconhecendo a sua 
            sabedoria pela observância de sua lei. É um mal para a mulher que 
            anda pelada, porque lhe rouba a graça santificante e a põe em risco 
            de se perder eternamente, isto é, de cair no fundo do inferno. É um 
            mal do próximo, porque o induz a pecar e separar-se do seu último 
            fim, pondo em perigo a sua eterna salvação. 
            
            O escândalo é semelhante a uma espada afiada de ambos os lados. Mata 
            aquele que o dá, e aquele que o recebe – o escandaloso e o 
            escandalizado. Mas quem fica mais maltratado é sempre o escandaloso. 
            
            O escandaloso peca duas vezes: uma na ação que pratica, outra na 
            ação que faz praticar o seu semelhante. Faz-se réu de dois crimes, e 
            por isso digno de dois castigos. 
            
            Pecam gravemente as pessoas que, seguindo as exigências de uma moda 
            pagã, se vestem escandalosamente e de uma maneira tão podre e 
            imunda, que mais parecem despidas do que vestidas. É o pecado da 
            imodéstia e do escândalo de que se tornam culpadas. 
            
            A Igreja Católica Apostólica Romana, única representante de Cristo 
            sobre a terra, zeladora por excelência da fé e da moral, condena 
            hoje, como sempre condenou a moda imoral, indecente, leviana, pagã, 
            e exige de suas filhas que se vistam modesta e decentemente, como 
            convém às cristãs, que não querem fazer pacto com o espírito pagão 
            do mundo. 
            
            Se existem padres e bispos que não orientam o povo sobre as modas 
            imorais, a culpa não é da Santa Igreja Católica, e sim, de muitos 
            pastores acomodados: “Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; 
            todas elas são uns cães mudos, incapazes de latir; vivem a 
            resfolegar deitados, gostam de dormir” 
            (Is 56, 10), e: “Procuram 
            atender os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo” 
            (Fl 2, 
            21). 
            
            Muitos sacerdotes e bispos conhecem melhor os ensinamentos da 
            política do que os documentos da Igreja Católica Apostólica Romana. 
            A Igreja mostra abertamente que o certo é usar roupas decentes e não 
            roupas satânicas. 
            
            a – “A prática do pudor e da modéstia, no falar, no agir e no 
            vestir, é muito importante para criar um clima apropriado à 
            conservação da castidade… os pais devem vigiar a fim de que certas 
            modas e certas atitudes imorais não violem a integridade da casa...”
            (Sexualidade Humana: verdade e significado, nº 56). 
            
            b – “Os pais devem então ensinar a seus filhos o valor da modéstia 
            cristã, da sobriedade no vestir, da necessária autonomia em relação 
            às modas, característica de um homem e de uma mulher com 
            personalidade madura” (Idem nº 97). 
            
            c – “Aceita a necessidade de modéstia no modo de vestir e no 
            comportamento” (Idem, nº 79). 
            
            Muitos vão à igreja com roupas escandalosas, pensando que a casa de 
            Deus é praia ou boteco, sabemos que Deus não fica feliz com esse 
            comportamento pagão. 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
              
                
                
                    
                  
      
      Este texto não pode ser reproduzido sob 
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      escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
       
       
      
      Depois de autorizado, é preciso citar:
       
      
      Pe. Divino Antônio Lopes FP. “As roupas 
      imorais”. 
      
      www.filhosdapaixao.org.br/escritos/palestras/palestra_025.asp 
                   
                 
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