Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

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(Às Irmãs Missionárias do Milagre Eucarístico de Lanciano e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima. São Paulo, Capital, em 18 de maio de 1998. Essa palestra foi publicada no Jornal “O Anápolis”, no dia 23 de maio de 1998, página 11)

 

As roupas imorais

 

Quem usa roupa imoral comete o pecado de escândalo. Escândalo é qualquer ação, palavra ou omissão que possa induzir alguém a pecar. Nada nos faz ver tão claramente a sua gravidade como aquele: Ai! Com Jesus ameaça o escandaloso: Ai do mundo por causa dos escândalos! (Mt 18, 7).

O nosso corpo é templo do Espírito Santo: Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo (1 Cor 6, 19), por isso o cristão não pode fazer dele uma morada dos demônios usando roupa escandalosa, porque quem as usa coloca muitas almas no caminho do inferno: Salvar as almas, é entre as obras divinas, a mais divina. Portanto, induzir as almas ao pecado pelo escândalo é, entre as obra diabólicas, a mais diabólica(São Dionísio Areopagita).

O pescador usa a rede para apanhar peixes, enquanto que o demônio usa a roupa imoral para apanhar muitas almas. O escândalo cometido através da roupa imoral é um grande mal, porque rouba a glória de Deus, que lhe devem dar todas as criaturas, reconhecendo a sua sabedoria pela observância de sua lei. É um mal para a mulher que anda pelada, porque lhe rouba a graça santificante e a põe em risco de se perder eternamente, isto é, de cair no fundo do inferno. É um mal do próximo, porque o induz a pecar e separar-se do seu último fim, pondo em perigo a sua eterna salvação.

O escândalo é semelhante a uma espada afiada de ambos os lados. Mata aquele que o dá, e aquele que o recebe – o escandaloso e o escandalizado. Mas quem fica mais maltratado é sempre o escandaloso.

O escandaloso peca duas vezes: uma na ação que pratica, outra na ação que faz praticar o seu semelhante. Faz-se réu de dois crimes, e por isso digno de dois castigos.

Pecam gravemente as pessoas que, seguindo as exigências de uma moda pagã, se vestem escandalosamente e de uma maneira tão podre e imunda, que mais parecem despidas do que vestidas. É o pecado da imodéstia e do escândalo de que se tornam culpadas.

A Igreja Católica Apostólica Romana, única representante de Cristo sobre a terra, zeladora por excelência da fé e da moral, condena hoje, como sempre condenou a moda imoral, indecente, leviana, pagã, e exige de suas filhas que se vistam modesta e decentemente, como convém às cristãs, que não querem fazer pacto com o espírito pagão do mundo.

Se existem padres e bispos que não orientam o povo sobre as modas imorais, a culpa não é da Santa Igreja Católica, e sim, de muitos pastores acomodados: Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; todas elas são uns cães mudos, incapazes de latir; vivem a resfolegar deitados, gostam de dormir (Is 56, 10), e:Procuram atender os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo (Fl 2, 21).

Muitos sacerdotes e bispos conhecem melhor os ensinamentos da política do que os documentos da Igreja Católica Apostólica Romana. A Igreja mostra abertamente que o certo é usar roupas decentes e não roupas satânicas.

a – A prática do pudor e da modéstia, no falar, no agir e no vestir, é muito importante para criar um clima apropriado à conservação da castidade… os pais devem vigiar a fim de que certas modas e certas atitudes imorais não violem a integridade da casa...(Sexualidade Humana: verdade e significado, nº 56).

b – Os pais devem então ensinar a seus filhos o valor da modéstia cristã, da sobriedade no vestir, da necessária autonomia em relação às modas, característica de um homem e de uma mulher com personalidade madura (Idem nº 97).

c – Aceita a necessidade de modéstia no modo de vestir e no comportamento (Idem, nº 79).

Muitos vão à igreja com roupas escandalosas, pensando que a casa de Deus é praia ou boteco, sabemos que Deus não fica feliz com esse comportamento pagão.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP. “As roupas imorais”.
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