A sepultura do casal
O casamento não é uma invenção dos homens, mas
sim, Deus é o seu autor, como está na Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” n.º 48:
“Mas o próprio Deus é o autor do matrimônio…” E,
por isso, deve ser levado a sério, e o casal que brinca com o
matrimônio acaba transformando o mesmo numa sepultura.
A família verdadeiramente cristã é um reduto
onde vive e reina a pureza dos costumes e a santidade da vida, como
está na Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, n.º 52:
“Finalmente
os próprios esposos, criados à imagem de Deus vivo e estabelecidos
numa verdadeira relação de pessoas, estejam unidos por um igual
afeto, por um pensamento idêntico e por uma santidade mútua, a fim
de que, seguindo a Jesus Cristo, princípio da vida, se tornem, nas
alegrias e nos sacrifícios de sua vocação, por seu amor fiel,
testemunhas daquele mistério de amor que o Senhor revelou ao mundo
por sua morte e ressurreição”.
A sepultura de um casal começa a ser aberta,
justamente no momento em que o mesmo deixa entrar na sua casa aquilo
que vai contra os Mandamentos da Lei de Deus, quando começa reinar
em casa a depravação e quando o paganismo começa ocupar o lugar de
Deus no lar e no coração do casal.
A sepultura de um casal inicia-se da seguinte
forma:
a – Falta de amor entre o casal: Esse amor é
perfeito justamente quando o casal vive: a união dos corações, das
vontades e dos afetos, pela qual de duas vontades se forma uma só
vontade e um só espírito. Quando o casal vive esse amor mútuo,
constitui um verdadeiro e legítimo casamento. E não basta cultivá-lo
só por um determinado tempo, deve ser constante.
b – A imoralidade na família: Se o pudor e a
honestidade da vida conjugal reinarem, os casais serão modelares e
bons. Porém, uma vez perdido o senso moral na constituição do lar e
da família, descendo o pendor das virtudes domésticas ao baixo nível
dos instintos bestiais, a família tornar-se-á desgraçada.
A família torna-se desgraçada da seguinte
forma:
-
Adultério: Quando esse gravíssimo pecado é aceito.
-
Uso de anticoncepcional: pílulas, camisinha, etc
-
Uso de revista e vídeos pornográficos, etc.
-
Canções imorais e ambientes perigosos para a alma.
-
Roupas imorais e conversas impuras.
-
Masturbação entre o casal e sodomia, etc.
O divino autor do casamento sancionou
claramente: Deixará o homem o seu pai e a sua mãe para formar uma
nova família, unindo-se à uma mulher. Assim também deixando a
mulher, a esposa seu pai e sua mãe, se unirá a um homem e serão duas
almas em um só corpo. O que Deus uniu, ninguém pode separar. O
casamento é uma instituição divina. Não pode haver remendos e nem
arremedos grotescos!
c – A anulação, desquite e divórcio: É a
válvula escapatória pela qual muitos casais pretendem escapar, e
assim, a sepultura está terminada para sepultar o casal que passa a
novas uniões ilícitas e vergonhosas. Vivendo mal, só desejam viver
pior!
As famílias divorciadas por si mesmas se
destroem e se arruínam. O homem começa a viver um despudor
vergonhoso, e a parte feminina, se não tiver uma boa formação,
atira-se a um lamaçal de infâmias, e os filhos ficam perdidos desde
cedo.
O divórcio é a sepultura mais visível de um
casal, agindo com falta de amor, sem Deus, etc., o casal será
sepultado nesta cova repugnante.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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Pe. Divino Antônio Lopes FP. “A sepultura
do casal”.
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