Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

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(Aos membros do Movimento Missionário Lanceiros de Lanciano. Escola São José, Jaraguá-GO, em 24 de janeiro de 1999)

 

A sepultura do casal

 

O casamento não é uma invenção dos homens, mas sim, Deus é o seu autor, como está na Constituição Pastoral “Gaudium et Spes” n.º 48: Mas o próprio Deus é o autor do matrimônio… E, por isso, deve ser levado a sério, e o casal que brinca com o matrimônio acaba transformando o mesmo numa sepultura.

A família verdadeiramente cristã é um reduto onde vive e reina a pureza dos costumes e a santidade da vida, como está na Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, n.º 52: Finalmente os próprios esposos, criados à imagem de Deus vivo e estabelecidos numa verdadeira relação de pessoas, estejam unidos por um igual afeto, por um pensamento idêntico e por uma santidade mútua, a fim de que, seguindo a Jesus Cristo, princípio da vida, se tornem, nas alegrias e nos sacrifícios de sua vocação, por seu amor fiel, testemunhas daquele mistério de amor que o Senhor revelou ao mundo por sua morte e ressurreição.

A sepultura de um casal começa a ser aberta, justamente no momento em que o mesmo deixa entrar na sua casa aquilo que vai contra os Mandamentos da Lei de Deus, quando começa reinar em casa a depravação e quando o paganismo começa ocupar o lugar de Deus no lar e no coração do casal.

 

A sepultura de um casal inicia-se da seguinte forma:

 

a – Falta de amor entre o casal: Esse amor é perfeito justamente quando o casal vive: a união dos corações, das vontades e dos afetos, pela qual de duas vontades se forma uma só vontade e um só espírito. Quando o casal vive esse amor mútuo, constitui um verdadeiro e legítimo casamento. E não basta cultivá-lo só por um determinado tempo, deve ser constante.

 

b – A imoralidade na família: Se o pudor e a honestidade da vida conjugal reinarem, os casais serão modelares e bons. Porém, uma vez perdido o senso moral na constituição do lar e da família, descendo o pendor das virtudes domésticas ao baixo nível dos instintos bestiais, a família tornar-se-á desgraçada.

A família torna-se desgraçada da seguinte forma:

  • Adultério: Quando esse gravíssimo pecado é aceito.

  • Uso de anticoncepcional: pílulas, camisinha, etc

  • Uso de revista e vídeos pornográficos, etc.

  • Canções imorais e ambientes perigosos para a alma.

  • Roupas imorais e conversas impuras.

  • Masturbação entre o casal e sodomia, etc.

O divino autor do casamento sancionou claramente: Deixará o homem o seu pai e a sua mãe para formar uma nova família, unindo-se à uma mulher. Assim também deixando a mulher, a esposa seu pai e sua mãe, se unirá a um homem e serão duas almas em um só corpo. O que Deus uniu, ninguém pode separar. O casamento é uma instituição divina. Não pode haver remendos e nem arremedos grotescos!

 

c – A anulação, desquite e divórcio: É a válvula escapatória pela qual muitos casais pretendem escapar, e assim, a sepultura está terminada para sepultar o casal que passa a novas uniões ilícitas e vergonhosas. Vivendo mal, só desejam viver pior!

As famílias divorciadas por si mesmas se destroem e se arruínam. O homem começa a viver um despudor vergonhoso, e a parte feminina, se não tiver uma boa formação, atira-se a um lamaçal de infâmias, e os filhos ficam perdidos desde cedo.

O divórcio é a sepultura mais visível de um casal, agindo com falta de amor, sem Deus, etc., o casal será sepultado nesta cova repugnante.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

Este texto não pode ser reproduzido sob nenhuma forma; por fotocópia ou outro meio qualquer sem autorização por escrito do autor Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

Depois de autorizado, é preciso citar:

Pe. Divino Antônio Lopes FP. “A sepultura do casal”.
www.filhosdapaixao.org.br/escritos/palestras/palestra_032.asp

 

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