(Gravada em CD em 20
de abril de 2005)
Prezado católico,
vivemos num mundo violento e cheio de discórdia, que caminha
apressadamente para a destruição. Só existe uma maneira de frear a
violência no mundo e de brecar a caminhada do mesmo para a
destruição: promover a paz, promover a verdadeira paz, como está na
primeira Carta de São Pedro 3, 11:
“Afasta-te do mal e pratique o bem, busque a paz e siga-a”, e
São Josemaría Escrivá diz também: “O
apostolado cristão… consiste na difusão do bem, no contágio do
desejo de amar, numa semeadura concreta de paz e de alegria. E desse
apostolado derivarão sem dúvida benefícios espirituais para todos:
mais justiça, mais compreensão, mais respeito do homem pelo homem”.
Hoje, milhões e
milhões falam de paz, são faixas e mais faixas sobre a paz; os meios
de comunicação pedem continuamente a paz; são realizadas reuniões e
mais reuniões para discutirem sobre a paz. Mas, será que o homem
sabe realmente o que é a paz? Será que o mesmo saberia dar uma
definição exata sobre a paz? Penso que não, penso que o homem pede
algo que nem ele sabe o que é.
Se fizéssemos uma
entrevista com mil pessoas, pedindo que cada uma definisse a paz;
com certeza ouviríamos muitas bobagens, como por exemplo: paz é ter
saúde, paz é possuir muito dinheiro, paz é dançar, paz é adulterar e
outras besteiras que nem vale a pena mencionar.
E você católico,
saberia definir o que é a paz? Ou faz parte desse grupo de pessoas
que pede algo que nem sabe realmente o que é.
O que é realmente a
paz? Santo Agostinho a define assim: “A paz
é a tranqüilidade na ordem”.
É muito difícil
entender essa definição de paz dada por Santo Agostinho:
“A paz é a tranqüilidade na ordem”,
mas para que todos a entendam e fiquem conhecendo realmente o que é
a paz, citarei em seguida um comentário feito pelo Bem-aventurado
José Allamano sobre essa definição. Ele a explica da seguinte forma:
“Quando em nós e ao nosso redor tudo está em
ordem, então temos paz. Devemos, pois, ter paz com Deus, conosco e
com o próximo”.
A paz com Deus,
explica o Bem-aventurado José Allamano: “…
consiste em viver na graça de Deus e cumprir a santa vontade do
criador”.
Para conosco, ele
explica: “… necessitamos muito desta paz,
porquanto trazemos em nós aquilo que a pode prejudicar, isto é, as
distrações e muitas outras perturbações. Cuidemos, pois, que nada,
absolutamente nada desgaste a nossa paz: reprimamos as paixões,
freemos e cortemos também os desejos”.
Ele diz também: “Ai de quem se deixa
levar pelos desejos! Deveríamos ter somente um desejo: cumprir com
exatidão o nosso dever de cada dia. Se fosse assim, gozaríamos de
paz imperturbável”.
Ainda explicando a
definição dada por Santo Agostinho, o Bem-aventurado José Allamano
fala da paz para com o próximo: “… que
devemos tolerar os defeitos alheios. Se, pelo fato de alguém ter
defeitos, nós o desprezamos, ferimos a caridade e a paz se afasta.
Devemos compadecer-nos e tratar bem a todos, sem distinção; se todos
agissem desta forma, a paz reinaria soberana nos indivíduos e nas
comunidades”. É essa a explicação dada pelo Bem-aventurado
José Allamano, sobre a definição da paz, dada por Santo Agostinho:
“A paz é a tranqüilidade na ordem”.
Caríssimo católico,
há anos que o mundo grita pela paz e a busca com ansiedade, e no
entanto, o mundo não possui a paz tão desejada e procurada; ele
anseia e clama pela paz, mas não a encontra. Poucas vezes como no
nosso tempo se mencionou tanto a palavra paz, e talvez poucas vezes
como no nosso tempo a paz esteja tão longe do mundo.
Se você analisar com
sinceridade a cidade onde mora, o bairro e o quarteirão onde fica a
sua casa, verá que não existe ali a verdadeira paz. Fala-se muito de
paz, mas ela está longe, muito longe. Você abre um jornal, só
encontra violência; liga o rádio, só ouve violência; liga a
televisão e só vê violência. Onde está a paz, a paz tão desejada
pela humanidade? Onde ela está? Um jogador de futebol marca o gol e
mostra a camiseta com a palavra “Paz”, outro jogador une as mãos
como se fosse um pombinho para lembrar a paz, etc., e a paz não vem,
pelo contrario, a violência aumenta. A palavra de Deus em Jeremias
6, 14 diz: “Paz, paz, paz, dizem. E não há
paz”.
Não há paz na
sociedade, nas famílias nem nas almas. Caríssimo católico, por que
não há paz? Porque tanta violência, tanta inquietação e tristeza nas
almas, se todos desejam a paz? Se pedem e lutam pela paz?
Com certeza as
pessoas estão buscando a paz onde não a pode encontrar, isto é, no
mundo e nas suas vaidades, por isso, vivem tão vazias e angustiadas,
porque o mundo inimigo de Deus não pode satisfazer uma alma imortal,
como escreve o Padre João Colombo: “O mundo
não é a sociedade em que viveis, mas aquela parte da sociedade que
vive como inimiga de Cristo e do seu Evangelho: esquecido de Deus,
acorrentada às paixões e inebriada de prazer sensual. Propriamente
falando, o mundo é o gado de Satanás: Satanás lhe é o pastor e o
príncipe”.
Todo esse trabalho
em busca da paz torna-se cansativo e inútil, porque a buscam uma maneira errada, deixando Deus de lado.
As nações pedem paz
e colocam canhões nas ruas, o governo pede a paz, e distribui
metralhadoras, a família pede paz e compra armas de fogo, e vive a
socos e pontapés. Seria isto uma sincera busca pela paz? O resultado
é desastroso, e a violência aumenta a cada dia.
Prezado católico, o
homem só terá a verdadeira paz, depois que abandonar essas
manifestações exibicionistas e ridículas, e aproximar de Nosso
Senhor Jesus Cristo, Ele é a Fonte da verdadeira paz; a paz vem d’Ele
e é um dom divino que sobrepuja todo o entendimento, e que se
concede somente aos homens de boa vontade, e aos que procuram com
todas as suas forças, conformar sua vida com o querer divino.
Jesus Cristo é a
Fonte da verdadeira paz, unicamente n’Ele encontraremos a paz de que
tanto necessitamos e também para os que estão mais perto de nós.
Mostrarei em seguida, citando a Bíblia, que somente em Jesus Cristo
encontraremos a paz de que o mundo tanto necessita.
Católico, a história
da salvação é a história da paz entre Deus e os homens. Paz
oferecida pelo Pai à humanidade por meio de seu divino Filho. Nosso
Senhor veio ao mundo para “guiar os nossos
passos no caminho da paz”
(Lc 1, 79).
Assim o previu Zacarias: “Ele anunciará a
paz às nações…” (Zc 9, 10),
e assim o anunciaram os anjos, cantando no seu nascimento:
“Paz na terra aos homens”
(Lc 2, 14).
Jesus Cristo ao
enviar os discípulos a pregar, quis que fossem mensageiros da paz:
“Em qualquer casa aonde entrardes, dizei
primeiro: ‘Paz a esta casa”
(Lc 10, 5).
Na véspera de sua morte, deixou aos discípulos, como
conforto e penhor de amor, a paz: “Eu vos
deixo a paz, eu vos dou a minha paz”
(Jo 14, 27).
E, ressuscitado, apresentou-se-lhes com
a saudação: “A paz esteja convosco!”
(Jo 20, 21).
Está claro católico,
que Jesus Cristo é a Fonte da verdadeira paz. Mas os poderosos do
mundo, isto é, os presidentes das nações e os donos dos grandes
meios de comunicação, torcem o nariz e enrugam a testa quando ouvem
falar que Nosso Senhor é a Fonte da paz, e que sem Sua ajuda não
haverá paz verdadeira; eles dizem não entender de religião, e assim,
como loucos, apoiados no orgulho e na auto-suficiência, continuam
gritando pedindo a paz, e a paz não vem.
Será que existe paz
fora de Jesus Cristo? Vejamos a resposta da boca do próprio Jesus:
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não
vo-la dou como o mundo dá” (Jo 14, 27).
A paz que vem de
Jesus Cristo é verdadeira, ela ultrapassa por completo a paz do
mundo, que é superficial e de aparência, compatível com a injustiça.
A paz de Cristo é sobretudo reconciliação com Deus e entre os
homens, um dos frutos do Espírito Santo, como está em Gálatas 5 ,
22: “Mas o fruto do Espírito Santo é a paz”.
E Santo Agostinho escreve: “A paz é
serenidade da mente, tranqüilidade da alma, simplicidade do coração,
vínculo de amor, união de caridade: não pode adquirir a herança de
Deus quem não cumpre o seu testamento de paz, nem pode viver unido a
Cristo quem está separado do cristianismo”.
Está claro, que a
paz que Cristo veio trazer, é completamente diferente da paz
oferecida pelo mundo. Ele não veio trazer uma paz terrena e falsa, a
mera tranqüilidade tão desejada pelo egoísmo humano, e sim, a luta
contra as próprias paixões, contra o pecado e todas as suas
conseqüências.
Como já foi falado,
em São João 14, 27 diz: “Deixo-vos a paz, a
minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá”. É
totalmente diferente a paz de Cristo com a paz do mundo; somente
Cristo é o Senhor da paz, como está na Segunda Carta de São Paulo
aos Tessalonicenses 3, 16: “O Senhor da paz
vos conceda a paz, em todo tempo e lugar”, e na Carta aos
Efésios 2, 14 diz: “Cristo é a nossa paz”.
Milhões querem
promover a paz no mundo, correndo desenfreadamente, mas deixando
Cristo de lado, deixando o Senhor da paz de lado, essa promoção é
falida e terá nota zero como resultado, porque se Jesus Cristo, o
Senhor da paz (Cfr. 2 Ts 3,16),
não estiver na frente, o que o homem vazio e violento conseguirá?
Nada, simplesmente nada; só cansaço, angústia e perda de tempo.
Como alguém pode se
atrever em querer semear a paz, se o mesmo não se comporta como
filho de Deus, se carrega Satanás no coração e não trata o próximo
como filho de Deus? É pura ilusão e perda de tempo. Quem vive
mergulhado nas trevas, jamais conseguirá semear a verdadeira paz.
Caríssimo católico,
todos anseiam pela paz e todos querem possuí-la: o que devemos
fazer?
Indicarei cinco
meios para você adquirir a verdadeira paz.
O primeiro meio para
adquirir a paz é viver na graça de Deus.
Você possui uma alma
imortal. No dia do batismo você recebeu a graça santificante pela
primeira vez. Graça santificante é um dom sobrenatural que Deus
concede para alcançar a vida eterna. A graça santificante nos faz
filhos de Deus e herdeiros do céu. Deus estabelece a sua morada em
nós. Com sua presença, comunica à alma essa qualidade sobrenatural
que faz com que Deus de uma maneira grande e misteriosa se veja em
nós e, conseqüentemente, nos ame. E posto que esta graça
santificante nos foi ganha por Jesus Cristo, por ela estamos unidos
a Ele, compartilhamo-la com Cristo – e Deus, por conseguinte, nos vê
como a seu filho – e cada um de nós se torna filho de Deus.
O Catecismo da
Igreja Católica, no nº 1266 diz: “A
Santíssima Trindade dá ao batizado a graça santificante”.
Prezado católico,
possuir Deus como Hóspede da alma, é possuir a verdadeira paz; por
isso, viva sempre na graça de Deus, e assim, viverás sempre na paz.
O segundo meio para
você adquirir a paz, é evitar, custe o que custar, o pecado mortal.
Se um homem espeta uma faca no coração, morre fisicamente. Se comete
um pecado mortal, morre espiritualmente.
Pelo batismo, fomos
resgatados da morte espiritual em que o pecado de Adão nos
submergiu. No batismo, como já foi falado no primeiro meio, Deus
uniu a Si a nossa alma. O amor de Deus – o Espírito Santo –
derramou-se nela, preenchendo o vazio espiritual que o pecado
original havia produzido. Como conseqüência desta íntima união com
Deus, a nossa alma se eleva a um novo tipo de vida, a vida
sobrenatural que se chama “graça santificante” e que é nossa
obrigação preservar; e não só preservar, mas incrementar e
intensificar.
Deus, depois de
unir-nos a Si pelo batismo, jamais nos abandona. O único modo de nos
separarmos d’Ele é cometendo a desgraça do pecado mortal, como a
palavra indica, causa a morte da alma. Esta desobediência a Deus
consciente e voluntária em matéria grave é, ao mesmo tempo, a
rejeição de Deus. E se você expulsar o Deus da paz da sua alma
cometendo o pecado mortal, então é impossível a mesma ter paz, por
isso, evite o pecado mortal, custe o que custar.
O terceiro meio para
adquirir a paz é a confissão.
São Josemaría
Escrivá diz: “A confissão é o sacramento da
paz”.
Caríssimo católico,
sabemos que Deus é bondade, e acha a Sua alegria em habitar entre os
homens; mas, quando o homem prefere os seus prazeres à Lei de Deus e
cai em pecado, Deus não pode suportá-lo; e o Pe. João Colombo diz:
“Deus foge do homem, como nós fugimos da
serpente: já não o conta mais entre os fiéis, entre os seus amigos,
entre seus filhos”. Então o homem busca a paz
desesperadamente, mas não pode achá-la, porque não há paz quando se
está em falha com Deus.
Na alma daquele que
pecou, o pecado fez o deserto onde antes era o reino de Deus. E a
alma geme porque é amaldiçoada por Deus; porque o pecado a queimou e
a tornou árida como um deserto. Essa alma precisa de água que a
lave, da água que jorra da confissão. Confessar-se, quer dizer fazer
paz com Deus. Por isso, escreve o Pe. Francisco Fernández-Carvajal:
“Não há paz sem contrição”.
Feliz do católico
que se aproxima da confissão com freqüência.
O quarto meio para
adquirir a paz é a mortificação.
Grande parte dos
homens, no desejo insaciável de felicidade, procura matar essa sede
entregando-se aos prazeres deste mundo, mas não acham a paz. Talvez
consigam com distrações e divertimentos fazer calar a voz da
consciência por algum momento. Mas isso não é paz, é um
entorpecente, cujo efeito dura pouco, e em breve a voz da
consciência gritará desesperadamente.
O homem jamais
encontrará a paz no vazio e no prazer que o mundo oferece, e sim, na
mortificação por amor a Deus.
Em Jo 20, 19-20 diz:
“Jesus veio e, pondo-se no meio deles, lhes
disse: ‘A paz esteja convosco!’ Tendo dito isso, mostrou-lhes as
mãos e o lado”.
Jesus Cristo, depois
de desejar-lhes a paz, mostrou as chagas das mãos e do lado, para
ensiná-los que a verdadeira paz só é possível através da
mortificação e do sofrimento.
Milhões de pessoas
buscam a paz longe da mortificação e da renúncia, por isso, jamais a
encontrarão. Porque paz, não significa viver na moleza com as pernas
para cima, vivendo no oba-oba e na burguesia, e sim, percorrer o
caminho da cruz.
Muitos buscam a paz
em noitadas, no sexo fora do casamento, nas revistas pornográficas,
nas drogas, nas músicas barulhentas, na bebedeira, no fumo, etc., e
a paz não vem; porque o lixo do mundo não pode satisfazer uma alma
imortal.
O quinto meio para
adquirir a paz é a oração e o silêncio.
Caríssimo católico,
rezar é dialogar com o Deus da paz, é mergulhar nesse Oceano de Paz
e de Amor, é unir-se ao Deus Onipotente, como escreve São João Maria
Vianney: “A oração é simplesmente a união
com Deus. Se alguém tem o coração puro unido a Deus, sente uma
suavidade e doçura que inebria , envolve-o uma luz maravilhosa.
Nesta íntima união, Deus e a alma são como que duas ceras fundidas
juntas, que ninguém pode separar”.
Se você deseja
realmente a paz, reze, reze muito, dialogue com o Deus da paz,
através de uma oração humilde, confiante e fervorosa, e nesse
diálogo você encontrará a paz tão desejada, como escreve a
Bem-aventurada Elisabete da Santíssima Trindade:
“Como gostaria de dizer a todas as almas que
só é possível possuir força, paz e também felicidade vivendo na
intimidade”, isto é, nesse diálogo sincero e amoroso com
Deus. É impossível adquirir a paz longe da oração, como escreve São
João da Cruz: “Árido está o meu espírito,
porque se esquece de apascentar-se em ti”, e o mesmo Santo
nos aconselha: “Não apascente o espírito
senão em Deus. Despreze as advertências das coisas e traga no
coração a paz e o recolhimento”. Feliz do católico que
reserva um ou mais horários por dia para dialogar com Deus, como
escreve São Francisco de Sales: “Nunca se
deve omitir esta oração da noite, assim como a da manhã; pois como,
pela oração da manhã, se abrem as janelas da alma para o sol da
justiça, assim pela oração da noite elas se fecham para as trevas do
inferno”.
O silêncio também
faz parte desse quinto meio para adquirir a paz, porque é necessário
para escutar a Deus, como escreve a Bem-aventurada Elisabete da
Santíssima Trindade:
“Silenciemos tudo para ouvir somente a Deus. É tão bonito o silêncio
aos pés do divino Crucificado!”
É possível adquirir
a verdadeira paz num ambiente onde reina a algazarra e a gritaria.
Em muitas casas, ligam a televisão, o rádio no último volume, todos
gritam ao mesmo tempo, batem portas e janelas, arrastam móveis e
jogam objetos; e querem paz, querem paz, querem paz; pura ilusão!
Quem vive nessa algazarra, se alimentará do vazio e da angústia.
Caríssimo católico,
faça momentos de silêncio durante o dia, para dialogar
fervorosamente com a Santíssima Trindade que está presente em vossa
alma, como aconselha São Francisco de Sales:
“Lembra-te de retirar-te muitas vezes à solidão do teu coração , ao
passo que as tuas tarefas e conversas o ocupam exteriormente, para
estares a sós com teu Deus”.
Como é importante
amar o silêncio; se a escada é longa e a subida penosa, paramos para
respirar um pouco. Na vida também são necessárias paradas para
retomar fôlego: silêncio, reflexão e oração. Em seguida, recomeçamos
a subir com mais coragem; por isso, seja silencioso, e não
barulhento.
Existem outros meios
para adquirir a verdadeira paz, mas citei somente esses cinco; e
rezarei para que você adquira a paz o mais rápido possível. Que o
Senhor da paz esteja na vossa alma.
Pe. Divino Antônio
Lopes FP.
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