| 
					   
					
					O PERIGO DAS RIQUEZAS 
					
					(resumo) 
					  
					
					Em Lc 18, 24-27 diz: 
					“Como é difícil aos 
					que têm riquezas entrar no Reino de Deus! Com efeito, é mais 
					fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um 
					rico entrar no Reino de Deus!’ Os ouvintes disseram: ‘Mas 
					então, quem poderá salvar-se?’ Jesus respondeu: ‘As coisas 
					impossíveis aos homens são possíveis a Deus’”. 
					  
					
					A imagem do camelo e da 
					agulha é uma hipérbole (figura que 
					engrandece ou diminui exageradamente a realidade) que 
					descreve a enorme dificuldade de que um rico não desprendido 
					das suas riquezas entre no Reino dos Céus. 
					
					Os bens da terra não são maus; pervertem-se 
					quando o homem os toma como ídolos e se prostra diante 
					deles; mas tornam-se nobres quando os tornamos instrumentos 
					para o bem em alguma atividade cristã de justiça e de 
					caridade. Não podemos correr atrás dos bens econômicos, como 
					quem procura um tesouro; o nosso tesouro é Cristo e n’Ele se 
					há de concentrar todo o nosso amor. 
					
					O católico deve ser audaz nos caminhos da sua 
					própria santificação e do apostolado. Não deve considerar as 
					suas próprias forças, mas o poder infinito de Deus. 
					
					Santo Afonso Maria de Ligório 
					escreve: “Não invejemos os 
					grandes do mundo, as suas riquezas, as honras, as 
					dignidades, nem os aplausos que recebem dos homens. Tenhamos 
					inveja dos que mais amam a Jesus Cristo, porque vivem 
					certamente mais contentes do que os maiores reis da terra. 
					Agradeçamos ao Senhor que nos fez conhecer a vaidade de 
					todos os bens terrenos que causam a perda de tantas almas”. 
					   |