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					RECOMPENSA PROMETIDA PELO DESPRENDIMENTO 
					
					(resumo) 
					  
					
					Em Mc 10, 28-31 diz: 
					“Pedro começou a 
					dizer-lhe: ‘Eis que nós deixamos tudo e Te seguimos’. Jesus 
					declarou: ‘Em verdade vos digo que não há quem tenha deixado 
					casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras por minha 
					causa ou por causa do Evangelho, que não receba cem vezes 
					mais desde agora, neste tempo, casas, irmãos e irmãs, mãe e 
					filhos e terras, com perseguições; e no mundo futuro, a vida 
					eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos, e os últimos 
					serão os primeiro’”. 
					  
					
					Para seguirmos a Jesus Cristo, é preciso que 
					tenhamos a alma livre de todo o apego; em primeiro lugar, do 
					amor próprio, da preocupação excessiva pela saúde, pelo 
					futuro..., pelas riquezas e bens materiais. Porque, 
					quando o coração se enche dos bens da terra, já não resta 
					lugar para Deus. 
					
					O católico necessita de uma vigilância 
					contínua, de um exame frequente, para que os bens criados 
					não o impeçam de unir-se a Deus, antes sejam um meio de 
					amá-lO e servi-lO. 
					
					O desprendimento cristão não é desprezo pelos 
					bens materiais, desde que sejam adquiridos e utilizados de 
					acordo com a vontade de Deus, mas é tornar realidade na 
					própria vida aquele conselho de Jesus Cristo: 
					“Buscai primeiro o reino de Deus e a 
					sua justiça, e o resto vos será dado por acréscimo”
					(M7 6, 33). 
					
					A pobreza e o desprendimento cristãos não têm 
					nada a ver com a sujidade e o desleixo, com o desalinho ou a 
					falta de educação. 
					
					O prêmio de tudo pôr em Jesus Cristo, não 
					será recebido plenamente só na vida eterna, mas já nesta 
					vida. Jesus Cristo fala de uma maneira simples do cem por 
					um, que já receberá aqui quem abandone generosamente as suas 
					coisas. 
					
					O Senhor acrescenta “com perseguições”, 
					porque estas também são recompensa da fé com que abandonamos 
					as coisas por amor de Jesus Cristo; pois a glória de um 
					católico é a de se conformar com a imagem do Filho de Deus, 
					tomando parte na sua cruz para participar depois da sua 
					glória. 
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