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— Nº 8 —
O CATÓLICO SÓ DE NOME NÃO SE SALVARÁ. PARA SE SALVAR É PRECISO SER CATÓLICO PRATICANTE
Não se iluda! Somente o católico praticante se salvará. O católico só de nome e de rótulo irá para o Inferno Eterno. Para se salvar é preciso praticar o que se aprende. Deus quer a nossa mudança de vida. Leia com atenção e medite as citações abaixo, e você verá que Deus quer que sejamos praticantes, e não simples ouvintes.
Em Dt 30, 14 diz: “… a palavra está muito perto de ti: está na tua boca e no teu coração, para que a PONHAS EM PRÁTICA”.
No Salmo 118, 1 diz: “Felizes os íntegros em seu caminho, os que ANDAM CONFORME a LEI de DEUS!”
Em Mt 5, 13-16 diz: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que o salgaremos? Para nada mais serve, senão para ser LANÇADO FORA E PISADO PELOS HOMENS. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte. Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire, mas no candelabro, e assim ela brilha para todos os que estão na casa. BRILHE DO MESMO MODO A VOSSA LUZ DIANTE DOS HOMENS, para que, vendo as vossas boas obras, eles GLORIFIQUEM vosso Pai que está nos céus”.
Em Mt 5, 19 diz: “Aquele, portanto, que violar um só desses menores mandamentos e ensinar os homens a fazerem o mesmo, será chamado o menor no Reino dos Céus. Aquele, porém, que os PRATICAR e os ENSINAR, esse será chamado grande no Reino dos Céus”.
Em Mt 7, 21-27 diz: “Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que PRATICA a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos e em teu nome que expulsamos demônios e em teu nome que fizemos muitos milagres?’ Então eu lhes declararei: ‘Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’. Assim, todo aquele que ouve essas minhas palavras E AS PÕE EM PRÁTICA será comparado a um homem sensato que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava alicerçada na rocha. Por outro lado, todo aquele que ouve essas minhas palavras, MAS NÃO AS PRATICA, será comparado a um homem insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande sua ruína!”
Em Lc 8, 19-21 diz: “Sua mãe e seus irmãos chegaram até ele, mas não podiam abordá-lo por causa da multidão. Avisaram-no então: ‘Tua mãe e teus irmãos estão lá fora, querendo te ver’. Mas ele respondeu: ‘Minha mãe e meus irmãos são aqueles que OUVEM a PALAVRA DE DEUS e a PÕEM em PRÁTICA”.
Em Lc 11, 27-28 diz: “Enquanto ele assim falava, certa mulher levantou a voz do meio da multidão e disse-lhe: ‘Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram!’ Ele, porém, respondeu: ‘FELIZES, ANTES, OS QUE OUVEM A PALAVRA DE DEUS E A OBSERVAM’”.
Em Lc 13, 6-9 diz: “Contou ainda esta parábola: ‘Um homem tinha uma figueira plantada em sua vinha. Veio a ela procurar frutos, mas não encontrou. Então disse ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho buscar frutos nesta figueira e não encontro. CORTA-A; POR QUE HÁ DE TORNAR A TERRA INFRUTÍFERA?’ Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano para que eu cave ao redor e coloque adubo. Depois, talvez, dê frutos... Caso contrário, tu a cortarás’”.
Em Jo 8, 51 diz: “Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém GUARDAR MINHA PALAVRA, jamais verá a morte”.
Em Jo 13, 17 diz: “Se compreenderdes isso e o PRATICARDES, felizes sereis”.
Em Jo 14, 23-24 diz: “Se alguém me ama, GUARDARÁ MINHA PALAVRA e o meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada. Quem não me ama NÃO GUARDA minhas palavras…”
Em At 1, 1 diz: “… a respeito de todas as coisas que Jesus FEZ e ensinou desde o início”.
Em Rm 2, 13 diz: “Porque não são os que OUVEM a LEI que são justos perante Deus, mas os que CUMPREM a LEI é que serão justificados”.
Em Tg 1, 22-25 diz: “TORNAI-VOS PRATICANTES DA PALAVRA E NÃO SIMPLES OUVINTES, ENGANANDO-VOS A VÓS MESMOS! Com efeito, aquele que ouve a Palavra e NÃO A PRATICA assemelha-se a um homem que, observando o seu rosto no espelho, se limita a observar-se e vai-se embora, esquecendo-se logo da sua aparência. Mas aquele que considera atentamente a Lei perfeita da liberdade e nela persevera, não sendo um ouvinte esquecido, antes, PRATICANDO o que ela ordena, esse é bem-aventurado naquilo que faz”.
Em 1 Jo 2, 3-6 diz: “Para saber que o conhecemos, vejamos se GUARDAMOS os seus mandamentos. Quem diz: ‘Eu conheço a Deus’, mas NÃO GUARDA OS SEUS MANDAMENTOS, é mentiroso, e a verdade não está nele. Naquele, porém, que GUARDA a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado. O critério para saber se estamos com Jesus é este: quem diz que permanece nele, deve também proceder como ele procedeu”.
Em 1 Jo 3, 18 diz: “Filhinhos, não amemos com PALAVRAS nem com a LÍNGUA, mas com AÇÕES e em VERDADE”.
Em Ap 1, 3 diz: “Feliz o leitor e os ouvintes das palavras desta profecia, se OBSERVAREM o que nela está escrito, pois o Tempo está próximo”.
São Pio X diz: “Não basta para nos salvarmos o sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica, mas é preciso que sejamos seus MEMBROS VIVOS” e: "Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, NÃO PUSESSE EM PRÁTICA OS SEUS ENSINAMENTOS, este seria MEMBRO MORTO, e, portanto, NÃO SE SALVARIA, porque para a salvação de um adulto requerem-se não só o Batismo e a fé, MAS TAMBÉM AS OBRAS conformes à fé” (Catecismo Maior, n.°s 165 e 171).
O Concílio Vaticano II diz: “NÃO SE SALVA, contudo, embora incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja ‘com o corpo’, mas não ‘com o coração’. Lembrem-se todos os filhos da Igreja que a condição sem igual em que estão se deve não a seus próprios méritos, mas a uma peculiar graça de Cristo. Se a ela NÃO CORRESPONDEREM por PENSAMENTOS, PALAVRAS e OBRAS, LONGE de se SALVAREM, serão JULGADOS COM MAIOR SEVERIDADE” (Lumen Gentium, 14).
São Clemente Romano diz: “Quando os pagãos escutam da nossa boca os pensamentos de Deus, admiram a sua beleza e grandeza; mas, depois, quando percebem que as nossas obras não correspondem às nossas palavras, então mudam de ideia e começam a blasfemar dizendo que o cristianismo é somente um mito e um engano” (2ª carta aos coríntios, 13).
São João Crisóstomo diz: “Jesus diz que devemos antes fazer e depois ensinar a fazer; ele coloca a prática do bem antes do ensino, mostrando que poderemos ensinar com proveito somente se antes pusermos em prática tudo o que ensinamos, e jamais fazer o contrário. Em outra ocasião Jesus dirá: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Aquele que é incapaz de orientar bem a sua vida e procura educar os outros, corre o perigo de ser ridicularizado por muitos; aliás, nem sequer poderá ensinar porque as suas ações testemunharão o contrário das suas palavras” (Comentário sobre o Evangelho de São Mateus).
Santo Agostinho diz: “As suas palavras permanecem em nós quando fazemos tudo o que nos ordenou e desejamos o que nos prometeu; no entanto, quando as suas palavras permanecem em nossa memória, mas em nossa vida e nos nossos hábitos não se encontra nenhum sinal delas, então o ramo já não faz parte da videira porque não absorve mais a vida da sua raiz” (Comentário sobre o Evangelho de São João).
Santo Inácio de Antioquia diz: “Melhor é calar-se e SER do que FALAR e NÃO SER. Coisa boa é ensinar, se quem diz o FAZ”.
Santo Antônio de Pádua diz: “É viva a palavra quando são as OBRAS QUE FALAM. Cessem, peço, os discursos, falem as obras. ESTAMOS CHEIOS DE PALAVRAS, mas vazios de obras e por isso amaldiçoados pelo Senhor, porque ele amaldiçoou a figueira em que não encontrara frutos, apenas folhas”.
São João Paulo II diz: “O cristão não deve trair, não deve entusiasmar-se com palavras vãs, não deve defraudar. A sua missão é sumamente delicada, porque deve ser fermento na sociedade, luz do mundo, sal da terra. O cristão convence-se, cada dia mais, da dificuldade enorme do seu compromisso: deve ir contra a corrente, deve dar testemunho de verdades absolutas... deve perder a sua vida terrena para ganhar a eternidade, deve tornar-se responsável inclusivamente do próximo para o iluminar, o edificar e o salvar” (Homilia, 1979). Ele ainda diz: “O homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, mais na experiência do que na doutrina, mais na vida e nos fatos do que nas teorias. O TESTEMUNHO DA VIDA CRISTÃ é a PRIMEIRA e INSUBSTITUÍVEL forma de missão: Cristo, cuja missão nós continuamos, é a ‘testemunha’ por excelência (Ap 1, 5; 3, 14) e o modelo do testemunho cristão” (Redemptoris Missio, 42).
O Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena diz: “A PRÁTICA da PALAVRA, o conhecimento da verdade, a conquista da liberdade religiosa e a posse da vida eterna são as etapas progressivas da vida cristã até a eternidade” (Intimidade Divina, 87, 1).
O Pe. Francisco Fernández Carvajal diz: “Devemos perguntar-nos com frequência na nossa oração pessoal se os nossos colegas de trabalho, os nossos familiares e amigos se veem levados a glorificar a Deus quando PRESENCIAM as nossas AÇÕES, porque veem nelas a luz de Cristo” (Falar com Deus, Vol. 3, 34, 2).
O Papa Francisco diz: “Recordemo-lo bem todos nós: não se pode anunciar o Evangelho de Jesus SEM O TESTEMUNHO CONCRETO DA VIDA. Quem nos ouve e vê, deve poder ler nas nossas ações aquilo que ouve da nossa boca, e dar glória a Deus! Isto traz-me à mente um conselho que São Francisco de Assis dava aos seus irmãos: Pregai o Evangelho; caso seja necessário, mesmo com as palavras. PREGAR COM A VIDA: O TESTEMUNHO. A incoerência dos fiéis e dos Pastores entre aquilo que dizem e o que fazem, entre a palavra e a maneira de viver mina a credibilidade da Igreja” (Homilia, 14 de abril de 2013).
O Bem-aventurado Paulo VI diz: “E esta Boa Nova há de ser proclamada, antes de mais, PELO TESTEMUNHO. Suponhamos um cristão ou punhado de cristãos que, no seio da comunidade humana em que vivem, manifestam a sua capacidade de compreensão e de acolhimento, a sua comunhão de vida… com os demais, a sua solidariedade nos esforços de todos para tudo aquilo que é nobre e bom… Por força deste testemunho sem palavras, estes cristãos fazem aflorar no coração daqueles que os veem viver, perguntas indeclináveis: Por que é que eles são assim? Por que é que eles vivem daquela maneira? Pois bem: semelhante testemunho constitui já proclamação silenciosa, mas muito valiosa e eficaz da Boa Nova… TODOS OS CRISTÃOS SÃO CHAMADOS A DAR ESTE TESTEMUNHO e podem ser, sob este aspecto, verdadeiros evangelizadores. E aqui pensamos de modo especial na responsabilidade que se origina para os migrantes nos países que os recebem” (Evangelii Nuntiandi, 21).
São Carlos Borromeu diz: “Tua missão é pregar e ensinar? Estuda e entrega-te ao necessário para bem exerceres este encargo. Faze, primeiro, por pregar com a vida e o comportamento. Não aconteça que, vendo-te dizer uma coisa e fazer outra, zombem de tuas palavras, abanando a cabeça” (Acta Eclesiae Mediolanensis, Mediolani1177-1178).
Católico, está claro que o AMOR VERDADEIRO pede BOAS OBRAS. Jesus Cristo começou a FAZER e a ENSINAR. Basta de palavras, Deus quer boas obras... mudança de vida. Devemos dar o testemunho do exemplo, porque não podemos levar uma dupla vida; não podemos ensinar o que não praticamos. Por outras palavras, temos de ensinar aquilo que, pelo menos, lutamos por praticar. Basta de católicos de DUAS CARAS que vivem de MÁSCARAS.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C) Anápolis, 15 de setembro de 2015 Memória de Nossa Senhora das Dores
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