Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Segunda palestra / Segunda conferencia

 

 

MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE PACIÊNCIA

(Pe. Divino Antônio Lopes FP.)

 

Sendo esta terra um lugar de merecimentos, chama-se com razão vale de lágrimas. Todos somos aqui postos para padecer, e fazer, por meio da paciência, aquisição de nossas almas para a vida eterna, como já disse o Senhor:“É pela perseverança que mantereis vossas vidas!” (Lc 21, 19). Deus nos deu a Virgem Maria para exemplar de todas as virtudes, mas especialmente da paciência.

São Francisco de Sales diz que foi exatamente para esse fim que, nas bodas de Caná, Jesus Cristo deu à Santíssima Virgem aquela resposta, com que mostrava estimar pouco as suas súplicas: “Que há entre mim e ti, mulher?” Foi exatamente para nos dar o exemplo da paciência da sua santa Mãe.

Toda a vida de Nossa Senhora foi um exercício contínuo de paciência; ela cresceu e viveu sempre entre os espinhos das tribulações. Só a compaixão das penas do Redentor foi suficiente para fazê-la mártir da paciência, razão porque disse São Boaventura: “A crucificada concebeu o crucificado”. E quanto ela sofreu, tanto na viagem ao Egito e na demora ali, como durante todo o tempo que viveu com o Filho na oficina de Nazaré, não cansemos de apreciá-lo dignamente. Mas, deixando o mais de lado, não basta porventura só a companhia que Maria Santíssima fez a Jesus agonizante no Calvário, para fazer conhecer quão constante e sublime foi a sua paciência? “Ao pé da cruz de Jesus estava sua Mãe”. No dizer de Santo Alberto Magno, precisamente pelo merecimento desta sua paciência, foi ela feita nossa Mãe que compadecendo com seu Filho nos gerou a vida da graça.

Se desejamos ser filhos de Nossa Senhora, é preciso que procuremos imitá-la na paciência, suportando em paz tanto as cruzes que nos vierem diretamente de Deus, isto é, a pobreza, as desconsolações espirituais, a enfermidade e a  morte; como também as que nos vierem da parte dos homens: perseguições, desprezos, injúrias e seduções. São Gregório Magno explicando este trecho de Oséias: “Fecharei o teu caminho com espinhos”, diz que assim como a cerca vida de espinhos guarda a vinha, assim Deus cerca de tribulações os seus servos, para que não se afeiçoem ao mundo. De modo que, conclui São Cipriano, a paciência é a virtude que nos livra do pecado e do inferno, e enriquece-nos com merecimentos na vida presente e com glória na outra.

Se alguma vez o peso da cruz “esmagar” os nossos ombros, recorramos a Maria Santíssima que é chamada a medicina dos corações angustiados e a consoladora dos aflitos.

A vida de Nossa Senhora foi um oceano de paciência: Quanto sofrimento quando viu o Verbo Humanado entregue ao poder das trevas... que martírio quando O vira cruelmente flagelado, acusado de sedutor, batido por uma soldadesca insolente... que martírio quando O vira cruelmente flagelado, coroado de espinhos, preterido por Barrabás, condenado à morte e esmagado sob o peso da cruz... que martírio quando escutara as marteladas perfurando as mãos e os pés do seu querido Filho, quando O vira elevado na cruz entre dois ladrões, insultado pelos inimigos... que martírio, enfim, para o coração de Nossa Senhora, quando recolheu o último suspiro de Jesus e viu quando lhe abriram o lado para se certificarem de que estava morto! Nossa Senhora aparentou a mais heróica paciência durante esse martírio imenso. Nem a mínima queixa partira de seus lábios.

Peçamos à Virgem Maria a graça de não ficarmos livres das cruzes, mas de suportá-las com paciência.

 

 

 

 

 

 

MARIA SANTÍSIMA, MODELO DE PACIENCIA

(Pe. Divino Antônio Lopes FP.)

 

Esta tierra siendo un lugar de merecimientos, se llama com razón el vale de lágrimas Todos somos aquí puestos para padecer y hacer por medio de la paciencia adquisición de nuestras almas para la vida eterna, como ya dijo, el Señor: ¡Es por la perseverancia que manteréis vuestras vidas! (Lc 21, 19). Dios nos dio a la Virgen Maria como ejemplar de toda las virtudes, mas especialmente de la paciencia.

San Francisco de Sales dijo que fue exactamente para ese fin que, en las bodas de Caná  Jesucristo dio a la Santísima Virgen  aquella respuesta con que mostraba estimar poco sus súplicas: ¿Qué hay entre mi y ti mujer?” Fue exactamente para darnos el ejemplo de la paciencia de su santa Madre.

Toda la vida de Nuestra Señora fue un ejercicio continuo de paciencia, ella creció y vivió siempre entre los espinos de las tribulaciones. Sólo la compasión de las penas del Redentor fue suficiente para hacerla martir de la paciencia, razón porque dijo San Boaventura: “La crucificada concibió el crucificado”. En cuanto ella sufrió tanto en el viaje a Egipto y no tardó allí, como durante todo el tiempo que vivió con el Hijo en el taller de Nazaré, no nos cansemos de apreciarlo dignamente. Mas, por outro lado, o ¿porventura, no basta sólo la compañia de Maria Santísima que hizo a Jesús agonizante en el Calvario, para hacer conocer cuan constante y sublime fue su paciencia? “Al pie de la cruz de Jesús estaba su Madre”. Según Santo Albero Magno, precisamente por el mercimiento de esta su paciencia, fue ella hecha nuestra Madre, que compadeciéndose con su Hijo, nos generó la vida de la gracia.

Si deseamos ser hijos de Nuestra Señora, es preciso que procuremos imitarla en la paciencia, soportando en paz tanto las cruces que nos viniesen directamente de Dios, esto es, la pobreza, las desconsolaciones espirituales, la enfermedad y la muerte; como también las que nos provengan de parte de los hombre: perseguiciones, desprecios, injurias y seducciones. San Gregorio Magno explicando este trecho de Oseas: “Cerraré tus caminos con espinos”, dijo que, así como la vida es cercada de espinas que guardan el viñedo, así Dios cerca de tribulalciones a sus siervos, para que no se encanten con el mundo. De modo que concluye San Cipriano, la paciencia es la virtud que nos libra del pecado y del infierno, y nos enriquece con merecimientos en la vida presente y con la gloria en la outra.

Si alguna vez el peso de la cruz “esmagar” nuestros hombros, recurramos a Maria Santísima, que es llamada el remedio de los corazones angustiados y la consoladora de las afligidos.

La vida de Nuestra Señora fue un oceano de paciencia: ¡Cuánto sufrimiento cuando vio al Verbo Humanizado entregado al poder de las tinieblas... qué martirio cuando Lo vio cruelmente flagelado, coronado de espinos, depreciado por Barrabás, condenado a la muerte y aplastado sobre el peso de la cruz... que martírio cuando escuchó los martillazos perfurando las manos y los pies de su querido Hijo, cuando Lo vio elevado en la cruz entre dos ladrones, insultado por lo enemigos... qué martirio, en fin, para el corazón de Nuestra Señora, cuando recogió el último suspiro de Jesús y vio cuando le abrieron el pecho para certificar que estaba muerto! Nuestra Señora, aparentó la más heroica paciencia durante esse martirio inmenso Ni una mínima queja partió de sus labios.

Pidamos a la Virgen Maria la gracia de no quedarnos libres de las cruces, mas de soportarlas com paciencia.

 

 

 

 

 

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