Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Nona palestra

 

 

CATEQUESE LITÚRGICA DA MISSA “TRIDENTINA”

Pe. Franz Hörl

 

Explicação das partes da Santa Missa

 

 

 

Orações ao pé do Altar

 

Ao iniciar a Santa Missa, pedimos a Deus perdão pelos nossos pecados

 

Quando vamos a Santa Missa, vamos a Jesus que se sacrifica por nós

 

Como Jesus carregou a cruz ao monte Calvário,

também nós estamos prontos a carregar a nossa cruz seguindo-Lhe os passos.

 

Iniciamos a Santa Missa com o sinal da cruz

 

S. In nómine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti. Amen.

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito. Amém

 

 

 

 

Todos se benzem ao mesmo tempo que o celebrante.

 

 

Confiteor

 

Façamos um breve exame de consciência e confessamos a Deus todo-poderoso s pecados.

 

Com grande desejo de se purificar, antes de se aproximar do altar, o Sacerdote primeiramente, e depois os fiéis, acusam-se diante de Deus e dos Santos dos pecados que cometeram e pedem a Deus misericórdia.

 

O Sacerdote se inclina profundamente e diz o CONFITEOR:

 

Depois do sacerdote, os fiéis dizem o CONFITEOR, nas palavras “mea culpa…” se bate três vezes no peito.

 

 

Kyrie eleison

 

“Jesus” quer dizer Salvador, Redentor. Somente Ele pode salvar-nos e levar-nos ao Céu.

 

Invocamos a misericórdia de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

 

O Kýrie é uma breve ladainha de procedência grega, uma tríplice invocação das três Pessoas da Santíssima Trindade. O Sacerdote, no meio do altar, diz, alternadamente com os assistentes:

 

 

Glória

 

O Glória in excelsis Deo  é um cântico de louvor entretecido de aclamações e súplicas, dirigido à Santíssima Trindade. Abre com as palavras que os Anjos cantaram no nascimento do Salvador.

 

 

 

 

GLORIA IN EXCÉLSIS DEO.

Et in terra pax hominibus

bonæ voluntatis.

Glória a Deus nas alturas

e paz na terra aos homens

de boa vontade.

 

Eu Vos louvo,

Vos bendigo,

Vos adoro,

Vos glorifico!

Porque só Vós sois Santo,

Só Vós o Senhor,

Só Vós o Altíssimo,

Com Espírito Santo,

Na glória de Deus Pai.

 

Dominus Vobiscum

 

O Sacerdote beija o altar, porque ele significa Jesus Cristo, e, voltando-se para os fiéis, saúda-os, dizendo:

 

 

 

 

 

 

 

S. Dominus vobiscum.

O Senhor seja convosco.

R. Et cum spiritu tuo.

E com vosso espírito.

 

 

Epístola

 

O sacerdote lê uma parte da Sagrada Escritura. Ela é a Palavra de Deus.

“Epístola” significa carta.

Muitas vezes a leitura é de uma das 14 cartas do Apóstolo São Paulo.

As vezes também do antigo Testamento.

 

Ouçamos as lições da Sagrada Escritura. É a Palavra de Deus; nela nos aparece Jesus Cristo que nos exorta, instrui e deixa seu exemplo para nossa imitação.

 

– “Fala a mim, Senhor!”

 

 

Evangelho

 

O sacerdote lê o Evangelho que nos conta da vida de nosso divino Redentor.

 

O celebrante passa para o lado esquerdo do altar, e lê o Evangelho.

A leitura ou o canto do Evangelho, que nos recorda sempre um episódio da vida ou um ponto de doutrina do Salvador, rodeia-se de certa solenidade. A assembléia conserva-se de pé, por veneração e respeito para com a palavra de Deus, e para mostrar que estamos todos prontos para seguir Jesus, procurando fazer tudo o que Ele manda. Nas Missas solenes organiza-se uma pequena procissão. Incensa-se o Livro dos Evangelhos e acompanha-se com círios acesos. – Às primeiras palavras – Sequentia, etc. faz-se o sinal da cruz na testa, na boca e no peito.

 

à Os fiéis ficam de pé

 

S. Dominus vobiscum.

O Senhor seja convosco

R. Et cum spíritu tuo.

E com vosso espírito.

S. Sequéntia sancti Evangélii secúndum ....

Seqüência do santo Evangelho segundo ....

R. Glória tibi, Dómine

Glória a Vós, Senhor.

 

No fim, responde-se:

 

R. Laus tibi, Christe.

Louvor a Vós, ó Cristo!

 

 

Credo

 

Acabamos de preparar nosso coração e vamos dizer a Deus, rezando o Credo que acreditamos em tudo o que, em nome de Nosso Senhor, a Santa Igreja nos manda acreditar.

Breve compêndio das verdades cristãs e “Símbolo” da fé católica. Com a Igreja, afirmemo-las publicamente e renovemos a profissão de fé que fizemos no batismo.

 

CREDO in unum Deum. (CREIO em um só Deus)

 

(aqui se ajoelha)

Et incarnatus est de Spiritu Sancto

ex Maria Virgine:

et homo factus est.

(todos se ajoelham)

E se encarnou por obra do Espírito Santo, em Maria Virgem,

e se fez homem.

 

 

Inicia-se o ofertório

 

O sacerdote tira o véu do cálice. Começa a parte do Sacrifício da Missa.

Jesus se oferece como sacrifício por nossos pecados.

 

O sacerdote, na missa, faz a mesma coisa que Nosso Senhor fez na última ceia na Quinta-Feira Santa: Ele oferece pão e vinho que se tornarão Corpo e Sangue de Cristo. - Façamos nós junto o oferecimento de nós mesmos, espiritualmente, e ofereçamos os nossos sofrimentos e trabalhos que são a continuação da Paixão de Jesus Cristo, me ofereço inteiramente com tudo que é meu. - “Me ofereço a Ti, Senhor.”

 

Oferecimento da Hóstia

 

O sacerdote eleva um pequeno prato dourado, a patena, com uma hóstia, que há de ser transformada no corpo do nosso Divino Salvador.

 

Recebei, santo Pai, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu vosso indigno servo, vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, afim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amém

 

 

 

Oferecimento do Vinho

 

O sacerdote põe vinho no cálice que há de ser transformado no sangue do Salvador.

 

Nós vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de vossa divina majestade, para salvação nossa e de todo o mundo. Amém.

 

 

Bênção da Água

 

O sacerdote benze a água e mistura uma gota da água com o vinho.

 

A água se mistura inseparavelmente com o vinho, simbolizando assim a união mística e inseparável dos fiéis com Jesus Cristo.

 

 

 

 

 

Ablução das mãos (Lavabo)

 

O sacerdote deve estar muito puro para celebrar a Santa Missa. Ele purifica os dedos que vão tocar no Corpo de Nosso Senhor, lavando-os com água: - “Purificai também a minha alma, meu Deus, para que eu Vos dê muita alegria e não desgosto”.

 

Jesus Cristo lavou os pés dos Apóstolos, Ele pode também lavar da nossa alma toda culpa de pecado.

 

Oração ao Lavabo

Recebei, Senhor, este sacrifício, que Vos oferecemos por nossas culpas, lavai todas as minhas manchas; dai-me limpeza de coração, tirai-me a afeição desordenada das criaturas para que a ponha toda em Vós, que sois meu criador, Vos ame, obedeça e imite, e no fim da vida Vos goze por toda a eternidade. Amém.

 

 

 

Prefácio

 

O sacerdote reza ou canta o prefácio.

 

O Cânon constitui a parte central da Missa. Com o Prefácio, começa a solene oração sacerdotal da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. Curto diálogo introdutório entre o Sacerdote e a assembléia desperta nas almas os sentimentos de ação de graças que convêm à celebração dos santos mistérios. – Vamos louvar e agradecer a Deus por tudo o que Ele fez:

 

Nós Vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos, porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

 

Com o prefácio, o sacerdote começa a parte mais importante da Santa Missa, a oração do Cânon.

 

 

 

Sanctus

 

Em breve acontece o milagre que o próprio Jesus desce ao altar. O sacerdote se inclina e reza o Sanctus como os anjos do Céu.

 

 

 

 

 

 

 

Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dominus Deus Sabaoth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua.

Hosanna in excelsis.

Benedictus, qui venit in nomine Domini.

Hosanna in excelsis.

Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus dos Exércitos. A Terra e o Céu estão cheios da Vossa glória. Hosana no mais alto dos Céus.

Bendito O que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 o Hanc Igitur do Cânon Romano

 

Oração por toda a Igreja, pela a hierarquia e pelos fiéis.

 

Depois o sacerdote estende as mãos sobre o cálice e a hóstia.

 

No Antigo Testamento, o Sumo Sacerdote estendia as mãos sobre animal a ser sacrificado, para assim o carregar com os pecados do povo. Na Santa Missa, Jesus Cristo toma o peso dos nossos pecados sobre si e se faz a si mesmo vítima de sacrifício.

 

O celebrante estende as mãos sobre as oblatas, significando assim que Jesus se substitui a nós como vítima imolada.

 

 

Consagração

 

Chegou o Sacerdote ao momento soleníssimo da Missa. Vai renovar, sob a ordem e com as palavras de Jesus, o Sacrifício da última ceia, sacrifício que o Senhor instituiu para perpetuar de modo incruento o Sacrifício redentor do Calvário. Veneremos e adoremos o Corpo e o Sangue do Senhor, que o Sacerdote nos vai apresentar.

 

Identificando-se com Cristo e reproduzindo todos os seus gestos, o sacerdote profere, primeiro sobre o pão, depois sobre o vinho, as palavras de Jesus, na última ceia, ao instituir a Eucaristia. Opera-se o grande mistério: pela transformação do pão no Corpo e do vinho no Sangue de Jesus Cristo renova-se sacramentalmente, de modo incruento, o sacrifício da cruz.

 

O sacerdote pronuncia as palavras da consagração:

 

« Hoc est enim Corpus meum »

« Isto é o Meu Corpo »

 

 

 

Elevação do Corpo de Cristo

 

Eu Vos adoro, Sagrado Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que no altar da Cruz, fostes digna Hóstia para a redenção do mundo.

 

O Sacerdote ajoelha, adora e eleva a Hóstia.

 

Os quatro dedos do sacerdote que tocaram a Hóstia ficam juntos doravante até depois da comunhão.

 

Os fiéis olham para a Hóstia elevada, fazem o sinal da cruz e adoram em silêncio.

 

 

 

Elevação do Cálice

 

O sacerdote pronunciou as palavras da consagração sobre o cálice com o vinho: Este é o meu sangue, que será derramado por vós e por muito para remissão dos pecados.

 

O Sacerdote ajoelha, adora e eleva o Cálice.

 

Os fiéis olham para o Cálice elevado, fazem, outra vez, o sinal da cruz e adoram em silêncio.

 

 

Orações depois da consagração

 

Fiel ao mandato de Cristo, a Igreja oferece a Deus as inesgotáveis riquezas do Mistério da salvação que lhe foi confiado.

Sobre o altar não há mais pão nem vinho, mas o Corpo e o Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Vítima Imaculada. O Sacerdote, em nome da Igreja e dos fiéis, oferece-A ao eterno Pai dizendo:

 

Oferecimento da Vítima Imaculada.

 

Oração pelos fiéis defuntos.

 

A Igreja recomenda as almas dos fiéis defuntos, para que sejam recebidas na luz e descanso eterno.

 

Doxologia final

 

O Sacerdote conclui o Cânon da Missa, fazendo com a mão três sinais da Cruz sobre a Hóstia e o Cálice.

 

Ao Pai, por Cristo, na unidade do Espírito Santo, é dada, no santo Sacrifício, toda honra e glória.

 

 

A oração do Pater Noster

 

O Sacrifício já se ofereceu. Deus aceitou-o, deixou-se apaziguar, e vai-Se-nos dar a Si mesmo em Cristo na Santa Comunhão. O Sacerdote prepara-se e recita a oração dominical, e pede a Deus que nos dê o pão de cada dia e as disposições de caridade para com Ele e o próximo indispensáveis para bem comungar. Porque receber a Sagrada Eucaristia é apertar os laços que nos unem com Jesus e com o Seu corpo místico:

 

Pater Noster é a oração do Senhor, introduzida neste lugar como primeira e melhor preparação para a comunhão.

 

 

 

Preparação para a comunhão

 

Jesus é o Cordeiro de Deus que foi imolado por nós.

 

Como o Centurião romano no Evangelho, rezamos:

 

Se queremos receber Jesus, precisamos ser humildes.

 

S. Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,

R. (bater no peito) Miserere nobis.

S. Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,

R. (bater no peito) Miserere nobis.

S. Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,

R. (bater no peito) Dona nobis pacem.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,

Tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,

Tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,

Dai-nos a paz.

 

 

 

 

A comunhão do sacerdote

 

O sacerdote recebe o corpo do senhor e bebe do cálice o preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Agora os fiéis rezam o CONFÍTEOR em preparação à comunhão.

 

 

 

 

 

 

Ecce Agnus Dei

 

O Sacerdote volta-se para o altar, genuflecte e voltando-se para os assistentes ergue a Hóstia Sagrada, dizendo:

 

 

 

 

 

 

 

 

S. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi.

Eis o Cordeiro de Deus; eis O que tira os pecados do mundo.

 

E em seguida os fiéis respondem, dizendo três vezes, e batendo três vezes no peito:

 

R. Domine, non sum dignus,

ut intres sub tectum meum:

sed tantum dic verbo,

et sanabitur anima mea.

Senhor, eu não sou digno

de que entreis em minha morada,

mas dizei uma só palavra

e a minha alma será salva.

 

Comunhão dos fiéis

 

Agora, quem for comungar, vai para a mesa da comunhão, em ordem, em silêncio, com todo o respeito, sem olhar pelos lados. Ajoelhado na mesa de comunhão, recebe-se a Santa Comunhão na boca.

 

Quem não fôr comungar fique rezando no seu lugar, ajoelhado, e procure ter um grande desejo de receber Jesus na Santa Comunhão. Reze a “Comunhão Espiritual”.

 

Para receber a Santa Comunhão, os fiéis se ajoelham na Mesa da Comunhão. Antes de se ajoelhar na mesa da comunhão se faz uma genuflexão, igualmente depois de levantar-se dela.

 

O sacerdote, pega a âmbula e descendo os degraus do Altar, distribui agora aos fiéis a Sagrada Comunhão, fazendo com a Hóstia o sinal da cruz sobre o comungante e lhe diz:

 

S. Corpus Domini nostri Jesu Christi custodiat animam tuam in vitam æternam. Amen.

O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amem.

 

Após a comunhão observa-se um breve recolhimento em silêncio, em agradecimento pela comunhão recebida!

 

 

Ação de graças

 

Agora Jesus está no seu coração.

 

Em silêncio faça a sua ação de graças, enquanto o sacerdote purifica o cálice e os dedos.

 

 

 

 

 

Anima Christi (em latim)

 

Anima Christi, sanctifica me.

Corpus Christi, salva me.

Sanguis Christi, inébria me.

Aqua láteris Christi, lava me.

Passio Christi, confórta me.

O bone Iesu, exáudi-me.

Intra tua vulnera abscónde-me.

Ne permíttas me separári a te.

Ab hoste malígno defénde me.

In hora mortis meae voca me.

Et iube me veníre ad te,

Ut cum Sanctis tuis laudem te

In saécula saeculórum. Amen.

 

 

 

 

Alma de Cristo (em português)

 

Alma de Cristo, santificai-me.

Corpo de Cristo, salvai-me.

Sangue de Cristo, inebriai-me.

Água do lado de Cristo, lavai-me.

Paixão de Cristo, confortai-me.

Ó Bom Jesus, ouvi-me.

Dentro de Vossas chagas, escondei-me.

Não permitais que me separe de Vós.

Do espírito maligno defendei-me.

Na hora da minha morte, chamai-me e mandai-me ir para Vós, para que com os Vossos Santos, Vos louve por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

 

 

Orações finais

 

Antífona da Comunhão

 

O Sacerdote passa para o lado direito do altar, e recita a antífona da Comunhão.

 

à Os fiéis ficam de pé

 

 

 

S. Dominus vobiscum.

S. O Senhor seja convosco.

R. Et cum spiritu tuo.

R. E com o vosso espírito.

 

 

 

 

Pós-Comunhão

Súplica a Deus para que nos conceda os frutos do Sacrifício.

 

“Ite missa est” significa: agora podeis ir embora vivendo como cristãos verdadeiros, ficando fiel a Jesus e dando a todos um bom exemplo

 

O Sacerdote volta ao meio do altar, beija-o, e, voltando-se para os fiéis saúda-os:

 

S. Dominus vobiscum.

S. O Senhor seja convosco.

R. Et cum spiritu tuo.

R. E com o vosso espírito.

 

 

 

 

Jesus manso e humilde de Coração,

Fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.

 

 

Bênção Final

 

O sacerdote beija o altar, eleva os olhos e as mãos, inclina-se diante do crucifixo do altar e voltado para os fiéis, dá a bênção, dizendo:

 

 

 

 

 

 

 

 

S. Benedicat vos omnipotens Deus: Pater, et Filius, X et Spiritus Sanctus.

Abençoe-vos o Deus onipotente, Pai, e Filho, e Espírito Santo.

R. Amen.

R. Amém.

 

 

 

 

 

 

 

Nas palavras da bênção ficamos de joelhos e façamos o sinal da cruz.

 

Assim também o fez Nosso Senhor na ascensão ao céu: Jesus abençoou os Apóstolos e os enviou a todas as regiões do mundo para pregar o Evangelho.

Para esta difícil tarefa lhes prometeu o Espírito Santo e depois desta vida na terra a felicidade eterna no céu.

 

 

 

Último Evangelho

 

No fim da Santa Missa o sacerdote lê o início do Evangelho de São João.

 

Deus criou tudo. O Filho de Deus se fez Homem para nos salvar. Mas muitos homens não o aceitam. Mas todos que o aceitam no seu coração, Jesus os faz filhos de Deus.

 

Nas palavras:

 

Et Verbum caro factum est, et habitavit in nobis:

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós:

 

Nós ajoelhamos para venerar a Encarnação do Filho de Deus.

 

 

 

Orações Leoninas

 

Nas missas não solenes podem ser acrescentadas as seguintes orações finais do Papa Leão XIII.

De joelhos diante do altar, o Sacerdote diz com os fiéis, entre outras, as seguintes orações:

 

Ave Maria - (três vezes)

 

 

S. Ave María, grátia plena, Dóminus técum, benedícta tu in muliéribus, et benedictus fructus ventris tui Jesus.

 

R. Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amém

S. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

 

R. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

 

São Pio X pediu que se ajuntasse três vezes a seguinte jaculatória:

 

S. Cor Jesu sacratíssimum.

Sacratíssimo Coração de Jesus.

R. Miserere nobis.

Tende piedade de nós.

 

 

 

 

 

 

 

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