Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Oitava palestra

 

 

AMAR A IGREJA

 

(Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

(resumo)

 

Não basta ser católico... mas é preciso AMAR a SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.

Santo Agostinho escreve: “Amem esta Igreja, sejam essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo”.

O Bem-aventurado Paulo VI escreve: “Amar a Igreja, eis, amados filhos, o dever da hora presente. Amá-la significa estimá-la e ser feliz em pertencer a ela. Significa ser-lhe resolutamente fiel. Significa obedecer-lhe, servi-la, ajudá-la com alegria até o sacrifício, na sua missão difícil”.

Não é razoável, portanto – e vai contra a fé e contra a justiça -, julgar a Igreja pela conduta de alguns dos seus membros que não sabem corresponder ao chamado de Deus; é uma deformação grave e injusta que esquece a entrega de Jesus Cristo, “o qual AMOU a sua IGREJA e se sacrificou por ela, para santificá-la, limpando-a no batismo da água, a fim de fazê-la comparecer diante d’Ele cheia de glória, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e imaculada” (Bem-aventurado Paulo VI).

Na Carta de São Paulo aos Efésios 5, 25 diz: “E vós, maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo AMOU a IGREJA e se entregou por ela”.

Não é possível AMAR, SEGUIR ou ESCUTAR a Jesus Cristo, sem AMAR, SEGUIR ou ESCUTAR a IGREJA, porque Ela é a presença simultaneamente sacramental e misteriosa de Nosso Senhor, que assim prolonga a sua missão salvífica no mundo até o fim dos tempos.

E se devemos a Deus caridade, amor, esse deve ser o nosso mesmo sentir em relação à nossa mãe a Igreja. Ela é a mãe que nos comunica a vida: essa vida de Cristo pela qual somos filhos do Pai. E uma mãe deve ser amada.

A Santa Igreja é para nós a Esposa de Cristo, saída do seu lado  sacratíssimo, perpetuando a sua missão na terra, revestida da sua autoridade infalível; nossa Mãe, que nos regenerou (dar nova vida) para a vida da graça e nos alimenta pelos seus sacramentos. Interessamo-nos, pois, por tudo quanto a toca de perto, pelos seus triunfos como pelas suas humilhações; esposamos todos os seus interesses, e a nossa maior felicidade é promovê-lo; compadecemo-nos das suas dores; numa palavra, temos para com Ela um AMOR FILIAL. A esse AMOR acrescentamos uma obediência cordial; bem convencidos como estamos, de que submeter-se à suas prescrições é obedecer ao próprio Deus.

 

 

 

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