AMAR A IGREJA
(Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
(resumo)
Não basta ser católico... mas é preciso
AMAR a SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
Santo Agostinho
escreve: “Amem esta Igreja,
sejam essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo”.
O Bem-aventurado Paulo VI
escreve: “Amar a Igreja, eis,
amados filhos, o dever da hora presente. Amá-la significa
estimá-la e ser feliz em pertencer a ela. Significa ser-lhe
resolutamente fiel. Significa obedecer-lhe, servi-la,
ajudá-la com alegria até o sacrifício, na sua missão
difícil”.
Não é razoável, portanto – e vai contra a fé
e contra a justiça -, julgar a Igreja pela conduta de alguns
dos seus membros que não sabem corresponder ao chamado de
Deus; é uma deformação grave e injusta que esquece a entrega
de Jesus Cristo, “o qual AMOU
a sua IGREJA e se sacrificou por ela, para santificá-la,
limpando-a no batismo da água, a fim de fazê-la comparecer
diante d’Ele cheia de glória, sem mancha nem ruga ou coisa
semelhante, mas santa e imaculada”
(Bem-aventurado Paulo VI).
Na Carta de São Paulo aos Efésios
5, 25 diz: “E
vós, maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo AMOU a
IGREJA e se entregou por ela”.
Não é possível AMAR, SEGUIR ou
ESCUTAR a Jesus Cristo, sem AMAR, SEGUIR
ou ESCUTAR a IGREJA, porque Ela
é a presença simultaneamente sacramental e misteriosa de
Nosso Senhor, que assim prolonga a sua missão salvífica no
mundo até o fim dos tempos.
E se devemos a Deus caridade, amor, esse deve
ser o nosso mesmo sentir em relação à nossa mãe a Igreja.
Ela é a mãe que nos comunica a vida: essa vida de Cristo
pela qual somos filhos do Pai. E uma mãe deve ser
amada.
A Santa
Igreja é para nós a Esposa de Cristo,
saída do seu lado sacratíssimo, perpetuando a sua missão na
terra, revestida da sua autoridade infalível; nossa
Mãe, que nos regenerou (dar nova vida) para a
vida da graça e nos alimenta pelos seus sacramentos.
Interessamo-nos, pois, por tudo quanto a toca de perto,
pelos seus triunfos como pelas suas humilhações;
esposamos todos os seus interesses, e a nossa maior
felicidade é promovê-lo; compadecemo-nos das suas dores;
numa palavra, temos para com Ela um AMOR FILIAL.
A esse AMOR acrescentamos uma obediência
cordial; bem convencidos como estamos, de que
submeter-se à suas prescrições é obedecer ao próprio Deus.
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