Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Primeira palestra / Primera conferencia

 

 

“Curiosidades” sobre o inferno

(Mt 8, 12)

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

“... onde haverá choro e ranger de dentes”.

 

Milhões de católicos buscam desesperadamente um catolicismo onde não menciona a palavra Inferno.

Não adianta querer fugir dessa terrível verdade: “O inferno existe! Esta verdade gravou-a Deus profundamente na alma de cada um dos homens. Em vão trabalhará o ateu por apagá-la de sua consciência, por sufocá-la com sofismas e por afogá-la em vícios” (Pe. Alexandrino Monteiro, Raios de luz).

Os condenados ao inferno são atormentados por verem os bem-aventurados felizes.

Conhecer a alegria dos santos é dor para os réus do inferno.

Os condenados aguardam com temor o dia do juízo final. Sabem que então seus sofrimentos aumentarão.

No juízo final a alma retornará ao corpo. Para os bem-aventurados será um corpo de glória; para os condenados, um corpo para sempre obscurecido.

Os condenados sentirão grande vergonha diante de Jesus Cristo. Também diante dos santos. O remorso martirizará a profundidade do seu ser, a alma; mas também o corpo.

Acusá-los-ão: o sangue de Cristo, por eles derramado; as obras de misericórdia, espirituais e corporais; o bem que eles mesmos deveriam ter praticado em benefício dos outros.

Os condenados sofrerão pena eterna em seus corpos, usados para o pecado.

Ao se verem privados de tamanha beleza (corpos dos santos), os habitantes das trevas verão surgirem nos próprios corpos os sinais dos pecados e terão maiores tormentos e confusão.

Ao soar aquela terrível sentença: “Ide, malditos, para o fogo eterno” (Mt 25, 41), suas almas e corpos encaminhar-se-ão para a companhia dos demônios, sem mais remédio nem esperança.

Os demônios são encarregados por Deus de atormentar os condenados ao inferno.

No juízo final os condenados olharão para o Juiz com vista obscurecida e horrível, como lhes é próprio.

Os condenados verão a Cristo ressuscitado em escuridão, na confusão e no ódio, por causa da própria cegueira.

Grande é o ódio dos condenados, pois já não amam o bem.

Os condenados ao inferno não podem fazer o bem; eles só blasfemam contra Deus, uma vez que suas vidas acabaram no ódio a todo bem.

O maior tormento do inferno é a pena de dano ou da privação da visão de Deus, perda irreparável.

O inferno é o lugar de tormentos, onde todos os sentidos e todas as faculdades do condenado hão de ter o seu castigo próprio, e onde aquele sentido que mais tiver servido para ofender a Deus mais acentuadamente será atormentado.

Os olhos padecerão o tormento das trevas; o inferno é uma prisão fechada por completa e escura, onde nunca penetrará raio de sol nem qualquer outra luz; haverá ali apenas a claridade precisa para aumentar os tormentos. Uma sinistra claridade que permite ver a fealdade dos condenados e dos demônios, assim como o aspecto horrendo que estes tomarão para causarem mais horror.

O olfato (cheiro) padecerá o seu tormento próprio; o condenado deve ficar sempre entre milhões de condenados, vivos para a pena, mas cadáveres hediondos quanto à pestilência que exalam; se o corpo de um condenado saísse do inferno, bastaria ele só para produzir uma infecção em consequência da qual morreriam todos os homens do mundo; quanto maior for o número de condenados no inferno, tanto maiores serão os sofrimentos de cada um.

A companhia de outros condenados não alivia; antes aumenta a desgraça geral. Muito mais sofrerão, sem dúvida, pela fetidez asquerosa, pelos gritos daquela multidão desesperada, e pelo aperto em que se acharão amontoados e comprimidos os condenados, à semelhança de ovelhas em tempo de inverno.

Os condenados padecerão o tormento da imobilidade. Da maneira como o condenado cair no inferno, assim há de permanecer imóvel, sem que lhe seja dado mudar de posição, nem mexer mão nem pé, enquanto Deus for Deus.

O ouvido será atormentado com os contínuos gritos aflitivos daqueles pobres desesperados, e pelo barulho horroroso que, sem cessar, os demônios provocam. Infelizes condenados que são obrigados a ouvir, por toda a eternidade, os gritos pavorosos de todos os condenados.

A gula será castigada com a fome devoradora. Entretanto, não haverá ali nem uma migalha de pão. O condenado sofrerá sede abrasadora que não se apagaria com toda a água do mar. Mas não se lhe dará uma só gota. Uma só gota d’água pedia o rico avarento e não a obteve, nem a obterá jamais.

A pena do sentido que mais atormenta os condenados é o fogo do inferno.

O condenado estará dentro das chamas do inferno, envolto por elas, como um pedaço de lenha numa fornalha.

O condenado terá um abismo de fogo debaixo de seus pés, imensas massas de fogo sobre sua cabeça e ao derredor de si. Quando abrir os olhos, apalpar ou respirar; fogo há de respirar, apalpar e ver. Estará submerso em fogo como o peixe na água.

As chamas do inferno não cercarão apenas o condenado, mas penetrarão nele, em suas próprias entranhas para atormentá-las. Todo o corpo será pura chama: arderá o coração no peito, as vísceras no ventre, o cérebro na cabeça, nas veias o sangue, as medulas nos ossos. Cada condenado converter-se-á numa fornalha ardente.

As trevas, a infecção, o pranto e as chamas não constituem a essência do inferno.

O verdadeiro inferno é a pena de ter perdido a Deus!

Se, ao ouvir os gemidos da alma de um condenado, lhe perguntássemos a causa de tamanha dor, que sentiria ela ao dizer-nos: Choro porque perdi a Deus e nunca mais o tornarei a ver.

No inferno não se pode amar a Deus, porque se fosse possível, o inferno deixaria de ser inferno.

No inferno, o condenado odiará a Deus para sempre.

O condenado odiará e amaldiçoará a Deus para sempre.

O inferno é eterno. Se o inferno não fosse eterno não seria inferno.

Aquele que entrar uma vez no inferno jamais sairá de lá.

Apenas um condenado cai naquele poço de tormentos, fecha-se sobre ele a entrada para nunca mais se abrir.

No inferno só há porta para entrar e não para sair.

No inferno não há esperança, nem certa nem provável; não há até um quem sabe? O desgraçado condenado verá sempre diante de si a sentença que o obriga a gemer perpetuamente nesse cárcere de sofrimentos.

O condenado não sofre somente a pena de cada instante, mas a cada instante a pena da eternidade. Gemem os condenados sob o peso da eternidade.

No inferno, o pecador é incapaz de se arrepender.

E ainda que Deus quisesse perdoar ao condenado, este não aceitaria a reconciliação, porque sua vontade obstinada e rebelde está confirmada no ódio contra Deus.

Os condenados não se humilharão; pelo contrário, crescerá neles a perseverança no ódio.

Nos condenados, o desejo de pecar é insaciável.

A ferida de tais desgraçados é incurável; porque eles mesmos recusam a cura.

No inferno, o que mais se deseja é a morte.

Assim como, ao pastar, os rebanhos comem apenas as pontas das ervas e deixam a raiz, assim a morte devora os condenados, mata-os a cada instante e conserva-lhes a vida para continuar a atormentá-los com o castigo eterno.

O condenado ao inferno morre continuamente sem morrer nunca.

O condenado não terá quem dele se compadeça. Estará sempre a morrer de angústia e não encontrará compaixão.

Os condenados ao inferno gritam na prisão infernal, mas ninguém acode a libertá-los, ninguém deles se compadecerá jamais. E quanto tempo durará tão triste estado? Sempre! Sempre!

Se um anjo fosse dizer a um condenado ao inferno: Sairás do inferno quando se tiverem passado tantos séculos quantas gotas houver de água na terra, folhas nas árvores e areia no mar, o condenado se alegraria tanto como um mendigo que recebesse a boa notícia de que ia ser rei. Com efeito, passarão todos esses milhões de séculos e outros inumeráveis a seguir, e, contudo, o tempo de duração do inferno estará sempre no seu começo.

Este verme que não morre significa o remorso da consciência dos condenados, o qual há de atormentá-los eternamente no inferno.

Muitos serão os remorsos com que a consciência roerá o coração dos condenados ao inferno.

Há três remorsos que principalmente atormentarão os condenados ao inferno: o pensar no nada das coisas pelo qual se condenou, no pouco que tinha a fazer para salvar-se e no grande Bem que perdeu.

Os condenados soltarão gemidos e clamores ao ponderar que, por prazeres momentâneos e envenenados, perderam um reino eterno de felicidade, e se vêem condenados para sempre a contínua e interminável morte!

O condenado ao inferno sofrerá muito ao recordar-se da causa de sua ruína.

O principal remorso dos condenados será a consideração de que se perderam por verdadeiros nadas, e que podiam ter alcançado facilmente, se o quisessem, o prêmio da glória.

O segundo remorso da consciência do condenado consistirá, portanto, no pensar quão pouco cumpria fazer para salvar-se.

Mergulhado nas chamas do inferno, o condenado dirá: Se me tivesse mortificado para não olhar aquele objeto, se tivesse vencido o respeito humano ou tal amizade, não me teria condenado. Se me tivesse confessado todas as semanas, se tivesse frequentado as associações piedosas, se tivesse feito todos os dias leitura espiritual e se me tivesse recomendado a Jesus e a Maria, não teria recaído em minhas culpas. Muitas vezes, resolvi fazer tudo isso, mas, infelizmente não perseverei. Iniciava a prática do bem, mas, em breve, desprezava o caminho começado. Por isso, me perdi.

O condenado, porém, deverá reconhecer que, no estado em que se acha, já não há remédio.

Como espadas agudas atuarão sobre o coração do condenado as recordações de todas as graças que recebeu, quando vir que já não é possível reparar a ruína eterna.

Considerar o grande Bem que perderam, será o terceiro remorso dos condenados, cuja pena, será mais grave pela privação da glória do que pelos próprios tormentos do inferno.

Maior aflição, entretanto, sentirá o condenado ao reconhecer que perdeu a glória e o Sumo Bem, que é Deus, não por acidentes de má sorte nem pela malevolência de outros, mas por sua própria culpa. Verá que foi criado para o céu, e que Deus lhe permitiu escolher livremente a vida ou a morte eterna. Verá que teve em sua mão faculdade de tornar-se, para sempre, feliz e que, apesar disso, quis lançar-se, por sua livre vontade, naquele abismo de suplício, donde nunca mais poderá sair, e do qual ninguém o livrará.

Um dos tormentos do inferno é a contínua escuridão, um terrível cheiro sufocante, e embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas vêem-se mutuamente, e vêem todo o mal dos outros e o seu.

Existem, no inferno, terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento distingue-se do outro.

O pecador será atormentado com o sentido que pecou, por toda a eternidade.

 

 

 

 

 

 

 

“Curiosidades” sobre el infierno

(Mt 8, 12)

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

“... donde habrá lloro y tiritar de dientes”.

 

Millones de católicos buscan desesperadamente un catolicismo donde no se menciona la palabra infierno.

No adelanta querer huir de esa terrible verdad: ¡El infierno existe! Esta verdad la gravó Dios profundamnte en el alma de cada uno de los hombres. En vano trabajará el ateo para apagarla de su conciencia, por sofocarla con sofismas y por ahogarla em vicios” (Pe. Alexandrino Monteiro, Raios de luz).

Los condenados al infierno son atormentados por ver a los bien-aventurados felices.

Conocer la alegria de los santos es el dolor para los reos del infierno.

Los condenados aguardan con temor el dia del juicio final. Saben que entonces sus sufrimientos aumentarán.

En el juicio final, el alma retornará al cuerpo. Para los bien-aventurados será un cuerpo de gloria; para los condenados, un cuerpo para siempre oscurecido.

Los condenados sentirán gran verguenza delante de Jesús Cristo. También delante de los Santos. El remordimiento martirizará la profundidad de su ser, el alma; mas también el cuerpo.

Los acusaran: la sangre de Cristo derramado por ellos; las obras de misericórdia, espirituales y corporales; el bien que ellos mismos deberían haber practicado en beneficio de los otros.

Los condenados sufrirán la pena eterna en sus cuerpos, usados para el pecado.

Al verse privados de tamaña belleza (cuerpos de los santos), los habitantes de las tinieblas verán surgir en los propios cuerpos las señales del pecado y tendrán los mayores tormentos y confusión.

Al sonar aquella terrible sentencia: “Id, malditos, para el fuego eterno” (Mt 25,41), sus almas y cuerpos se dirigiran para la compañia de los demonios, sin mas remedio ni esperanza.

Los demonios son encargados por Dios de atormentar los condenados al infierno.

En el juicio final los condenados mirarán para el Juez con la vista oscurecida y horrible, como les caracteriza.

 

Los condenados verán a Cristo resuscitado em la oscuridad, en la confusión y en el odio, por causa de la propia ceguera.

Grande es el odio de los condenados, pues ya no aman el bien.

Los condenados al infierno no pueden hacer el bien; ellos sólo blasfeman contra Dios, una vez que sus vidas acabaron em el odio a todo bien.

El mayor tormento del infierno es la pena del daño o de la privación de la visión de Dios, perdida irreparable.

El infierno es el lugar de tormentos, donde todos los sentidos y todas la facultades de los condenados han de tener su castigo próprio, y donde aquel sentido que más le hubiese servido para ofender a Dios, más acentuadamente será atormentado.

Los ojos padecerán el tormento de las tinieblas; el infierno es una prisión cerrada por completo y oscura, donde nunca penetrará rayo de sol ni cualquier otra luz, habrá allí apenas la claridad precisa para aumentar los tormentos. Uma siniestra claridad que permite ver la fealdad de los condenados y de los demonios, así como el aspecto horrendo que estos tomaran para causar más horror.

El olfato (olor) padecerá su tormento  proprio; el condenado debe quedar siempre entre millones de condenados, vivos para la pena, más cadáveres hediondos cuando a las hediondezas que exalan; si el cuerpo de un condenado saliese del infierno, bastaría él sólo para producir una infección en consecuencia de la cual morerían todos los hombres del mundo; cuanto mayor fuese el número de condenados en el infierno, tanto mayores serán los sufrimientos de cada uno.

La compañia de otros condenados no alivia; antes aumenta la desgracia general. Mucho más sufriran, sin duda, por la hediondeza asquerosa, por los gritos de aquella multitud desesperada y por lo apretado em el que se encuentran amontonados y apretados los condenados, a la semejanza de ovejas em tiempo de invierno.

Los condenados padecerán el tormento de la inmobilidad. De manera como el condenado cae en el infierno, así habrá de permanecer inmóbil, sin que le sea dada la posibilidad de cambiar de posición, ni mover la mano ni el pie, en cuando Dios sea Dios.

El oído será aotrmentado con los contínuos gritos aflictivos de aquellos pobres desesperados, y por el ruído horroroso, que sin cesar, los deomonios provocan. Infelices condenados que son obligados a oír, por toda la eternidad, los gritos pavorosos de todos los condenados.

La gula será castigada como el hambre devorador. Entre tanto, no habrá allí ni una migaja de pan. El condenado sufrirá sed abasalladora que no se apagaria con toda el agua del mar. Mas no se le dará uma sóla gota. Uma sóla gota de agua pedia el rico avariento y no la obtuvo, ni la obtendrá jamás.

La pena del sentido que más atormenta a los condenados es el fuego del infierno.

El condenado estará dentro de las llamas, envuelto por ellas, como un pedazo de leña en un horno.

El condenado tendrá un abismo de fuego debajo de sus pies, inmenssa masas de fuego sobre su cabeza y alrededor de sí. Cuando abra los ojos, apalpe o respire; fuego va a respirar, apalpar y ver. Estará submerso en el fuego como el pez en el agua.

Las llamas del infierno no cercarán apenas el condenado, mas penetrarán en él, en sus propias entrañas para atormentarlas. Todo el cuerpo será pura llama; arderá el corazón en el pecho, las víceras en el vientre, el cerebro en la cabeza, en las venas la sangre, las médulas en los huesos. Cada condenado se convertirá en un horno ardiente.

Las tinieblas, la infección, el llanto y las llamas no constituyen la esencia del infierno.

¡El verdadero infierno es la pena de haber perdido a Dios!

Si, al oír los gemidos del alma de un condenado, le preguntasemos la causa dle tamaño dolor, que sintiera al decirnos ella: Lloro porque perdi a Dios y nunca más lo volveré a ver.

Em el infierno no se puede amar a Dios, porque si fuese posible, el infierno dejaría de ser infierno.

En el infierno, el condenado odiará a Dios para siempre.

El condenado odiará y maldecirá a Dios siempre.

El infierno es eterno. Si el infierno no fuese eterno no sería infierno.

Aquél que entre una vez al infierno jamás saldrá de allá.

Apenas um condenado cae en aquel pozo de tormentos, se cierra sobre él la entrada para nunca más abrirse.

En el infierno sólo hay una puerta para entrar y no para salir.

En el infierno no hay esperanza, ni cierta ni probable; no hay una siquiera, ¿quién sabe? El desgraciado condenado verá siempre delante de si la sentencia que lo obliga a gemir perpetuamente en esa cárcel de sufrimientos.

El condenado no sufre solamente la pena de cada instante, mas a cada instante la pena de la eternidad. Gimen los condenados sobre el peso de la eternidad.

En el infierno, el pecador es incapaz de arrepentirse.

Y mismo que Dios quisiese perdonar al condenado, éste no aceptará la reconcilación, porque su voluntad obstinada y rebelde está confrmada en el odio contra Dios.

Los condenados no se humillarán; por lo contrario, crecerá en ellos a persistencia al odio.

En los condenados, el desejo de pecar es insaciable.

La herida de tales desgraciados es incurable; porque  ellos mismos recusan la cura.

En el infierno, lo que más se desea es la muerte.

Así como, al pastar, los rebaños comen apenas las puntas de la hierbas y dejan la raiz, así la muerte devora a los condenados, los mata a cada instante y les conserva la vida para continuar atormentándolos con el castigo eterno.

El condenado al infierno muere continuamente sin morir nunca.

El condenado no tendrá quien de él no se compadezca. Estará siempre muriendo de angustia y no encontrará compasión.

Los condenados al infierno gritan en la prisión infernal, mas nadie acude para libertarlos, nadie de ellos se compadecerá jamás. ¿Y cuánto tiempo durará tan triste estado?  ¡ Siempre! ¡Siempre!

Si un ángel le fuese a decir a un condenado al infierno: Saldrás del infierno cuando se hayan pasado tantos siglos como cuantas gotas hubiese de agua en la tierra, hojas en los árboles y arena en el mar, el condenado se alegraria tanto como un mendigo que recibiese la buena noticia de que hiba a ser Rey. Com efecto, pasarán todos esos millones de siglos y otros innumerables a seguir, y sin embargo, el tiempo de duración del infierno estará siempre en su comienzo.

Este vermen que no muere significa el remordimiento de la conciencia de los condenados, el cual los atormentará eternamente en el infierno.

El condenado al infierno sufrirá mucho al recordarse de la causa de su ruína.

El principal remordimiento de los condenados era la consideración de que perdieron por verdaderas insignificancias, y que podían haber alcanzado fácilmente, si lo quisiesen, el premio de la gloria.

El segundo remordimiento de la conciencia del condenado consistirá, por tanto en no pensar cuán poco  debería hacer para salvarse.

Sumergido en las llamas del infierno, el condenado dirá: Si me tuviese mortificado para no mirar aquel objeto, si tuvieses vencido el respeto humano o tal amistad, no me habría condenado. Si me hubiese confesado todas las semanas, si hubiese frecuentado las asociacioes piadosas, se hubiese hecho todos los días la lectura espiritual y si me hubiese recomendado a Jesús y a Maria, no hubiera recaído en mis culpas. Muchas veces, reslví hacer todo eso, mas, infelizmente no perseveré. Iniciaba la práctica del bien, mas, rápidamente despreciaba el camino comenzado. Por eso me perdí.

Pero el condenado deberá reconocer que en el estado en el que se encuentra, ya no hay más remédio.

Como espadas agudas actuaran sobre el corazón del condenado, los recuerdos de todas las gracias que recibió cuando vea que ya no es posible reparar la ruína eterna.

Considerar el gran Bien que perdieron, seá el tercer remordimiento de los condenados, cuya pena será más grave por la privación de la gloria de que por los propios tormentos del infierno.

Sin embargo, la mayor aflicción sentirá el condenado al reconocer que perdió la gloria y el Sumo Bien, que es Dios, no por accidentes de mala suerte, ni por la malevolencia de otros, mas por su propia culpa. Verá que tuvo en su mano la facultad de volverse para siempre feliz y que apesar de eso, quiso lanzarse por su libre voluntad en aquél abismo de suplicio, donde nunca más podrá salir y del cual nadie lo librará.

Uno de los tormentos del infierno es la consinua oscuridad, un terrible olor sofocante y mismo habiendo oscuridad, los demonios y las almas condenadas se vem mutuamente y vem todo el mal de los otros y el suyo.

Existen en el infierno, terribles prisiones subterraneas, abismos de castigo donde un tormento se distingue de outro.

El pecador será atormentado con el sentido que pecó, por toda la eternidad.

 

 

 

 

 

 

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