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            | A - Da Oração | 
           
          
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            Viva, o religioso do Instituto, continuamente em 
            união íntima com Deus através de uma oração sincera e fervorosa: 
            “O 
            primeiro e o principal dever dos religiosos é a assídua união a Deus 
            na oração” 
            (Elementos Essenciais da Doutrina da Igreja sobre a 
            Vida Religiosa Aplicados aos Institutos Consagrados ao Apostolado, 
            III, 7 § 26). 
            
            Jesus Cristo é o modelo perfeito da oração: 
            “Toda 
            a sua atividade cotidiana derivava da oração. Assim Ele retirava-se 
            para o deserto ou para o monte para rezar (Cf. Mc 1, 35; 6, 46; Lc 
            5, 16; Mt 4, 11; 4, 23), levantava-se de manhã muito cedo (Cf. Mc 1, 
            35) e passava a noite inteira em oração a Deus (Cf. Mt 14, 23. 25; Mc 6, 46. 48; Lc 6, 12)” 
            (Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 
            40), por isso, também a atividade do 
            religioso, a exemplo de Jesus Cristo, derive da oração para não cair 
            na desgraça da heresia das obras: “Por causa de 
            numerosos empenhos provenientes em larga medida da atividade 
            pastoral, a vida do presbítero está exposta, hoje mais do que nunca, 
            a uma série de solicitações que poderiam conduzi-la para um 
            crescente ativismo exterior, submetendo-a a um ritmo por vezes, 
            frenético e irresistível. 
            
            
            Contra tal “tentação”, é necessário não esquecer 
            que a primeira intenção de Jesus foi a de convocar à sua volta os 
            Apóstolos para que antes de mais “estivessem com Ele” (Mc 3, 14)” 
            (Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 
            40). 
            
            Encontre o 
            religioso, na oração, o alimento e o conforto necessários para 
            aceitar, com alegria e resignação, todas as cruzes e trabalhos que o 
            possam acompanhar na Cidade Missionária e fora dela: 
            “A 
            oração deve ser entendida também como tempo para estar com o Senhor, 
            a fim de que possa agir em nós e, entre as distrações e os 
            trabalhos, possa invadir nossa vida, confortá-la e guiá-la. Para 
            que, a final, toda a nossa existência possa realmente pertencer-lhe” 
            (Congregavit nos in 
            unum Christi amor, 13), 
            e: “Portanto, se queremos nos salvar, rezemos sempre” 
            (Santo 
            Afonso Maria de Ligório, A prática do amor a Jesus Cristo, cap. XVII), 
            e ainda: “Contou-lhes ainda uma parábola para mostrar a 
            necessidade de orar sempre, sem jamais esmorecer” 
            (Lc 
            18, 1). 
            O religioso que pensar diferentemente, cedo ou tarde, sacrificará 
            sua vocação: “...é impossível viver na virtude sem o auxílio da 
            oração” (São João Crisóstomo, De 
            Precatione, orat. I), 
            e: “Perder o caminho não me parece ser outra coisa senão deixar a 
            oração” (Santa Teresa 
            de Jesus, 
            Livro da Vida, XIX, 13).
             
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            | B - Da Santa Missa | 
           
          
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            Com decididos sentimentos de reverência, humildade, 
            atenção e devoção, os religiosos tenham toda diligência em 
            participar quotidianamente da Santa Missa, grande mistério, no qual 
            Jesus Crucificado cada vez renova o prodigioso sacrifício de seu 
            amor pelas almas: “O empenho em participar quotidianamente (no 
            sacrifício eucarístico) ajudará os religiosos a renovarem cada dia a 
            oferenda de si mesmos ao Senhor” 
            (A Dimensão Contemplativa da Vida Religiosa, 9). 
            
            O sacerdote do Instituto fará cada dia uma digna 
            preparação antes de celebrar a Santa Missa: 
            “O sacerdote não 
            deixe de se preparar devidamente, pela oração, para a celebração do 
            Sacrifício eucarístico...”  
            (CDC, cân. 909), porque: 
            “Ele deve 
            vivê-la como o momento central do dia e do ministério cotidiano, 
            fruto de um desejo sincero e de ocasião de encontro profundo e 
            eficaz com Cristo, e terá o máximo cuidado de celebrá-la com devoção 
            e íntima participação da mente e do coração”  
            (Diretório para o 
            ministério e a vida do presbítero, 49), sendo que após a celebração 
            fará uma piedosíssima ação de graças em agradecimento a Deus  
            (Cf. CDC, cân. 909). Estas normas, preparação e ação de graças, serão 
            obedecidas por todos os religiosos do Instituto. 
            
            “A língua própria da Igreja Romana é a latina” 
             
            
            (São Pio X, Sobre liturgia e música sacra, 7), por isso, na 
            Cidade Missionária ou fora dela,  seja celebrada unicamente a 
            Santa Missa na sua forma extraordinária: “Por isso, é lícito 
            celebrar o Sacrifício da Missa segundo a edição típica do Missal 
            Romano promulgado pelo beato João XXIII em 1962, que nunca foi 
            ab-rogado, como forma extraordinária da Liturgia da Igreja” 
             
            
            (Bento XVI, Motu proprio Summorum Pontificum, Art. 1), sendo que o 
            canto será unicamente o gregoriano e na língua latina: 
            “As várias 
            partes da Missa... devem conservar, até musicalmente, a forma que a 
            tradição eclesiástica lhes deu, e que se encontra admiravelmente 
            expressada no canto gregoriano” 
            (São Pio X, Sobre liturgia e música sacra, 10). 
            
            Em todas 
            as Santas Missas e demais cerimônias litúrgicas celebradas pelos 
            religiosos do Instituto, dentro ou fora da Cidade 
            Missionária, seja usado unicamente o órgão de tubos; na ausência 
            deste, pode ser usado o órgão eletrônico ou teclado. 
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            C - Da Adoração 
            ao Santíssimo Sacramento | 
           
          
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            Haja, na Cidade Missionária, 
            adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia: 
            “Adorar 
            é partilhar a vida dos Santos no Céu, louvando, bendizendo e 
            adorando sem cessar a Bondade, o Amor, a Glória, o Poder e a 
            Divindade do Cordeiro imolado por amor aos homens e pela glória de 
            Deus, seu Pai”  
            (São Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia, 
            Vol. 3). 
            
            Não 
            havendo número suficiente de religiosos para adoração perpétua, encontre o Superior da 
            Cidade Missionária dias e horários para esse ato piedosíssimo: “Ninguém come aquela carne, que primeiro a não 
            adore” (Santo Agostinho, Enarr. in 
            Ps XCVIII, 9), 
            e “...um padre ajoelhado diante do sacrário, numa atitude 
            exterior respeitosa e em profundo recolhimento, é para o povo objeto 
            de edificação, um aviso, um convite à consolação na prece” 
            (Pio 
            XII, Discurso 13 de marzo 1943; AAS XXXV, 1943, p. 114 – 115), 
            e ainda: “A fé e o amor à Eucaristia não podem permitir que a 
            presença de Cristo no Tabernáculo permaneça solitária” 
            (João 
            Paulo II, Catequese na Audiência Geral de 9 de junho de 1993, 6: 
            “L’Osservatore Romano”, 10 de junho de 1993). 
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            D - Da Visita ao Santíssimo Sacramento | 
           
          
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            O 
            religioso do Instituto terá uma alma eucarística; o mesmo visitará 
            todos os dias a Jesus Sacramentado, o único Esposo da sua alma, com 
            profunda e sincera piedade: “...visitas ao Santíssimo, 
            impregnadas de piedade e repetidas até diariamente” 
            (Pio 
            XII, Mediator Dei, 127). 
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            | E - Do Ofício 
            Divino | 
           
          
            | 
               
            
            Busque o religioso do Instituto, fervorosa e 
            insistentemente a santidade pela oração. Encontre o mesmo no Ofício 
            Divino uma fonte de água cristalina que robusteça sua alma sedenta 
            da íntima união com Deus: “A perfeita santidade exige ainda 
            uma contínua comunicação com Deus; e a fim de que este íntimo 
            contato que a alma sacerdotal deve estabelecer com Deus não seja 
            interrompido na sucessão dos dias e das horas, a Igreja impôs aos 
            Sacerdotes a obrigação de recitar o Ofício Divino. Deste modo 
            acolheu ela fielmente o preceito do Senhor: 'É mister orar sempre e 
            nunca deixar de fazê-lo' (Lc 18, 1)”  
            (Pio XII, Menti Nostræ, 
            38). 
            
            O Ofício Divino não é uma simples oração, mas sim, um 
            meio eficacíssimo de santificação: “Por isso, não é somente uma 
            recitação de fórmulas, nem de cânticos entoados com arte; não se 
            trata somente do respeito a certas normas, determinadas rubricas ou 
            cerimônias externas de culto; mas trata-se, sobretudo, da elevação 
            do nosso espírito e da nossa alma a Deus, para que se unam à 
            harmonia dos espíritos bem-aventurados... elevação que supõe aquelas 
            disposições interiores lembradas no princípio do Ofício Divino: 
            “digna, atenta e devotamente”  
            (Pio XII, Menti Nostræ, 41). 
            
            Tenha o religioso do Instituto a piedosa e santa 
            convicção de que, a excelsa e sublime oração do Ofício Divino é a 
            voz da própria Esposa que fala com o seu Divino Esposo. 
            
            Como pede a Santa Mãe Igreja, todo o Ofício Divino 
            seja sempre cantado em comunidade, dando diariamente a devida 
            solenidade às horas maiores. 
            
            O Ofício 
            Divino será cantado na língua latina e em gregoriano, em todas as 
            horas, dentro ou fora da Cidade Missionária. Somente a 
            Hora Média será em particular nos tempos determinados pelo 
            Diretório. É estritamente proibido aos religiosos do Instituto 
            simplesmente recitar o Ofício Divino; o mesmo será cantado em coro, 
            com ou sem o órgão. 
            
            No Instituto canta-se o Ofício Divino em 
            comunidade a partir do Postulantado. 
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            | F - Do Devocionário | 
           
          
            | 
               
            
            O religioso do Instituto tem a obrigação, além das 
            orações litúrgicas, de alimentar sua alma diariamente com 
            piedosas, fiéis e fervorosas orações contidas no Devocionário do 
            Instituto, como alimento indispensável à sua íntima união com Deus e 
            crescimento espiritual. 
            
            É proibido 
            ao religioso omitir, acrescentar ou alterar qualquer oração, 
            cântico, hino e rubrica do Devocionário. 
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            | G - Do Hinário | 
           
          
            | 
               
            
            O religioso do Instituto terá no Hinário: cânticos e 
            hinos piedosos e fiéis à Doutrina da Igreja Católica Apostólica 
            Romana que o ajudará a prestar perfeito louvor a Deus: Cantai 
            “...uns 
            aos outros com salmos e hinos e cânticos espirituais, cantando e 
            louvando ao Senhor em vosso coração” 
            (Ef 5, 19), e: 
            “Quanto 
            chorei ouvindo vossos hinos, vossos cânticos, os acentos suaves que 
            ecoavam em vossa Igreja! Que emoção me causavam! Fluíam em meu 
            ouvido, destilando a verdade em meu coração. Um grande elã de 
            piedade me elevava, e as lágrimas corriam-me pela face, mas me 
            faziam bem” 
            (Santo Agostinho, Conf. 9, 6, 14). 
            
            Os 
            cânticos e hinos do Hinário serão na língua latina e na  
            vernácula. Para que sejam executados com perfeição, haverá na Cidade Missionária uma dedicada, zelosa e fiel 
            “Scholæ Cantorum”. 
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            | H - Do Santo 
            Rosário | 
           
          
            | 
               
            
            O religioso do Instituto nutra uma filial e sincera 
            devoção à Santíssima Virgem, porque “...a devoção à santa Virgem é 
            necessária a todos os homens para conseguirem a salvação” 
            (São 
            Luiz Maria Grignion de Montfort, Tratado da verdadeira devoção à 
            Santíssima Virgem, cap. I, Art. II, Segunda conseqüência, § 1º), e 
            também ela é: “Cheia de graça” 
            (Lc 1, 28), 
            “Serva do Senhor” 
            (Lc 1, 38), 
            “Bendita 
            entre as mulheres” 
            (Lc 1, 42), 
            “Mãe 
            do Senhor” 
            (Lc 1, 43), 
            “Bem-aventurada” 
            (Lc 1, 48) e 
            “Rainha do céu e da terra” 
            (São Luiz Maria Grignion de Montfort, Tratado da verdadeira 
            devoção 
            à Santíssima Virgem, cap. I, Art. II, Primeira conseqüência). 
            
            Reze, o 
            religioso, duas partes do Santo Rosário todos os dias: 
            “Honrem, 
            mediante culto especial, a Virgem Mãe de Deus, modelo e proteção de 
            toda vida consagrada, também com o rosário mariano” 
            (CDC, 
            Cân. 663 § 4). 
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            | I - Da Meditação | 
           
          
            | 
               
            
            Tenha o religioso do Instituto a meditação como um 
            meio seguro e precioso para a sua santificação; por isso, faça-a 
            diariamente, porque ela “...purifica a  fonte donde jorra, isto 
            é, o espírito. Regula as afeições, dirige os atos, corrige os 
            exageros, governa os costumes, põe  honestidade e ordem na vida: 
            enfim, ela dá a ciência das coisas divinas e também das coisas 
            humanas. Determina ela o que é confuso, coíbe o que está relaxado, 
            ajunta o que está disperso, perscruta o oculto, procura o que é 
            verdadeiro, examina o que se parece com a verdade, descobre o que é 
            disfarçado e enganador. Prevê e regula o que se há de fazer, 
            reconsidera o que está feito, a fim de que nada fique no espírito 
            que não seja corrigido ou tenha necessidade de correção. Ela é que 
            nos dias maus pressente a adversidade e a torna facilmente 
            suportável, quando é mister sofrê-la” 
            (São Bernardo de Claraval, 
            De Consid., 1. 1, c. 7). 
            
            O religioso jamais abandone a meditação; porque 
            aquele que assim o faz, em pouco tempo deixa de amar a Nosso Senhor 
            Jesus Cristo, se iguala aos seres brutos, e por fim, se perde 
            eternamente: “Quem abandona a meditação, portanto, deixará de 
            amar a Jesus Cristo. A meditação é a fornalha onde se ascende e se 
            conserva o fogo do amor a Deus” 
            (Santo Afonso Maria de Ligório, 
            A prática do amor a Jesus Cristo, cap. VIII), e dizia Santa Teresa 
            de Jesus que, quem deixa a meditação “...em pouco tempo se torna 
            um animal ou um demônio” 
            (Moradas Primeira, c. I, Obras, IV), e 
            também: “Quem não reza, é impossível que se salve. A razão é que 
            não podemos alcançar a salvação sem o auxílio da graça de Deus e 
            Deus só dá esta graça a quem lhe pede” 
            (Santo Afonso Maria de Ligório, A prática do amor a Jesus Cristo, cap. VIII). 
            
            A 
            meditação é fonte de todas as riquezas para a vida apostolar, por 
            isso, o religioso do Instituto, de um modo particular, o sacerdote, 
            encontre nessa inexaurível fonte de santidade a eficácia para a sua 
            pregação, porque sem ela suas palavras serão vazias e infrutíferas: 
            “Pela falta do hábito de conversar com Deus, quando eles falam de 
            Deus aos homens ou lhes dão conselhos para a prática da vida cristã, 
            falta-lhes o sopro divino, e a palavra evangélica neles parece quase 
            morta” (São Pio X, Haerent 
            Animo, 22). 
               | 
           
         
        
       
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            | J - Da 
            Leitura Espiritual | 
           
          
            | 
               
            
            Tenha o religioso uma sede insaciável pela leitura 
            espiritual, tendo consigo sempre “...um bom livro de devoção” 
            (São Francisco de Sales, Introdução à Vida Devota, Parte II, cap. 
            17), e “...aplica-te à leitura...” 
            (1 Tm 4, 13), porque a 
            leitura espiritual é um substanciosíssimo alimento para a alma: 
            “Há 
            de juntar o padre à meditação cotidiana das coisas divinas a leitura 
            dos livros piedosos, sobretudo dos que foram divinamente inspirados” 
            (São Pio X, Haerent Animo, 25). 
            
            Veja, o 
            religioso, no livro piedoso e fiel à doutrina da Igreja Católica, um 
            verdadeiro guia e amigo: “Ora, devemos pôr os livros piedosos 
            no número dos nossos amigos verdadeiramente fiéis, porque nos chamam 
            eles severamente ao cumprimento de nossos deveres e das prescrições 
            da verdadeira disciplina” (São Pio 
            X, Haerent Animo, 26), 
            e considere-os “...não somente amigos, mas ainda vêm a ser os 
            melhores dentre os melhores amigos” 
            (São 
            Pio X, Haerent Animo, 26), 
            ele sacode o nosso torpor espiritual e nos mostra o caminho seguro 
            da santidade: “Despertam no coração as vozes do céu já 
            adormecidas. Sacodem o torpor de nossas boas resoluções. Não nos 
            deixam adormecer numa tranquilidade enganadora. Reprovam nossas 
            afeições secretas quando são elas pouco recomendáveis. Descobrem aos 
            imprudentes os perigos que os esperam muitas vezes” 
            (São 
            Pio X, Haerent Animo, 26), 
            é também um companheiro que está sempre ao nosso lado e nos diz 
            sempre a verdade: “Temo-los quando os quisermos, sempre ao nosso 
            lado, prontos a cada momento para nos ajudarem nas necessidades de 
            nossas almas. Deles a voz nunca é dura, os conselhos sempre 
            desinteressados, e a palavra nunca tímida ou mentirosa” 
            (São 
            Pio X, Haerent Animo, 26). 
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            | K - Do 
            Exame de Consciência | 
           
          
            | 
               
            
            Tenha o religioso do Instituto grande apreço pelo 
            exame de consciência, ciente de que, sem a vigilância contínua de 
            suas ações não crescerá espiritualmente; por isso, fa-lo-á 
            rigorosamente todos os dias nas orações do meio-dia e da noite: 
            “Não 
            omitir o exame de consciência, sob pretexto de ocupações, e, por 
            cada falta cometida, fazer alguma penitência” 
            (São João da Cruz, 
            Pequenos Tratados Espirituais, 6), e 
            “Cada dia, ao se aproximar a 
            noite, antes que chegue o sono, faze o exame da tua consciência, 
            pede que te preste contas e, se tiveste maus desejos durante o dia, 
            fere-os, arranca-os e faze deles penitência” 
            (São João Crisóstomo, Expos. in Ps 4, nº 8), e também: 
            “Como um 
            investigador diligente da pureza da alma, submete tua vida a um 
            exame cotidiano... Indaga com cuidado no que ganhaste ou no que 
            perdeste... Aplica-te em conhecer-te a ti mesmo. Põe sob teus olhos 
            todas as tuas faltas. Coloca-te em face de ti mesmo como em face de 
            outrem e, neste estado, bate no teu peito” 
            (São Bernardo de Claraval, Meditationes piisimae, c. V, De quotidiano sui ipsius 
            examine). 
            
            O 
            religioso deve examinar de tal maneira a sua consciência, isto é, 
            ser seu próprio juiz agora, para que na hora da morte não tenha 
            medo de comparecer diante do Tribunal Divino: 
            “Sim, eu quero 
            fazer bem o exame de consciência, acusar-me, julgar-me, condenar-me, 
            corrigir-me, para que o juiz não me condene naquele dia tremendo” 
            (São Francisco de Sales, Introdução à 
            Vida Devota, Parte I, cap. 14), 
            e “...quem recusa comparecer diante deste tribunal, onde a 
            justiça se assenta como juiz e onde a consciência ao mesmo tempo é 
            acusada e a acusadora, se expõe geralmente a inconveniências e danos” 
            (São Pio X, Haerent Animo, 30). 
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            | 
            L - Dos Retiros e 
            Exercícios Espirituais | 
           
          
            | 
               
            
            “Como demonstra a longa experiência espiritual na 
            Igreja, os Retiros e os Exercícios Espirituais são um instrumento 
            idôneo e eficaz para uma adequada formação...” 
            (Diretório para o 
            ministério e a vida do presbítero, 85), por 
            isso, o religioso, para progredir na perfeição, fará mensalmente um dia de 
            retiro espiritual pregado por um religioso do Instituto: 
            “...todos 
            os meses, dando de mão aos negócios cotidianos, destinai um dia a um 
            retiro particular...” 
            (Pio XI, Ad Catholici 
            Sacerdotii, 135), e sete dias de retiro anualmente, 
            também pregado por 
            um religioso do Instituto: “Quando por alguns dias nos segregamos 
            das habituais ocupações e do ambiente habitual e nos retiramos à 
            solidão e ao silêncio, então prestamos mais ouvidos à voz de Deus e 
            esta penetra mais profundamente em nossa alma” 
            (Pio XII, Menti Nostrae, 55). 
            
            O retiro 
            anual é um tempo de profunda e íntima união com Deus, momento 
            propício para o religioso reabastecer a alma, e o mesmo será 
            realizado sempre na Cidade Missionária, iniciando na noite do sábado que 
            antecede o Domingo de Ramos e concluindo-se após a Vigília Pascal: 
            “Vinde 
            vós, sozinhos, a um lugar deserto e descansai um pouco” 
            (Mc 
            6, 31), 
            e “...há um exercício conhecido e recomendado por todos, 
            ...durante o qual a alma se entrega aos exercícios chamados 
            espirituais” (São Pio X, 
            Haerent Animo, 39). 
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            | M - Do Deserto 
            Cotidiano | 
           
          
            | 
               
            
            O religioso do Instituto ame o recolhimento e o 
            silêncio, porque uma alma dissipada não é capaz de ouvir a voz de 
            Deus. Uma maneira piedosa de praticar esse recolhimento e 
            silêncio é o Deserto Cotidiano. 
            
            Este 
            Deserto Cotidiano será observado no mais absoluto silêncio, isto é, 
            será inviolável. Somente o Superior, em caso de extrema necessidade, 
            poderá conversar o necessário sem prejudicar os demais: 
            “Ponde, 
            Senhor, uma guarda em minha boca” 
            (Sl 
            140, 3). 
               | 
           
         
        
       
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            | N - Da 
            Direção Espiritual | 
           
          
            | 
               
            
            O religioso do Instituto, para progredir na vida de 
            perfeição, tenha unicamente como guia um sábio e prudente diretor 
            espiritual do próprio Instituto: “Para contribuir para o 
            melhoramento da sua espiritualidade, é necessário que os presbíteros 
            recebam eles mesmos a direção espiritual. Colocando nas mãos de um 
            sábio colega a formação da sua alma...” 
            (Diretório para o 
            ministério e a vida do presbítero, 54), e: 
            “...ao arrastar e 
            enveredar pela vida espiritual não confieis em vós mesmos, mas com 
            simplicidade e docilidade peçais e aceiteis o auxílio de quem possa 
            guiar vossa alma com esclarecida direção, indicar-vos os perigos, 
            sugerir-vos os remédios idôneos, e em todas as dificuldades internas 
            ou externas vos possa dirigir retamente e levar-vos a uma perfeição 
            cada vez maior, segundo o exemplo dos Santos e os ensinamentos da 
            ascética cristã” 
            (Pio XII, Menti Nostrae, 54). 
            
            Aquele que 
            foge da Direção Espiritual vive isolado, produz poucos frutos e 
            caminha sem rumo: “Aquele que quiser estar só e sem arrimo de 
            mestre e guia, será como a árvore do campo, isolada e sem dono, que 
            por mais frutos que dê, os viandantes os colhem antes de 
            amadurecerem” (São João da Cruz, 
            Ditos de Luz e Amor, 5), 
            e: “O que, sendo cego, cai, não se levantará sozinho; e, se acaso 
            se levantar, encaminhar-se-á por onde não lhe convém” 
            (Ibid, 
            11), 
            e ainda: “Sem esta prudente guia da consciência, é assaz difícil, 
            pelas vias ordinárias, secundar convenientemente os impulsos do 
            Espírito Santo e da graça divina” 
            (Pio 
            XII, Menti Nostrae, 54). 
               | 
           
         
        
       
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            | O - Da Confissão | 
           
          
            | 
               
            
            Aproxime o 
            religioso do Instituto uma vez por semana do Sacramento da 
            Penitência, porque é obra prima da bondade de Deus para nos 
            socorrer: “É certo que os pecados veniais se podem expiar de 
            muitos e mui louváveis maneiras; porém, para progredir cada dia com 
            mais fervor no caminho da virtude, queremos recomendar muito 
            encarecidamente o piedoso uso da confissão frequente introduzida 
            pela Igreja não sem uma inspiração do Espírito Santo” 
            (Pio 
            XII, Mystici Corporis Christi, 87), 
            com a confissão frequente, “...aumenta o conhecimento de si 
            mesmo, cresce a humildade cristã, desarraiga os maus costumes, 
            combate a negligência e tibieza espiritual, purifica a consciência, 
            fortifica a vontade, presta-se à direção espiritual, e por virtude 
            do mesmo sacramento aumenta a graça” 
            (Pio 
            XII, Mystici Corporis Christi, 87), 
            e: “Os que diminuem e rebaixam o apreço pela confissão frequente 
            entre os jovens clérigos, saibam que a sua atuação é estranha ao 
            espírito de Cristo e funestíssima para o Corpo Místico do Nosso 
            Salvador” (Pio 
            XII, Mystici Corporis Christi, 87) 
            e também: “A vida espiritual e pastoral do sacerdote, como a dos 
            seus irmãos leigos e religiosos, depende, na sua qualidade e no seu 
            fervor, da prática pessoal assídua e conscienciosa do sacramento da 
            Penitência... toda a existência sacerdotal sofre uma inexorável 
            decadência, caso lhe venha a faltar, por negligência ou por qualquer 
            outro motivo, o recurso periódico e inspirado por uma verdadeira fé 
            e devoção ao sacramento da Penitência. Num sacerdote que deixasse de 
            se confessar ou se confessasse mal, o seu ser padre e o exercício do 
            seu sacerdócio bem cedo ressentir-se-iam, e disso se daria conta a 
            própria comunidade da qual ele é pastor” 
            (João 
            Paulo II, Pastores Dabo Vobis, 26). 
               | 
           
         
        
       
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            | P - Do 
            Jejum e da Penitência | 
           
          
            | 
               
            
            O religioso do Instituto leve uma vida mortificada: 
            “Trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão, a fim de que 
            não aconteça que, tendo proclamado a mensagem aos outros, venha eu 
            mesmo a ser reprovado” 
            (1 Cor 9, 27), e: 
            “Ame muito o 
            sacrifício e tenha-o em conta de pouco para cair em graça ao Esposo, 
            que por sua causa não hesitou em morrer” 
            (São João da Cruz, Ditos de Luz e Amor, 92). 
            
            O jejum a 
            pão e água, o dormir em tábuas, o uso do cilício e outras 
            penitências, são saudáveis para afervorar um religioso e um meio de 
            merecer graças especiais do Céu; mas antes de fazê-las, ouvirá 
            sempre o conselho do confessor, do diretor espiritual ou do 
            Superior. 
               | 
           
         
        
       
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            | Q - Dos Santos 
            Patronos | 
           
          
            | 
               
            
            O 
            Instituto tem como Padroeiros Titulares: Sagrado Coração de Jesus e 
            Nossa Senhora das Dores. E como Padroeiros secundários: São Miguel, São Gabriel, São Rafael, São José, São João 
            Evangelista, São Pedro e São Paulo Apóstolos, São Francisco Xavier, 
            São João da Cruz, São João Maria Vianney, São Pio V, São Pio X, São 
            Paulo da Cruz, São João Bosco, São Gabriel da Virgem Dolorosa, Santa 
            Teresa de Jesus, Santa Teresa do Menino Jesus, Santa Teresa dos 
            Andes, Santa Catarina de Sena, Santa Gemma Galgani, Santa Verônica 
            Giuliani e Santa Margarida Maria de Alacoque.    | 
           
         
        
       
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