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            O Tríduo Reparador é a coluna dorsal do Instituto, 
            porque o mesmo é de natureza reparadora: “Quantos, 
            abrasados pelo amor de Jesus padecente, aplicaram o ânimo a estas 
            considerações, não poderão deixar de reparar com maior empenho a 
            honra de Cristo, expiar as culpas próprias e alheias e procurar a 
            eterna salvação das almas... Deste espírito nasceram muitas famílias 
            religiosas de ambos os sexos, que, de dia e de noite, 
            sucessivamente, por fazerem as vezes do Anjo consolador de Jesus no 
            horto” (Pio XI, Miserentíssimus 
            Redemptor, 19 e 20). 
            
            É no Tríduo Reparador que o religioso do Instituto 
            mergulha na Sagrada Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e nas dores 
            de Maria Santíssima, o centro de sua vida espiritual:
            “Jesus é chamado Rei das dores e Rei dos 
            mártires, porque em sua vida mortal padeceu mais que todos os outros 
            mártires. Assim também é Maria chamada com razão Rainha dos 
            Mártires, visto ter suportado o maior martírio que se pode padecer 
            depois das dores de seu Filho” 
            (Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria, Parte II, Tratado 
            II, I, Primeiro Ponto, 1). 
            
            Viva o religioso semanalmente a espiritualidade do Tríduo Pascal. 
            
            No Instituto o Tríduo Reparador inicia-se às 
            quintas-feiras e encerra-se aos domingos. 
            
            Nas quintas-feiras, das 21:00 à 00:00 h., reza-se em 
            desagravo à Santíssima Eucaristia; a esse horário de oração dá-se o 
            nome de Getsêmani: “Enquanto 
            comiam, Jesus tomou um pão e, tendo-o abençoado, partiu-o e, 
            distribuindo-o aos discípulos, disse: 'Tomai e comei, isto é o meu 
            corpo'. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lho dizendo: 
            'Bebei dele todos, pois isso é o meu sangue, o sangue  da Aliança, 
            que é derramado por muitos para remissão dos pecados...' Então Jesus 
            foi com eles a um lugar chamado Getsêmani” 
            (Mt 26, 26-28. 36). 
            
            Nas sextas-feiras, das 12:00 às 15:00 h., reza-se em 
            desagravo ao Sagrado Coração de Jesus; a esse horário de oração 
            dá-se o nome de Calvário: “E, quando 
            chegaram ao lugar chamado Calvário, lá O crucificaram”
            (Lc 23, 33). 
            
            Aos sábados, das 06:00 às 09:00 h., reza-se em 
            desagravo ao Imaculado Coração de Maria, sob o título de Nossa 
            Senhora das Dores; a esse horário de oração dá-se o nome de 
            Soledade: “Como se sabe, a Santa Igreja 
            consagrou à Virgem o sábado, porque nesse dia ela se conservou firme 
            na fé, depois da morte de seu Filho... se pode mostrar aos sábados 
            especial amor a Nossa Senhora, por meio de algum exercício de 
            piedade” (Santo Afonso Maria de 
            Ligório, Glória de Maria, Parte II, Tratado IV, IV). 
            
            O religioso do Instituto vive no domingo, das 06:00 
            às 09:00 h., a alegria da ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo; 
            a esse horário de oração dá-se o nome de Mistério do Amor: 
            “Após o sábado, ao raiar do primeiro dia da 
            semana, Maria Madalena e a outra Maria vieram ver o sepulcro. E eis 
            que houve um grande terremoto: pois o Anjo do Senhor, descendo do 
            céu e aproximando-se, removeu a pedra e sentou-se sobre ela. O seu 
            aspecto era como o do relâmpago e a sua roupa, alva como a neve. Os 
            guardas tremeram de medo dele e ficaram como mortos. Mas o Anjo, 
            dirigindo-se às mulheres, disse-lhes: 'Não temais! Sei que estais 
            procurando Jesus, o crucificado. Ele não está aqui, pois 
            ressuscitou, conforme havia dito. Vinde ver o lugar onde ele jazia” 
            (Mt 28, 1-6). 
            
            O religioso, observando o Tempo Litúrgico, viverá o 
            Tríduo Reparador da seguinte forma: 
            
            No Tempo do Advento e Tempo do Natal não se reza o Tríduo. 
            
            No Tempo Comum reza-se o Tríduo completo. 
            
            No Tempo da Quaresma reza-se: Getsêmani, Calvário e Soledade. 
            
            No Tempo da Páscoa reza-se o Mistério do Amor. 
            
            O 
            religioso viverá o Tríduo Reparador a partir do Noviciado. 
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