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                  | 
                   
					Primeira palestra 
					
					(Português e espanhol)  | 
                 
               
             
			  
            
              
                
                  
					 
					A VISITAÇÃO
					 
					
					(Pe. Divino Antônio 
					Lopes FP.)
					  
					
					
					(Lc 1, 39-45) 
					  
					
					
					“39 
					Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região 
					montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de 
					Judá. 40 Entrou na casa de 
					Zacarias e saudou Isabel. 41 
					Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe 
					estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito 
					Santo. 42 Com um grande 
					grito, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito 
					é o fruto de teu ventre! 43 
					Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? 44 
					Pois quando a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a 
					criança estremeceu de alegria em meu ventre. 45 
					Feliz aquela que creu, pois o que lhe foi dito da parte do 
					Senhor será cumprido!’” 
					  
					
					
					“Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a 
					região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade 
					de Judá” (Lc 1, 
					39). 
					
					
					Santo Afonso Maria de Ligório escreve: 
					“Do 
					arcanjo São Gabriel ouviu a Santíssima Virgem que Isabel, 
					sua prima, estava grávida de seis meses. Iluminada 
					interiormente pelo Espírito Santo, conheceu que o Verbo 
					humanado, e já feito seu Filho, queria começar a manifestar 
					ao mundo as riquezas de sua misericórdia” 
					(Glórias de Maria, Parte II, 
					capítulo II, V, Ponto Primeiro, 1). 
					
					
					A Virgem Maria sabendo que Isabel, sua prima, 
					precisava de sua ajuda, não ficou num canto calculando a 
					distância nem colocou dificuldades, mas decidiu ajudá-la:
					“…a 
					caridade é prestativa” 
					(1 Cor 13, 4). A 
					Bondosa Senhora deixou os seus afazeres para socorrer alguém 
					que necessitava urgentemente de sua colaboração. 
					
					
					O católico tem o dever de imitar a 
					disponibilidade da Santíssima Virgem. É contraditório dizer 
					ser filho de Nossa Senhora e viver no egoísmo: 
					“Não 
					podemos conviver filialmente com Maria e pensar apenas em 
					nós mesmos, nos nossos problemas. Não se pode tratar com a 
					Virgem e ter, egoisticamente, problemas pessoais” 
					(São Josemaría Escrivá, 
					Cristo que passa, nº 145). 
					
					
					Em Lc 1, 39 diz: 
					“Maria 
					pôs-se a caminho…” 
					Nossa Senhora não 
					adiou a sua viagem e muito menos se acovardou. Ela pôs-se a 
					caminho! Para onde? Será que a Virgem sabia das dificuldades 
					que encontraria no percurso? Será que a mesma sabia da 
					distância? A caridade é a virtude das almas que amam de 
					verdade: 
					“A caridade tudo suporta” 
					(1 Cor 13, 7), e:
					
					“…pôs-se a tenra e delicada donzela a caminho, sem se 
					atemorizar com as fadigas da viagem” 
					(Santo Afonso Maria de Ligório, 
					Glórias de Maria, Parte II, capítulo II, V, Ponto Primeiro, 
					1). 
					
					
					Imitemos com fervor e 
					entusiasmo o exemplo da Virgem Maria. Quantos católicos 
					vivem amasiados, sem instrução religiosa, mergulhados na 
					imoralidade e longe de Nosso Senhor. São milhões! O que você 
					faz para ajudá-los a aproximarem da graça de Deus? 
					
					
					Saiamos do nosso comodismo e vida de “poltronice”, 
					e aproximemo-nos com caridade dessas pessoas que vivem nas 
					trevas, não deixemos que morram longe da Luz Eterna: 
					“Nada mais 
					frio do que um cristão que não se preocupa com a salvação 
					dos outros” 
					(São João Crisóstomo, Homilia 20, 4: PG 60, 162-164). 
					
					
					Em Lc 1, 39 diz também: 
					“…para a região montanhosa… a uma cidade de Judá”. 
					
					
					Não se sabe com 
					certeza onde residia Isabel, a prima de Nossa Senhora. 
					Muitos autores dizem que a cidade é Ain-Karim, ou Ayn Karem, 
					a uns sete quilômetros de Jerusalém. Deve o seu nome à sua 
					fonte (Ain) e aos vinhedos que a circundam (Kerem em 
					hebraico, Karm em árabe, significa vinha). 
					
					
					A Virgem Maria 
					percorreu um percurso de quase 150 Km, com o coração 
					desejoso de prestar serviço à sua prima Isabel. 
					
					
					Hoje, milhares de 
					católicos não têm coragem de atravessarem a rua para rezar e 
					dar bons conselhos para uma família que necessita de ajuda; 
					mas os mesmos estão prontos para passarem horas e horas 
					diante da televisão olhando novelas pornográficas. Seriam 
					esses os filhos fiéis da Virgem Maria? Não! Esses só possuem 
					casca, isto é, vivem de aparência. 
					
					
					Nossa Senhora não se preocupou com o perigo 
					que corria em atravessar aquela região montanhosa, cheia de 
					salteadores; e muito menos com a altura dos montes. Quem  
					ama de verdade não mede esforços para ajudar o próximo:
					“A 
					caridade de Cristo estimula, incita-nos a correr e voar com 
					as asas do santo zelo. Quem ama a Deus de verdade, também 
					ama o próximo; o verdadeiro zeloso é o mesmo que ama, mas em 
					grau maior, conforme o grau de amor; quanto arde de amor, 
					tanto mais é impelido pelo zelo” 
					(Das Obras de Santo Antônio Maria 
					Claret, bispo). 
					
					
					Imitemos o exemplo da 
					Virgem Maria, ela não desanimou diante das montanhas que 
					estavam em seu caminho. 
					
					
					Todas as vezes que decidirmos trabalhar para 
					Deus e para o bem das almas, aparecerão inúmeras “montanhas” 
					de críticas, calúnias, zombarias e perseguições à nossa 
					frente; cabe a nós levantarmos a cabeça e perseverarmos em 
					meio aos ataques: 
					“Deixemos, pois, que os pecadores digam o que 
					quiserem e continuemos a servir a Deus que é tão fiel e 
					amoroso para aqueles que o amam. Quanto maiores forem os 
					obstáculos e as contradições que encontrarmos na prática do 
					bem, tanto mais acendrada será a complacência do Senhor e 
					tanto maior o nosso mérito” 
					(Santo Afonso Maria de Ligório, 
					Preparação para a Morte, Consideração XXXI, Ponto II), 
					e: 
					“Abandonemos este mundo cego… grite ele quanto quiser, como 
					uma coruja, para inquietar os passarinhos do dia. Sejamos 
					firmes em nossos propósitos, invariáveis em nossas 
					resoluções e a constância mostrará que a nossa devoção é 
					séria e sincera” 
					(São Francisco de Sales, 
					Introdução à Vida Devota, Parte IV, capítulo I). 
					
					
					A Santíssima Virgem, 
					mulher forte, não ficou parada nem retrocedeu, mas com 
					coragem e firmeza continuou a caminhar por entre as 
					montanhas. Imitemo-la! 
					
					
					Quando se trata de trabalhar para a glória de 
					Deus e salvação das almas, não meçamos esforços nem nos 
					acovardamos; confiantes no Senhor que nos fortalece e nos 
					protege, lutemos corajosamente até o fim: 
					“O cristão nasceu 
					para a luta, e quanto mais encarniçada se apresenta, tanto 
					mais segura há de ser a vitória com o auxílio de Deus”
					(Leão XIII, 
					Enc. Sapientiae Christianae, 19). 
					
					Em Lc 1, 39 diz 
					ainda: “…dirigindo-se 
					apressadamente…” Como já foi comentado, a Virgem 
					Maria não ficou analisando se valeria ou não a pena servir a 
					sua prima Isabel, mas saiu apressadamente: 
					“Levantando-se da tranquilidade de 
					sua contemplação, a que estava sempre aplicada, e deixando a 
					sua cara solidão, com grande pressa partiu para a casa de 
					Isabel” (Santo 
					Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria, Parte II, 
					capítulo II, V, Ponto Primeiro, 1). 
					
					Não adiemos para 
					depois o bem que pudermos fazer hoje, mas corramos ao 
					encontro daqueles que necessitam da nossa ajuda, sobretudo, 
					da ajuda espiritual. Não percamos um só minuto, mas ajudemos 
					todos a conhecerem o Salvador da Humanidade, a exemplo de 
					Nossa Senhora: 
					“Maria parte… a fim de ir ao encontro da 
					velha prima, cuja extraordinária maternidade lhe fora 
					revelada pelo Anjo. Assim Nossa Senhora inicia a missão de 
					portadora de Cristo ao mundo, às pressas, sem delongas, 
					levada pelo impulso interior que a põe a caminho para a 
					humanidade em expectativa e tão necessitada do Salvador”
					(Pe. Gabriel de 
					Santa Maria Madalena, Intimidade Divina, 390). 
					
					A Santíssima Virgem 
					com o coração ardendo de amor, fez a longa viagem de Nazaré 
					até Ain-Karim, percorrendo aproximadamente 150 Km. 
					
					
					Em Lc 1, 40-41 diz:
					
					“Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
					Ora, quando 
					Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu 
					no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo”. 
					
					
					Nossa Senhora chegando em Ain-Karim não 
					procurou outro lugar, mas foi diretamente para a casa de sua 
					prima Isabel. A sua visita é diferente, não pode ser 
					comparada com as visitas das pessoas que servem o mundo:
					
					“Foi Maria a primeira a saudar Isabel. Mas não foi a visita 
					de Nossa Senhora como são as visitas dos mundanos, que pela 
					maior parte se reduzem a cerimônias e falsas exibições”
					(Santo 
					Ambrósio), e Santo Afonso Maria de Ligório 
					diz: 
					“Sua visita trouxe àquela casa um cúmulo de 
					graças. Com efeito, mal entrara e saudara seus habitantes, 
					ficou já Isabel cheia do Espírito Santo, e João livre de 
					culpa e santificado. Por isso deu aquele sinal de júbilo, 
					exultando no ventre de sua mãe. Queria com isso manifestar 
					as graças recebidas por meio de Maria, como declarou a mesma 
					Isabel: Porque assim que chegou a voz da tua saudação aos 
					meus ouvidos, logo o menino exultou de prazer em minhas 
					entranhas” 
					(Glórias de Maria, Parte II, 
					capítulo II, V, Ponto Primeiro, 1). 
					Sobre a saudação de Maria, Bernardino de Busti escreve:
					“…recebeu 
					João a graça do Divino Espírito Santo que o santificou”. 
					
					
					Assim como Isabel recebeu com alegria, 
					piedade e respeito a Virgem Maria em sua casa, recebamos 
					também nós a Virgem em nossa vida: 
					“Meu viver é Maria”
					(São Gabriel da 
					Virgem Dolorosa), e vivendo sob a sua 
					proteção e sendo-lhes fiéis, seremos agraciados: 
					“Os 
					primeiros frutos da redenção passaram, pois, pelas mãos de 
					Maria. Foi ela o canal pelo qual foi comunicada a graça ao 
					Batista, e o Espírito Santo a Isabel, o Dom de profecia a 
					Zacarias, e tantas outras graças àquela casa”
					(Santo Afonso Maria de 
					Ligório, Glórias de Maria, Parte II, capítulo II, V, Ponto 
					Primeiro, 2). 
					
					Infeliz daquele 
					que recusa receber Nossa Senhora em sua casa, isto é, na sua 
					vida; esse será sempre infeliz: 
					“Se a devoção à 
					Virgem Santíssima é necessária a todos os homens para 
					conseguirem simplesmente a salvação, é ainda mais para 
					aqueles que são chamados a uma perfeição particular…” 
					(São Luís Maria 
					Grignion de Montfort, Tratado da Verdadeira devoção à 
					Santíssima Virgem, 43). 
					
					Aceitemos com 
					amor e devoção a Virgem Maria em nossa vida: 
					“Virgem Imaculada e bendita, vós 
					sois a dispensadora universal de todas as graças, e como tal 
					sois a esperança de todos e a minha esperança também. Dou 
					sempre graças ao meu Senhor que me fez conhecer-vos e 
					compreender o meio de obter as graças e salvar-me. O meio 
					sois vós, ó grande Mãe de Deus, porquanto sei que 
					principalmente pelos merecimentos de Jesus e pela vossa 
					intercessão, me hei de salvar. Ah! Minha Rainha! Vós noutro 
					tempo vos destes tanta pressa em visitar e santificar em 
					vossa visita a casa de Isabel. Visitai por quem sois, e 
					visitai depressa a pobre casa da minha alma. Apressai-vos; 
					vós sabeis, melhor do que eu, quanto ela é pobre e enferma 
					de muitos males, de afetos desordenados, de hábitos maus, e 
					dos pecados cometidos…Visitai-me, pois, durante a vida, e 
					visitai-me especialmente na hora da morte, porque então me 
					será ainda mais necessária a vossa assistência”
					(Santo Afonso Maria de 
					Ligório, Glórias de Maria, Parte II, capítulo II, V, Ponto 
					Segundo, Oração). 
					
					
					Em Lc 1, 42-44 diz também:
					“Com um grande grito, exclamou: 
					‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu 
					ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? Pois 
					quando a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança 
					estremeceu de alegria em meu ventre”. 
					
					
					Aqui, Isabel, cheia de 
					alegria e iluminada pelo Espírito Santo, reconhece em Maria 
					Santíssima a Mãe de Nosso Senhor. 
					
					
					Comenta São Beda: 
					“Isabel bendiz Maria 
					com as mesmas palavras usadas pelo Arcanjo para que se veja 
					que deve ser honrada pelos anjos e pelos homens e que com 
					razão se deve antepor a todas as mulheres”
					(In Lucae Evangelium 
					expositio, ad loc.), e: 
					“Na recitação da 
					Ave-Maria repetimos estas saudações divinas com as quais nos 
					alegramos com Maria Santíssima pela sua excelsa dignidade de 
					Mãe de Deus e bendizemos o Senhor e agradecemos-Lhe ter-nos 
					dado Jesus Cristo por meio de Maria”
					(Catecismo Maior, nº 333). 
					
					
					Maria Santíssima, sendo a Mãe de Deus, não 
					foi à casa de Isabel para ser servida, pelo contrário, foi 
					servi-la por noventa dias: 
					“Maria permaneceu 
					com ela mais ou menos três meses e voltou para casa”
					(Lc 1, 56). 
					
					
					Aprendamos com Nossa 
					Senhora a servir o próximo com generosidade e humildade. A 
					generosidade enriquece o coração, enquanto que o egoísmo o 
					destrói. 
					
					
					Muitos se acham auto-suficientes e poderosos, 
					e por isso não gostam de servir; vivem trancados no egoísmo 
					apodrecendo o coração. É preciso lembrá-los de que Nossa 
					Senhora, sendo a Mãe de Deus, serviu Santa Isabel nos 
					afazeres domésticos. Imitemos a humildade de nossa Mãe do 
					Céu: 
					“Ó Virgem santa, quão fervorosa é vossa 
					caridade em procurar a graça, quão luminosa vossa virgindade 
					na carne, quão excelsa vossa humildade em oferecer-vos ao 
					serviço do próximo! Se quem se humilha será exaltado, que há 
					de mais sublime do que a humildade, ó Maria? Ao ver-vos, 
					Isabel se admira e exclama: ‘Donde a mim esta honra de vir 
					visitar-me a Mãe de meu Senhor?’ Ainda mais, porém, se 
					admirará ao verificar que também vós, ó Maria, à semelhança 
					de vosso Filho, não fostes a ela para ser servida, mas para 
					servir” 
					(São Bernardo de Claraval, De 
					aquaeductu 9). 
					
					
					São João Crisóstomo admirava-se na 
					contemplação desta cena do Evangelho: 
					“Vede que novo e 
					admirável é este mistério. Ainda não saiu do seio e já fala 
					mediante saltos; ainda não lhe é permitido clamar e já é 
					escutado pelos fatos (…); ainda não vê a luz e já indica 
					qual é o Sol; ainda não nasceu e já se apressa a fazer de 
					Precursor. Estando presente o Senhor não se pode conter nem 
					suporta esperar os prazos da natureza, mas procura romper o 
					cárcere do seio materno e busca dar testemunho de que o 
					Salvador está prestes a chegar”
					(Sermo apud Metaphr., 
					mense julio). 
					
					
					Em Lc 1, 45 diz ainda:
					“Feliz 
					aquela que creu, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor 
					será cumprido!” 
					
					
					Santa Isabel proclama bem-aventurada a Mãe de 
					Nosso Senhor e louva a sua fé. Não houve fé como a da Virgem 
					Maria: 
					“Ó Virgem nobilíssima… Bem-aventurada sois 
					porque crestes, como disse vossa prima Isabel. 
					Bem-aventurada sois porque trouxestes e encerrastes no seio 
					o Salvador, e muito mais bem-aventurada porque ouvistes sua 
					palavra e a observastes”(Luís 
					da Ponte, Meditações II 12, 3), e: 
					“Ó Virgem, 
					tivestes mais fé que todos os homens e Anjos! Víeis vosso 
					Filho na gruta de Belém, e crieis ser ele o Criador do 
					mundo. Viste-o fugir de Herodes e não deixastes de crê-lo 
					Rei dos reis. Viste-o nascer, e o crestes eterno; pobre, 
					necessitado de alimento, e o crestes Senhor do universo; 
					deitado na palha, e o crestes onipotente! Vistes que não 
					falava, e o crestes Sabedoria infinita. Chorava, e o crestes 
					a alegria do paraíso. Desprezado, crucificado e morto, 
					continuastes firme em crer que era Deus, embora nos outros 
					vacilasse a fé…” 
					(Santo Afonso Maria de Ligório, 
					Glórias de Maria II, 3, 4), e também: 
					“A Virgem, 
					tão pequena aos próprios olhos, não foi menos magnânima no 
					crer na promessa de Deus. Ela que se considerava nada mais 
					que pobre serva, nunca teve a mínima dúvida sobre sua 
					vocação a este incompreensível mistério, a esta admirável 
					troca, a este insondável sacramento, e creu firmemente que 
					viria a ser a verdadeira Mãe do Homem-Deus”
					(São Bernardo de Claraval, 
					De duod. Praerog. B.V.M. 13). 
					
					
					Sem a fé é impossível agradar a Nosso Senhor:
					
					“Ora, sem a fé é impossível ser-lhe agradável”
					(Hb 11, 6). 
					
					
					Nossa Senhora possuía 
					a fé. Aprendamos dessa fiel Senhora a crer em nossa própria 
					vocação à santidade; a crer sempre, principalmente quando 
					surgem “nuvens” escuras querendo nos desviar do caminho da 
					salvação; crer também quando encontramos “montanhas” de 
					dificuldades à nossa frente querendo nos impedir de 
					caminharmos na perfeição. 
					
					
					Peçamos com humildade à Santíssima Virgem:
					“… 
					pelo mérito de vossa fé, impetrai-me a graça da viva fé: 
					‘Senhora, aumentai em nós a fé!”
					(Santo Afonso Maria de 
					Ligório, Glórias de Maria II, 3, 4). 
					   | 
                 
               
             
      		
					
					
			  
              
            
			  
            
              
                
                  
					 
					LA VISITA
					 
					
					(Pe. Divino Antônio 
					Lopes FP.)
					  
					
					(Lc 1, 
					39-45)
					  
					
					
					“39 
					Aquellos días, María se puso a camino para la región 
					montañosa, dirigiéndose apresuradamente a una ciudad de 
					Judá. 40 
					Entró en la casa de Zacarías y saludó Isabel. 
					41 
					Ora, cuando Isabel oyó la salutación de María, lo niño le 
					estremeció en el vientre e Isabel quedó repleta del Espíritu 
					Santo. 
					42 
					Con un gran grito, exclamó: ‘Bendita eres tú entre las 
					mujeres y bendito es el fruto de tu vientre! 
					43 
					Donde me viene que la madre de mi Señor me visite? 
					44 
					Pues cuando tu saludo llegó a mis oídos, el niño estremeció 
					de alegría en mi vientre. 
					45 
					Feliz aquella que creyó, pues lo que le fue dicho de la 
					parte del Señor será cumplido!” 
					
					  
					
					
					“Aquellos días, María 
					se puso a camino para la región montañosa, dirigiéndose 
					apresuradamente a una ciudad de Judá” 
					(Lc 1, 39). 
					
					
					San Afonso María de Ligório escribe: 
					“Del arcángel Son 
					Gabriel oyó a Santísima Virgen que Isabel, suya prima, 
					estaba embarazada de seis meses. Iluminada interiormente por 
					el Espíritu Santo, conoció que el Verbo humanado,
					
					y ya hecho su Hijo, quería 
					comenzar a manifestar al mundo las riquezas de su 
					misericordia”
					(Glorias de Maria, Parte II, capítulo II, V, Punto 
					Primero, 1). 
					
					La  
					Virgen María sabiendo que Isabel, suya prima, necesitaba de 
					su ayuda, no quedó en una esquina calculando la distancia ni 
					colocó dificultades, pero decidió ayudarla: 
					“…la caridad es prestativa”
					(1 Cor 13, 4). 
					La Bondadosa Señora dejó las suyas tareas para socorrer 
					alguien que necesitaba urgentemente de su colaboración. 
					
					
					El católico tiene el deber de imitar la 
					disponibilidad de la Santísima Virgen. Es contradictorio 
					decir ser hijo de Nuestra Señora y vivir en el egoísmo:
					“No podemos 
					convivir filialmente con María y pensar sólo en nodos 
					mismos, en nuestros 
					
					problemas. No se puede tratar con la Virgen y 
					tener, egoisticamente, problemas personales”
					(San Josemaría Escrivá, Cristo que pasa, nº 145). 
					
					En 
					Lc 1, 39 dice: “María se puso a 
					camino…” Nuestra Señora no aplazó su viaje y muy 
					menos se acobardo. Ella se puso a camino! Para donde? Será 
					que la Virgen sabía de las dificultades que encontraría en 
					el recorrido? Será que la misma sabía de la distancia? La 
					caridad es la virtud de las almas que aman de verdad:
					“La caridad todo soporta”
					(1 Cor 13, 7), 
					y: “…se puso la tierna y delicada 
					doncella a camino, sin se atemorizar con las fatigas del 
					viaje” (San 
					Afonso María de Ligório, Glorias de María, Parte II, 
					capítulo II, V, Punto Primero, 1). 
					
					
					Imitemos con fervor y entusiasmo el ejemplo de Virgen María. 
					Cuántos católicos viven amasiados, sin instrucción 
					religiosa, buceados en la inmoralidad y lejos de Nuestro 
					Señor. Son millones! Lo que usted hace para ayudarlos a 
					aproximar de la gracia de Dios? 
					
					
					Debemos salir de nuestro comodísimo y vida de
					“poltrona”, y aproximemo-nos con caridad de esas 
					personas que viven en las tinieblas, no dejemos que mueran 
					lejos de la Luz Eterna: 
					“Nada más frío del que un 
					cristiano que no se preocupa con la salvación de los otros”
					(San João Crisóstomo, Homilía 20, 4: PP 60, 162-164). 
					
					En 
					Lc 1, 39 dice también: “…para la 
					región montañosa… la una ciudad de Judá”. No se 
					sabe con certeza donde residía Isabel, a prima de Nuestra 
					Señora. Muchos autores dicen que la ciudad es Ain-Karim, o 
					Ayn Karem, a unos siete kilómetros de Jerusalén. Debe su 
					nombre a su fuente (Ain) y a los viñedos que la circundan 
					(Kerem en hebraico, Karm en árabe, significa viña). 
					
					La 
					Virgen María recorrió una distancia de casi 150 Km, con el 
					corazón deseoso de prestar servicio a su prima Isabel. 
					
					
					Hoy, miles de católicos no tienen coraje de atravesar la 
					calle para rezar y dar buenos consejos para una familia que 
					necesita de ayuda; pero los mismos están dispuestos para 
					pasar horas y horas delante de la televisión mirando novelas 
					pornográficas. ¿Serían esos los hijos fieles de Virgen 
					María? ¡No! Esos sólo poseen cáscara, es decir, viven de 
					apariencia. 
					
					
					Nuestra Señora no se preocupó con el peligro 
					que corría en atravesar aquella región montañosa, llena de 
					salteadores; y muy menos con la altura de los montes. Quién 
					ama de verdad no mide esfuerzos para ayudar el prójimo:
					“La caridad 
					de 
					
					Cristo estimula, nos incita a correr y volar con las alas 
					del santo celo. Quién ama a Dios de verdad, también ama el 
					prójimo; el verdadero celoso es lo aunque ama, pero en grado 
					mayor, conforme el grado de amor; cuánto arde de amor,
					tanto más 
					es impelido pelo celo”
					(De las Obras de Santo Antônio María Claret, obispo). 
					
					
					Imitemos el ejemplo de Virgen María, ella no desanimo 
					delante de las montañas que estaban en su camino. 
					
					
					Todas as veces que decidamos trabajar para 
					Dios y para el bien de las almas, aparecerán incontables 
					“montañas” de críticas, colunias, mofarías y persecuciones a 
					nuestro frente; cabe a nodos levantemos la cabeza y 
					perseveraremos en medio a los ataques: 
					
					“Dejemos, pues, que los pecadores digan lo que quieran y 
					continuemos a servir a Dios que es tan fiel y amoroso para 
					aquellos que lo aman. Cuanto mayores sean los obstáculos y 
					las contradicciones que encontremos en la práctica del bien,
					tanto más 
					acendrada será la complacencia del Señor y tanto mayor 
					nuestro mérito”
					(Santo Afonso María de Ligório, Preparación para la 
					Muerte, Consideración XXXI, Punto II), y:
					“Abandonemos 
					este mundo ciego… grite él 
					
					cuánto quiera, como una coruja, para 
					inquietar los pajaritos del día. Seamos firmes en nuestros 
					propósitos, invariables en nuestras resoluciones y la 
					constancia mostrará que nuestra devoción es seria y sincera”
					(San Francisco de Sales, Introducción a la Vida 
					Devota, Parte IV, capítulo I). 
					
					La 
					Santísima Virgen, mujer fuerte, no quedó parada ni 
					retrocedió, pero con coraje y firmeza continuó a caminar por 
					entre las montañas. Imitémosla! 
					
					
					Cuando se trata de trabajar para la gloria de 
					Dios y salvación de las almas, no midamos esfuerzos ni en 
					los acobardemos; confiantes en el Señor que nos fortalece y 
					nos protege, luchemos corajosamente hasta el fin: 
					“El cristiano nació 
					para la lucha, y 
					
					mientras más encarnizada se presenta, tanto 
					más segura hace de ser la victoria con el auxilio de Dios”
					(León XIII, Enc. Sapientiae Christianae, 19). 
					
					
					En Lc 1, 39 dice aún: 
					“…dirigiéndose apresuradamente…” Como ya fue 
					comentado, a Virgen María no quedó analizando se valdría o 
					no la pena servir la suya prima Isabel, pero salió 
					apresuradamente: 
					“Levantándose de la tranquilidad de
					
					su contemplación, a que estaba siempre 
					aplicada, y dejando su cara soledad, con gran prisa partió 
					para la casa de Isabel” 
					(Santo Afonso María de Ligório, Glorias 
					de María, Parte II, capítulo II, V, Punto Primero, 1). 
					
					
					No permitir para después el bien que podamos 
					hacer hoy, pero corramos al encuentro de aquellos que 
					necesitan de nuestra ayuda, sobre todo de la ayuda 
					espiritual. No perdamos un sólo minuto, pero ayudemos todos 
					a conocer el Salvador de la Humanidad, a ejemplo de Nuestra 
					Señora: 
					“María parte… a fin de ir al encuentro de la vieja prima, 
					cuya extraordinaria maternidad le hube sido revelada por el 
					Ángel. Así Nuestra Señora inicia la misión de portadora de 
					Cristo al 
					
					mundo, a las prisas, sin delongas, llevada por el impulso 
					interior que la pone a camino para la humanidad en 
					expectativa y tan necesitada del Salvador”(Pe. 
					Gabriel de Santa María Madalena, Intimidad Divina, 390). 
					
					La 
					Santísima Virgen con el corazón ardiendo de amor, hizo el 
					largo viaje de Nazaré hasta Ain-Karim, recorriendo 
					aproximadamente 150 Km. 
					
					En 
					Lc 1, 40-41 dice: “Entró en la casa 
					de Zacarías y saludó Isabel. Ora, cuando Isabel oyó el 
					saludo de María, el niño le estremeció en el vientre e 
					Isabel quedó repleta del Espíritu Santo”. 
					
					
					Nuestra Señora llegando en Ain-Karim no buscó 
					otro lugar, pero fue directamente para la casa de suya prima 
					Isabel. Su visita es diferente, no puede ser comparada con 
					las visitas de las personas que sirven el mundo: 
					“Fue María la 
					primera 
					a 
					saludar Isabel. Pero no fue la visita de Nuestra Señora como 
					son las visitas de los mundanos, que por la mayor parte se 
					reducen la ceremonias y falsas exhibiciones”
					(Santo Ambrósio), y Santo Afonso María 
					de Ligório dice: 
					“Su visita trajo a aquella
					
					casa un colmo de gracias. 
					Con efecto, apenas hube entrado y hube saludado sus 
					habitantes, quedó ya Isabel llena del Espíritu Santo, y Juan 
					libre de culpa y santificado. Por eso dio aquella señal de 
					júbilo, exultando en el vientre de su madre.
					Quería 
					con eso manifestar las gracias recibidas por medio de María, 
					como declaró la misma Isabel: Porque así que llegó la voz de 
					tu salutación a mis oídos, luego el niño exulto de placer en 
					mis entrañas”
					(Glorias de María, Parte II, capítulo II, V, Punto 
					Primero, 1). Sobre la salutación de Maria, 
					Bernardino de Busti escribe: 
					“…recibió Juan la gracia del Divino Espíritu Santo que el 
					santificó”. 
					
					
					Así como Isabel recibió con alegría, piedad y 
					respeto a Virgen María en su casa, recibamos también nodos a 
					Virgen en nuestra vida: “Mío vivir 
					es María” (San Gabriel da Virgen Dolorosa), 
					y viviendo bajo su protección y siéndoles fieles, seremos 
					agraciados: 
					“Los primeros frutos de la redención pasaron, pues, por las 
					manos de María. Fue ella el canal por el cual fue comunicada 
					la gracia al Batista, y el Espíritu Santo a Isabel, el Don 
					de profecía la Zacarías, y tantas
					
					otras gracias a aquella 
					casa”
					(Santo Afonso María de Ligório, Glorias de María, 
					Parte II, capítulo II, V, Punto Primero, 2). 
					
					
					Infeliz de aquel que rechaza recibir Nuestra 
					Señora en su casa, es decir, en su vida; ese será siempre 
					infeliz: “Si 
					la devoción a Virgen Santísima es necesaria a todos los 
					hombres para conseguir simplemente la salvación, es aún más 
					para 
					
					aquellos que son llamados a una perfección particular…”
					(San Luís María 
					Grignion de Montfort, Tratado de la Verdadera Devoción a la 
					Santísima Virgen, 43). 
					
					
					Aceptemos con amor y devoción a Virgen María 
					en nuestra vida: 
					“Virgen Inmaculada y bendita, vosotros sois 
					la dispensadora universal de todas las gracias, y como tal 
					sois la esperanza de todos y mi esperanza también. Doy 
					siempre 
					
					gracias a mi Señor que me hizo conoceros y comprender el 
					medio de obtener las gracias y salvarme. El medio sois 
					vosotros, ó gran Madre de Dios, por cuanto sé que 
					principalmente por los merecimientos de Jesús y por vuestra 
					intercesión, me
					he de 
					salvar. ¡Ah! ¡Mi Reina! Vosotros en otro tiempo os de estos 
					tanta prisa en visitar y santificar en vuestra visita la 
					casa de Isabel. Visita por quién sois, y visita deprisa la 
					pobre casa de mi alma. Apresa-os; vosotros sabéis, mejor del 
					que yo, cuánto ella es pobre y enferma de muchos males, de 
					afectos desordenados, de hábitos malos, y de los pecados 
					cometidos…Visita-me, pues, durante la vida, y visita-me 
					especialmente en la hora de la muerte, porque entonces me
					será aún 
					más necesaria vuestra asistencia”
					(Santo Afonso María de Ligório, Glorias de María, 
					Parte II, capítulo II, V, Punto Segundo, Oración). 
					
					
					En Lc 1, 42-44 dice también: 
					“Con un gran grito, 
					exclamó: ‘¡Bendita eres tú entre las mujeres y bendito es el 
					fruto de tu vientre! ¿Dónde me viene que la madre de mi 
					Señor me visite? Pues cuando tu saludo llegó a mis oídos,
					
					el niño estremeció de 
					alegría en mi vientre”. 
					
					
					Aquí, Isabel, llena de alegría e iluminada por el Espíritu 
					Santo, reconoce en María Santísima la Madre de Nuestro 
					Señor. 
					
					
					Comenta San Beda: 
					“Isabel bendice María con las mismas palabras usadas por el 
					Arcángel para que se vea que debe ser honrada por los 
					ángeles y por los hombres y que con razón se debe anteponer 
					a todas las mujeres” (In Lucae Evangelium 
					expositio, ad loc.), y: 
					“En la recitación de 
					la Ave María repetimos estas un saludo divinas con las 
					cuales nos alegramos con María Santísima por su excelsa 
					dignidad de Madre de Dios y bendecimos el Señor y le 
					agradecimos 
					tenernos dato Jesús Cristo por medio de María”
					(Catecismo Mayor, nº 333). 
					
					
					María Santísima, siendo la Madre de Dios, no fue a la casa 
					de Isabel para ser servida, por el contrario, fue la servís 
					por noventa días: “María permaneció 
					con ella más o menos tres meses y volvió para casa”
					(Lc 1, 56). 
					
					
					Aprendamos con Nuestra Señora a servir el prójimo con 
					generosidad y humildad. La generosidad enriquece el corazón, 
					mientras que el egoísmo lo destruye. 
					
					
					Muchos se hallan auto-suficientes y poderosos, y por eso no 
					les gusta servir; viven trancados en el egoísmo del corazón. 
					Es preciso acordarlos de que Nuestra Señora, siendo la Madre 
					de Dios, sirvió Santa Isabel en las tareas domésticas. 
					
					
					Imitemos la humildad de nuestra Madre del 
					Cielo: “¡Ó 
					Virgen santa, que tan fervorosa es vuestra caridad en buscar 
					la gracia, que tan luminosa vuestra virginidad en la carne, 
					que tan excelsa vuestra humildad en ofertaros al servicio
					
					del prójimo! ¿Si quién se 
					humilla será exaltado, que hay de más sublime del que la 
					humildad, ó María? Al veros, Isabel se admira y exclama: 
					‘¿Dónde a mí esta honra de venir a visitarme la Madre de mi 
					Señor?’ Aún más, sin embargo, si
					
					admirará al verificar que también 
					vosotros, ó María, a la semejanza de vuestro Hijo, no 
					fuisteis a ella para ser servida, pero para servir”
					(San Bernardo de 
					Claraval, De aquaeductu 9). 
					
					
					San Juan Crisóstomo se admiraba en la 
					contemplación de esta escena del Evangelio: 
					“Vede que nuevo y 
					admirable es este misterio. Aún no salió del seno y ya habla 
					mediante saltos; aún no le es permitido clamar y ya es 
					escuchado por los hechos (…); aún no ve la luz y ya indica 
					cual es el Sol; aún no nació y ya se apresura a hacer de 
					Precursor. Estando presente el Señor no se puede contener ni 
					soporta esperar los plazos de la naturaleza, pero busca 
					romper la cárcel del seno 
					
					materno y búsqueda dar testimonio de que el 
					Salvador está prestes a llegar”
					(Sermo apud Metaphr., mense julio). 
					
					
					En Lc 1, 45 dice aún: 
					“Feliz aquella que creyó, 
					pues lo que le fue dicho de la parte del Señor será 
					cumplido!” 
					
					
					Santa Isabel proclama bien-aventurada la 
					Madre de Nuestro Señor y alaba su fe. No hubo fe como a de 
					Virgen María: 
					“Ó Virgen nobilísima… Bien-aventurada sois 
					porque creísteis, como dijo vuestra prima Isabel. 
					Bien-aventurada 
					
					sois porque trajisteis y encerrasteis en el 
					seno el Salvador, y muy más bien-aventurada porque oísteis 
					su palabra y a observasteis”(Luís 
					del Puente, Meditaciones II 12, 3), y: 
					“Ó Virgen, tuvisteis 
					más fe que todos los hombres y Ángeles!
					
					Veíais vuestro Hijo en la 
					cueva de Belén, y creéis ser él el Creador del mundo. Lo 
					viste huir de Herodes y no dejasteis de creerlo Rey de los 
					reyes. Lo viste nacer, y lo creísteis eterno; pobre, 
					necesitado de alimento, y lo creísteis Señor del universo;
					acostado 
					en la paja, y lo creísteis omnipotente! Visteis que no 
					hablaba, y lo creísteis Sabiduría infinita. Lloraba, y lo 
					creísteis la alegría del paraíso. Despreciado, crucificado y 
					muerto, continuasteis firme en creer que era Dios, aunque 
					nos
					
					otros vacilara la fe…”
					(Santo Afonso María de Ligório, Glorias de María II, 
					3, 4), y también: 
					“Virgen, tan pequeña a los propios ojos, no fue menos 
					magnánima en el creer en la promesa de Dios. Ella que se 
					consideraba nada más que
					pobre 
					sierva, nunca tuvo la mínima duda sobre su vocación a este 
					incomprensible misterio, a este admirable cambio, a este 
					insondable sacramento, y creyó firmemente que vendría a ser 
					la verdadera Madre del Hombre-Dios”
					(San Bernardo de Claraval, De duod. Praerog. B.V.M. 
					13). 
					
					Sin 
					la fe es imposible agradar a Nuestro Señor:
					“Ora, sin la fe es imposible serle 
					agradable” 
					(Hb 11, 6). 
					
					
					Nuestra Señora poseía la fe. Aprendamos de esa fiel Señora a 
					creer en nuestra propia vocación a la santidad; a creer 
					siempre, principalmente cuando surgen “nubes” oscuras 
					queriendo desviarnos del camino de la salvación; creer 
					también cuando encontramos “montañas” de dificultades a 
					nuestro frente, queriendo impedirnos de caminar en la 
					perfección. 
					
					
					Pidamos con humildad a la Santísima Virgen:
					“… por el mérito de vuestra fe, 
					impetrad-me la gracia de viva fe: ‘Señora, aumenta en nodos 
					la fe!” 
					(Santo Afonso María de Ligório, Glorias de María II, 3, 4). 
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