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					VIAGEM DE SÃO JOSÉ E 
					MARIA SANTÍSSIMA PARA BELÉM
					  
					
					(Pe. Divino Antônio 
					Lopes FP.)
					  
					
					
					(Lc 2, 4-5) 
					  
					
					
					“Também José subiu da cidade de Nazaré, na 
					Galiléia, para a Judéia, na cidade de Davi, chamada Belém, 
					por ser da casa e da família de Davi, para se inscrever com 
					Maria, sua mulher, que estava grávida”. 
					  
					
					Havia Deus decretado 
					que seu Filho nascesse, não na casa de José, senão numa 
					gruta que servia de estrebaria (cocheira), 
					do modo mais pobre e mais penoso para uma criança nascer. 
					Por isso dispôs que César lançasse um edito 
					(ordem de autoridade máxima) por meio do qual cada um 
					deveria alistar-se na cidade própria donde trazia a sua 
					origem: Deus serviu-se deste decreto do imperador 
					romano para que Maria e José se encaminhassem para Belém e 
					ali nascesse o Messias, como tinha sido anunciado pelos 
					profetas. 
					
					Quando José teve 
					conhecimento da ordem, perturbou-se na dúvida se deveria 
					deixar a Virgem Maria em casa ou levá-la consigo, visto que 
					estava próxima a dar à luz. 
					
					“Minha 
					esposa e senhora”, disse-lhe,
					“por um lado não quereria deixar-vos só; por outro, se 
					vos levo, aflige-me o triste pensamento que muito tereis de 
					sofrer numa viagem tão longa, por um tempo tão rigoroso”. 
					Nossa Senhora, porém, anima-o dizendo: “José, não 
					temais: eu vos acompanharei e o Senhor nos ajudará”. 
					– Por inspiração divina e pelo conhecimento da profecia de 
					Miquéias, a Virgem sabia que o divino Infante devia nascer 
					em Belém. Toma, pois, as faixas e os pobres paninhos já 
					preparados e parte com São José: 
					“Também José subiu da cidade de 
					Nazaré, na Galiléia, para a Judéia, na cidade de Davi, 
					chamada Belém, por ser da casa e da família de Davi, para se 
					inscrever com Maria, sua mulher, que estava grávida”
					(Lc 2, 4-5). 
					
					A Virgem sabia 
					que o seu Filho devia nascer em Belém. Teria lido e escutado 
					muitas vezes os textos do profeta Miquéias 5, 1-3: 
					“E tu, Belém, terra de Judá, de nenhuma maneira és a menor 
					entre as tribos de Judá, pois de ti sairá um chefe que 
					apascentará o meu povo, Israel...” 
					
					
					Ela tinha vivido três 
					meses na casa de Isabel e de Zacarias, o qual, como 
					sacerdote, possuía uma cultura que lhe permitia aceder 
					diretamente ao texto sagrado. Maria, Isabel e ele mesmo 
					tinham profundas razões para buscar nelas um sentido mais 
					pleno. A Virgem compreenderia por sua vez como nas 
					Escrituras se falava sempre duma mulher em relação direta 
					com a chegada do Messias. 
					
					Belém (Beth-Lehem) 
					significa casa do pão. Encontra-se a uns cento 
					e cinquenta quilômetros de Nazaré, e a uns sete de 
					Jerusalém. 
					
					Consideremos aqui as 
					devotas e santas conversações que durante a viagem faziam 
					entre si aqueles santos esposos acerca da 
					misericórdia, da bondade e do amor do verbo divino, 
					que em breve ia nascer e fazer a sua entrada no mundo, pela 
					salvação dos homens. Consideremos os atos de louvor, 
					de bênção, de agradecimento, de humildade e de amor que 
					aqueles excelsos viajantes praticavam no caminho. De 
					certo sofreu muito a santa Virgenzinha, próxima a dar à luz, 
					tendo de fazer uma viagem tão longa; mas suportou tudo em 
					paz e com amor. Ofereceu a Deus todos os seus sofrimentos, 
					unindo-os com os sofrimentos de Jesus Cristo que trazia no 
					ventre. 
					
					Foi uma viagem 
					de quatro ou cinco dias por caminhos em más condições. 
					Nossa Senhora deve ter chegado muito cansada devido ao seu 
					estado. 
					
					Caminharam 
					unidos a Jesus Cristo: “Estar com 
					Jesus é suave paraíso” 
					(Tomás de Kempis), 
					e: “Quanto a mim, estar junto de 
					Deus é o meu bem” 
					(Sl 73, 18). 
					Quem vive unido a Jesus Cristo sente o peso da cruz, mas não 
					desanima... Ele fortalece e conforta os seus amigos. 
					
					Na viagem de nossa 
					vida unamo-nos a Maria Santíssima e a São José e 
					acompanhemo-nos deles, e agora façamos com eles companhia ao 
					Rei do céu que vai nascer numa gruta. Roguemos aos santos 
					viajantes que pelos merecimentos dos sofrimentos que 
					padeceram nos acompanhem na viagem que estamos fazendo para 
					a eternidade. 
					
					Nesta viagem, legiões 
					de anjos acompanham o Redentor; mas, na terra, somente a 
					Virgem Maria e São José O acompanha. Peçamos ao Senhor a 
					permissão para acompanhá-Lo. 
					
					Somos pecadores... 
					ingratos... mas reconhecemos as nossas injúrias para com o 
					Senhor. 
					
					Ele desceu do céu para 
					nos fazer companhia na terra; e, nós, ingratos, tantas vezes 
					afastamo-nos d’Ele cometendo pecados. 
					
					Oração: A 
					minha alma enamorou-se de Vós, ó meu amável Deus-Menino. 
					Amo-Vos, meu doce Salvador, e já que viestes à terra para me 
					salvar e dispensar-me as vossas graças, peço-Vos só esta 
					graça: não permitais que em tempo algum me separe de Vós. 
					Uni-me estreitamente convosco, prendendo-me com os doces 
					laços do vosso santo amor. Meu Redentor e meu Deus, quem 
					terá ânimo para Vos deixar e viver sem Vós, privado da vossa 
					santa graça? Maria Santíssima, eis-me aqui para 
					acompanhar-vos em vossa viagem; e vós, ó minha Mãe, não 
					deixeis de me proteger na minha viagem para a eternidade. 
					Assisti-me sempre, mormente quando chegar ao fim da minha 
					vida, próximo ao momento do qual dependerá, se estarei 
					sempre convosco amando Jesus no céu, ou se estarei para 
					sempre longe de vós odiando Jesus no inferno. Ó minha 
					Rainha, salvai-me pela vossa intercessão. Seja a minha 
					salvação amar-vos a vós e a Jesus Cristo para sempre, no 
					tempo e na eternidade. Vós sois a minha esperança; de vós 
					espero tudo. Amém. 
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					VIAJE DE SAN JOSÉ Y 
					MARIA SANTÍSIMA PARA BELÉN
					  
					
					(Pe. Divino Antônio 
					Lopes FP.)
					
					
					  
					
					
					“También José subió de 
					la ciudad de Nazaré, en la Galilea, para la Judea, en la 
					ciudad de David, llamada Belén, por ser de la casa y de la 
					familia de David, para inscribirse con María, su mujer, que 
					estaba embarazada” 
					(Lc 2, 4-5). 
					  
					
					
					Había Dios decretado que su Hijo naciera, no 
					en la casa de José, sino en una cueva que servía de 
					estribaría, del modo más pobre y más penoso para un niño 
					nacer. Por eso dispuso que César lanzara uno edito (orden de 
					
					autoridad máxima) por medio del cual cada uno debería 
					alistar-si en la ciudad propia donde traía su origen: 
					Dios se sirvió de este decreto del 
					emperador romano para que María y José se encaminaran 
					para Belén y allí naciera el Mesías, como había sido 
					anunciado por los profetas. 
					
					
					Cuando José tuvo conocimiento de la orden, se perturbó en la 
					duda se debería dejar a Virgen María en casa o llevarla 
					consigo, visto que estaba próxima a dar a la luz. 
					
					
					“Mi esposa y señora”, 
					le dijo, “por un lado no querría dejaros sólo; por 
					otro, si os llevo, me aflige el triste pensamiento que mucho 
					tendréis que sufrir en un viaje tan largo, por un tiempo tan 
					riguroso”. Nuestra Señora, sin embargo, lo anima 
					diciendo: “José, no temáis: yo os acompañaré y el 
					Señor nos ayudará”. – Por inspiración divina y por 
					el conocimiento de la profecía de Miqueas, a Virgen sabía 
					que el divino Infante debía nacer en Belén. Toma, pues, los 
					rangos y los pobres paninhos ya preparados y parte con San 
					José: 
					“También José subió de la ciudad de Nazaré, en la Galiléia, 
					para la Judéia, en la ciudad de David, llamada Belén, por 
					ser de la casa y de la familia de David, para se 
					 inscribir con María, su mujer, que estaba embarazada”
					(Lc 2, 4-5). 
					
					
					La Virgen sabía que su Hijo debía nacer en 
					Belén. Habría leído y escuchado muchas veces los textos del 
					profeta Miqueas 5, 1-3: 
					“Y tú, Belén, tierra de Judá, de ninguna 
					manera eres la más pequeña entre las tribus de Judá, pues de 
					ti saldrá un jefe 
					
					que apacentará mi pueblo, Israel...” 
					
					
					Ella había vivido tres meses en la casa de Isabel y de 
					Zacarías, el cual, como sacerdote, poseía una cultura que le 
					permitía acceder directamente al texto sagrado. María, 
					Isabel y él aún tenían profundas razones para buscar en 
					ellas un sentido más pleno. La Virgen comprendería por su 
					parte como en las Escrituras se hablaba siempre de una mujer 
					en relación directa con la llegada del Mesías. 
					
					
					Belén (Beth-Lehem) significa casa del pan. 
					Se encuentra a unos ciento y cincuenta kilómetros de Nazaré, 
					y a unos siete de Jerusalén. 
					
					
					Consideremos aquí las devotas y santas conversaciones que 
					durante el viaje hacían entre sí aquellos santos esposos 
					acerca de la misericordia, de la bondad y del amor del verbo 
					divino, que en breve iba a nacer y hacer su entrada en el 
					mundo, pela salvación de los hombres. Consideremos los actos 
					de alabanza, de bendición, de agradecimiento, de humildad y 
					de amor que aquellos excelsos viajeros practicaban en el 
					camino. De correcto sufrió mucho la santa Virgencita, 
					próxima a dar a la luz, teniendo de hacer un viaje tan 
					largo; pero soportó todo en paz y con amor. Ofertó a Dios 
					todos sus sufrimientos, uniéndolos con los sufrimientos de 
					Jesús Cristo que traía en el vientre. 
					
					Fue 
					un viaje de cuatro o cinco días por caminos en malas 
					condiciones. Nuestra Señora debe haber llegado muy cansada 
					debido a su estado. 
					
					
					Caminaron unidos a Jesús Cristo: 
					“Estar con Jesús es suave paraíso” 
					(Tomás de Kempis), 
					y: “En cuanto a mí, estar junto de 
					Dios es mi bien” 
					(Sl 73, 18). 
					Quién vive unido a Jesús Cristo siente el peso de la cruz, 
					pero no desanima... Él fortalece y conforta sus amigos. 
					
					En 
					el viaje de nuestra vida unamo-nos a María Santísima y a San 
					José y acompanemo-nos de ellos, y ahora hagamos con ellos 
					compañía al Rey del cielo que va a nacer en una cueva. 
					Roguemos a los santos viajeros que por los merecimientos de 
					los sufrimientos que padecieron nos acompañen en el viaje 
					que estamos haciendo para la eternidad. 
					
					En 
					este viaje, legiones de ángeles acompañan el Redentor; pero, 
					en la tierra, solamente a Virgen María y San José Lo 
					acompaña. Pidamos al Señor el permiso para acompañarlo. 
					
					
					Somos pecadores... ingratos... pero reconocemos nuestras 
					injurias para con el Señor. 
					
					Él 
					descendió del cielo para hacernos compañía en la tierra; y, 
					nodos, ingratos, tantas veces nos quedamos lejos d’Él 
					cometiendo pecados. 
					
					
					Oración: Mi alma enamoro-si de Vosotros, ó mi 
					amable Dios-Niño. Os amo, mi dulce Salvador, y ya que 
					vinisteis la tierra para salvarme y dispensarme vuestras 
					gracias, os pido sólo esta gracia: no permitáis que en 
					tiempo alguno
					me 
					separe de Vosotros. Me uní estrechamente con vosotros, 
					prendiéndome con los dulces lazos de vuestro santo amor. Mi 
					Redentor y mi Dios, quien tendrá ánimo para ¿Dejaros y vivir 
					sin Vosotros, privado de vuestra santa gracia? María 
					Santísima, he ahí-
					me 
					aquí para acompañaros en vuestro viaje; y vosotros, ó mi 
					Madre, no dejéis de protegerme en mi viaje para la 
					eternidad. Me asistí siempre, mormente cuando llegar al fin 
					de mi vida, prójimo al momento del cual dependerá, se estaré 
					siempre con vosotros amando Jesús en el cielo, o se estaré 
					para siempre lejos de vosotros odiando Jesús en el infierno. 
					Ó mi Reina, salva-me por vuestra intercesión. Sea mi 
					salvación amaros a vosotros y Jesús Cristo para
					
					siempre, el tiempo y en la eternidad. Vosotros sois mi 
					esperanza; de vosotros espero todo. Amén. 
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