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            ENCONTRO DA ALMA COM DEUS 
             
             
            
            28 de janeiro de 
            2002, segunda-feira 
             
             
            
            Hb 9, 27:
            “E como é um fato que os homens devem 
            morrer uma só vez, depois do que vem um julgamento”. 
            
            Prezado 
            católico, já meditamos vários dias sobre a morte, agora chegou a 
            hora de meditarmos sobre o Juízo Particular, isto é, sobre aquele 
            juízo que acontecerá para cada alma, imediatamente após a morte, 
            como está em Hb 9, 27: “E como é um fato que 
            os homens devem morrer uma só vez, depois do que vem um julgamento”, 
            e o Cardeal John Henry Newman escreve: “Para 
            cada um de nós há de chegar esse momento terrível em que 
            compareceremos perante o dono da vinha para responder pelas obras 
            que tivermos realizado na terra, boas ou más. Queridos irmãos, 
            tereis de passar por isso. Cada um há de sofrer o seu juízo 
            particular, e será o momento mais silencioso e terrível que jamais 
            tereis podido experimentar. Será o tremendo instante da expectativa, 
            em que o vosso destino eterno estará 
            na balança e estareis a ponto de ser enviados para a companhia dos 
            Santos ou para a dos demônios, sem que haja possibilidade de 
            mudança. Não pode haver mudança; é impossível voltar atrás”. 
            
            Está claro, caríssimo católico, que o 
            homem comparecerá diante do tribunal de Cristo logo após a sua 
            morte, ninguém fugirá do Juízo Particular, santo e pecador, rico e 
            pobre, culto e ignorante, etc., todos comparecerão diante do Divino 
            Juiz, como está em 2Cor 5, 10: “Porquanto 
            todos nós teremos de comparecer manifestamente perante o tribunal de 
            Cristo, a fim de que cada um receba a retribuição do que tiver feito 
            durante a sua vida no corpo, seja para o bem, seja para o mal”, 
            e Deus que é justo juiz, dará a cada um segundo as suas obras, como 
            está no Sl 61, 13: “E a ti, Senhor, pertence 
            o amor; pois tu devolves a cada um conforme as suas obras”. 
            
            Seremos julgados logo após a nossa 
            morte! E sobre que, e por quem? O juiz é Deus, e a matéria desse 
            juízo serão as nossas ações, as nossas obras, na medida em que as 
            ações humanas são resultado do que pensamos e queremos. E a pessoa 
            será julgada no mesmo lugar em que falecer, como escreve Santo 
            Afonso Maria de Ligório: “O juízo particular 
            se efetua no mesmo instante em que o homem expira, que no próprio 
            lugar onde a alma se separa do corpo é julgada por Nosso Senhor 
            Jesus Cristo, o qual não delega seu poder, mas vem ele mesmo julgar 
            esta causa”. 
            
            Cada um será julgado sobre as ações e 
            obras que praticou, isto é, sobre o bem que praticou, sobre o mal 
            que fez, e sobre o bem que deixou de fazer. Tudo há de ser submetido 
            a um exame rigoroso, como escreve São Gregório Magno:
            “Vede como pesa tudo o que fazeis a cada 
            dia; quer queirais, quer não, cada vez mais vos aproximais do Juízo; 
            o tempo não perdoa. Por que, pois, amar o que se há de abandonar? 
            Por que não fazer caso do fim ao qual se há de chegar?”, e o 
            mesmo Santo escreve: “Quando o juiz vier, 
            exigirá de cada um de nós tanto quanto nos deu”. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            DIA SOLENE E TERRÍVEL 
             
             
            
            30 de janeiro de 
            2002, quarta-feira 
             
             
            
            Dn 7, 10: “O 
            tribunal tomou assento e os livros foram abertos”. 
            
              
            
            Prezado católico, naquele dia solene 
            e terrível, o do Juízo Particular, serão abertos os livros onde se 
            inscrevem todos os atos humanos, bons e maus, como está em Jr 17, 1:
            “O pecado de Judá está escrito com um 
            estilete de ferro; com uma ponta de diamante ele está gravado na 
            pedra de seu coração e nas extremidades de seus altares”, em 
            Ml 3, 16 diz: “Mas aqueles que temem a Deus 
            dirão, um ao outro: Deus prestou atenção e ouviu. Foi escrito diante 
            dele um livro memorial em favor daqueles que temem a Deus e pensam 
            em seu Nome”, e no Sl 56, 9 diz: “Já 
            contaste os meus passos de errante…”, em Lc 10, 20 diz:
            “… alegrai-vos, antes, porque vossos nomes 
            estão inscritos nos céus”, e em Ap 20, 12 diz também:
            “Vi então os mortos, grandes e pequenos, em 
            pé diante do trono, e abriram-se livros. Também foi aberto outro 
            livro, o da vida. Os mortos foram então julgados conforme sua 
            conduta, a partir do que estava escrito nos livros”. 
            
            Nessa hora, aquele que viveu 
            santamente aqui na terá ficará tranqüilo, porque viveu só para 
            agradar a Deus. 
            
            Santo Afonso Maria de Ligório 
            escreve: “Haverá dois livros: o Evangelho e 
            a consciência. Naquele, ler-se-á o que o réu devia fazer; nesta, o 
            que fez”. Na balança do Juízo Particular não pesará a sua 
            riqueza, dignidade e a nobreza, mas somente suas obras, como está em 
            Dn 5, 27: “Foste pesado na balança e achado 
            demasiado leve”, é Daniel falando ao rei Baltazar. O Pe. 
            Álvares comenta que “…não foram postos na 
            balança o ouro e as riquezas, mas unicamente a pessoa do rei”. 
            
            É bom lembrar, católico, que na hora 
            do juízo, aparecerão vários acusadores, isto mesmo, acusadores. O 
            primeiro acusador será o demônio, esse terrível inimigo da nossa 
            alma; diz Santo Agostinho: “O inimigo estará 
            ante o tribunal de Cristo, e referirá as palavras de tua profissão. 
            Recordar-nos-á tudo quanto temos feito, o dia e a hora em que 
            pecamos”. 
            
            Santo Afonso Maria de Ligório 
            escreve: “Referir as palavras de nossa 
            profissão significa que apresentará todas as promessas que fizemos, 
            que esquecemos e, por conseguinte, deixamos de cumprir. 
            Denunciar-nos-á nossas faltas, designando os dias e as horas em que 
            as cometemos. Depois dirá ao juiz: ‘Senhor, eu não sofri nada por 
            este réu; mas ele Vos abandonou. Abandonou a Vós que destes a vida 
            para salvá-lo e se fez meu escravo. É a mim que ele pertence…”
            É isso mesmo, o demônio estará ali na hora do juízo para te 
            acusar, e dizer que a sua alma pertence a ele, porque durante a sua 
            vida aqui na terra, você foi escravo dele e fez somente o que ele 
            quis. 
            
            O segundo acusador será o nosso Anjo 
            da Guarda, segundo Orígines “…darão 
            testemunho dos anos em que procuraram a salvação do pecador, a 
            despeito do desprezo deste a todas as inspirações e avisos”. 
            
            Católico, quantas vezes o teu anjo te avisou para você não pular 
            carnaval, não ler revistas pornográficas, não usar roupas 
            escandalosas, não beber, não ir na prostituição, não namorar 
            escandalosamente, não xingar e responder os seus pais, não olhar 
            novelas, etc., e você não quis seguir os seus conselhos. Você deve 
            mudar enquanto é tempo, porque ele vai te acusar na hora do juízo. 
            
            Prezado católico, até as pedras que 
            viram o réu pecar, tornar-se-ão acusadoras, como está em Hab 2, 11:
            “Sim, da parede a pedra gritará, e do 
            madeiramento as vigas responderão”. E outra acusadora será a 
            própria consciência, como está em Rm 2, 15-16:
            “Eles mostram a obra da lei gravada em seus 
            corações, dando disto testemunho sua consciência e seus pensamentos 
            que alternadamente se acusam ou defendem… no dia em que Deus – 
            segundo o meu evangelho – julgará, por Cristo Jesus, as ações 
            ocultas dos homens”. 
            
            São Bernardo de Claraval diz que os 
            pecados clamarão, dizendo: “Tu nos fizeste; 
            somos tuas obras, e não te abandonaremos”. E São João 
            Crisóstomo escreve: “Os cravos se queixarão 
            de ti; as cicatrizes contra ti falarão; a cruz clamará contra ti”, 
            isto mesmo, as chagas de Jesus Cristo serão também acusadoras. 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            TERRÍVEL EXAME 
             
             
            
            31 de janeiro de 2002, quinta-feira 
             
             
            
            Sf 1, 12: “E 
            acontecerá, naquele tempo, que eu esquadrinharei Jerusalém com 
            lanternas”. 
            
            Prezado católico, depois das 
            acusações do demônio, do anjo da guarda, das pedras, da consciência, 
            da queixa dos cravos, das cicatrizes de Cristo e da cruz; 
            passar-se-á ao exame. Escreve Mendoza: “A 
            luz da lâmpada penetra todos os recantos da casa”. Cornélio 
            afirma “…que Deus apresentará ao réu os 
            exemplos dos Santos, todas luzes e inspirações com que o favoreceu, 
            todos os anos de vida que lhe concedeu para que os empregasse na 
            prática do bem”. 
            
            Naquela 
            hora terrível, a hora do exame, o católico tentará se desculpar, 
            dizendo que era fraco e que estava muito difícil de vencer as 
            dificuldades; mas Deus lhe dirá: os santos também passaram pelas 
            mesmas provações, tentações e dificuldades, e no entanto venceram, 
            porque lutaram com fervor e coragem e não desistiram, porque você 
            não fez o mesmo? 
            
            Católico, Santo Anselmo diz:
            “Até de cada olhar tens que dar conta”. 
            Você que gosta de olhar para as mulheres que usam roupas imorais, 
            terá que prestar contas terríveis para Deus. 
            
            Santo Afonso Maria de Ligório escreve: 
            “Assim como se purifica e aquilata o ouro, separando-o das escórias, 
            assim se aquilatarão e examinarão as confissões, comunhões e outras 
            boas obras”, e em Ml 3, 3 diz: “E se 
            assentará aquele que funde e que purifica; ele purificará os filhos 
            de Levi e os acrisolará como ouro e prata, e eles se tornarão para 
            Deus aqueles que apresentam uma oferenda conforme a justiça”. 
            
            Católico, não brinque com a sua 
            salvação, o exame será terrível, e como diz em 1 Pd 4, 18:
            “Se o justo com dificuldade consegue 
            salvar-se, em que situação ficará o ímpio e pecador?”. 
            
            Se se 
            deve dar conta de toda palavra ociosa, que contas se darão de tantos 
            pensamentos maus, de tantas palavras impuras? 
            
            Santo Afonso Maria de Ligório 
            escreve: “Para que a alma consiga a salvação 
            eterna, o juízo há de patentear que a vida dessa alma fora conforme 
            a vida de Cristo”. Por isso que em 
            Ef 5, 1 diz: “Tornai-vos, pois, 
            imitadores de Deus, como filhos amados”. 
            
            O que dirá você a Deus quando Ele se 
            levantar para te julgar? E quando o Juiz perguntar sobre a sua vida, 
            o que você responderá? 
            
            Repreendendo Filipe II um de seus 
            criados, que o tinha enganado, disse-lhe apenas estas palavras: É 
            assim que me enganas?… Aquele infeliz, ao voltar à sua casa, morreu 
            de pesar. Que fará pois, e que responderá o pecador a Jesus Cristo, 
            seu juiz? Fará como aquele homem do Evangelho, que se apresentou ao 
            banquete sem a veste nupcial. Não soube o que responder e calou-se 
            (Cfr. 
            Mt 22, 12). O Sl 106, 42 diz: “As próprias 
            culpas lhe fecharam a boca” . 
            E São Basílio Magno diz: “A vergonha será 
            então para o pecador maior tormento que as chamas infernais”. 
            
            Prezado católico, depois das 
            acusações do demônio, do anjo da guarda, das pedras, etc, depois do 
            exame rigoroso do Divino Juiz, finalmente Ele pronunciará a 
            sentença: “Apartai-vos de mim, malditos, 
            para o fogo eterno! Mt 25, 41, e Dionísio exclama: 
            “Quão terrível ressoará aquele trovão”, e Santo Anselmo diz:
            “Quem não treme à consideração dessa 
            horrenda sentença, não está dormindo, mas morto”, e Santo 
            Eusébio acrescenta: “Será tão grande o 
            terror dos pecadores ao ouvir a sua condenação, que se não fossem já 
            imortais morreriam de novo”, e São Tomás de Vilanova escreve:
            
            “Já não será tempo de suplicar, já não 
            haverá intercessores a quem recorrer. A quem, efetivamente, hão de 
            recorrer?… Porventura, a seu Deus a quem desprezaram?” 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            CESSAI DE PRATICAR O MAL 
             
             
            
            04 de fevereiro de 
            2002, segunda-feira 
             
             
            
            Is 1, 16:  
            “Lavai-vos, purificai-vos! Tirai da minha vista as vossas más ações! 
            Cessai de praticar o mal”. 
            
              
            
            Prezado católico, infelizmente está 
            chegando a festa do carnaval, a festa do demônio, a festa das 
            trevas. Tempo em que o homem se nivela aos seres brutos, e ofende a 
            Deus com as suas ações pecaminosas a ponto do próprio Deus 
            dizer-lhe: “Tirai da minha vista as vossas 
            más ações! Cessai de praticar o mal” (Is 1, 16). 
            
            O carnaval é tempo de podridão, é 
            tempo dos espetáculos profanos, dos bailes de mascarados, que usam 
            máscaras para cobrirem o rosto, porque assim, poderão cometer todo 
            tipo de crimes e de pecados. Se escondem por detrás de uma máscara, 
            com a intenção de não serem reconhecidos pelas pessoas, mas de Deus, 
            não esconderão: “Do céu Deus contempla e vê 
            todos os filhos de Adão” (Sl 33, 13), e em Eclo 15, 19 diz: 
            “… ele conhece todas as obras do homem”. É tempo das danças e 
            das orgias que se multiplicam nas vésperas da Quaresma, 
            principalmente nos três dias antes de quarta-feira de Cinzas. 
            
            Carnaval é tempo de perder tempo. De 
            exagerar as despesas, de fazer da barriga seu “deus”, como está em 
            Fl 3, 19: “… Seu deus é o ventre”, 
            fingir que está alegre, porque a alegria não está no sexo antes do 
            casamento, na bebida, no barulho, etc. Carnaval é tempo de encher a 
            alma com imagens e pensamentos indecentes, avivar o fogo das 
            paixões, atirar-se de caso pensado aos maiores perigos; não será 
            isto, católico. diretamente oposto ao Cristianismo, que prescreve o 
            bom uso do tempo, prudente economia, a temperança , a vigilância nos 
            sentidos, a mortificação das paixões, a fuga dos perigos? Deixam 
            após si estes dias de pecados tantas vítimas de impureza; quantas 
            moças perdem a virgindade nesse tempo, quantos adultérios são 
            cometidos, quantos casais se separam , quantos abortos são 
            provocados nesses dias, quantas revistas pornográficas são vendidas, 
            sem falar das roupas imorais. Essa festa do demônio deixa muitas 
            vitimas da embriaguez, das drogas, tantas famílias na vergonha e na 
            miséria! 
            
            Algumas pessoas dizem que estão 
            apenas se divertindo, e que isso não é nenhum mal. Não digam que não 
            fazem mal. Será pouco mal esbanjar tempo e dinheiro, estragar a 
            saúde, expor a honra, a inocência, a perigos onde tantas vezes 
            naufragam? Não se desculpem com a necessidade de descanso; estarão 
            porventura bem descansados no dia seguinte? Serão descansos 
            divertimentos que arruínam a saúde do corpo e da alma? 
            
            Fugi, caríssimo católico, fugi de tão 
            perigosos passatempos. Seja vosso gosto trabalhar, combater, sofrer 
            com Jesus Cristo, neste mundo, para, com Ele gozar eternamente no 
            céu. Quem pula carnaval grita: solta Barrabás e crucifica Jesus 
            Cristo. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            SEDE LUZ 
             
             
            
            05 de fevereiro de 
            2002, terça-feira 
              
            
            Fl 4, 8: 
            “Finalmente, irmãos, ocupai-vos com tudo 
            o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso ou 
            que de qualquer modo mereça louvor”. 
            
            Prezado católico, você é chamado a 
            ser luz: “Vós sois a luz do mundo”
            (Mt 5, 14), você é chamado a ser sal da terra:
            “Vós sois o sal da terra” 
            (Mt 5, 13), 
            você é chamado à santidade de vida, como está em Mt 5, 48: 
            “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”, 
            e é chamado a imitar a Deus: 
            “Tornai-vos, pois, imitadores de Deus…” 
            (Ef 5, 1). 
            
            O carnaval, caríssimo católico, é o 
            oposto; o carnaval é contra o Evangelho, ele é um mostro que 
            persegue furiosamente as almas. 
            
             Os pais 
            que levam os seus filhos no carnaval cometem um crime. Aquelas mães 
            da Síria que lançavam as suas crianças na boca inflamada do deus 
            Baal, no dia do juízo obterão mais misericórdia do que estas 
            mulheres cristãs, que lançam seus filhos na boca ardente do fogo 
            eterno. 
            
            O 
            carnaval nos torna inimigos de Deus, amigos do demônio; nos lança na 
            desgraça, nos fecha a porta do Paraíso, e nos escancara a porta do 
            inferno. 
            
            Quanto às máscaras: a primeira 
            pessoa, neste mundo, a mascarar-se foi Satanás, quando se disfarçou 
            sob a forma de serpente, para arruinar Eva e todos nós que viemos 
            depois. E está claro que aquele que pula carnaval é amigo do 
            demônio, porque peca sabendo, comete um grande erro sabendo:
            “Aquele que comete o pecado é do diabo”
            (1Jo 3, 8). 
            
            A Palavra de Deus em Fl 4, 8 diz:
            “…ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro”, 
            e o carnaval é um mar de falsidade, rio de mentira e ilusão.
            “…ocupai-vos com tudo o que é…
            nobre”, e o carnaval é a festa da 
            baixeza, da indignidade e da vileza. 
            “…ocupai-vos com tudo o que é…justo”, e o carnaval é a festa 
            da injustiça e da maldade. “…ocupai-vos com 
            tudo o que é… puro”, e o 
            carnaval é a festa da impureza e da imoralidade.
            “…ocupai-vos com tudo o que é… amável”, 
            e o carnaval é a festa do ódio, das brigas, dos assassinatos e das 
            rixas. “…ocupai-vos com tudo o que é… 
            honroso”, e o carnaval é a festa da desonestidade”.
            “…ocupai-vos com tudo que é … virtuoso”, 
            e o carnaval é a festa impiedade e da crueldade. 
            
            Está 
            claro que o carnaval é totalmente contra a Doutrina de Cristo Jesus. 
            O carnaval é a festa da libertinagem e não da liberdade. Ser livre é 
            pertencer de corpo e alma a Cristo, é fazer somente aquilo que 
            agrada a Nosso Senhor, como está em 1 Pd 2, 16-17:
            “Comportai-vos como homens livres, não 
            usando a liberdade como cobertura para o mal, mas como servos de 
            Deus. Honra a todos, amai os irmãos, temei a Deus, tributai honra ao 
            rei”. 
            
              
            
            Pe. 
            Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            CARNAVAL: GRANDE BABILÔNIA 
             
             
            
            06 de fevereiro de 
            2002, quarta-feira 
             
             
            
            Jr 51, 6: 
            “Fugi do meio da Babilônia (e salve cada 
            um a sua vida)…” 
             
             
            
            Prezado católico, o carnaval é a 
            grande Babilônia, que guerreia contra Deus e contra a Sua Santa 
            Doutrina; que ensina aos homens o caminho do vício e do crime, como 
            está em Jr 51, 7: “… ela embriagava a terra 
            inteira; de seu vinho bebiam as nações, por isso se tornaram loucas”, 
            e no Ap 18, 2-3 diz: “Tornem-se moradia de 
            demônios, abrigo de todo tipo de espíritos impuros, abrigo de todo 
            tipo de aves impuras e repelentes, porque ela embriagou as nações 
            com o vinho do furor da sua prostituição; com ela se prostituíram os 
            reis da terra, e os mercadores da terra se enriqueceram graças ao 
            seu luxo desenfreado”. 
            
            Caríssimo católico, a Palavra de Deus 
            manda você fugir de tudo aquilo que O ofende, e também das pessoas 
            que não Lhe obedecem, como está em Jr 51, 6: 
            “Fugi do meio da Babilônia (e salve cada um a sua vida)…”, e 
            em Pr 1, 10 diz: “Meu filho, se pecadores 
            quiserem te seduzir, não consintas!” 
            E Tobit disse ao seu filho Tobias: 
            “Meu filho, lembra-te do Senhor todos os 
            dias e não queiras pecar nem transgredir seus mandamentos”
            (Tb 4,5). 
            
            O carnaval é tempo de pecado, tempo 
            em que o demônio faz a sua colheita, colocando milhares de almas no 
            caminho da perdição. O demônio lança a rede, mas você é livre para 
            decidir, ele não pode te obrigar a pecar: 
            “Os demônios não podem tentar “diretamente”, ou seja, não podem 
            compelir a vontade do homem a ceder, a pecar, mas só 
            “indiretamente”, isto é, fazendo algo que incite a vontade humana ao 
            pecado “ (Bem-aventurado José Allamano). 
            
            Prezado católico, é preciso imitar o 
            exemplo dos santos, daquelas pessoas que levaram Deus e o Evangelho 
            a sério. 
            
            Vejamos a atitude ou comportamento 
            dos santos durante o carnaval, a festa do demônio. 
            
            Os santos desagravavam e consolavam o 
            Coração de Jesus tão ofendido, durante o tempo do carnaval. Eles 
            faziam penitência, rezavam com mais fervor e multiplicavam os atos 
            de amor, de adoração e de louvor para com o Amado Senhor. 
            
            — Santa Maria Madalena de Pazzi 
            passava noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento, oferecendo 
            a Deus o Sangue de Jesus Cristo pelo pobres pecadores. 
            
            — O Bem-aventurado Henrique Suso 
            guardava um jejum rigoroso a fim de expiar as intemperanças 
            cometidas. 
            
            — São Carlos Borromeu castigava o seu 
            corpo com disciplinas e penitências extraordinárias. 
            
            — São Filipe Néri convocava o povo 
            para visitar com ele os santuários e exercícios de devoção. 
            
            — São Francisco de Sales exortava o 
            povo a comungar com freqüência durante o carnaval, para consolar a 
            Nosso Senhor. 
            
            — São Vicente de Paulo mandou que 
            seus religiosos fizessem penitência durante o carnaval. 
            
            — Santa Margarida Maria de Alacoque 
            sofria muito durante esse tempo. 
            
            — São Caetano de Thiene morreu de 
            desgosto ao ver Nosso Senhor tão ofendido. 
            
            E você, católico, qual é o seu 
            comportamento durante o carnaval? Você ofende a Jesus Cristo ou 
            consola-O? 
            
            Se o carnaval fosse uma coisa boa, 
            como muitos andam dizendo; será que os santos teriam agido dessa 
            forma? Claro que não! O carnaval é do demônio, por isso, é preciso 
            rezar e fazer penitência. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            CARNAVAL: FESTA SATÂNICA 
             
             
            
            07 de fevereiro de 
            2002, quinta-feira 
             
             
            
            1 Jo 2, 6:
            “Aquele que diz que permanece nele deve 
            também andar como ele andou”. 
            
            Prezado 
            católico, o carnaval é totalmente oposto aos ensinamentos e a vida 
            de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
            
            O cristão é chamado a identificar a 
            sua vida com a de Cristo, como está em Ef 5, 1:
            “Tornai-vos, pois, imitadores de Deus, como 
            filhos amados”, e São Próspero comenta:
            “Caminhar como Ele caminhou, que outra coisa 
            é senão abandonar as comodidades que Ele abandonou, não temer as 
            contrariedades que Ele suportou, ensinar o que Ele ensinou (…), 
            continuar a fazer o bem também aos desagradecidos, orar pelos 
            inimigos, ter misericórdia com os 
            perversos, suportar com ânimo equânime os vaidosos e soberbos?”
            (De Vita Contemplativa, lib II, cap. 21). 
            
            Está claro que Jesus Cristo não 
            aceita o carnaval, que Nosso Salvador é contra essa festa satânica. 
            Ele sempre pregou a verdade, e tudo aquilo que Ele pregou se opõe ao 
            carnaval. 
            
            Em Mt 5, 14 diz:
            “Vós sois a luz do mundo”. Nosso 
            Senhor manda o católico ser luz, iluminar com o exemplo e com a vida 
            de santidade. Manda ser luz em palavras e ações, na maneira de 
            vestir e no pensamento. 
            
            Aquele que pula carnaval não é luz, e 
            sim, trevas, porque trabalha para roubar de Cristo as almas que 
            custaram o seu Sangue, são amigos do demônio que lutam contra o 
            Reino de Jesus Cristo. 
            
            Santo Afonso Maria de Ligório escreve 
            o seguinte sobre esses amigos do demônio que vivem nas trevas do 
            pecado: “De tal modo perdem o juízo, que não somente se tornam insensatos, mas se 
            reduzem à condição dos brutos; porque, vivendo como irracionais, sem 
            considerar o que é o bem e o mal, seguem unicamente o instinto das 
            afeições sensuais, entregam-se ao que lisonjeia a carne, sem pensar 
            no que perdem, nem na ruína eterna que os ameaça”. 
            
            Em Mt 5, 48 diz:
            “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso 
            Pai celeste é perfeito”. 
            
            Jesus Cristo nos convida a buscar a 
            perfeição, a olhar para o alto, a procurar corajosamente a santidade 
            de vida, colocando o Pai celeste como modelo a ser imitado. 
            
            O católico deve buscar continuamente 
            as coisas do alto, como está em Cl 3, 1: “… 
            procurai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de 
            Deus”, e na mesma Carta 3, 2 diz: 
            “Pensai nas coisas do alto, e não nas da terra”. O carnaval é 
            uma dessas coisas da terra, ou melhor, é uma lama; e a pessoa que 
            participa do carnaval não possui Deus no coração, como está em 1 Jo 
            2, 15: “Não ameis o mundo nem o que há no 
            mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai”. 
            
            Em Jo 8, 12 diz:
            “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não 
            andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. 
            
            Cristo é 
            a Luz do mundo, Luz que nos guia pelo caminho da salvação, pelo 
            caminho da verdade, do céu. 
            
            O povo 
            que pula carnaval está nas trevas do pecado, por isso, não consegue 
            enxergar a luz. E aquele que segue a Cristo Jesus, e que segue os 
            seus ensinamentos vive na luz e não envolve com as trevas do 
            carnaval. São pessoas livres, porque seguem a Cristo, enquanto que 
            os foliões são escravos do demônio; gritam pela liberdade, mas na 
            verdade são escravos. 
            
            O carnaval ofende a Jesus Cristo. 
            Santa Faustina Kowalska diz: “Nestes dois 
            últimos dias de carnaval conheci um grande acúmulo de castigos e 
            pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo 
            inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror, e apesar de 
            conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que 
            Deus permita que a humanidade exista”. E Santa Margarida 
            Maria Alacoque escreve: “Numa outra vez, no 
            tempo de carnaval, apresentou-se-me, após a santa comunhão, sob a 
            forma de Ecce Homo, carregando a cruz, todo coberto de chagas e 
            ferimentos. O Sangue adorável corria de toda parte, dizendo com voz 
            dolorosamente triste: Não haverá ninguém que tenha piedade de mim e 
            queira compadecer-se e tomar parte na 
            minha dor no lastimoso estado em que me põem os pecadores, sobretudo 
            agora?”. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            FAZEI PENITÊNCIA 
              
            
            13 de fevereiro de 2002, 
            quarta-feira de cinzas 
              
            
            1 Cor 9, 27: 
            “Trato duramente o meu corpo e reduzo-o à 
            servidão…”. 
              
            
            Prezado católico, iniciamos hoje o tempo da quaresma, tempo de 
            preparação para a Páscoa. 
            
            São Leão Magno diz que a Quaresma é: 
            
            “Tempo privilegiado para a prática da 
            virtude”. 
            
            “Tempo de um serviço mais intenso do 
            Senhor”. 
            
            “Tempo favorável à salvação”. 
            
            “Tempo propício para o treinamento nas 
            virtudes”. 
            
            “Tempo de limpar e enfeitar a casa por 
            dentro”. 
            
            “Tempo oportuno para um exame mais atento 
            dos vícios, das doenças e das feridas para lhes aplicar remédio 
            eficaz”. 
            
            “Tempo de preparar os caminhos do Senhor”. 
            
            O tempo da Quaresma 
            é tempo privilegiado para a prática da penitência; mas deverá ser 
            com amor e com fervor. É importante lembrar de que, depois da 
            oração, o meio mais eficaz de purificar a alma de suas faltas 
            passadas e até mesmo de a prevenir contra as faltas do futuro, é a 
            penitência, como escreve o Bem-aventurado Josemaría Escrivá: 
            “Enterra com a penitência, no fosso profundo 
            que a tua humildade abrir, as tuas negligências, ofensas e pecados. 
            – Assim enterra o lavrador, ao pé da árvore que os produziu, frutos 
            apodrecidos, ramos secos e folhas caducas. E o que era estéril, 
            melhor, o que era prejudicial, contribui eficazmente para uma nova 
            fecundidade. Aprende a tirar das quedas, impulso; da morte, vida”. 
            
            Católico, é preciso fazer penitência, não só na quaresma, mas 
            durante todo o ano. Em 1 Cor 9, 27 diz: 
            “Trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão”. Enquanto 
            estamos nesta vida, ninguém tem a perseverança final assegurada, 
            como está no Concílio de Trento, Decreto De Instificatione, cap. 13:
            “Ninguém se prometa nada certo com certeza
            absoluta, ainda que todos devam colocar e 
            pôr no auxílio de Deus a mais firme esperança. Porque Deus, se eles 
            não faltam à Sua graça, como começou a obra boa, assim a acabará 
            ‘operando o querer e o acabar’(Fl 2, 13)”. Nessa luta 
            ascética que, por conseguinte, há de manter todo o homem, o Apóstolo 
            assinala a necessidade da mortificação do próprio corpo e das suas 
            más inclinações. 
            
            Em Lc 13, 3 diz: “… Se não vos 
            arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo”, isto é, 
            prezado católico, se não fizermos penitência todos pereceremos. São 
            João Maria Vianney escreve: “Tudo se 
            compreende facilmente. Desde que o homem pecou, todos os seus 
            sentidos se rebelaram contra a razão; por conseguinte, se quisermos 
            que a carne esteja submetida ao espírito e à razão, é necessário 
            mortificá-la; se quisermos que o corpo não faça a guerra à alma, é 
            preciso castigá-lo a ele a todos os sentidos; se quisermos ir a 
            Deus, é necessário mortificar a alma com todas as suas potências”.
            
             
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            INFELIZ DAQUELE QUE DESPREZA A PENITÊNCIA 
             
             
            
            14 de fevereiro de 2002, quinta-feira 
             
             
            
            Lc 13, 3:  
            “… Se não vos 
            arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo”. 
             
             
            
            Prezado católico, Jesus Cristo fala abertamente sobre a necessidade 
            da penitência, e aquele que não fizer penitência, certamente 
            perecerá, não alcançará a salvação eterna. 
            
            O que é a penitência? “É uma virtude 
            sobrenatural, anexa à justiça, que inclina o pecador a detestar o 
            seu pecado, por ser uma ofensa cometida contra Deus, e a tomar a 
            firme resolução de o evitar para o futuro e de o reparar”
            (Tanquerey). 
            
             Para o pecador, a penitência é um ato de justiça; já que ele 
            ofendeu ao Seu Criador e violou os seus direitos, tem obrigação de 
            reparar esse ultraje, e é pela penitência que ele pode reparar essa 
            ofensa e violação. 
            
            Existem três espécies de penitência: 
            
            a) As penitências relativas ao cumprimento dos próprios deveres; 
            
            b) As penitências que a Providência nos envia (doenças, humilhações e, 
            enfim, a morte); 
            
            c) As voluntárias, especialmente às sextas-feiras. 
            
            Você que ama a Jesus Cristo de verdade, e que deseja agradá-Lo, faça 
            penitência voluntária todos os dias, e tenho certeza, de que você 
            fará progresso na vida espiritual. 
            
            Citarei algumas penitências voluntárias que você poderá praticar, e 
            assim, agradar a Nosso Senhor Jesus Cristo. 
            
            1. Renunciar frutas aos sábados. 
            
            2. Não comer carne às sextas-feiras. 
            
            3. Rezar uma dezena do Santo Terço ajoelhado sobre grãos de milho, 
            arroz ou feijão. 
            
            4. Renunciar doce durante a quaresma. 
            
            5. Não tomar sorvete quando estiver com vontade. 
            
            6. Andar com um bombom no bolso, e come-lo só depois de quinze dias. 
            
            7. Quando a sede apertar, prolongar por mais 15 minutos.
              
            
            8. Para o vaidoso: andar com o pente no bolso e não pentear o cabelo 
            com freqüência, e andar com o espelho no bolso, mas não usa-lo. 
            
            9. No tempo do frio, ficar uma hora sem o agasalho. 
            
            10. Durante o calor não usar ventilador por três horas. 
            
            11. Colocar uma pedrinha no sapato durante uma hora, não para 
            machucar, e sim, para incomodar. 
            
            12. Quem não gosta de jiló e quiabo, comê-los ao menos uma vez por 
            semana. 
            
            13. Renunciar um programa que gosta na televisão. 
            
            14. Ao invés de procurar um lugar macio para sentar-se, sente-se em 
            uma cadeira dura. 
            
            15. Tomar banho na água fria ao menos uma vez por semana. 
            
            16. Tomar banho na água quente no tempo de calor. 
            
            17. Ir para o serviço uma vez por semana empurrando a bicicleta, 
            quem a usa. 
            
            18. Dormir em tábuas pelo menos uma vez por semana. 
            
            19. Jejuar com mais rigor uma vez por semana. 
            
            20. Usar cilício ao menos uma vez por dia, etc. 
            
            Tudo isso agrada a Deus, por isso, deve ser feito com o máximo de 
            amor. 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            MORTIFICAI-VOS 
             
             
            
            18 de fevereiro de 2002, 
            segunda-feira 
             
             
            
            Cl 3, 5:  
            “Mortificai, pois, os 
            vossos membros terrenos”. 
             
             
            
            Prezado católico, é preciso fazer penitência, e aquele que foge da 
            mortificação, foge de um grande tesouro, porque a penitência é um 
            meio preciosíssimo para o nosso crescimento espiritual, como escreve 
            o Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena: “O 
            cristão não se mortifica, não renuncia a si mesmo apenas pelo gosto 
            de renunciar e morrer, mas pela alegria de viver em Cristo, de 
            realizar-se em plenitude, participando da ressurreição de seu 
            Senhor”. 
            
            Católico, próximo a todo homem há um demônio, inimigo de Deus e 
            nosso, e o dia inteiro o mesmo suscita pensamentos de ódio, desejos 
            de coisas alheias e imaginações impuras. Há, pois, na vida, momentos 
            em que a tentação é tão forte que quase nos faz desesperar. São 
            aqueles maus momentos que São Francisco de Assis também experimentou 
            quando, no inverno, se lançou na neve; são aqueles maus momentos que 
            São Bento também experimentou, quando se lançou em cheio nos 
            espinhos; são aqueles maus momentos que também experimentou Santa 
            Catarina de Sena, quando exclamava: - Ó Senhor, mas onde estás? - 
            são aqueles maus momentos em que o vento da tentação procura 
            quebrar-nos como um caniço. Pois bem, recordemo-lo: sem oração e sem 
            mortificação, é impossível resistir. 
            
            Vivemos num mundo onde o povo busca sempre uma vida fácil e longe da 
            cruz, onde o corpo é “adorado” e a mortificação é desprezada; e 
            assim, o mundo se torna cada vez mais paganizado. 
            
            É preciso fazer penitência! Alguém poderia perguntar: Por que devo 
            fazer penitência? Devemos praticá-la por seis motivos: 
            
            1. Para evitar o Inferno: “Os atletas se 
            abstêm de tudo; eles, para ganhar uma coroa perecível; nós, porém, 
            para ganhar uma coroa imperecível. Quanto a mim, é assim que corro, 
            não ao incerto; é assim que pratico o pugilato, mas não como quem 
            fere o ar. Trato duramente o meu corpo e reduzo-o à servidão, a fim 
            de que não aconteça que, tendo proclamado a mensagem aos outros, 
            venha eu mesmo a ser reprovado” (1 Cor 9, 25-27). 
            
            2. Para evitar o Purgatório: “Nela jamais 
            entrará algo de imundo” (Ap 21, 27). 
            
            3. Para merecer um bom lugar no céu: “Penso, 
            com efeito, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção 
            com a glória que deverá revelar-se em nós” 
            (Rm 8, 18). 
            
            4. Para manifestar o nosso amor a Cristo: “E 
            andai em amor, assim como Cristo também nos amou e se entregou por 
            nós a Deus, como oferta e sacrifício de odor suave” 
            (Ef 5, 
            2). 
            
            5. Para ajudar o próximo a alcançar a salvação eterna:
            “Assim como eu mesmo me esforço por agradar 
            a todos em todas as coisas, não procurando os meus interesses 
            pessoais, mas os do maior número, a fim de que sejam salvos”
            (1 Cor 10, 33). 
            
            6. Para viver na verdadeira paz também neste mundo:
            “Mas para os maus não há paz…” 
            (Is 
            48, 22). 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            O CAMINHO DO CÉU É ESTREITO 
             
            
              
            
            19 de fevereiro de 2002, 
            terça-feira 
             
             
            
            Mt 7, 13:  
            “Entrai pela porta 
            estreita…”. 
             
             
            
            Prezado católico, Cristo nos convida a entrar pela porta estreita; 
            isto é, a levar uma vida de penitência e de mortificação, a deixar o 
            comodismo e a vida fácil. 
            
            Os santos, amigos de Cristo, entraram pela porta estreita e 
            percorreram o caminho apertado. Citarei o exemplo de alguns santos 
            sobre a penitência. 
             
             
            
            1. São Paulo Apóstolo: 
            
            1 Cor 9, 27:  
            “Trato duramente o meu corpo e 
            reduzo-o à servidão, a fim de que não aconteça que, tendo proclamado 
            a mensagem aos outros, venha eu mesmo a ser reprovado”. 
            
            Gl 2, 19-20:  
            “Fui crucificado junto com 
            Cristo. Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim”. 
            
            2 Cor 11, 27:  
            “Mais ainda: fadigas e duros 
            trabalhos, numerosas vigílias, fome e sede, múltiplos jejuns, frio e 
            nudez!”. 
             
             
            
            2. São Pedro de Alcântara: 
            
            Não usava calçado nem chapéu. Dormia mais ou menos duas horas na 
            noite, sentado em uma cadeira ou deitado no chão. Sua alimentação 
            era a mais parca possível e jejuava constantemente. 
             
             
            
            3. São João Maria Vianney: 
            
            São Cura d’Ars comia quase somente batatas, que ele cozinhava na 
            segunda e comia até no domingo. 
            
            Flagelava-se até derramar o próprio sangue pela conversão de seus 
            paroquianos. 
            
            Ficava horas e horas de joelhos na igreja, rezando pelos seus 
            paroquianos. 
             
             
            
            4. Santa Rosa de Lima: 
            
            No seu quarto, costumava levar na cabeça uma coroa de espinhos, a 
            fim de ter sempre presente a lembrança da Sagrada Paixão de Cristo 
            Nosso Senhor. 
            
            Ela era linda, e para não pecar por vaidade, passava pó de 
            pimenta-do-reino no rosto. 
             
             
            
            5. Santa Edviges: 
            
            Durante a semana comia apenas pão e um pouco de verdura, e somente 
            no domingo aceitava outro tipo de comida. Dormia pouco e no chão e 
            usava o cilício com freqüência. 
            
            Faleceu consumida pela penitencia. 
             
             
            
            6. São Francisco de Paulo: 
            
            Numa gruta solitária, levava uma vida de duras penitências. 
            Alimentava-se de raízes e frutas silvestres. 
             
             
            
            7. São Luis Gonzaga: 
            
            Como preservação de sua pureza e sua vida interior contra as 
            seduções, praticava uma penitência rigorosa, disciplinando-se três 
            vezes por semana até derramar sangue. 
             
             
            
            Católico, citei somente esses exemplos por falta de tempo, mas 
            digo-lhes que todos os santos fizeram penitência e viveram 
            mortificados, todos entraram pela porta estreita; cabe a nós imitar 
            esses amigos íntimos de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
            
            É um crime dizer que devemos apenas admirar as penitências dos 
            santos e não imitá-los; é claro que existem muitas penitências que 
            estão ao nosso alcance. 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            EDUQUE O FILHO ENQUANTO HÁ TEMPO 
             
             
            
            20 de fevereiro de 2002, quarta-feira 
             
             
            
            Pr 19, 18:  
            “Corrige o teu filho 
            enquanto há esperança”. 
             
             
            
            Prezado católico, a Palavra de Deus é rigorosa também quando se 
            trata da educação dos filhos, como está em Pr 19, 18: 
            “Corrige o teu filho enquanto há esperança”. 
            
            O casal precisa educar o filho desde criança, mostrar-lhe o que é 
            certo e agradável a Deus, dizendo-lhe também aquilo que é errado e 
            que O ofende; isto é, indicar-lhe o caminho certo, como está em Pr 
            22, 6: “Ensina a criança no caminho que deve 
            andar…”, alguns compreendem: “… desde 
            seus primeiros passos”. 
             
             
            
            Qual seria esse caminho? 
             
             
            
            1. O da religião. O casal tem o dever de levar o seu filho na 
            igreja, rezar com ele, falar-lhe de Deus, de ler a Bíblia e vida dos 
            santos com o seu filho; cuidar para que o filho faça a primeira 
            comunhão e a crisma, que o filho vá à Santa Missa aos domingos, e 
            quando puder, também durante a semana; que o mesmo aproxime com 
            freqüência da confissão, etc. 
            
            Caríssimos pais, sem Deus é impossível educar os filhos. A criança 
            que cresce longe de Deus, já na infância toma um rumo errado, isto 
            é, entra no caminho da perdição. 
            
            No Decreto “Apostolicam Actuositatem”, n.º 30 diz:
            
            “É dever dos pais na família disporem os 
            filhos, desde a meninice, a conhecerem o amor de Deus para com os 
            homens todos; ensinarem-lhes pouco a pouco, sobretudo pelo exemplo, 
            a solicitude pelas necessidades materiais e espirituais do próximo”. 
             
             
            
            2. O da disciplina. O casal não pode deixar o filho ficar sem um 
            horário, isto é, não pode deixar o filho solto sem um regulamento a 
            cumprir. Não é correto deixar uma criança livre, a seu bel-prazer, 
            fazendo a sua própria vontade. 
            
            A Bíblia diz em Pr 29, 15:  
            “… mas o jovem 
            deixado a si mesmo envergonha sua mãe”. 
            
            A criança que não tem um horário cresce sem responsabilidade e não 
            amadurece para a vida: Levanta quando quer, come fora de horário, 
            fica na televisão horas e horas, não faz nenhum trabalho e fica mais 
            na rua e na casa dos amigos do que na própria casa. 
             
             
            
            3. O caminho da correção. O casal tem o dever de corrigir o filho, 
            não é correto ficar calado diante das artes de uma criança; em Pr 
            29, 17 diz:  “Corrige o teu filho, e ele te 
            dará descanso, trará delícias para ti”. 
            
            É preciso acabar com a birra e com a pirraça da criança; caso não a 
            corrija, com certeza a mesma será um tormento para a família no 
            futuro. Em Pr 22, 15 diz:  
            “A estultícia está 
            ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará 
            dela”. 
            
            O casal deve fazer o filho abaixar a cabeça e obedecer; não pode 
            permitir que o mesmo aja com grosseria, e muito menos com gritaria:
            “Aquele que educa seu filho terá nele motivo 
            de satisfação e entre os conhecidos gloriar-se-á dele” 
            (Eclo 
            30, 2). 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            FALSA EDUCAÇÃO 
             
             
            
            25 de fevereiro de 2002, segunda-feira 
             
             
            
            Eclo 30, 9:  
            “Mima teu filho e ele 
            te aterrorizará…”. 
             
             
            
            Prezado católico, o casal é deve educar seu filho na verdade e na 
            disciplina, no rigor e também na caridade, mas nunca com mimo. 
            
            Não é correto tratar o filho com meiguice, com mimo e com 
            delicadeza, como se o mesmo fosse um ursinho de pelúcia ou gelatina; 
            essa maneira erra ajuda a criança a se tornar manhosa. 
            
            Em Eclo 30, 7 diz: “Aquele que mima o filho 
            cuidará de suas feridas, e a cada grito suas entranhas se comoverão”. 
            Essas feridas são as do próprio filho, porque a criança que não é 
            educada, com o passar do tempo, se torna o horror da família, dando 
            muito trabalho para o casal: com brigas, drogas, roubos, 
            prostituição, etc, e pode ser também as feridas do próprio casal, 
            que sofrerá muito com as atitudes ingratas de um filho rebelde e 
            atrevido. 
            
            Em muitas famílias, existem meninos que são tratados com mimo, até 
            parecem mocinhas, não fazem nenhum tipo de trabalho, não estudam, 
            não rezam, etc., ficam encostados, até parecem uma vaquinha de 
            presépio. E a menina que é mimada, parece manteiga derretida, com o 
            passar do tempo, essas crianças, serão o terror da família, como 
            está em Eclo 30, 9: “Mima teu filho e ele te 
            aterrorizará”. A casa do casal não será mais aquele lugar de 
            paz e de diálogo, e sim, de terror e de medo; aquele ‘anjinho’, que 
            dormia no colo da ‘mamãezinha’ e do ‘papaizinho’, agora é um terror 
            na família: Chega tarde da rua, com a cara cheia de pinga e de 
            drogas, vive corrido da polícia, etc.; e o casal chora amargamente, 
            porque tem que conviver com esse monstrinho fabricado por ele. 
            
            Católico, é preciso acordar enquanto é tempo, a Bíblia diz em Eclo 
            30, 8:  “Um cavalo não domado torna-se 
            intratável, um filho entregue a si mesmo torna-se atrevido”. 
            
            O casal que não educa o filho, tem dentro de casa um menino 
            petulante, arrogante e atrevido. 
            
            É preciso levar a educação do filho a sério, não pode fazer corpo 
            mole, nem agir com omissão, e muito menos dar-lhe a liberdade. O 
            casal precisa agir com prudência em relação à amizade com o filho; 
            ser amigo dele, mas uma amizade que vai ajudá-lo a crescer na 
            responsabilidade e se amadurecer para a vida; mas, jamais relaxar na 
            formação e nunca levá-la com brincadeira e mimo:
            “… brinca com ele e ele te entristecerá” 
            (Eclo 30, 9). 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            VERDADEIRA EDUCAÇÃO 
             
             
            
            26 de fevereiro de 2006, 
            terça-feira 
             
             
            
            Eclo 30, 12:  
            “Educa teu filho e 
            forma-o bem…”. 
             
             
            
            Prezado católico, o casal precisa educar o filho para o bem, visando 
            principalmente a formação espiritual. O pai deve ser o professor e o 
            coração da mãe deve a sala de aula: “Porque 
            deram vida aos filhos, contraem os pais o dever gravíssimo de educar 
            a prole. Por isso, hão de considerar-se como seus primeiros e 
            principais educadores. Essa tarefa educacional se revela de tanta 
            importância, que onde quer que falhe dificilmente poderá ser 
            suprida” (Declaração “Gavissimum Educationis”, n.º 3). 
            
            Está claro que o casal tem o dever grave de formar e educar os 
            filhos, não é algo leve ou insignificante. E os primeiros e 
            principais educadores, não são os vizinhos ou parentes, e sim, os 
            pais. E se o casal falhar na educação, dificilmente conseguirá 
            consertar essa falha. 
            
            Hoje, infelizmente, muitos homens casados empurram a formação 
            somente para as esposas, dizendo que isso é coisa para mulher; esses 
            homens são irresponsáveis e estão agindo erroneamente.   
            
            O casal deve trabalhar junto na educação do filho; o homem deve 
            apoiar e ajudar a esposa, e ela deve fazer o mesmo. 
            
            A família é a imagem da Santíssima Trindade; Brieux escreve:
            
            “O pai, a mãe e o filho, vede que trindade 
            sagrada! Aceitamos tudo, menos a sua desunião”. 
            
            A mãe representa o amor; o pai, a autoridade; e os dois participam 
            dessa clarividência que é “… a companheira 
            da força e do amor, e que eternamente os iluminas” 
            (Dupanloup). 
            Está claro que não pode existir divisão do casal em relação à 
            educação do filho. 
            
            É ridículo quando o pai dá uma ordem ou uma punição para o filho, e 
            a mãe não concorda. Essa família com certeza está se desmoronando, 
            mas desses escombros sairá um monstro que é o próprio filho. 
            
            O casal que educa o filho terá um futuro feliz, e o filho educado 
            será o orgulho da família: “Aquele que educa 
            seu filho terá nele motivo de satisfação e entre os conhecidos 
            gloriar-se-á dele” (Eclo 30, 2), e: 
            “O pai morre, é como se não morresse porque deixa depois de si 
            alguém semelhante a ele” (Eclo 30, 3), e:
            “Corrige o teu filho, e ele te dará 
            descanso, trará delícias para ti” (Pr 29, 17). 
            
            Está claro que o casal deve fazer o filho abaixar a cabeça, isto é, 
            deve educá-lo para a vida, como está em Eclo 30, 12: 
            “Obriga-o a curvar a espinha na sua 
            juventude, bate-lhe nos flancos enquanto é menino”. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            PAIS: BRILHEM COM O EXEMPLO 
             
             
            
            27 de fevereiro de 2002, 
            quarta-feira 
             
             
            
            Ef 6, 4:  
            “E vós, pais, não deis a 
            vossos filhos motivo de revolta contra vós…”. 
             
             
            
            Prezado católico, são vários os motivos que fazem um filho se 
            revoltar contra os pais; falarei apenas dois: 
             
             
            
            1.     
            
             Não convencê-los com o exemplo 
             
             
            
            Muitos pais dão ordem o tempo todo para o filho, sobrecarregam-no de 
            muitas obrigações e deveres, mas não fazem nada; como por exemplo: 
            
            a. Mandam o filho ir à igreja, mas eles próprios vão ao boteco ou 
            ficam em casa olhando televisão. 
            
            b. Proíbem o filho de sair de casa, mas o ficam o tempo todo na rua 
            ou nas casas dos vizinhos. 
            
            c. A mãe proíbe a filha de usar roupa escandalosa, mas ela anda 
            pelada. 
            
            d. O pai proíbe o filho de beber de fumar, mas o mesmo não sai dos 
            botecos e fuma o tempo todo. 
            
            e. O casal proíbe o filho de freqüentar bailes e carnaval, mas não 
            perde um. 
            
            O filho acaba se revoltando diante de tamanha contradição, porque 
            não vê o casal colocar em prática aquilo que exige; quer dizer, é um 
            casal hipócrita. Santo Antônio de Pádua diz: 
            “É viva a palavra quando são as obras que falam, cessem, peço, os 
            discursos, falem as obras. Estamos saturados de palavras, mas vazios 
            de obras e por isto amaldiçoados pelo Senhor, porque ele amaldiçoou 
            a figueira em que não encontrava frutos, apenas folhas”, e 
            Santo Inácio de Antioquia escreve:  
            “Melhor é 
            calar-se e ser do que falar e não ser. Coisa boa é ensinar, se quem 
            diz o faz”. 
            
            Existe casal que é ótimo conselheiro, dá conselho o tempo todo para 
            o filho, mas não vive nada. 
             
             
            
            2.  Gritaria e falta de respeito 
             
             
            
            A educação cristã há de basear-se, pois, na caridade, no carinho e 
            no respeito delicado dos pais pela liberdade dos filhos; é 
            importante lembrar que essa caridade, carinho e respeito, não tem 
            nada a ver com mimo com relaxamento. 
            
            O Bem-aventurado Josemaría Escrivá diz: “Os 
            pais são os principais educadores dos seus filhos, tanto no aspecto 
            humano como no sobrenatural, e hão de sentir a responsabilidade 
            dessa missão, que exige deles compreensão, prudência, saber ensinar 
            e sobretudo saber amar; e que se preocupem por dar bom exemplo. A 
            imposição autoritária e violenta não é caminho acertado para a 
            educação. O ideal dos pais concretiza-se antes em tornarem-se amigos 
            dos filhos: amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se 
            consulta nos problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável”
            (Cristo que passa, n.º 27). 
            
            O casal que grita com o filho e que o educa com violência, ao invés 
            de ajudá-lo, o ofende e deixa-o revoltado. 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            A VIÚVA DE NAIM 
            
              
            
            28 de fevereiro de 2002, 
            quinta-feira 
             
             
            
            Lc 7, 11-17: 
            “Ele foi em seguida a 
            uma cidade chamada Naim. Seus discípulos e numerosa multidão 
            caminhavam com ele. Ao se aproximar da porta da cidade, coincidiu 
            que levavam a enterrar um morto, filho único de mãe viúva; e grande 
            multidão da cidade estava com ela. O Senhor, ao vê-la, ficou 
            comovido e disse-lhe ‘Não chores! ’ Depois, aproximando-se, tocou o 
            esquife, e os que o carregavam pararam. Disse ele, então: ‘Jovem, eu 
            te ordeno, levanta-te! ’ E o morto sentou-se e começou a falar. E 
            Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram com muito medo e 
            glorificavam a Deus, dizendo: ‘Um grande profeta surgiu entre nós e 
            Deus visitou o seu povo’. E essa notícia difundiu-se pela Judéia e 
            por toda a redondeza”. 
            
            Prezado católico, podemos tirar várias mensagens para a nossa vida 
            desse trecho do Evangelho de Lc 7, 11-17. A Bíblia é:
            “… lâmpada para os meus pés e luz para o meu 
            caminho” (Sl 118, 105). 
            
            Meditemos versículo por versículo; é saboroso conhecer a Palavra de 
            Deus: “Quando se apresentavam palavras tuas, 
            eu as devorava: tuas palavras eram para mim contentamento e alegria 
            de meu coração” (Jr 15, 16). 
             
             
            
            Lc 7, 11: 
            “Ele foi em seguida a 
            uma cidade chamada Naim. Seus discípulos e numerosa multidão 
            caminhavam com ele”. 
            
              
            
            Caríssimo católico, em Lc 7, 11 mostra Nosso Senhor Jesus Cristo no 
            trabalho apostolar, fala do incansável missionário entrando em mais 
            uma cidade, a cidade de Naim. Jesus não pára, Ele é o missionário de 
            fogo, que veio para salvar os homens e iluminar os que estavam nas 
            trevas: “Eu sou a luz do mundo. Quem me 
            segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” 
            (Jo 8, 
            12). 
            
            Em Mt 9, 35 diz: “Jesus percorria todas as 
            cidades e povoados ensinando em suas sinagogas e pregando o 
            Evangelho do Reino, enquanto curava toda sorte de doenças e 
            enfermidades”. 
            
            Cristo nos ensina a trabalharmos para conquistar almas para o céu. O 
            católico, batizado e crismado, tem o dever de imitar o exemplo de 
            Nosso Senhor, e reservar um tempo para evangelizar, para levar 
            Cristo às pessoas que vivem nas trevas do pecado, isto é, escravas 
            do demônio. 
            
            A Igreja Católica pede que cada católico seja um missionário; na 
            Carta Encíclica de João Paulo II, Redemptoris Missio, n.º 03 diz:
            “Nenhum crente, nenhuma instituição da 
            Igreja pode esquivar-se deste dever supremo: anunciar Cristo a todos 
            os povos”, e o mesmo, na visita ad limina Apostolorum 
            1995-1996, escreveu aos bispos do Brasil:  
            “Deveis ser uma Igreja que procure as pessoas, que as convide não 
            somente no chamado geral dos meios de comunicação, mas no convite 
            pessoal, de casa em casa, de rua em rua, num trabalho permanente, 
            respeitoso mas presente em todos os lugares e ambientes”. 
            
            Uma multidão acompanhava a Nosso Senhor, para ouvir de sua boca, 
            palavras de conforto e de ânimo. 
            
            Cristo Jesus é luz que ilumina com palavras e exemplo, por isso, 
            atraía multidões, como está em Mc 7, 37: 
            “Ele tem feito tudo bem; faz tanto os surdos ouvirem como os mudos 
            falarem”, em Mc 3, 7-8 diz: “Jesus 
            retirou-se com os seus discípulos a caminho do mar, e uma grande 
            multidão vinda da Galiléia o seguiu. E da Judéia, de Jerusalém, da 
            Iduméia, da Transjordânia, dos arredores de Tiro e de Sidônia, uma 
            grande multidão, ao saber de tudo o que fazia, foi até ele”, 
            e em Mc 12, 37 diz:  “E a numerosa multidão o 
            escutava com prazer!”. 
            
            O leigo deve ser exemplo, mas o padre ainda mais; somente assim ele 
            estará cumprindo a sua missão, como está no Diretório para o 
            ministério e a vida do presbítero, n.º 39:  
            “O cuidado da vida espiritual deve ser considerado pelo sacerdote 
            como um dever que infunde alegria e ainda com um direito dos fiéis 
            que procuram nele, consciente ou inconscientemente, o homem de Deus, 
            o conselheiro, o mediador de paz, o amigo fiel e prudente, o guia 
            seguro em que as pessoas confiam nos momentos duros da vida para 
            encontrar conforto e segurança”. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            VIÚVA DE NAIM 
            
            (continuação I) 
            
              
            
            04 de março de 2002, 
            segunda-feira 
             
             
             
             
            
            Lc 7, 12-13:  
            “Ao se aproximar da 
            porta da cidade, coincidiu que levavam a enterrar um morto, filho 
            único de mãe viúva; e grande multidão da cidade estava com ela. O 
            Senhor, ao vê-la, ficou comovido e disse-lhe ‘Não chores!". 
            
            Prezado católico, Jesus com o seu Coração cheio de Amor e de 
            atenção, não ficou indiferente diante daquele acontecimento, isto é, 
            do enterro do filho único de uma pobre viúva. Ele que veio para 
            consolar os aflitos e dar força aos desesperados, parou e ficou 
            comovido diante da dor da viúva. 
            
            Nosso Amado Senhor nos ensina a dar mais atenção para as pessoas que 
            sofrem, e que precisam da nossa ajuda. 
            
            Nosso Senhor não age com indiferença, vê a angústia daquelas pessoas 
            com quem e cruza; não espera que venham pedir-Lhe ajuda, Ele mesmo 
            vai ao encontro delas.   
            
            É triste ver pessoas que se dizem católicas, que confessam e 
            comungam, mas que estão com o coração mergulhado no egoísmo, não se 
            preocupam com a dor do próximo, pelo contrário, fazem tudo para 
            prejudicar aquele que sofre. 
            
            Jesus Cristo nos ensina a aproximarmos das pessoas para ajudá-las, e 
            não ficarmos esperando que a pessoa venha nos pedir ajuda. 
            
            Nosso Senhor toma a iniciativa e aproxima da viúva que perdeu o seu 
            único filho. Ele diz à viúva: “Não chores!”
            (Lc 7, 13). Quando pediu à viúva que não chorasse, foi o mesmo que 
            dizer: “… não te quero ver desfeita em 
            lágrimas, pois Eu vim trazer à terra a alegria e a paz” 
            (Bem-aventurado Josemaría Escrivá). 
            
            Quando você estiver precisando de uma ajuda, nas horas de grandes 
            dificuldades, não fique desesperado e não pense em cometer loucuras, 
            aproxime de Jesus e Ele que é Deus, enxugará as suas lágrimas e o 
            conforto. 
            
            O Coração de Jesus palpita de amor por você, e Ele quer somente o 
            teu bem, como está em Mt 11, 28-30:  
            “Vinde a 
            mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e eu vos 
            darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque 
            sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas 
            almas, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. 
            
            Você que está triste e choroso, porque perdeu um ente querido, 
            aproxime de Nosso Senhor, e assim como Ele consolou a viúva de Naim, 
            te consolará também. 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            VIÚVA DE NAIM 
            
            (continuação II) 
            
              
            
            05 de março de 2002, 
            terça-feira 
             
             
            
            Lc 7, 12-13:  
            “Ao se aproximar da 
            porta da cidade, coincidiu que levavam a enterrar um morto, filho 
            único de mãe viúva; e grande multidão da cidade estava com ela. O 
            Senhor, ao vê-la, ficou comovido e disse-lhe ‘Não chores!". 
            
            Esse trecho mostra uma grande multidão acompanhando a viúva, mas na 
            verdade, ninguém fez nada por ela; simplesmente a acompanhava como 
            espectadores mudos. A Bíblia não fala se alguém foi consolá-la ou 
            confortá-la; mas somente Cristo Jesus aproximou da mesma para 
            confortá-la. 
            
            Isso mostra o quanto o povo é frio e indiferente. Quando você 
            precisa de um apoio, acaba ficando sozinho, e todos te olham de 
            longe; possuir um amigo verdadeiro é a coisa mais difícil:
            “Um amigo fiel é um poderoso refúgio, quem o 
            descobriu, descobriu um tesouro” (Eclo 6, 14). 
            
            Feliz da viúva que encontrou a Luz eterna, que encontrou a alegria 
            verdadeira, o Deus poderoso. Ele transformou o seu pranto em 
            alegria, o seu luto em festa e a sua dor em felicidade. 
            
            Prezado católico, Cristo é o Amigo Fiel, quem aproxima d’Ele não se 
            arrependerá. 
            
            O Cônego Duarte Leopoldo diz:  
            “Em sentido 
            místico esta viúva é a Igreja, o filho é o pecador. Jesus o 
            ressuscita para a vida da graça e o restitui de novo à sua Igreja. 
            Mãe carinhosa, a Igreja se alegra muito mais ainda com a 
            ressurreição de um filho pelo sacramento da Penitência, do que com o 
            seu nascimento pelas águas do Batismo”. 
            
            É verdade, católico, a Igreja chora a morte de seu filho que está em 
            pecado mortal; mas quando o mesmo se aproxima do confessionário, sai 
            do “tumulo”, isto é, ressuscita. 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            VIÚVA DE NAIM 
            
            (continuação III) 
            
              
            
            06 de março de 2002, 
            quarta-feira 
             
             
            
            Lc 7, 14:  
            “Depois, aproximando-se, tocou 
            o esquife, e os que o carregavam pararam. Disse ele, então: ‘Jovem, 
            eu te ordeno, levanta-te!”. 
            
            Prezado católico, Jesus Cristo faz tudo bem feito e completo, Ele 
            não faz nada pela metade, como está em Mc 7, 37:
            “Ele tem feito tudo bem…” Ele 
            consolou a viúva dizendo: “Não chores!”
            (Lc 7, 13), mas não ficou só nisso; Ele fez algo bem maior e mais 
            esplendoroso. O Senhor da vida, aproximou do caixão onde estava o 
            corpo do jovem, e o ressuscitou dizendo:  
            “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!”. 
            
            Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina a fazer a caridade completa e 
            com o máximo de amor. Quem faz um favor ou uma caridade resmungando 
            e de má vontade, certamente não agrada a Deus e não cresce 
            espiritualmente. 
            
            Os que carregavam o caixão com o morto pararam; está claro que a 
            presença de Cristo impõe respeito e confiança. Eles não estavam ali 
            diante de uma criatura, e sim, diante do Deus Todo-poderoso e Senhor 
            da vida. 
            
            Cristo Jesus disse para o morto:  
            “Jovem, eu 
            ordeno, levanta-te!”. 
            
            Quando uma pessoa está em pecado mortal, está morta espiritualmente; 
            e quando se aproxima do confessionário, com o coração arrependido e 
            faz uma boa confissão, na hora da absolvição, Cristo Jesus fala com 
            amor e com carinho: “… eu te ordeno, 
            levanta-te!” Antes estava morta pelo pecado, agora na graça 
            santificante, está viva. 
            
            Quando você está triste, com o coração amargurado, Cristo que é 
            alegria eterna, aproxima-se de você e diz: 
            “… eu ordeno, levanta-te!” Cristo manda você levantar a 
            cabeça e conservar o rosto sereno e alegre, porque agora, Ele 
            caminha contigo. 
            
            Quando você está 
            passando por crise financeira ou na família; está pensando em 
            separação ou em suicídio; Cristo que é Luz Eterna aproxima de você e 
            diz: “… eu te ordeno, levanta-te!” 
            Ele ordena que abandones esses pensamentos e desejos, e que volte 
            para Ele. Você que está morto para o trabalho apostolar, que vive 
            acomodado, levando uma vida de preguiçoso, Cristo Jesus te convida a 
            sair do comodismo dizendo:  
            “… eu te ordeno, 
            levanta-te!”. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            VIÚVA DE NAIM 
            
            (continuação IV) 
             
             
            
            08 de março de 2002, 
            sexta-feira 
             
             
            
            Lc 7, 15:  
            “E o morto sentou-se e 
            começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe”. 
             
             
            
            Prezado católico, esse trecho da Palavra de Deus, mostra que a 
            amizade com Jesus Cristo é diferente, ela muda a vida das pessoas. 
            Feliz daquele que encontrou Cristo Jesus na sua vida e que entrou na 
            sua amizade. 
            
            Existe uma grande diferença da amizade do homem com a amizade de 
            Cristo Jesus. Uma grande multidão acompanhava o enterro, e o morto 
            continuava, ali no caixão; mas quando Cristo se aproximou, houve uma 
            mudança total, porque Ele é Vida e Luz, Ele ilumina aquele que vive 
            nas trevas e dá vida para a quem está morto. 
            
            Caríssimos católicos, tiremos duas mensagens de Lc 7, 15 para o 
            nosso crescimento espiritual:  
            “E o morto 
            sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe”. 
            
             Primeira mensagem: às vezes acontece que você, a exemplo do 
            filho da viúva de Naim, está morto, não fisicamente, mas 
            espiritualmente; isto é, você é “carregado” pelas pessoas que estão 
            à sua volta. Você vive com essas pessoas anos e anos e nunca 
            ressuscita espiritualmente, vive sempre no pecado e longe da graça, 
            está sempre mergulhado nas trevas. Mas quando Cristo aproxima, tudo 
            muda, é claro, se você abrir o coração para Ele e aceitar a Sua 
            ajuda, como está em Ap 3, 20:  
            “Eis que estou 
            à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei 
            em sua casa e cearei com ele, e ele comigo”. 
            
            Cristo aproximou do morto, tocou o caixa e disse:
            “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” (Lc 
            7, 14). E a Bíblia diz que o jovem que estava morto sentou-se e 
            começou a falar. 
            
            Caríssimo católico, não permanece morta espiritualmente, aquela 
            pessoa que aceita Cristo na sua vida. Ele é Amigo fiel que a 
            ajudará. Somente Jesus Cristo é capaz de ressuscitá-la, de dar-lhe 
            vida. Sábio é aquele que aceita Jesus como Senhor da sua vida, como 
            escreve Tomás de Kempis:  
            “Quando Jesus está 
            presente, tudo é bom e nada parece dificultoso… Estar com Jesus é 
            doce Paraíso… Quem acha a Jesus acha um tesouro precioso, ou antes, 
            um bem acima de todo o bem”. 
            
            Segunda mensagem: Em Lc 7, 15 diz:
             “E 
            o morto sentou-se e começou a falar…”. 
            
            Prezado católico, assim que o morto ressuscitou, ele começou a 
            falar. O mesmo deve acontecer com aquela pessoa que estava morta 
            espiritualmente, que vivia nas trevas do pecado; assim que a mesma 
            encontrar Cristo Jesus, deve precisa levantar do seu comodismo e da 
            sua preguiça, e começar a falar. Falar de quem? Falar de Deus e da 
            sua Santa Palavra, mostrar para todos que somente em Deus 
            encontraremos a verdadeira paz e a mais pura alegria. 
            
            Falar para as pessoas das maravilhas que Deus faz na nossa vida 
            todos os dias, das graças que recebemos continuamente. 
            
            Cristo Jesus toca no nosso coração através da Comunhão, toca na 
            nossa alma através da graça e da confissão bem feita, etc; e 
            infelizmente, muitos católicos permanecem com a boca fechada, mortos 
            e acomodados. 
            
            Se cada católico falasse de Deus e da Sua Santa Palavra, a nossa 
            Santa Igreja seria bem mais fervorosa, e com certeza, os seus 
            membros edificariam o povo que vive afastado.   
            
            A maneira de muitos católicos se comportarem, é de um prejuízo 
            incalculável para a nossa Igreja. 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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