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            PERMANECE NA VERDADE 
            
            (continuação I) 
              
            
            16 de outubro de 2002, 
            quarta-feira 
              
            
            Jo 8, 31-32: 
            
            “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus 
            discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. 
            
              
            
            Prezado católico, aquele que coloca a Palavra de Deus 
            em prática, vive no caminho verdadeiro e revestido da verdade, 
            porque segue o ensinamento de Deus e não o das criaturas. 
            
            A Sagrada Escritura diz que a Palavra de Deus é 
            verdadeira: “O princípio da tua palavra é a 
            verdade…” (Sl 118, 160); 
            em Jo 17, 17 diz: 
            “Santifica-os na verdade; a tua palavra é 
            verdade”. 
            
            Somente a Palavra de Deus é capaz de libertar o homem 
            da vida de pecado, porque, colocando a mesma em prática, ele se 
            sentirá livre para fazer o bem e correr no caminho da santidade. 
            
            O homem grita por liberdade, mas infelizmente vai 
            buscá-la no lugar errado, vai procurá-la na roda de amigos, nas 
            novelas, nas músicas profanas, etc., tudo isso é ilusão e vaidade, e 
            ao invés de libertar o homem, torna-o mais escravo das suas paixões. 
            
            Aquele que vive a Palavra de Deus torna-se realmente 
            livre, porque ela ilumina o caminho por onde o mesmo deve passar, 
            como está no Sl 118, 105: “Tua 
            palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho”. 
            
            Santo Inácio de Antioquia diz:
            “Meu refúgio é o Evangelho, que para mim é 
            como a carne de Jesus”, e São Jerônimo escreve também:
            “Nós comemos a sua carne e bebemos o seu 
            sangue na divina Eucaristia, mas também na leitura das Escrituras”, 
            e São Gregório Nazianzeno comparava esta leitura com a consumação do 
            Cordeiro Pascal. 
            
            Santo Agostinho escreve: 
            “Dizei-me, irmãos, o que vos 
            parece que vale mais: a palavra de Deus ou o Corpo de Cristo? Se 
            quiserdes responder a verdade, deveríeis admitir que não vale menos 
            a palavra do que o Corpo de Cristo. E, portanto, se quando nos é 
            ministrado o Corpo de Cristo, usamos toda a nossa atenção para que 
            não caia nada das nossas mãos por terra, do mesmo modo devemos estar 
            atentos para que a Palavra de Deus, quando nos é dada, não se perca 
            no nosso coração porque falamos e pensamos em outras coisas. Não 
            será menos culpado quem tiver ouvido negligentemente a Palavra de 
            Deus do que aquele que, por sua desatenção, tiver deixado cair por 
            terra o Corpo de Cristo”. 
            
            A verdadeira liberdade consiste em viver unido a 
            Cristo Jesus, colocando em prática a Sua Santa Palavra. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÁRVORE DE NATAL AMBULANTE 
            
              
            
            17 de outubro de 2002, 
            quinta-feira 
            
              
            
            1 Tm 2, 9: 
            
            “Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem 
            com pudor e modéstia”. 
            
              
            
            Prezado católico, reflitamos sobre a vaidade das 
            mulheres, principalmente em relação ao traje. 
            
            Muitas mulheres vaidosas, apaixonadas pelas roupas 
            imorais, costumam dizer que o importante é o coração e não o 
            exterior. Essas mulheres são mentirosas, falam dessa forma, tentando 
            tranqüilizar a consciência, mas em 1 Tm 2, 9 diz que a mulher deve 
            se vestir com pudor: “Quanto às mulheres, 
            que elas tenham roupas decentes, se enfeitem com pudor e modéstia”. 
            A Palavra de Deus ordena que a mulher cubra bem o seu Corpo. 
            
            O nosso corpo é templo do Espírito Santo, é morada de 
            Deus; ele não foi criado para servir de escândalo para o próximo, ou 
            então, para ficar exposto como um pedaço de carne em um açougue. A 
            Palavra de Deus pergunta às mulheres escandalosas:
            “… não sabeis que o vosso corpo é templo do 
            Espírito Santo, que está em vós e que recebestes de Deus?… e que, 
            portanto, não pertenceis a vós mesmos? Alguém pagou alto preço pelo 
            vosso resgate; glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo”
            (1 Cor 6, 19-20). 
            
            São Francisco de Sales escreve:
            “São Paulo quer que as mulheres cristãs (o 
            que há de entender-se também aos homens) se vistam segundo as regras 
            da decência, deixando de todo excesso e imodéstia em seus ornatos”, 
            isto é, deixando de lado toda moda escandalosa. 
            
            São Dionísio Areopagita escreve: 
            
            “Salvar as almas, é entre as obras divinas, 
            a mais divina. Portanto, induzir as almas ao pecado pelo escândalo 
            é, entre as obras diabólicas, a mais diabólica”. 
            
            Que é o escândalo?  
            
            Escândalo é uma palavra, ação ou omissão que leva o 
            próximo a ofender a Deus, e expõe assim a dar a morte à sua alma. A 
            mulher que usa roupa imoral (minissaia, tomara-que-caia, 
            transparentes, short, alcinhas, calça centropê, e outras modas 
            pagãs), é escandalosa; trabalha com o demônio para perder as almas 
            que Jesus Cristo veio remir com o seu Sangue. Esse tipo de mulher 
            peca duas vezes: uma na ação que pratica, outra na ação que faz 
            praticar o seu semelhante. Faz-se réu de dois crimes, e por isso 
            digna de dois castigos: “Certamente, uma 
            mulher que veste roupa imoral pode condenar-se. E pode condenar-se, 
            quer pelo pecado que comete ela mesma, quer por que causa a 
            condenação de outras pessoas” (São João 
            Eudes). 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÁRVORE DE NATAL AMBULANTE 
            
            (continuação I) 
            
              
            
            18 de outubro de 2002, 
            sexta-feira 
            
              
            
            1 Tm 2, 9: 
            
            “Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem 
            com pudor e modéstia”. 
              
            
            Prezado católico, se já é criminoso tirar ao próximo 
            a vida do corpo, quanto mais grave não é o crime de perder-lhe a 
            alma: “Se o sangue de Abel bradou ao céu por 
            vingança, qual não será o brado do Sangue de Jesus Cristo contra 
            aqueles que dão escândalo… quem dá escândalo, completa a obra do 
            demônio, seduzindo as almas e levando-as à eterna perdição; é por 
            que o demônio, que afinal nada mais pode fazer senão rodear-nos qual 
            leão que ruge, porém, do modo invisível e em certa distância, sempre 
            em virtude de fugir quando nota resistência de nossa parte. 
            Inteiramente outra é a influência de quem dá escândalo. Este, com 
            semblante de amigo se acerca de nós; à nossa resistência ele opõe 
            suas blandícias, e não desiste dos seus maus intentos enquanto não 
            os tiver realizado” (Pe João Batista 
            Lehmann, Euntes Praedicate! Vol III). 
            
            Para essas mulheres escandalosas, secretárias do 
            demônio, estão reservadas estas palavras de Nosso Senhor Jesus 
            Cristo: “Quem escandalizar a um destes 
            pequeninos, que crêem em mim, melhor é que se lhe pendure ao pescoço 
            uma mó de atafona, e seja lançado no fundo do mar” 
            (Mt 18, 6). Melhor lhes seria, 
            fossem lançadas ao fundo do mar muitas mulheres escandalosas, que 
            pelo exemplo péssimo que dão com suas roupas depravadas, ocasionam a 
            queda e a perdição de seu próximo. Ao fundo do mar deviam ser 
            submersas as artistas que lançam roupas depravadas; as costureiras 
            que confeccionam roupas imorais; os estilistas que desenham modelos 
            indecentes e todas as mulheres que fazem uso destas vestes mundanas 
            e satânicas. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÁRVORE DE NATAL AMBULANTE 
            
            (continuação II) 
              
            
            21 de outubro de 2002, 
            segunda-feira 
              
            
            1 Tm 2, 9: 
            
            “Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem 
            com pudor e modéstia”. 
              
            
            O mau exemplo da moda imoral já arrastou, e continua 
            arrastando milhares de pessoas de todas as idades para o abismo do 
            mal. 
            
            A roupa imoral é uma tarrafa ou rede, que as 
            pescadoras de Satanás usam para pescar as almas dos homens curiosos 
            que não mortificam os olhos. A esses curiosos diz Jesus:
            “E, se o teu olho te escandaliza, arranca-o 
            e atira-o para longe de ti. Melhor é que entres com um olho só para 
            a vida do que, tendo dois olhos, seres atirado na geena de fogo”
            (Mt 18, 9), e no livro 
            de Jó diz: “Eu fiz um pacto com meus olhos: 
            para não olhar para uma virgem” (31, 1). 
            
            A assassina, de todas a mais assassina, é aquela mãe 
            que compra ou manda fazer roupas escandalosas para as suas filhas. 
            Essa mãe profana a inocência da criança. 
            
            Em Lv 18, 21 diz: “Não 
            entregarás os teus filhos para consagrá-los a Maloc para não 
            profanares o nome de teu Deus”. Estes sacrifícios de crianças 
            que se “fazia passarem” pelo fogo, isto é, que eram 
            queimadas, são ritos cananeus condenados pela Lei 
            (Lv 20, 2-5; Dt 12, 31; 18, 10). 
            
            As mães idólatras jogavam as suas criancinhas dentro 
            do deus Maloc (tinha fogo na barriga):
            “… por seus deuses chegaram até a queimar os 
            próprios filhos e filhas!” (Dt 12, 31; 
            Sl 105, 36-38). 
            
            A mãe que compra, manda fazer e incentiva ou obriga a 
            sua filha a usar roupas imorais; mata a inocência da filha, 
            entregando-a não ao deus Maloc, e sim, ao demônio. Essas mães 
            idólatras, que idolatram essas modas do demônio agem totalmente 
            contra os ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana:
            “Os pais devem então ensinar a seus filhos o 
            valor da modéstia cristã, da sobriedade no vestir, da necessária 
            autonomia em relação às modas, característica de um homem ou de uma 
            mulher com personalidade madura” (Sexulidade 
            Humana: Verdade e Significado, n.º 97). 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÁRVORE DE NATAL AMBULANTE 
            
            (continuação III) 
            
              
            
            22 de outubro de 2002, 
            terça-feira 
            
              
            
            1 Tm 2, 9: 
            
            “Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem 
            com pudor e modéstia”. 
            
              
            
            O nosso corpo é templo de Deus, por isso, é preciso 
            vesti-lo com pudor (Cf. 1 Cor 6, 19-20). 
            
            É triste ver meninas e moças seminuas em todos os 
            ambientes. Esta maneira pagã de se vestir, mostra abertamente que os 
            pais estão falhando na educação de seus filhos, sendo que esta 
            omissão os farão chorar amargamente no futuro. 
            
            A Santa Igreja Católica Apostólica Romana orienta os 
            pais na maneira corretíssima e pura de formar os filhos na moral 
            católica: “A prática do pudor, e da 
            modéstia, no falar, no agir e no vestir, é muito importante para 
            criar um clima apropriado à conservação da castidade, mas isto deve 
            ser bem motivado pelo respeito do próprio corpo e da dignidade dos 
            outros… os pais devem vigiar a fim de que certas modas e certas 
            atitudes imorais não violem a integridade da casa” 
            (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, n.º 56), 
            e: “A moda não deve nunca fornecer uma 
            ocasião próxima de pecado” (Pio XII, 
            Alocução “Di gran cuore”, n.º 30). 
            
            Mais triste e escandaloso, é ver senhoras casadas, que 
            são chamadas para serem exemplo e luz para as meninas e moças, 
            andarem como verdadeiras “adolescentes levianas” ou “mocinhas 
            pagãs”: “Visto que durante a 
            puberdade um rapaz ou uma jovem são particularmente vulneráveis às 
            influências emotivas, os pais têm o dever, através do diálogo e do 
            seu estilo de vida, de ajudar os filhos a resistir aos influxos 
            negativos que chegam do exterior e poderiam levá-los a subestimar a 
            formação cristã sobre o amor e a castidade” 
            (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, n.º 97). 
            
            Uma mulher casada pode se enfeitar quando for desejo 
            do marido, é importante lembrar de que esse enfeite não consiste em 
            usar roupas imorais, se lambuzar de batom, banhar no perfume ou usar 
            adornos extravagantes, como se fosse uma árvore de natal ou burro de 
            cigano: “Uma mulher pode e deve se enfeitar 
            melhor quando está com seu marido, sabendo que ele o deseja; mas, se 
            o fizesse em sua ausência, haveria de perguntar-se a quem quererá 
            agradar com isso” (São Francisco de 
            Sales, Filotéia, Parte II, Cap. XXV). 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            MEDO? DE QUEM? 
            
              
            
            24 de outubro de 2002, 
            quinta-feira 
            
              
            
            Dt 31, 8: 
            “Não tenhas medo, nem te apavores!” 
            
              
            
            Caríssimo, estamos nesse mundo para fazer o bem; a 
            vida é breve e passa como um relâmpago, por isso, precisamos 
            trabalhar sem medo para a glória de Deus e pela salvação da nossa 
            alma, precisamos produzir bons frutos, como está em Cl 1, 9b-11:
            “Que chegueis a 
            conhecer plenamente a vontade de Deus, com toda a sabedoria e com o 
            discernimento da luz do Espírito Santo. Pois deveis levar uma vida 
            digna do Senhor, para lhe serdes agradáveis em tudo. Deveis produzir 
            frutos em toda boa obra e crescer no conhecimento de Deus, animados 
            de muita força, pelo poder de sua glória, de muita paciência e 
            constância, com alegria”. 
            
            Prezado católico, fazer o bem custa, mas não podemos 
            desanimar ou ter medo, em Dt 31, 8 diz: “Não 
            tenhas medo, nem te apavores!” Precisamos enfrentar todos os 
            obstáculos, como: gozação, zombaria, calúnias, críticas, etc., 
            precisamos enfrentar os parentes, vizinhos, amigos e inimigos, 
            porque Deus merece o nosso amor, e quem não quer trabalhar para Ele 
            não merece a nossa atenção. É preciso enfrentar a todos e passar por 
            cima dos obstáculos, porque Deus não aceita soldado mole no seu 
            exército, como está em Dt 20, 8: “Quem está 
            com medo e se sente covarde? Que se retire e volte para casa, para 
            que sua covardia não contagie seus irmãos”, e no livro de 
            Juízes 7, 3, Deus manda os medrosos se retirarem do seu exército:
            “Quem estiver tremendo 
            de medo volte e observe do monte Gelboé”.  
            
            Para pertencer ao exército de Deus é preciso ser 
            forte e corajoso, nada de tremer de medo. Esses caniços que estão 
            sempre se inclinando, essas pessoas que estão sempre vacilando, que 
            andam em cima do muro, não servem para trabalhar para Deus. Em Mt 
            11, 12 diz: “O Reino dos Céus sofre 
            violência, e violentos se apoderam dele”, está claro que para 
            se salvar é preciso ser firme em praticar o bem, e enfrentar tudo 
            com o máximo de coragem. 
            
            Caríssimo católico, o que assusta, é que noventa e 
            nove por cento dos perseguidores não vivem nada, estão mergulhados 
            na lama do mundo, e se acham no direito de intrometerem na religião; 
            e existem caniços e tolos que deixam de servir a Deus para agradarem 
            essas moscas mortas. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            MEDO? DE QUEM? 
            
            (continuação I) 
            
              
            
            25 de outubro de 2002, 
            sexta-feira 
            
              
            
            Dt 31, 8: 
            “Não tenhas medo, nem te apavores!” 
            
              
            
            Prezado católico, o missionário autêntico não pode 
            ter medo de pregar a Palavra de Deus; não é correto um seguidor de 
            Jesus Cristo ter medo de evangelizar, não pode existir a palavra 
            medo no dicionário do amigo de Jesus Cristo. Dom Rafael Llano 
            Cifuentes escreve: 
            “Todo o medo é uma fraqueza imprópria de um 
            filho de Deus”. 
            
            Caríssimo ouvinte, dá para perceber que o mal está 
            aumentando a cada dia, o mundo está se tornando um mar de sangue, e 
            milhões de pessoas estão elogiando e apoiando aquilo que é errado, 
            como está em Rm 1, 32: “Apesar de conhecerem 
            a sentença de Deus que declara dignos de morte os que praticam 
            semelhantes ações, eles não só as fazem, mas ainda aplaudem os que 
            as praticam”. O mal aumenta justamente porque os bons ficam 
            de braços cruzados ou tremendo de medo, a força dos maus é 
            alimentada pela covardia dos bons. 
            
            Prezado católico, em nossas veias deve correr sangue 
            de mártires, de pessoas que estão prontas a morrerem por Cristo e 
            pela Santa Igreja Católica, que estão preparadas para sofrerem 
            qualquer tipo de zombaria e desprezo. 
            
            Não podemos ter medo de manifestar a nossa fé em 
            Cristo Jesus, e nem de mostrar que somos seus discípulos. Precisamos 
            imitar o exemplo de Jesus que enfrentou os inimigos com a cabeça 
            erguida e sem medo. Um dia Cristo Jesus estava pregando a Boa Nova, 
            e aproximaram d’Ele alguns fariseus e Lhe disseram:
            “Parte e vai-te daqui, porque Herodes quer 
            te matar” (Lc 13, 31). 
            Jesus não saiu correndo, mas com a cabeça erguida e com o Coração 
            firme disse-lhes: “Ide dizer a essa raposa: 
            Eis que eu expulso demônio e realizo curas hoje e amanhã e no 
            terceiro dia terei consumado! Mas hoje, amanhã e depois de amanhã, 
            devo prosseguir o meu caminho, pois não convém que um profeta pereça 
            fora de Jerusalém” (Lc 13, 32-33). 
            
            Aquele que deseja ser santo deve lutar sem medo; não 
            pode deixar os amigos do demônio intimidá-lo, não pode deixar as 
            trevas sufocarem a luz. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            O AMOR VENCE OS OBSTÁCULOS 
              
            
            29 de outubro de 2002, 
            terça-feira 
              
            
            At 5, 42: 
            
            “E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e de 
            anunciar a Boa Nova do Cristo Jesus”. 
            
              
            
            Caríssimo católico, a Palavra de Deus nos ensina a 
            trabalharmos para Deus sem medo, sem nos intimidar com os ataques e 
            ameaças dos inimigos. 
            
            Os apóstolos já haviam sofrido ameaças e flagelações:
            “Tendo-os, pois, trazido, fizeram-nos 
            comparecer perante o Sinédrio. O sumo sacerdote os interpelou: 
            ‘Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome. No 
            entanto, enchestes Jerusalém com a vossa doutrina, querendo fazer 
            recair sobre nós o sangue desse homem!’ Pedro e os apóstolos, porém, 
            responderam: ‘É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens”
            (At 5, 27-29), e 
            no mesmo livro 5, 40-41 diz: “Chamaram de 
            novo os apóstolos e açoitaram-nos com varas. E, depois de intimá-los 
            a que não falassem mais no nome de Jesus, soltaram-nos. Quanto a 
            eles, saíram do recinto do Sinédrio regozijando-se, por terem sido 
            achados dignos de sofrer afrontas pelo Nome”. 
            
            No meio desse mundo pagão, onde o mal aumenta e 
            triunfa, é preciso que nos revistamos da fortaleza e da coragem dos 
            apóstolos; precisamos ser revolucionários do bem e da santidade, não 
            podemos calar nem obedecer aos amigos das trevas e da imoralidade, 
            não podemos ficar indiferentes e frios como espectadores mudos e 
            sonolentos, vendo o mundo devorar milhares de almas como um leão 
            faminto. 
            
            Você que vive de braços cruzados, que treme de medo, 
            que prefere ser aquele bonzinho que não serve para nada, saiba que 
            você é um câncer, e está causando um grande mal dentro da Igreja 
            Católica: “Assusta o mal que podemos causar, 
            se nos deixamos arrastar pelo medo ou pela vergonha de nos 
            mostrarmos como cristãos na vida diária” 
            (São Josemaría Escrivá). 
            
            Prezado católico, não basta ser batizado ou crismado 
            para merecer o céu, mas é necessário que cresçamos continuamente na 
            santidade fazendo sempre o bem. Nada de medo! Nada de respeito 
            humano! Sigamos o exemplo dos apóstolos e trabalhemos com fé e 
            convicção. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            O AMOR VENCE OS OBSTÁCULOS 
            
            (continuação I) 
              
            
            30 de outubro de 2002, 
            quarta-feira 
              
            
            At 5, 42: 
            
            “E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e de 
            anunciar a Boa Nova de Cristo Jesus”. 
            
              
            
            Prezado católico, em Atos 5, 42 diz: 
            
            “E cada dia, no Templo e pelas casas, não 
            cessavam de ensinar e de anunciar a Boa Nova de Cristo Jesus”. 
            
            Os apóstolos pregavam o Evangelho no meio de muitas 
            dificuldades e perseguições; sofreram muitas ameaças mas não 
            intimidaram, porque o amor a Cristo gritava mais forte em seus 
            corações. 
            
            “E cada dia…” 
            Os apóstolos eram pessoas fortes e valentes, homens cheios de fé e 
            de fortaleza, pregavam o Evangelho todos os dias,  isso significa 
            que estavam sempre no meio do perigo, mas o amor de Deus os 
            empurrava para frente, e a confiança deles em Deus era inabalável. 
            
            Hoje, infelizmente, a maioria dos católicos não 
            evangeliza mais, e quem ainda evangeliza, o faz uma vez por mês ou 
            nem isso. Hoje, o católico tem toda liberdade de falar de Deus, não 
            fala porque é preguiçoso e já perdeu a fé. É importante o católico 
            trazer sempre na mente e no coração essas três palavras de At 5, 42:
            “E cada dia…” 
            
            “… no Templo e pelas casas…” 
            O trabalho apostolar deles não conhecia fronteiras, pregavam o 
            Evangelho no Templo e pelas casas, porque, como escreve São Paulo:
            “… a palavra de Deus não está algemada”
            (2 Tm 2, 9). 
            
            Prezado católico, imaginemos os xingos, insultos, 
            provocações e ameaças que eles receberam dos inimigos do Evangelho, 
            mas ao invés de desistirem, corriam de casa em casa levando Deus às 
            almas. 
            
            Será que você realiza esse trabalho fervoroso e 
            corajoso a exemplo dos apóstolos? Será que você tem coragem e fé 
            para deixar o seu comodismo e preguiça e pregar o Evangelho? O Papa 
            João Paulo II escreveu aos bispos do Brasil: 
            “Deveis ser uma igreja que 
            procure as pessoas, que as convide não somente no chamado geral dos 
            meios de comunicação, mas no convite pessoal, de casa em casa, de 
            rua em rua, num trabalho permanente, respeitoso, mas presente em 
            todos os lugares e ambientes”. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            O AMOR VENCE OS OBSTÁCULOS 
            
            (continuação II) 
            
              
            
            31 de outubro de 2002, 
            quinta-feira 
            
              
            
            Em At 5, 42 diz: 
            
            “E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e de 
            anunciar a Boa Nova de Cristo Jesus”. 
            
              
            
            
            “… não cessavam de ensinar e de anunciar a 
            Boa Nova de Cristo Jesus”. 
            Esse trecho da Palavra de Deus mostra os apóstolos evangelizando com 
            fervor e entusiasmo, mostra que os mesmos são missionários 
            incansáveis e cheios de amor: 
            “… não cessavam de ensinar e de anunciar a Boa Nova de Cristo Jesus”.  
            
            Os apóstolos não pregavam política ou falsas 
            ideologias, mas sim, pregavam a Palavra de Deus: 
            
            “… a Boa Nova de Cristo Jesus”. 
            
            Jesus Cristo em Mt 16, 15 diz:
            “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho 
            a toda criatura”. O trabalho 
            missionário só será frutuoso, se nele a Palavra de Deus for pregada 
            com fidelidade e coragem, como está na Exortação Apostólica “Evangelii 
            Nuntiandi”, de Paulo VI: “E a pregar, 
            não as suas próprias pessoas ou as suas idéias pessoais, mas sim um 
            Evangelho do qual nem eles nem ela são senhores e proprietários 
            absolutos, para dele disporem a seu bel-prazer, mas de que são os 
            ministros para o transmitir com a máxima fidelidade”. Para um 
            trabalho missionário ser santo e abençoado por Deus, é preciso que 
            Jesus Cristo seja o centro, é preciso mostrar aos fiéis que Cristo 
            Jesus é o modelo perfeito a ser seguido, que Ele é a Luz Eterna que 
            ilumina o nosso caminho, a Fonte da verdadeira paz e da mais pura 
            alegria: “Não haverá nunca evangelização 
            verdadeira se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino, o 
            mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus, não forem anunciados”
            (Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”, 
            de Paulo VI). 
            
            O missionário autêntico, aquele que ama Jesus de 
            verdade, fala d’Ele em qualquer ambiente e em qualquer horário. 
            
            E você católico, fala de Jesus Cristo para o seu 
            próximo? O seu coração arde de amor pelo Senhor? Você possui uma fé 
            autêntica que enfrenta os inimigos do Evangelho? É preciso acordar 
            enquanto é tempo. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            BUSQUE COM AFINCO A SANTIDADE 
            
              
            
            01 de novembro de 2002, 
            sexta-feira  
            
              
            
            1 Ts 4, 3: 
            “Porquanto, é esta a vontade de Deus: a vossa 
            santificação…” 
            
              
            
            Prezado católico, celebramos hoje a Solenidade de 
            Todos os Santos, reflitamos então sobre a santidade. 
            
            A Santidade não é privilégio de um grupo de pessoas, 
            mas é dever de todos; cada um na sua vocação e profissão. Todos são 
            chamados por Deus à santidade, como está em Lv 19, 2:
            “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso 
            Deus, sou Santo”, em Mt 5, 48: 
            “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai Celeste é perfeito”, 
            em 1 Ts 4, 7: “Pois Deus não nos chamou para 
            impureza, mas sim para a santidade”, e Hb 12, 14: 
            “Procurai a paz com todos, e 
            a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. 
            
            Está claro que você foi chamado à santidade; Deus não 
            te chama para ser um mundano e impuro, e sim, para ser santo. 
            
            Quem é o santo? 
            
            Nesse mundo tão paganizado e voltado para o maligno, 
            existem apenas uns “gatos pingados” que perguntam sobre a santidade. 
            É preciso dizer-lhes: 
            
            Santo é aquele que leva Deus e o Evangelho a sério. 
            
            Santo é aquele que odeia o pecado e que defende a 
            graça santificante em sua alma. 
            
            Santo é aquele que pisa a vaidade e o respeito 
            humano, que fala de Deus com alegria e amor. 
            
            Santo é aquele que foge de tudo aquilo que o mundo 
            oferece. 
            
            Santo é aquele que ama a Deus sobre todas as coisas, 
            que está sempre ajudando o próximo a encontrar a verdade. 
            
            Você é chamado a ser santo, a iluminar com a sua 
            vida, a ser sal da terra e luz do mundo, a ser um exemplo vivo em 
            qualquer lugar, como está em 1 Pd 1, 15: 
            “Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos também vós 
            santos em todo o vosso comportamento”. O santo não possui 
            dupla personalidade, ele brilha em qualquer ambiente, é sal que 
            salga. 
            
            O santo não segue os conselhos e convites do pecador; 
            ele vive a verdadeira liberdade que consiste em estar sempre 
            mergulhado em Deus. 
            
            E você prezado católico, luta para ser santo? 
            Você brilha com o seu exemplo? Você está tranqüilo para comparecer 
            diante de Deus? 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÉS “PORCA” OU “CÃO”? 
            
              
            
            04 de novembro de 2002, 
            segunda-feira 
            
              
            
            2 Pd 2, 20-22: 
            “Com efeito, se, depois de fugir às imundícies do 
            mundo pelo conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de novo são 
            seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu último estado se torna 
            pior do que o primeiro. Assim, melhor lhes fora não terem conhecido 
            o caminho da justiça do que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do 
            santo mandamento que lhes foi confiado. Cumpriu-se neles a verdade 
            do provérbio: o cão voltou ao seu próprio vômito, e: ‘A porca lavada 
            tornou a revolver-se na lama”. 
            
              
            
            Prezado católico, esse trecho mostra o quanto é grave 
            uma pessoa conhecer a Palavra de Deus, e depois abandonar este 
            caminho da virtude e da luz, e começar então, a seguir as trevas. 
            Para essa pessoa que peca consciente, que serve ao demônio e ao 
            mundo, sabendo das terríveis conseqüências, estão reservadas as 
            Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: 
            “Melhor seria para aquele homem não ter nascido!” 
            (Mc 14, 21). 
            
            Sabemos que uma pessoa que não conhece a verdade não 
            peca, como escreve Santa Teresa d’Avila: “Só 
            comete pecado aquele que sabe”. Mas quando conheceu a 
            verdade, quando conheceu a Jesus Cristo, mergulhou na Santa Doutrina 
            da Igreja Católica, e agora, rebelde e com o coração trancado, vive 
            agradando ao demônio e ao mundo, cometendo pecados de olhos abertos, 
            então a sua situação diante de Deus é terrível, como está em Hb 10, 
            26-27: “É bem difícil 
            que possam ter perdão aqueles que depois de conhecerem a verdade, 
            voluntariamente tornam a pecar; mas espera-os a tremenda condenação 
            e a chama inextinguível que os consumirá”. 
            
            Prezado católico, diante dessa verdade, é preciso 
            examinar a consciência e voltar para Deus o quanto antes, somente 
            assim você será perdoado; caso insista na rebeldia contra Deus, 
            pecando abertamente, está claro que irá para o inferno. 
            
            É importante lembrar de que Deus é Pai, e Pai 
            misericordioso, mas se você abusar da Sua Bondade, com certeza se 
            perderá, como escreve Santo Afonso Maria de Ligório: 
            “Desgraçado daquele que abusa 
            da bondade de Deus para ofendê-lo mais!” 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÉS “PORCA” OU “CÃO”? 
            
            (continuação I) 
            
              
            
            05 de novembro de 2002, 
            terça-feira 
            
              
            
            Em 2 Pd 2, 20-22 diz: 
            “Com efeito, se, depois de 
            fugir às imundícies do mundo pelo conhecimento de Nosso Senhor Jesus 
            Cristo, de novo são seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu 
            último estado se torna pior do que o primeiro. Assim, melhor lhes 
            fora não terem conhecido o caminho da justiça do que, após tê-lo 
            conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi confiado. 
            Cumpriu-se neles a verdade do provérbio: o cão voltou ao seu próprio 
            vômito, e: ‘A porca lavada tornou a revolver-se na lama”. 
            
              
            
            Prezado católico, sofre grande prejuízo aquela pessoa 
            que antes não conhecia a Deus, e depois de conhecê-lO voltou-se 
            novamente para o mundo, a cometer pecados que antes não havia 
            cometido, até parece que está "recuperando" o tempo perdido. Quem vive 
            assim, está no fundo do poço, não bebendo a água cristalina, e sim, 
            lama podre. 
            
            Em 2 Pd 2, 20 fala daquela pessoa que fugiu das 
            imundícies do mundo: “Com efeito, se, depois 
            de fugir às imundícies do mundo…” Essa passagem da Palavra de 
            Deus fala que o mundo é um lugar de imundícias; e imundícia 
            significa: porcaria, lixo, sujidade e sujeira. Está claro que o 
            mundo inimigo de Deus e da Sua Santa Palavra é um chiqueiro, e 
            aquele que vive mergulhado nele é um porco, porque vive longe de 
            Deus e só comete erros. 
            
            Aquele que agrada o mundo desagrada a Deus; porque as 
            trevas e a luz não combinam, e quem segue as máximas do mundo serve 
            ao demônio, pois ele é o príncipe do mundo, como está em Jo 12, 31:
            “… agora o príncipe deste mundo será lançado 
            fora”, e também em Jo 14, 30 diz: 
            
            “… pois o príncipe do mundo vem…”. 
            
            Católico, a alma que permanece mergulhada no mundo é 
            adúltera e traiçoeira, a mesma abandona o Esposo Celeste que é 
            Jesus, para servir ao demônio, abandona a Luz Eterna para mergulhar 
            na imundícia. A Palavra de Deus em Tg 4, 4 diz a essa alma:
            “Adúlteros, não sabeis que a amizade com o 
            mundo é inimizade com Deus? Assim, todo aquele que quer ser amigo do 
            mundo torna-se inimigo de Deus”. Deus não aceita um coração 
            dividido e cheio da lama do mundo, Ele quer o coração só para Ele, 
            por isso, aquele que carrega o veneno do mundo no coração, tornar-se 
            inimigo de Deus. Aquele que serve o mundo, que segue os seus 
            horríveis conselhos, possui uma alma angustiada e destroçada, nela 
            não reina o amor de Deus, a mesma está sempre mergulhada na tristeza 
            e na angústia, como está em 1 Jo 2, 15: “Não 
            ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está 
            nele o amor do Pai”. 
            
            Você que antes vivia nesse mundo tão sujo, que seguia 
            suas máximas, que não conhecia o caminho do céu nem a Santa Palavra 
            de Deus; mas agora, movido pela graça de Deus, está sentindo o quanto 
            é belo servir ao Senhor que te criou, e com esforço está fugindo do 
            mundo e das suas imundícias; é preciso perseverar nessa luta para 
            não desanimar e nunca voltar atrás. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÉS “PORCA” OU “CÃO”? 
            
            (continuação II) 
              
            
            06 de novembro de 2002, 
            quarta-feira 
            
              
            
            Em 2 Pd 2, 20 diz: 
            
            “Com efeito, se, depois de fugir às imundícies do 
            mundo pelo conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de novo são 
            seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu último estado se torna 
            pior do que o primeiro". 
            
              
            
            Prezado católico, esse trecho fala sobre a pessoa que 
            antes vivia mergulhada nas trevas do pecado, que não conhecia a 
            Deus, mas que depois deixou tudo, deixou o mundo e a sua lama e 
            entrou no caminho da santidade, e nesse caminho percorreu muito 
            tempo; confessando com freqüência, participando da Santa Missa com 
            fervor e fé, rezando o Santo Rosário com amor, se vestindo com 
            pudor, evangelizando com zelo, em resumo, vivendo como a Santa 
            Igreja deseja. 
            
            Sabemos que não basta uma pessoa ser boa durante um 
            dia, uma semana, um mês ou um ano, é preciso perseverar até o fim 
            como está em Mt 10, 22: “Aquele, porém, que 
            perseverar até o fim, esse será salvo”. 
            Não basta deixar o mundo para viver santamente por um tempo, é 
            preciso morrer santo. 
            
            Muitas pessoas iniciam um trabalho para Deus, mas não 
            perseveram no caminho do bem, se desanimam diante dos obstáculos. 
            Nosso Senhor não prometeu vida fácil para ninguém, como está em Mt 
            7, 24: “Se alguém quer vir após mim, 
            negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”,  e em Eclo 
            2, 1: “Filho, se te 
            dedicares a servir ao Senhor, prepara-te para a prova”. 
            
            Muitos começam um trabalho espiritual pensando que 
            serão aplaudidos, mas quando recebem alguma cobrança, deixam tudo; 
            começam bem, mas não passa de um fogo de palha. São Jerônimo 
            escreve: “Muitos começam bem, mas poucos são 
            os que perseveram”, e São Josemaría Escrivá diz: 
            
            Começar é de todos; perseverar, de santos”. 
            
            Prezado católico, está claro que essa pessoa recebeu 
            muitas graças de Deus durante esse tempo, mas o mundo então começa a 
            falar alto no seu coração; as vaidades começam a entrar na sua vida, 
            o fervor vai se esfriando, já começa a usar roupas curtas e 
            apertadas, a televisão já faz parte da sua vida, a confissão e a 
            santa comunhão já não lhe faz falta, etc., e o pior, é que começa a 
            olhar o bem que fazia antes como algo exagerado e até fanático. 
             Começa também a trocar as amizades, deixa os fervorosos e começa 
            a andar com os frios, e assim, vai ao poucos se congelando 
            espiritualmente, e o inferno todo começa a aplaudir o seu 
            comportamento. 
            
            Caríssimo católico, antes essa pessoa errava sem 
            saber a gravidade do erro, mas agora, erra sabendo da gravidade e 
            das conseqüências, por isso, o segundo estado é pior que o primeiro, 
            como está em 2 Pd 2, 20: “Com efeito, se, 
            depois de fugir às imundícies do mundo pelo conhecimento de Nosso 
            Senhor Jesus Cristo, de novo são seduzidos e se deixam vencer por 
            elas, o seu último estado se torna pior do que o primeiro”.
            Agora ela peca de olhos abertos e o seu coração vai se 
            petrificando aos poucos. Na Carta de São Paulo aos Hebreus 6, 4-6 
            diz: “De fato, os que uma vez foram 
            iluminados – que saborearam o dom celeste, receberam o Espírito 
            Santo, experimentaram a beleza da palavra de Deus e as forças do 
            mundo que há de vir – e, não obstante, decaíram, é impossível que 
            renovem a conversão uma segunda vez, porque da sua parte crucificam 
            novamente o Filho de Deus e o expõem às injúrias”, e nos 
            versículos 7 e 8 diz: 
            “Pois, a terra que bebe a chuva que lhe vem 
            abundante e produz vegetação útil aos cultivadores, receberá a 
            bênção de Deus. Mas, se produzir espinhos e abrolhos, é rejeitada, e 
            está perto da maldição: acabará sendo queimada”. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÉS “PORCA” OU “CÃO”? 
            
            (continuação III) 
              
            
            07 de novembro de 2002, 
            quinta-feira 
              
            
            Em 2 Pd 2, 21 diz: 
            “Assim, melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça do 
            que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes 
            foi confiado”. 
            
              
            
            Prezado católico, essa recaída, essa volta ao pecado 
            é horrível e sem desculpas, porque afasta daquele que recai a 
            misericórdia de Deus e o conduz à condenação eterna, por isso que em 
            2 Pd 2, 21 diz: “… 
            melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça…” 
            
            A pessoa que cai depois de ter conhecido o caminho de 
            Deus e volta à lama, não comete pecado de surpresa, nem de fraqueza 
            ou então por ignorância; mas, agora peca com os olhos abertos, é um 
            pecado de ingratidão para com Jesus Cristo que morreu na cruz para 
            nos salvar. Pe. João Colombo escreve: 
            “É um pecado de perfídia: 
            viola-se um juramento feito no tribunal de um Deus terrível, junto 
            ao altar, diante dos Anjos, e subscrito com o Sangue do Cordeiro. É 
            um pecado de desprezo: volta-se aos braços de Satanás depois de 
            beijar a Cristo, prefere-se a guerra das paixões à paz da graça”. 
            
            Antes essa pessoa estava segura, porque andava no 
            caminho de Deus; e agora, vive na inquietação e na angústia, porque 
            vive no pecado mortal. 
            
            Prezado católico, será que merece elogio uma pessoa que foi salva 
            de um incêndio, e depois, de livre e espontânea vontade se joga no 
            mesmo fogo? Claro que não! O mesmo acontece com 
            aquele que conheceu a Deus e viveu perto d’Ele, e depois O abandona 
            para viver no pecado. Esse merece o nome de tolo e de ingrato. 
            
            Jesus Cristo censura esse ingrato, como fez com as 
            cidades impenitentes: “Então começou a 
            verberar as cidades onde havia feito a maior parte dos seus 
            milagres, por não se terem arrependido: ‘Ai de ti, Corazim! Ai de 
            ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidônia tivesse sido realizados 
            os milagres que em vós se realizaram, há muito se teriam 
            arrependido, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. Mas eu 
            vos digo: No dia do Julgamento haverá menos rigor para Tiro e 
            Sidônia do que para vós. E tu, Cafarnaum, por acaso te elevarás até 
            o céu? Antes, até o inferno descerás. Porque se em Sodoma tivessem 
            sido realizados os milagres que em ti se realizaram, ela teria 
            permanecido até hoje. Mas eu vos digo que no Dia do Julgamento 
            haverá menos rigor para a terra de Sodoma do que para vós” 
            (Mt 11, 20-24). 
            
            Está claro que, melhor seria para essa pessoa  não 
            ter se convertido, do que voltar à trilha imunda do pecado, depois 
            de ter saboreado a paz de Jesus Cristo, à semelhança de um cão que 
            volta ao seu próprio vômito, ou da porca que voltou à lama, como 
            está em 2 Pd 2, 22: “O 
            cão voltou ao seu próprio vômito e, a porca lavada tornou a 
            revolver-se na lama”. 
            
            E você prezado católico, será que coloca em prática 
            tudo o que recebe de bom? Você está crescendo espiritualmente todos 
            os dias ou já se conformou com a mediocridade? 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            ÉS “PORCA” OU “CÃO”? 
            
            (continuação IV) 
              
            
            08 de novembro de 2002, 
            sexta-feira 
              
            
            Em 2 Pd 2, 21 diz: 
            
            “Assim, melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça do 
            que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes 
            foi confiado”. 
            
              
            
            Prezado católico, essa volta para o mundo e para o 
            pecado depois de ter conhecido a Deus, com certeza afasta da pessoa 
            a misericórdia de Deus. Essas pessoas voltam para o mundo dizendo 
            que Deus é misericordioso e que o bem que já fizeram é suficiente 
            para se salvarem. Santo Agostinho escreve: 
            “Ai daquele que para pecar confia na esperança!”, e São 
            Bernardo de Claraval também escreve: 
            “Lúcifer foi castigado por Deus com tão assombrosa presteza, porque, 
            ao rebelar-se, esperava não ser punido”, e São João 
            Crisóstomo diz também: 
            
            “Judas se condenou, porque se atreveu a pecar confiando na clemência 
            de Jesus Cristo”. 
            
            Você que conheceu a Deus e que agora vive na 
            mediocridade, vive como se Deus não existisse, melhor seria se você 
            nunca tivesse O conhecido. 
            
            Prezado católico, essa volta para o mundo, para os 
            braços do demônio conduz a pessoa à impenitência final. 
            
            Muitos pecadores experimentaram esta terrível verdade 
            com a própria vida. 
            
            Saul, que, comovido um momento pela inocência de Davi 
            lhe diz: “Vós sois mais justo do que eu”, e em outro momento procura 
            matá-lo; Saul, que um dia prometia fidelidade ao Senhor, e outro dia 
            trucidava os Sacerdotes, não fará penitência antes de morrer. Mas, 
            na batalha, depois de ver seus filhos morrerem, depois de perder o 
            seu reino e a sua honra, matar-se-á lançando-se sobre a ponta da sua 
            espada, desesperadamente. 
            
            Acab, o rei iníquo e volúvel, que advertido por 
            Elias, cobre a cabeça de cinzas e usa o cilício, mas depois adora 
            Baal; Acab que uma vez consultava o profeta de Deus e outra vez 
            consultava os falsos deuses, não fará penitência antes de morrer. 
            Ferido por uma flecha no olho, morreu antes da noite, e os cães 
            acorreram para lhe lamber o sangue que escorria sob as rodas do 
            carro. 
            
            Sedecias, que, exprobrado pelo profeta Jeremias, 
            muitas vezes se converte e muitas vezes torna a cair em pecado; 
            Sedecias que manda o profeta consultar o Senhor, e depois deixa que 
            ele seja lançado numa cisterna, não fez penitência antes de morrer. 
            Mas ao cabo de onze anos de reinado, foi feito prisioneiro, 
            mataram-lhe os filhos ante seus olhos, e depois cegaram-no e, 
            carregado de grilhões, levaram-no escravo para Babilônia. Assim foi 
            verdadeira a palavra do profeta que lhe anunciou que ele iria a 
            Babilônia sem a ver. 
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            O “CHIFRUDO” NÃO DORME 
            
              
            
            11 de novembro de 2002, 
            segunda-feira 
            
              
            
            1 Pedro 5, 8-9: 
            “Sede sóbrios e vigilantes! Eis que o vosso 
            adversário, o diabo, vos rodeia como um leão a rugir, procurando a 
            quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé…” 
            
              
            
            1 Pd 5, 8: 
            “Sede sóbrios e vigilantes…” 
            
            Prezado católico, esse trecho nos convida a vivermos 
            nesse mundo com sobriedade e vigilância: 
            “Sede sóbrios e vigilantes…” 
            
            O católico precisa praticar a sobriedade em tudo, 
            precisa viver a temperança para crescer espiritualmente. O católico 
            autêntico e sóbrio não vive de acordo com as máximas do mundo, o 
            mesmo está sempre atento para não se contaminar com o mundo, ele não 
            segue a carne, porque aquele que a segue não faz a vontade de Deus e 
            está longe do caminho da santidade: “Ora, as 
            obras da carne são manifestas: fornicação, impureza, libertinagem, 
            idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões, 
            discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas 
            semelhantes a estas…” (Gl 5, 19, 21). 
            
            Viver a sobriedade é viver longe de tudo o que está 
            em Gl 5, 19-21, é viver no mundo sem pertencer às coisas do mundo, é 
            fugir das modas que o mundo oferece, é dizer não às amizades 
            perigosas e mundanas. 
            
            O sóbrio vigia continuamente sobre a sua vida e sobre 
            o seu comportamento; é convicto em tudo o que faz e leva Deus e o 
            Evangelho a sério. O sóbrio é moderado e não se deixa influenciar 
            pela poeira do mundo. 
            
            Em 1 Pd 5, 8 pede que sejamos sóbrios:
            “Sede sóbrios…”, isto é, que ocupemos 
            somente com aquilo que edifica e que santifica, como está em Fl 4, 
            8: “Finalmente, 
            irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, 
            amável, honroso, virtuoso ou que de qualquer modo mereça louvor”. 
            
            Em 1 Pd 5, 8 diz: 
            “Sede sóbrios e vigilantes…” Em 1 Ts 5, 6 diz:
            “Portanto, não durmamos, a exemplo dos 
            outros; mas vigiemos e sejamos sóbrios”, e em 1 Ts 5, 8 diz 
            ainda: “Nós, pelo contrário, que somos do 
            dia, sejamos sóbrios, revestidos da fé e da caridade, e do capacete 
            da esperança da salvação”, em 2 Tm 4, 5 diz também: 
            
            “Tu, porém, sê sóbrio em tudo, suporta o sofrimento, faze o trabalho de um 
            evangelista, realiza plenamente o teu ministério”. 
            
            É preciso também ficar vigilante perante os ataques 
            do demônio. São Jerônimo diz que nós viajamos carregados de ouro: é 
            o grande tesouro da graça de Deus, da sua paz santa. Não nos 
            deixemos roubar. Temamos os ladrões astutos e ferozes que estão 
            escondidos dentro e fora de nós. Vigiemos, pois no caminho da vida 
            devemos ser, não uns tontos, mas uns prudentes. 
            
            Santo Antão chegou à idade de trinta e cinco anos, 
            quis ir para um antigo eremitério, onde pudesse honrar a Deus em 
            toda pobreza e penitência. Mas o demônio tentou impedir esse 
            propósito heróico, e, no caminho por onde ele devia passar, lançou 
            uma moeda de prata. “Ele a apanhará, – pensava o demônio, - e 
            voltará atrás para gastar a moeda ou para dá-la: e, depois, 
            provavelmente esquecerá a ermitagem”. Mal, porém, Santo Antão viu a 
            moeda de prata luzir-lhe diante dos passos, conheceu o logro, e 
            gritou como se o demônio pudesse ouvi-lo: “Seja para tua perdição 
            este dinheiro”. Uma pequena chama, um pouco de fumaça, e a moeda 
            desapareceu. 
            
            Prezado católico, o demônio continua tentando o homem 
            da mesma forma, usando os mesmos meios. Ele sabe do nosso propósito 
            de perseverar no bem e de ser santo, então joga no nosso caminho 
            moedas que brilham. É aquele baile, é aquela amizade, é aquela roupa 
            escandalosa, é aquela leitura… Se você quiser ser santo, não pegue 
            essa moeda infernal; fuja da ocasião! 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            O “CHIFRUDO” NÃO DORME 
            
            (continuação I) 
            
              
            
            12 de novembro de 2002, 
            terça-feira 
            
              
            
            1 Pedro 5, 8: 
            “Eis que o vosso adversário, o diabo…” 
            
              
            
            Prezado católico, nesse mundo paganizado e cego, a 
            maioria das pessoas nega a existência do demônio, mesmo as que 
            afirmam serem cristãs negam a sua existência. 
            
            Em 1 Pd 5, 8 diz que o demônio é nosso adversário:
            “Eis que o vosso adversário, o diabo…”. 
            
            Pe. Francisco Fernández-Carvajal diz:
            “O demônio é um ser pessoal, real e 
            concreto, de natureza espiritual e invisível, que, pelo seu pecado, 
            se afastou de Deus para sempre”, e o Concílio Lateranense IV 
            diz: “… o diabo e os 
            outros demônios foram criados por Deus naturalmente bons; mas eles, 
            por si mesmos, se tornaram maus”. 
            
            Continuemos com a reflexão sobre o demônio, sobre 
            esse nosso adversário, conheçamos melhor esse ser terrível que 
            trabalha continuamente para nos perder, como escreve o Pe. Francisco 
            Fernández Carvajal: 
            “Seu único fim no mundo, ao qual não renunciou, é a nossa perdição”. 
            
            O demônio é o deus desse mundo que luta contra Cristo 
            Jesus e a Sua Santa Palavra: “Para os 
            incrédulos, dos quais o deus deste mundo obscureceu a inteligência, 
            a fim de que não vejam brilhar a luz do evangelho da glória de 
            Cristo que é a imagem de Deus” (2 Cor 
            4, 4). 
            
            O demônio é o deus desse mundo mergulhado no pecado e 
            rebelde contra Deus, desse mundo que luta continuamente para 
            destruir a virtude e a santidade, desse mundo que não cansa de 
            perseguir a luz. E as pessoas que abandonam o Deus Onipotente para 
            seguir o demônio, tornam-se escravas dele e começam a praticar 
            coisas estranhas. Vide algumas: 
            
            1. Consagração ao demônio: Os seguidores do rock 
            escrevem músicas que xingam a Cristo e a religião católica, e 
            exaltam o deus desse mundo que é o demônio. Eles usam roupas, 
            medalhas e tatuagens com símbolos satânicos. 
            
            Prezado católico, o demônio é tão terrível que cega 
            os seus seguidores, e esses cometem loucuras achando que estão 
            certos. 
            
            2. Roupas imorais: Os adoradores do demônio seguem-no 
            radicalmente, são pessoas cegas e fazem tudo para agradar o seu 
            deus, esse deus que trabalha para levá-los ao inferno eterno. 
            
            Um dos pontos que eles mais obedecem ao demônio é o uso 
            das roupas imorais. A Palavra de Deus manda vestir com pudor:
            “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do 
            Espírito Santo, que está em vós e que recebeste de Deus?… e que, 
            portanto, não pertenceis a vós mesmos? Alguém pagou alto preço pelo 
            vosso resgate; glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo” 
            (1 Cor 6, 19-20), em 1 
            Tm 2, 9 diz: “Quanto 
            às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem com pudor 
            e modéstia”. 
            
            O Deus verdadeiro pede o pudor, e o deus do mundo 
            pede a impureza; e os mundanos, envergonhados de se vestirem com 
            pudor, preferem usar roupas imorais para agradarem ao deus demônio; 
            mas não param por aqui, fazem também coisas extravagantes, como por 
            exemplo: 
            
            Rasgam as calças e camisas e colocam alfinetes. 
            
            Retalham as camisetas de um lado para o outro para 
            mostrarem o corpo. 
            
            Furam buracos na parte de trás da calça. 
            
            Andam com as calças e saias caindo, até parece que 
            não chegaram a tempo no banheiro, isso para mostrarem a peça íntima. 
            
            Amarram uns paninhos no corpo. 
            
            Usam roupas curtas, transparentes e colantes. 
            
            Pintam o cabelo de várias cores e usam cortes 
            ridículos. 
            
            Não satisfeitos com os brincos nas orelhas, colocam 
            também na língua, no umbigo; e agora estão usando também alfinetes 
            nas orelhas e nos lábios. 
            
            Os mundanos servem ao deus demônio com rigor, e com 
            certeza o demônio lhes dará como recompensa o inferno eterno, onde 
            uivarão eternamente. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            O “CHIFRUDO” NÃO DORME 
            
            (continuação II) 
            
              
            
            14 de novembro de 2002, 
            quinta-feira 
            
              
            
            1 Pd 5, 8: 
            “… vos rodeia como um leão a rugir, procurando a quem 
            devorar”. 
            
              
            
            Prezado católico, está claro que o diabo é o nosso 
            adversário, ele trabalha o tempo todo para nos perder. O demônio 
            odeia a Deus, que para ele criou o inferno; mas contra Deus nada 
            pode fazer. Ele odeia os homens que, inferiores a ele por natureza, 
            poderão um dia entrar naquele Paraíso de que foi expulso; mas contra 
            os homens ele pode muito, e, se eles o escutam quando lhes põe na 
            mente feias fantasias, dúvidas e blasfêmias, ele pode arruiná-los 
            para sempre. 
            
            Católico, em 1 Pd 5, 8 diz: 
            “… vos rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar”. 
            O demônio não dorme nem tira férias, mas trabalha continuamente para 
            levar almas para o inferno. O demônio, qual leão faminto e rugidor, 
            gira em torno de nós procurando devorar-nos. Enquanto caminharmos no 
            caminho da vida, rumo a uma pátria que não é deste mundo, tendo na 
            alma uma viva aspiração a uma felicidade que ainda não vemos, o anjo 
            das trevas detêm-no o passo. 
            
            O pecado é o nosso maior inimigo, mais nocivo do que 
            qualquer mal, porque nos tira a amizade de Deus e é a ruína da alma. 
            Que valem diante do Senhor as benevolências dos homens, as 
            recomendações junto aos grandes? Quando tivermos de comparecer na 
            presença de Deus, precisaremos ter pureza de coração. É tão grande o 
            horror d’Ele ao pecado, que a condenação ao inferno será inevitável, 
            e assim o leão infernal, depois de ferir-nos durante a vida, 
            abocanhar-no-á horrivelmente depois da morte, para nos tornar 
            eternamente infelizes. 
            
            Em 1 Pd 5, 8 diz que ele, o demônio, nos rodeia 
            procurando a quem devorar. O seu único fim no mundo, ao qual não 
            renunciou, é a nossa perdição, isto é, nos devorar, nos lançar no 
            inferno, por isso, é preciso tomar muito cuidado, porque ele é um 
            tentador atrevido que tentou o próprio Jesus Cristo. Ele não tira 
            férias e não dorme, e tentará diariamente alcançar esse fim por 
            todos os meios ao seu alcance. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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            O “CHIFRUDO” NÃO DORME 
            
            (continuação III) 
            
              
            
            18 de novembro de 2002, 
            segunda-feira 
            
              
            
            1 Pedro 5, 9: 
            “Resisti-lhe, firmes na fé…” 
            
              
            
            Prezado católico, em 1 Pd 5, 8-9 diz:
            “Sede sóbrios e vigilantes! Eis que o vosso 
            adversário, o diabo, vos rodeia como um leão a rugir, procurando a 
            quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé…” Esse trecho diz que 
            o demônio é nosso adversário, é o nosso grande inimigo e que 
            trabalha para nos devorar, para nos perder eternamente. E no 
            versículo 9 não diz para o homem amar ou unir-se ao demônio, como 
            está acontecendo hoje, mas nos ordena a resistir-lhe firmes na fé. 
            
            A Palavra de Deus manda o católico resistir ao 
            demônio; resistir significa: oferecer resistência, não ceder, 
            relutar, etc. Você não pode deixar o demônio tomar conta da sua 
            vida, não pode ficar passivo diante desse ser terrível que trabalha 
            para te destruir. 
            
            A Bíblia manda resistir-lhe firme na fé, isto é, 
            manda agir com rigor, com convicção e firmeza, não deixando nenhuma 
            brecha para ele entrar na nossa vida. 
            
            Prezado católico, nas suas tentações, o demônio 
            utiliza a fraude, porque ele só pode apresentar bens falsos e uma 
            felicidade fictícia, que se converte sempre em solidão, amargura e 
            tristeza. É importante lembrar de que fora de Deus não existe nem o 
            bem nem a felicidade verdadeira, e aquilo que o demônio oferece para 
            os seus seguidores é pura ilusão. Você que segue ao demônio, com 
            certeza viverá sempre mergulhado no vazio, na angústia e numa 
            tristeza mortal. 
            
            Sabemos que o poder do demônio é limitado, e também o 
            mesmo está sob o domínio de Deus, que é o único Senhor 
            do universo. 
            
            O demônio não chega a penetrar na nossa intimidade, 
            se nós não o queremos. Cassiano escreve; 
            
            “Os espíritos imundos não podem conhecer a 
            natureza dos nossos pensamentos. Só lhes é dado pressenti-los por 
            indícios sensíveis, ou então examinando as nossas disposições, as 
            nossas palavras ou as coisas para as quais percebem que nos 
            inclinamos”. 
            
            O demônio não pode violentar a nossa liberdade a fim 
            de incliná-la para o mal. Cassiano escreve também: 
            “É um fato 
            certo que o demônio não pode seduzir ninguém, a não ser os que lhe 
            prestam o consentimento da sua vontade”. São João 
            Maria Vianney escreve: 
            
            “O demônio é um grande cão acorrentado que arremete, que faz 
            barulho, mas que só morde os que se aproximam dele em demasia”. 
            
            Caríssimo católico, o demônio não é brinquedo, mas 
            sim, é atrevido; sobre ele escreve São João da Cruz: 
            
            “Nenhum poder humano pode ser comparado ao 
            seu, e somente o poder divino o pode vencer e somente a luz divina 
            pode desmascarar as suas artimanhas”. 
            
            Como uma pessoa pode resistir ao demônio se vive na 
            tibieza? Se não tem forças para lutar devido a sua fraqueza 
            espiritual? 
            
            Para resistir firmemente ao demônio é preciso: 
            
            1. Oração: “Entre todos os 
            remédios contra as tentações, o mais eficaz e mais necessário, o 
            remédio dos remédios, é suplicar a Deus o seu auxílio e continuar a 
            pedir enquanto durar a tentação… Eu sei que somos tentados todos os 
            dias, todas as noites, e que o demônio não perde ocasião para nos 
            fazer cair. Sei que, sem a ajuda de Deus, não temos força para 
            resistir aos assaltos do demônio. Por isso mesmo diz São Paulo: 
            “Revesti-vos da armadura de Deus para que possais resistir às 
            ciladas do demônio…” Quais são essas armas que São Paulo nos manda 
            revestir para resistir ao demônio? Ei-las “Orando continuamente em 
            espírito com toda a perseverança”. Essas armas são as orações 
            contínuas e fervorosas a Deus para que nos socorra e para que não 
            sejamos vencidos” 
            (Santo Afonso Maria de Ligório). 
            
            2. Penitência. É preciso fazer penitência para 
            robustecer a alma, de um modo especial o jejum. 
            
              
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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