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101 |
PERMANECE NA VERDADE
(continuação I)
16 de outubro de 2002,
quarta-feira
Jo 8, 31-32:
“Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus
discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Prezado católico, aquele que coloca a Palavra de Deus
em prática, vive no caminho verdadeiro e revestido da verdade,
porque segue o ensinamento de Deus e não o das criaturas.
A Sagrada Escritura diz que a Palavra de Deus é
verdadeira: “O princípio da tua palavra é a
verdade…” (Sl 118, 160);
em Jo 17, 17 diz:
“Santifica-os na verdade; a tua palavra é
verdade”.
Somente a Palavra de Deus é capaz de libertar o homem
da vida de pecado, porque, colocando a mesma em prática, ele se
sentirá livre para fazer o bem e correr no caminho da santidade.
O homem grita por liberdade, mas infelizmente vai
buscá-la no lugar errado, vai procurá-la na roda de amigos, nas
novelas, nas músicas profanas, etc., tudo isso é ilusão e vaidade, e
ao invés de libertar o homem, torna-o mais escravo das suas paixões.
Aquele que vive a Palavra de Deus torna-se realmente
livre, porque ela ilumina o caminho por onde o mesmo deve passar,
como está no Sl 118, 105: “Tua
palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho”.
Santo Inácio de Antioquia diz:
“Meu refúgio é o Evangelho, que para mim é
como a carne de Jesus”, e São Jerônimo escreve também:
“Nós comemos a sua carne e bebemos o seu
sangue na divina Eucaristia, mas também na leitura das Escrituras”,
e São Gregório Nazianzeno comparava esta leitura com a consumação do
Cordeiro Pascal.
Santo Agostinho escreve:
“Dizei-me, irmãos, o que vos
parece que vale mais: a palavra de Deus ou o Corpo de Cristo? Se
quiserdes responder a verdade, deveríeis admitir que não vale menos
a palavra do que o Corpo de Cristo. E, portanto, se quando nos é
ministrado o Corpo de Cristo, usamos toda a nossa atenção para que
não caia nada das nossas mãos por terra, do mesmo modo devemos estar
atentos para que a Palavra de Deus, quando nos é dada, não se perca
no nosso coração porque falamos e pensamos em outras coisas. Não
será menos culpado quem tiver ouvido negligentemente a Palavra de
Deus do que aquele que, por sua desatenção, tiver deixado cair por
terra o Corpo de Cristo”.
A verdadeira liberdade consiste em viver unido a
Cristo Jesus, colocando em prática a Sua Santa Palavra.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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102 |
ÁRVORE DE NATAL AMBULANTE
17 de outubro de 2002,
quinta-feira
1 Tm 2, 9:
“Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem
com pudor e modéstia”.
Prezado católico, reflitamos sobre a vaidade das
mulheres, principalmente em relação ao traje.
Muitas mulheres vaidosas, apaixonadas pelas roupas
imorais, costumam dizer que o importante é o coração e não o
exterior. Essas mulheres são mentirosas, falam dessa forma, tentando
tranqüilizar a consciência, mas em 1 Tm 2, 9 diz que a mulher deve
se vestir com pudor: “Quanto às mulheres,
que elas tenham roupas decentes, se enfeitem com pudor e modéstia”.
A Palavra de Deus ordena que a mulher cubra bem o seu Corpo.
O nosso corpo é templo do Espírito Santo, é morada de
Deus; ele não foi criado para servir de escândalo para o próximo, ou
então, para ficar exposto como um pedaço de carne em um açougue. A
Palavra de Deus pergunta às mulheres escandalosas:
“… não sabeis que o vosso corpo é templo do
Espírito Santo, que está em vós e que recebestes de Deus?… e que,
portanto, não pertenceis a vós mesmos? Alguém pagou alto preço pelo
vosso resgate; glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo”
(1 Cor 6, 19-20).
São Francisco de Sales escreve:
“São Paulo quer que as mulheres cristãs (o
que há de entender-se também aos homens) se vistam segundo as regras
da decência, deixando de todo excesso e imodéstia em seus ornatos”,
isto é, deixando de lado toda moda escandalosa.
São Dionísio Areopagita escreve:
“Salvar as almas, é entre as obras divinas,
a mais divina. Portanto, induzir as almas ao pecado pelo escândalo
é, entre as obras diabólicas, a mais diabólica”.
Que é o escândalo?
Escândalo é uma palavra, ação ou omissão que leva o
próximo a ofender a Deus, e expõe assim a dar a morte à sua alma. A
mulher que usa roupa imoral (minissaia, tomara-que-caia,
transparentes, short, alcinhas, calça centropê, e outras modas
pagãs), é escandalosa; trabalha com o demônio para perder as almas
que Jesus Cristo veio remir com o seu Sangue. Esse tipo de mulher
peca duas vezes: uma na ação que pratica, outra na ação que faz
praticar o seu semelhante. Faz-se réu de dois crimes, e por isso
digna de dois castigos: “Certamente, uma
mulher que veste roupa imoral pode condenar-se. E pode condenar-se,
quer pelo pecado que comete ela mesma, quer por que causa a
condenação de outras pessoas” (São João
Eudes).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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103 |
ÁRVORE DE NATAL AMBULANTE
(continuação I)
18 de outubro de 2002,
sexta-feira
1 Tm 2, 9:
“Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem
com pudor e modéstia”.
Prezado católico, se já é criminoso tirar ao próximo
a vida do corpo, quanto mais grave não é o crime de perder-lhe a
alma: “Se o sangue de Abel bradou ao céu por
vingança, qual não será o brado do Sangue de Jesus Cristo contra
aqueles que dão escândalo… quem dá escândalo, completa a obra do
demônio, seduzindo as almas e levando-as à eterna perdição; é por
que o demônio, que afinal nada mais pode fazer senão rodear-nos qual
leão que ruge, porém, do modo invisível e em certa distância, sempre
em virtude de fugir quando nota resistência de nossa parte.
Inteiramente outra é a influência de quem dá escândalo. Este, com
semblante de amigo se acerca de nós; à nossa resistência ele opõe
suas blandícias, e não desiste dos seus maus intentos enquanto não
os tiver realizado” (Pe João Batista
Lehmann, Euntes Praedicate! Vol III).
Para essas mulheres escandalosas, secretárias do
demônio, estão reservadas estas palavras de Nosso Senhor Jesus
Cristo: “Quem escandalizar a um destes
pequeninos, que crêem em mim, melhor é que se lhe pendure ao pescoço
uma mó de atafona, e seja lançado no fundo do mar”
(Mt 18, 6). Melhor lhes seria,
fossem lançadas ao fundo do mar muitas mulheres escandalosas, que
pelo exemplo péssimo que dão com suas roupas depravadas, ocasionam a
queda e a perdição de seu próximo. Ao fundo do mar deviam ser
submersas as artistas que lançam roupas depravadas; as costureiras
que confeccionam roupas imorais; os estilistas que desenham modelos
indecentes e todas as mulheres que fazem uso destas vestes mundanas
e satânicas.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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104 |
ÁRVORE DE NATAL AMBULANTE
(continuação II)
21 de outubro de 2002,
segunda-feira
1 Tm 2, 9:
“Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem
com pudor e modéstia”.
O mau exemplo da moda imoral já arrastou, e continua
arrastando milhares de pessoas de todas as idades para o abismo do
mal.
A roupa imoral é uma tarrafa ou rede, que as
pescadoras de Satanás usam para pescar as almas dos homens curiosos
que não mortificam os olhos. A esses curiosos diz Jesus:
“E, se o teu olho te escandaliza, arranca-o
e atira-o para longe de ti. Melhor é que entres com um olho só para
a vida do que, tendo dois olhos, seres atirado na geena de fogo”
(Mt 18, 9), e no livro
de Jó diz: “Eu fiz um pacto com meus olhos:
para não olhar para uma virgem” (31, 1).
A assassina, de todas a mais assassina, é aquela mãe
que compra ou manda fazer roupas escandalosas para as suas filhas.
Essa mãe profana a inocência da criança.
Em Lv 18, 21 diz: “Não
entregarás os teus filhos para consagrá-los a Maloc para não
profanares o nome de teu Deus”. Estes sacrifícios de crianças
que se “fazia passarem” pelo fogo, isto é, que eram
queimadas, são ritos cananeus condenados pela Lei
(Lv 20, 2-5; Dt 12, 31; 18, 10).
As mães idólatras jogavam as suas criancinhas dentro
do deus Maloc (tinha fogo na barriga):
“… por seus deuses chegaram até a queimar os
próprios filhos e filhas!” (Dt 12, 31;
Sl 105, 36-38).
A mãe que compra, manda fazer e incentiva ou obriga a
sua filha a usar roupas imorais; mata a inocência da filha,
entregando-a não ao deus Maloc, e sim, ao demônio. Essas mães
idólatras, que idolatram essas modas do demônio agem totalmente
contra os ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana:
“Os pais devem então ensinar a seus filhos o
valor da modéstia cristã, da sobriedade no vestir, da necessária
autonomia em relação às modas, característica de um homem ou de uma
mulher com personalidade madura” (Sexulidade
Humana: Verdade e Significado, n.º 97).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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105 |
ÁRVORE DE NATAL AMBULANTE
(continuação III)
22 de outubro de 2002,
terça-feira
1 Tm 2, 9:
“Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem
com pudor e modéstia”.
O nosso corpo é templo de Deus, por isso, é preciso
vesti-lo com pudor (Cf. 1 Cor 6, 19-20).
É triste ver meninas e moças seminuas em todos os
ambientes. Esta maneira pagã de se vestir, mostra abertamente que os
pais estão falhando na educação de seus filhos, sendo que esta
omissão os farão chorar amargamente no futuro.
A Santa Igreja Católica Apostólica Romana orienta os
pais na maneira corretíssima e pura de formar os filhos na moral
católica: “A prática do pudor, e da
modéstia, no falar, no agir e no vestir, é muito importante para
criar um clima apropriado à conservação da castidade, mas isto deve
ser bem motivado pelo respeito do próprio corpo e da dignidade dos
outros… os pais devem vigiar a fim de que certas modas e certas
atitudes imorais não violem a integridade da casa”
(Sexualidade Humana: Verdade e Significado, n.º 56),
e: “A moda não deve nunca fornecer uma
ocasião próxima de pecado” (Pio XII,
Alocução “Di gran cuore”, n.º 30).
Mais triste e escandaloso, é ver senhoras casadas, que
são chamadas para serem exemplo e luz para as meninas e moças,
andarem como verdadeiras “adolescentes levianas” ou “mocinhas
pagãs”: “Visto que durante a
puberdade um rapaz ou uma jovem são particularmente vulneráveis às
influências emotivas, os pais têm o dever, através do diálogo e do
seu estilo de vida, de ajudar os filhos a resistir aos influxos
negativos que chegam do exterior e poderiam levá-los a subestimar a
formação cristã sobre o amor e a castidade”
(Sexualidade Humana: Verdade e Significado, n.º 97).
Uma mulher casada pode se enfeitar quando for desejo
do marido, é importante lembrar de que esse enfeite não consiste em
usar roupas imorais, se lambuzar de batom, banhar no perfume ou usar
adornos extravagantes, como se fosse uma árvore de natal ou burro de
cigano: “Uma mulher pode e deve se enfeitar
melhor quando está com seu marido, sabendo que ele o deseja; mas, se
o fizesse em sua ausência, haveria de perguntar-se a quem quererá
agradar com isso” (São Francisco de
Sales, Filotéia, Parte II, Cap. XXV).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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106 |
MEDO? DE QUEM?
24 de outubro de 2002,
quinta-feira
Dt 31, 8:
“Não tenhas medo, nem te apavores!”
Caríssimo, estamos nesse mundo para fazer o bem; a
vida é breve e passa como um relâmpago, por isso, precisamos
trabalhar sem medo para a glória de Deus e pela salvação da nossa
alma, precisamos produzir bons frutos, como está em Cl 1, 9b-11:
“Que chegueis a
conhecer plenamente a vontade de Deus, com toda a sabedoria e com o
discernimento da luz do Espírito Santo. Pois deveis levar uma vida
digna do Senhor, para lhe serdes agradáveis em tudo. Deveis produzir
frutos em toda boa obra e crescer no conhecimento de Deus, animados
de muita força, pelo poder de sua glória, de muita paciência e
constância, com alegria”.
Prezado católico, fazer o bem custa, mas não podemos
desanimar ou ter medo, em Dt 31, 8 diz: “Não
tenhas medo, nem te apavores!” Precisamos enfrentar todos os
obstáculos, como: gozação, zombaria, calúnias, críticas, etc.,
precisamos enfrentar os parentes, vizinhos, amigos e inimigos,
porque Deus merece o nosso amor, e quem não quer trabalhar para Ele
não merece a nossa atenção. É preciso enfrentar a todos e passar por
cima dos obstáculos, porque Deus não aceita soldado mole no seu
exército, como está em Dt 20, 8: “Quem está
com medo e se sente covarde? Que se retire e volte para casa, para
que sua covardia não contagie seus irmãos”, e no livro de
Juízes 7, 3, Deus manda os medrosos se retirarem do seu exército:
“Quem estiver tremendo
de medo volte e observe do monte Gelboé”.
Para pertencer ao exército de Deus é preciso ser
forte e corajoso, nada de tremer de medo. Esses caniços que estão
sempre se inclinando, essas pessoas que estão sempre vacilando, que
andam em cima do muro, não servem para trabalhar para Deus. Em Mt
11, 12 diz: “O Reino dos Céus sofre
violência, e violentos se apoderam dele”, está claro que para
se salvar é preciso ser firme em praticar o bem, e enfrentar tudo
com o máximo de coragem.
Caríssimo católico, o que assusta, é que noventa e
nove por cento dos perseguidores não vivem nada, estão mergulhados
na lama do mundo, e se acham no direito de intrometerem na religião;
e existem caniços e tolos que deixam de servir a Deus para agradarem
essas moscas mortas.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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107 |
MEDO? DE QUEM?
(continuação I)
25 de outubro de 2002,
sexta-feira
Dt 31, 8:
“Não tenhas medo, nem te apavores!”
Prezado católico, o missionário autêntico não pode
ter medo de pregar a Palavra de Deus; não é correto um seguidor de
Jesus Cristo ter medo de evangelizar, não pode existir a palavra
medo no dicionário do amigo de Jesus Cristo. Dom Rafael Llano
Cifuentes escreve:
“Todo o medo é uma fraqueza imprópria de um
filho de Deus”.
Caríssimo ouvinte, dá para perceber que o mal está
aumentando a cada dia, o mundo está se tornando um mar de sangue, e
milhões de pessoas estão elogiando e apoiando aquilo que é errado,
como está em Rm 1, 32: “Apesar de conhecerem
a sentença de Deus que declara dignos de morte os que praticam
semelhantes ações, eles não só as fazem, mas ainda aplaudem os que
as praticam”. O mal aumenta justamente porque os bons ficam
de braços cruzados ou tremendo de medo, a força dos maus é
alimentada pela covardia dos bons.
Prezado católico, em nossas veias deve correr sangue
de mártires, de pessoas que estão prontas a morrerem por Cristo e
pela Santa Igreja Católica, que estão preparadas para sofrerem
qualquer tipo de zombaria e desprezo.
Não podemos ter medo de manifestar a nossa fé em
Cristo Jesus, e nem de mostrar que somos seus discípulos. Precisamos
imitar o exemplo de Jesus que enfrentou os inimigos com a cabeça
erguida e sem medo. Um dia Cristo Jesus estava pregando a Boa Nova,
e aproximaram d’Ele alguns fariseus e Lhe disseram:
“Parte e vai-te daqui, porque Herodes quer
te matar” (Lc 13, 31).
Jesus não saiu correndo, mas com a cabeça erguida e com o Coração
firme disse-lhes: “Ide dizer a essa raposa:
Eis que eu expulso demônio e realizo curas hoje e amanhã e no
terceiro dia terei consumado! Mas hoje, amanhã e depois de amanhã,
devo prosseguir o meu caminho, pois não convém que um profeta pereça
fora de Jerusalém” (Lc 13, 32-33).
Aquele que deseja ser santo deve lutar sem medo; não
pode deixar os amigos do demônio intimidá-lo, não pode deixar as
trevas sufocarem a luz.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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108 |
O AMOR VENCE OS OBSTÁCULOS
29 de outubro de 2002,
terça-feira
At 5, 42:
“E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e de
anunciar a Boa Nova do Cristo Jesus”.
Caríssimo católico, a Palavra de Deus nos ensina a
trabalharmos para Deus sem medo, sem nos intimidar com os ataques e
ameaças dos inimigos.
Os apóstolos já haviam sofrido ameaças e flagelações:
“Tendo-os, pois, trazido, fizeram-nos
comparecer perante o Sinédrio. O sumo sacerdote os interpelou:
‘Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome. No
entanto, enchestes Jerusalém com a vossa doutrina, querendo fazer
recair sobre nós o sangue desse homem!’ Pedro e os apóstolos, porém,
responderam: ‘É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens”
(At 5, 27-29), e
no mesmo livro 5, 40-41 diz: “Chamaram de
novo os apóstolos e açoitaram-nos com varas. E, depois de intimá-los
a que não falassem mais no nome de Jesus, soltaram-nos. Quanto a
eles, saíram do recinto do Sinédrio regozijando-se, por terem sido
achados dignos de sofrer afrontas pelo Nome”.
No meio desse mundo pagão, onde o mal aumenta e
triunfa, é preciso que nos revistamos da fortaleza e da coragem dos
apóstolos; precisamos ser revolucionários do bem e da santidade, não
podemos calar nem obedecer aos amigos das trevas e da imoralidade,
não podemos ficar indiferentes e frios como espectadores mudos e
sonolentos, vendo o mundo devorar milhares de almas como um leão
faminto.
Você que vive de braços cruzados, que treme de medo,
que prefere ser aquele bonzinho que não serve para nada, saiba que
você é um câncer, e está causando um grande mal dentro da Igreja
Católica: “Assusta o mal que podemos causar,
se nos deixamos arrastar pelo medo ou pela vergonha de nos
mostrarmos como cristãos na vida diária”
(São Josemaría Escrivá).
Prezado católico, não basta ser batizado ou crismado
para merecer o céu, mas é necessário que cresçamos continuamente na
santidade fazendo sempre o bem. Nada de medo! Nada de respeito
humano! Sigamos o exemplo dos apóstolos e trabalhemos com fé e
convicção.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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109 |
O AMOR VENCE OS OBSTÁCULOS
(continuação I)
30 de outubro de 2002,
quarta-feira
At 5, 42:
“E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e de
anunciar a Boa Nova de Cristo Jesus”.
Prezado católico, em Atos 5, 42 diz:
“E cada dia, no Templo e pelas casas, não
cessavam de ensinar e de anunciar a Boa Nova de Cristo Jesus”.
Os apóstolos pregavam o Evangelho no meio de muitas
dificuldades e perseguições; sofreram muitas ameaças mas não
intimidaram, porque o amor a Cristo gritava mais forte em seus
corações.
“E cada dia…”
Os apóstolos eram pessoas fortes e valentes, homens cheios de fé e
de fortaleza, pregavam o Evangelho todos os dias, isso significa
que estavam sempre no meio do perigo, mas o amor de Deus os
empurrava para frente, e a confiança deles em Deus era inabalável.
Hoje, infelizmente, a maioria dos católicos não
evangeliza mais, e quem ainda evangeliza, o faz uma vez por mês ou
nem isso. Hoje, o católico tem toda liberdade de falar de Deus, não
fala porque é preguiçoso e já perdeu a fé. É importante o católico
trazer sempre na mente e no coração essas três palavras de At 5, 42:
“E cada dia…”
“… no Templo e pelas casas…”
O trabalho apostolar deles não conhecia fronteiras, pregavam o
Evangelho no Templo e pelas casas, porque, como escreve São Paulo:
“… a palavra de Deus não está algemada”
(2 Tm 2, 9).
Prezado católico, imaginemos os xingos, insultos,
provocações e ameaças que eles receberam dos inimigos do Evangelho,
mas ao invés de desistirem, corriam de casa em casa levando Deus às
almas.
Será que você realiza esse trabalho fervoroso e
corajoso a exemplo dos apóstolos? Será que você tem coragem e fé
para deixar o seu comodismo e preguiça e pregar o Evangelho? O Papa
João Paulo II escreveu aos bispos do Brasil:
“Deveis ser uma igreja que
procure as pessoas, que as convide não somente no chamado geral dos
meios de comunicação, mas no convite pessoal, de casa em casa, de
rua em rua, num trabalho permanente, respeitoso, mas presente em
todos os lugares e ambientes”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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110 |
O AMOR VENCE OS OBSTÁCULOS
(continuação II)
31 de outubro de 2002,
quinta-feira
Em At 5, 42 diz:
“E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e de
anunciar a Boa Nova de Cristo Jesus”.
“… não cessavam de ensinar e de anunciar a
Boa Nova de Cristo Jesus”.
Esse trecho da Palavra de Deus mostra os apóstolos evangelizando com
fervor e entusiasmo, mostra que os mesmos são missionários
incansáveis e cheios de amor:
“… não cessavam de ensinar e de anunciar a Boa Nova de Cristo Jesus”.
Os apóstolos não pregavam política ou falsas
ideologias, mas sim, pregavam a Palavra de Deus:
“… a Boa Nova de Cristo Jesus”.
Jesus Cristo em Mt 16, 15 diz:
“Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho
a toda criatura”. O trabalho
missionário só será frutuoso, se nele a Palavra de Deus for pregada
com fidelidade e coragem, como está na Exortação Apostólica “Evangelii
Nuntiandi”, de Paulo VI: “E a pregar,
não as suas próprias pessoas ou as suas idéias pessoais, mas sim um
Evangelho do qual nem eles nem ela são senhores e proprietários
absolutos, para dele disporem a seu bel-prazer, mas de que são os
ministros para o transmitir com a máxima fidelidade”. Para um
trabalho missionário ser santo e abençoado por Deus, é preciso que
Jesus Cristo seja o centro, é preciso mostrar aos fiéis que Cristo
Jesus é o modelo perfeito a ser seguido, que Ele é a Luz Eterna que
ilumina o nosso caminho, a Fonte da verdadeira paz e da mais pura
alegria: “Não haverá nunca evangelização
verdadeira se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino, o
mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus, não forem anunciados”
(Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi”,
de Paulo VI).
O missionário autêntico, aquele que ama Jesus de
verdade, fala d’Ele em qualquer ambiente e em qualquer horário.
E você católico, fala de Jesus Cristo para o seu
próximo? O seu coração arde de amor pelo Senhor? Você possui uma fé
autêntica que enfrenta os inimigos do Evangelho? É preciso acordar
enquanto é tempo.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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111 |
BUSQUE COM AFINCO A SANTIDADE
01 de novembro de 2002,
sexta-feira
1 Ts 4, 3:
“Porquanto, é esta a vontade de Deus: a vossa
santificação…”
Prezado católico, celebramos hoje a Solenidade de
Todos os Santos, reflitamos então sobre a santidade.
A Santidade não é privilégio de um grupo de pessoas,
mas é dever de todos; cada um na sua vocação e profissão. Todos são
chamados por Deus à santidade, como está em Lv 19, 2:
“Sede santos, porque eu, o Senhor vosso
Deus, sou Santo”, em Mt 5, 48:
“Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai Celeste é perfeito”,
em 1 Ts 4, 7: “Pois Deus não nos chamou para
impureza, mas sim para a santidade”, e Hb 12, 14:
“Procurai a paz com todos, e
a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
Está claro que você foi chamado à santidade; Deus não
te chama para ser um mundano e impuro, e sim, para ser santo.
Quem é o santo?
Nesse mundo tão paganizado e voltado para o maligno,
existem apenas uns “gatos pingados” que perguntam sobre a santidade.
É preciso dizer-lhes:
Santo é aquele que leva Deus e o Evangelho a sério.
Santo é aquele que odeia o pecado e que defende a
graça santificante em sua alma.
Santo é aquele que pisa a vaidade e o respeito
humano, que fala de Deus com alegria e amor.
Santo é aquele que foge de tudo aquilo que o mundo
oferece.
Santo é aquele que ama a Deus sobre todas as coisas,
que está sempre ajudando o próximo a encontrar a verdade.
Você é chamado a ser santo, a iluminar com a sua
vida, a ser sal da terra e luz do mundo, a ser um exemplo vivo em
qualquer lugar, como está em 1 Pd 1, 15:
“Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos também vós
santos em todo o vosso comportamento”. O santo não possui
dupla personalidade, ele brilha em qualquer ambiente, é sal que
salga.
O santo não segue os conselhos e convites do pecador;
ele vive a verdadeira liberdade que consiste em estar sempre
mergulhado em Deus.
E você prezado católico, luta para ser santo?
Você brilha com o seu exemplo? Você está tranqüilo para comparecer
diante de Deus?
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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112 |
ÉS “PORCA” OU “CÃO”?
04 de novembro de 2002,
segunda-feira
2 Pd 2, 20-22:
“Com efeito, se, depois de fugir às imundícies do
mundo pelo conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de novo são
seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu último estado se torna
pior do que o primeiro. Assim, melhor lhes fora não terem conhecido
o caminho da justiça do que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do
santo mandamento que lhes foi confiado. Cumpriu-se neles a verdade
do provérbio: o cão voltou ao seu próprio vômito, e: ‘A porca lavada
tornou a revolver-se na lama”.
Prezado católico, esse trecho mostra o quanto é grave
uma pessoa conhecer a Palavra de Deus, e depois abandonar este
caminho da virtude e da luz, e começar então, a seguir as trevas.
Para essa pessoa que peca consciente, que serve ao demônio e ao
mundo, sabendo das terríveis conseqüências, estão reservadas as
Palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo:
“Melhor seria para aquele homem não ter nascido!”
(Mc 14, 21).
Sabemos que uma pessoa que não conhece a verdade não
peca, como escreve Santa Teresa d’Avila: “Só
comete pecado aquele que sabe”. Mas quando conheceu a
verdade, quando conheceu a Jesus Cristo, mergulhou na Santa Doutrina
da Igreja Católica, e agora, rebelde e com o coração trancado, vive
agradando ao demônio e ao mundo, cometendo pecados de olhos abertos,
então a sua situação diante de Deus é terrível, como está em Hb 10,
26-27: “É bem difícil
que possam ter perdão aqueles que depois de conhecerem a verdade,
voluntariamente tornam a pecar; mas espera-os a tremenda condenação
e a chama inextinguível que os consumirá”.
Prezado católico, diante dessa verdade, é preciso
examinar a consciência e voltar para Deus o quanto antes, somente
assim você será perdoado; caso insista na rebeldia contra Deus,
pecando abertamente, está claro que irá para o inferno.
É importante lembrar de que Deus é Pai, e Pai
misericordioso, mas se você abusar da Sua Bondade, com certeza se
perderá, como escreve Santo Afonso Maria de Ligório:
“Desgraçado daquele que abusa
da bondade de Deus para ofendê-lo mais!”
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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113 |
ÉS “PORCA” OU “CÃO”?
(continuação I)
05 de novembro de 2002,
terça-feira
Em 2 Pd 2, 20-22 diz:
“Com efeito, se, depois de
fugir às imundícies do mundo pelo conhecimento de Nosso Senhor Jesus
Cristo, de novo são seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu
último estado se torna pior do que o primeiro. Assim, melhor lhes
fora não terem conhecido o caminho da justiça do que, após tê-lo
conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi confiado.
Cumpriu-se neles a verdade do provérbio: o cão voltou ao seu próprio
vômito, e: ‘A porca lavada tornou a revolver-se na lama”.
Prezado católico, sofre grande prejuízo aquela pessoa
que antes não conhecia a Deus, e depois de conhecê-lO voltou-se
novamente para o mundo, a cometer pecados que antes não havia
cometido, até parece que está "recuperando" o tempo perdido. Quem vive
assim, está no fundo do poço, não bebendo a água cristalina, e sim,
lama podre.
Em 2 Pd 2, 20 fala daquela pessoa que fugiu das
imundícies do mundo: “Com efeito, se, depois
de fugir às imundícies do mundo…” Essa passagem da Palavra de
Deus fala que o mundo é um lugar de imundícias; e imundícia
significa: porcaria, lixo, sujidade e sujeira. Está claro que o
mundo inimigo de Deus e da Sua Santa Palavra é um chiqueiro, e
aquele que vive mergulhado nele é um porco, porque vive longe de
Deus e só comete erros.
Aquele que agrada o mundo desagrada a Deus; porque as
trevas e a luz não combinam, e quem segue as máximas do mundo serve
ao demônio, pois ele é o príncipe do mundo, como está em Jo 12, 31:
“… agora o príncipe deste mundo será lançado
fora”, e também em Jo 14, 30 diz:
“… pois o príncipe do mundo vem…”.
Católico, a alma que permanece mergulhada no mundo é
adúltera e traiçoeira, a mesma abandona o Esposo Celeste que é
Jesus, para servir ao demônio, abandona a Luz Eterna para mergulhar
na imundícia. A Palavra de Deus em Tg 4, 4 diz a essa alma:
“Adúlteros, não sabeis que a amizade com o
mundo é inimizade com Deus? Assim, todo aquele que quer ser amigo do
mundo torna-se inimigo de Deus”. Deus não aceita um coração
dividido e cheio da lama do mundo, Ele quer o coração só para Ele,
por isso, aquele que carrega o veneno do mundo no coração, tornar-se
inimigo de Deus. Aquele que serve o mundo, que segue os seus
horríveis conselhos, possui uma alma angustiada e destroçada, nela
não reina o amor de Deus, a mesma está sempre mergulhada na tristeza
e na angústia, como está em 1 Jo 2, 15: “Não
ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está
nele o amor do Pai”.
Você que antes vivia nesse mundo tão sujo, que seguia
suas máximas, que não conhecia o caminho do céu nem a Santa Palavra
de Deus; mas agora, movido pela graça de Deus, está sentindo o quanto
é belo servir ao Senhor que te criou, e com esforço está fugindo do
mundo e das suas imundícias; é preciso perseverar nessa luta para
não desanimar e nunca voltar atrás.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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114 |
ÉS “PORCA” OU “CÃO”?
(continuação II)
06 de novembro de 2002,
quarta-feira
Em 2 Pd 2, 20 diz:
“Com efeito, se, depois de fugir às imundícies do
mundo pelo conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de novo são
seduzidos e se deixam vencer por elas, o seu último estado se torna
pior do que o primeiro".
Prezado católico, esse trecho fala sobre a pessoa que
antes vivia mergulhada nas trevas do pecado, que não conhecia a
Deus, mas que depois deixou tudo, deixou o mundo e a sua lama e
entrou no caminho da santidade, e nesse caminho percorreu muito
tempo; confessando com freqüência, participando da Santa Missa com
fervor e fé, rezando o Santo Rosário com amor, se vestindo com
pudor, evangelizando com zelo, em resumo, vivendo como a Santa
Igreja deseja.
Sabemos que não basta uma pessoa ser boa durante um
dia, uma semana, um mês ou um ano, é preciso perseverar até o fim
como está em Mt 10, 22: “Aquele, porém, que
perseverar até o fim, esse será salvo”.
Não basta deixar o mundo para viver santamente por um tempo, é
preciso morrer santo.
Muitas pessoas iniciam um trabalho para Deus, mas não
perseveram no caminho do bem, se desanimam diante dos obstáculos.
Nosso Senhor não prometeu vida fácil para ninguém, como está em Mt
7, 24: “Se alguém quer vir após mim,
negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”, e em Eclo
2, 1: “Filho, se te
dedicares a servir ao Senhor, prepara-te para a prova”.
Muitos começam um trabalho espiritual pensando que
serão aplaudidos, mas quando recebem alguma cobrança, deixam tudo;
começam bem, mas não passa de um fogo de palha. São Jerônimo
escreve: “Muitos começam bem, mas poucos são
os que perseveram”, e São Josemaría Escrivá diz:
Começar é de todos; perseverar, de santos”.
Prezado católico, está claro que essa pessoa recebeu
muitas graças de Deus durante esse tempo, mas o mundo então começa a
falar alto no seu coração; as vaidades começam a entrar na sua vida,
o fervor vai se esfriando, já começa a usar roupas curtas e
apertadas, a televisão já faz parte da sua vida, a confissão e a
santa comunhão já não lhe faz falta, etc., e o pior, é que começa a
olhar o bem que fazia antes como algo exagerado e até fanático.
Começa também a trocar as amizades, deixa os fervorosos e começa
a andar com os frios, e assim, vai ao poucos se congelando
espiritualmente, e o inferno todo começa a aplaudir o seu
comportamento.
Caríssimo católico, antes essa pessoa errava sem
saber a gravidade do erro, mas agora, erra sabendo da gravidade e
das conseqüências, por isso, o segundo estado é pior que o primeiro,
como está em 2 Pd 2, 20: “Com efeito, se,
depois de fugir às imundícies do mundo pelo conhecimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo, de novo são seduzidos e se deixam vencer por
elas, o seu último estado se torna pior do que o primeiro”.
Agora ela peca de olhos abertos e o seu coração vai se
petrificando aos poucos. Na Carta de São Paulo aos Hebreus 6, 4-6
diz: “De fato, os que uma vez foram
iluminados – que saborearam o dom celeste, receberam o Espírito
Santo, experimentaram a beleza da palavra de Deus e as forças do
mundo que há de vir – e, não obstante, decaíram, é impossível que
renovem a conversão uma segunda vez, porque da sua parte crucificam
novamente o Filho de Deus e o expõem às injúrias”, e nos
versículos 7 e 8 diz:
“Pois, a terra que bebe a chuva que lhe vem
abundante e produz vegetação útil aos cultivadores, receberá a
bênção de Deus. Mas, se produzir espinhos e abrolhos, é rejeitada, e
está perto da maldição: acabará sendo queimada”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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115 |
ÉS “PORCA” OU “CÃO”?
(continuação III)
07 de novembro de 2002,
quinta-feira
Em 2 Pd 2, 21 diz:
“Assim, melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça do
que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes
foi confiado”.
Prezado católico, essa recaída, essa volta ao pecado
é horrível e sem desculpas, porque afasta daquele que recai a
misericórdia de Deus e o conduz à condenação eterna, por isso que em
2 Pd 2, 21 diz: “…
melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça…”
A pessoa que cai depois de ter conhecido o caminho de
Deus e volta à lama, não comete pecado de surpresa, nem de fraqueza
ou então por ignorância; mas, agora peca com os olhos abertos, é um
pecado de ingratidão para com Jesus Cristo que morreu na cruz para
nos salvar. Pe. João Colombo escreve:
“É um pecado de perfídia:
viola-se um juramento feito no tribunal de um Deus terrível, junto
ao altar, diante dos Anjos, e subscrito com o Sangue do Cordeiro. É
um pecado de desprezo: volta-se aos braços de Satanás depois de
beijar a Cristo, prefere-se a guerra das paixões à paz da graça”.
Antes essa pessoa estava segura, porque andava no
caminho de Deus; e agora, vive na inquietação e na angústia, porque
vive no pecado mortal.
Prezado católico, será que merece elogio uma pessoa que foi salva
de um incêndio, e depois, de livre e espontânea vontade se joga no
mesmo fogo? Claro que não! O mesmo acontece com
aquele que conheceu a Deus e viveu perto d’Ele, e depois O abandona
para viver no pecado. Esse merece o nome de tolo e de ingrato.
Jesus Cristo censura esse ingrato, como fez com as
cidades impenitentes: “Então começou a
verberar as cidades onde havia feito a maior parte dos seus
milagres, por não se terem arrependido: ‘Ai de ti, Corazim! Ai de
ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidônia tivesse sido realizados
os milagres que em vós se realizaram, há muito se teriam
arrependido, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. Mas eu
vos digo: No dia do Julgamento haverá menos rigor para Tiro e
Sidônia do que para vós. E tu, Cafarnaum, por acaso te elevarás até
o céu? Antes, até o inferno descerás. Porque se em Sodoma tivessem
sido realizados os milagres que em ti se realizaram, ela teria
permanecido até hoje. Mas eu vos digo que no Dia do Julgamento
haverá menos rigor para a terra de Sodoma do que para vós”
(Mt 11, 20-24).
Está claro que, melhor seria para essa pessoa não
ter se convertido, do que voltar à trilha imunda do pecado, depois
de ter saboreado a paz de Jesus Cristo, à semelhança de um cão que
volta ao seu próprio vômito, ou da porca que voltou à lama, como
está em 2 Pd 2, 22: “O
cão voltou ao seu próprio vômito e, a porca lavada tornou a
revolver-se na lama”.
E você prezado católico, será que coloca em prática
tudo o que recebe de bom? Você está crescendo espiritualmente todos
os dias ou já se conformou com a mediocridade?
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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116 |
ÉS “PORCA” OU “CÃO”?
(continuação IV)
08 de novembro de 2002,
sexta-feira
Em 2 Pd 2, 21 diz:
“Assim, melhor lhes fora não terem conhecido o caminho da justiça do
que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes
foi confiado”.
Prezado católico, essa volta para o mundo e para o
pecado depois de ter conhecido a Deus, com certeza afasta da pessoa
a misericórdia de Deus. Essas pessoas voltam para o mundo dizendo
que Deus é misericordioso e que o bem que já fizeram é suficiente
para se salvarem. Santo Agostinho escreve:
“Ai daquele que para pecar confia na esperança!”, e São
Bernardo de Claraval também escreve:
“Lúcifer foi castigado por Deus com tão assombrosa presteza, porque,
ao rebelar-se, esperava não ser punido”, e São João
Crisóstomo diz também:
“Judas se condenou, porque se atreveu a pecar confiando na clemência
de Jesus Cristo”.
Você que conheceu a Deus e que agora vive na
mediocridade, vive como se Deus não existisse, melhor seria se você
nunca tivesse O conhecido.
Prezado católico, essa volta para o mundo, para os
braços do demônio conduz a pessoa à impenitência final.
Muitos pecadores experimentaram esta terrível verdade
com a própria vida.
Saul, que, comovido um momento pela inocência de Davi
lhe diz: “Vós sois mais justo do que eu”, e em outro momento procura
matá-lo; Saul, que um dia prometia fidelidade ao Senhor, e outro dia
trucidava os Sacerdotes, não fará penitência antes de morrer. Mas,
na batalha, depois de ver seus filhos morrerem, depois de perder o
seu reino e a sua honra, matar-se-á lançando-se sobre a ponta da sua
espada, desesperadamente.
Acab, o rei iníquo e volúvel, que advertido por
Elias, cobre a cabeça de cinzas e usa o cilício, mas depois adora
Baal; Acab que uma vez consultava o profeta de Deus e outra vez
consultava os falsos deuses, não fará penitência antes de morrer.
Ferido por uma flecha no olho, morreu antes da noite, e os cães
acorreram para lhe lamber o sangue que escorria sob as rodas do
carro.
Sedecias, que, exprobrado pelo profeta Jeremias,
muitas vezes se converte e muitas vezes torna a cair em pecado;
Sedecias que manda o profeta consultar o Senhor, e depois deixa que
ele seja lançado numa cisterna, não fez penitência antes de morrer.
Mas ao cabo de onze anos de reinado, foi feito prisioneiro,
mataram-lhe os filhos ante seus olhos, e depois cegaram-no e,
carregado de grilhões, levaram-no escravo para Babilônia. Assim foi
verdadeira a palavra do profeta que lhe anunciou que ele iria a
Babilônia sem a ver.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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117 |
O “CHIFRUDO” NÃO DORME
11 de novembro de 2002,
segunda-feira
1 Pedro 5, 8-9:
“Sede sóbrios e vigilantes! Eis que o vosso
adversário, o diabo, vos rodeia como um leão a rugir, procurando a
quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé…”
1 Pd 5, 8:
“Sede sóbrios e vigilantes…”
Prezado católico, esse trecho nos convida a vivermos
nesse mundo com sobriedade e vigilância:
“Sede sóbrios e vigilantes…”
O católico precisa praticar a sobriedade em tudo,
precisa viver a temperança para crescer espiritualmente. O católico
autêntico e sóbrio não vive de acordo com as máximas do mundo, o
mesmo está sempre atento para não se contaminar com o mundo, ele não
segue a carne, porque aquele que a segue não faz a vontade de Deus e
está longe do caminho da santidade: “Ora, as
obras da carne são manifestas: fornicação, impureza, libertinagem,
idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira, discussões,
discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas
semelhantes a estas…” (Gl 5, 19, 21).
Viver a sobriedade é viver longe de tudo o que está
em Gl 5, 19-21, é viver no mundo sem pertencer às coisas do mundo, é
fugir das modas que o mundo oferece, é dizer não às amizades
perigosas e mundanas.
O sóbrio vigia continuamente sobre a sua vida e sobre
o seu comportamento; é convicto em tudo o que faz e leva Deus e o
Evangelho a sério. O sóbrio é moderado e não se deixa influenciar
pela poeira do mundo.
Em 1 Pd 5, 8 pede que sejamos sóbrios:
“Sede sóbrios…”, isto é, que ocupemos
somente com aquilo que edifica e que santifica, como está em Fl 4,
8: “Finalmente,
irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro,
amável, honroso, virtuoso ou que de qualquer modo mereça louvor”.
Em 1 Pd 5, 8 diz:
“Sede sóbrios e vigilantes…” Em 1 Ts 5, 6 diz:
“Portanto, não durmamos, a exemplo dos
outros; mas vigiemos e sejamos sóbrios”, e em 1 Ts 5, 8 diz
ainda: “Nós, pelo contrário, que somos do
dia, sejamos sóbrios, revestidos da fé e da caridade, e do capacete
da esperança da salvação”, em 2 Tm 4, 5 diz também:
“Tu, porém, sê sóbrio em tudo, suporta o sofrimento, faze o trabalho de um
evangelista, realiza plenamente o teu ministério”.
É preciso também ficar vigilante perante os ataques
do demônio. São Jerônimo diz que nós viajamos carregados de ouro: é
o grande tesouro da graça de Deus, da sua paz santa. Não nos
deixemos roubar. Temamos os ladrões astutos e ferozes que estão
escondidos dentro e fora de nós. Vigiemos, pois no caminho da vida
devemos ser, não uns tontos, mas uns prudentes.
Santo Antão chegou à idade de trinta e cinco anos,
quis ir para um antigo eremitério, onde pudesse honrar a Deus em
toda pobreza e penitência. Mas o demônio tentou impedir esse
propósito heróico, e, no caminho por onde ele devia passar, lançou
uma moeda de prata. “Ele a apanhará, – pensava o demônio, - e
voltará atrás para gastar a moeda ou para dá-la: e, depois,
provavelmente esquecerá a ermitagem”. Mal, porém, Santo Antão viu a
moeda de prata luzir-lhe diante dos passos, conheceu o logro, e
gritou como se o demônio pudesse ouvi-lo: “Seja para tua perdição
este dinheiro”. Uma pequena chama, um pouco de fumaça, e a moeda
desapareceu.
Prezado católico, o demônio continua tentando o homem
da mesma forma, usando os mesmos meios. Ele sabe do nosso propósito
de perseverar no bem e de ser santo, então joga no nosso caminho
moedas que brilham. É aquele baile, é aquela amizade, é aquela roupa
escandalosa, é aquela leitura… Se você quiser ser santo, não pegue
essa moeda infernal; fuja da ocasião!
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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118 |
O “CHIFRUDO” NÃO DORME
(continuação I)
12 de novembro de 2002,
terça-feira
1 Pedro 5, 8:
“Eis que o vosso adversário, o diabo…”
Prezado católico, nesse mundo paganizado e cego, a
maioria das pessoas nega a existência do demônio, mesmo as que
afirmam serem cristãs negam a sua existência.
Em 1 Pd 5, 8 diz que o demônio é nosso adversário:
“Eis que o vosso adversário, o diabo…”.
Pe. Francisco Fernández-Carvajal diz:
“O demônio é um ser pessoal, real e
concreto, de natureza espiritual e invisível, que, pelo seu pecado,
se afastou de Deus para sempre”, e o Concílio Lateranense IV
diz: “… o diabo e os
outros demônios foram criados por Deus naturalmente bons; mas eles,
por si mesmos, se tornaram maus”.
Continuemos com a reflexão sobre o demônio, sobre
esse nosso adversário, conheçamos melhor esse ser terrível que
trabalha continuamente para nos perder, como escreve o Pe. Francisco
Fernández Carvajal:
“Seu único fim no mundo, ao qual não renunciou, é a nossa perdição”.
O demônio é o deus desse mundo que luta contra Cristo
Jesus e a Sua Santa Palavra: “Para os
incrédulos, dos quais o deus deste mundo obscureceu a inteligência,
a fim de que não vejam brilhar a luz do evangelho da glória de
Cristo que é a imagem de Deus” (2 Cor
4, 4).
O demônio é o deus desse mundo mergulhado no pecado e
rebelde contra Deus, desse mundo que luta continuamente para
destruir a virtude e a santidade, desse mundo que não cansa de
perseguir a luz. E as pessoas que abandonam o Deus Onipotente para
seguir o demônio, tornam-se escravas dele e começam a praticar
coisas estranhas. Vide algumas:
1. Consagração ao demônio: Os seguidores do rock
escrevem músicas que xingam a Cristo e a religião católica, e
exaltam o deus desse mundo que é o demônio. Eles usam roupas,
medalhas e tatuagens com símbolos satânicos.
Prezado católico, o demônio é tão terrível que cega
os seus seguidores, e esses cometem loucuras achando que estão
certos.
2. Roupas imorais: Os adoradores do demônio seguem-no
radicalmente, são pessoas cegas e fazem tudo para agradar o seu
deus, esse deus que trabalha para levá-los ao inferno eterno.
Um dos pontos que eles mais obedecem ao demônio é o uso
das roupas imorais. A Palavra de Deus manda vestir com pudor:
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do
Espírito Santo, que está em vós e que recebeste de Deus?… e que,
portanto, não pertenceis a vós mesmos? Alguém pagou alto preço pelo
vosso resgate; glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo”
(1 Cor 6, 19-20), em 1
Tm 2, 9 diz: “Quanto
às mulheres, que elas tenham roupas decentes, se enfeitem com pudor
e modéstia”.
O Deus verdadeiro pede o pudor, e o deus do mundo
pede a impureza; e os mundanos, envergonhados de se vestirem com
pudor, preferem usar roupas imorais para agradarem ao deus demônio;
mas não param por aqui, fazem também coisas extravagantes, como por
exemplo:
Rasgam as calças e camisas e colocam alfinetes.
Retalham as camisetas de um lado para o outro para
mostrarem o corpo.
Furam buracos na parte de trás da calça.
Andam com as calças e saias caindo, até parece que
não chegaram a tempo no banheiro, isso para mostrarem a peça íntima.
Amarram uns paninhos no corpo.
Usam roupas curtas, transparentes e colantes.
Pintam o cabelo de várias cores e usam cortes
ridículos.
Não satisfeitos com os brincos nas orelhas, colocam
também na língua, no umbigo; e agora estão usando também alfinetes
nas orelhas e nos lábios.
Os mundanos servem ao deus demônio com rigor, e com
certeza o demônio lhes dará como recompensa o inferno eterno, onde
uivarão eternamente.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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119 |
O “CHIFRUDO” NÃO DORME
(continuação II)
14 de novembro de 2002,
quinta-feira
1 Pd 5, 8:
“… vos rodeia como um leão a rugir, procurando a quem
devorar”.
Prezado católico, está claro que o diabo é o nosso
adversário, ele trabalha o tempo todo para nos perder. O demônio
odeia a Deus, que para ele criou o inferno; mas contra Deus nada
pode fazer. Ele odeia os homens que, inferiores a ele por natureza,
poderão um dia entrar naquele Paraíso de que foi expulso; mas contra
os homens ele pode muito, e, se eles o escutam quando lhes põe na
mente feias fantasias, dúvidas e blasfêmias, ele pode arruiná-los
para sempre.
Católico, em 1 Pd 5, 8 diz:
“… vos rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar”.
O demônio não dorme nem tira férias, mas trabalha continuamente para
levar almas para o inferno. O demônio, qual leão faminto e rugidor,
gira em torno de nós procurando devorar-nos. Enquanto caminharmos no
caminho da vida, rumo a uma pátria que não é deste mundo, tendo na
alma uma viva aspiração a uma felicidade que ainda não vemos, o anjo
das trevas detêm-no o passo.
O pecado é o nosso maior inimigo, mais nocivo do que
qualquer mal, porque nos tira a amizade de Deus e é a ruína da alma.
Que valem diante do Senhor as benevolências dos homens, as
recomendações junto aos grandes? Quando tivermos de comparecer na
presença de Deus, precisaremos ter pureza de coração. É tão grande o
horror d’Ele ao pecado, que a condenação ao inferno será inevitável,
e assim o leão infernal, depois de ferir-nos durante a vida,
abocanhar-no-á horrivelmente depois da morte, para nos tornar
eternamente infelizes.
Em 1 Pd 5, 8 diz que ele, o demônio, nos rodeia
procurando a quem devorar. O seu único fim no mundo, ao qual não
renunciou, é a nossa perdição, isto é, nos devorar, nos lançar no
inferno, por isso, é preciso tomar muito cuidado, porque ele é um
tentador atrevido que tentou o próprio Jesus Cristo. Ele não tira
férias e não dorme, e tentará diariamente alcançar esse fim por
todos os meios ao seu alcance.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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120 |
O “CHIFRUDO” NÃO DORME
(continuação III)
18 de novembro de 2002,
segunda-feira
1 Pedro 5, 9:
“Resisti-lhe, firmes na fé…”
Prezado católico, em 1 Pd 5, 8-9 diz:
“Sede sóbrios e vigilantes! Eis que o vosso
adversário, o diabo, vos rodeia como um leão a rugir, procurando a
quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé…” Esse trecho diz que
o demônio é nosso adversário, é o nosso grande inimigo e que
trabalha para nos devorar, para nos perder eternamente. E no
versículo 9 não diz para o homem amar ou unir-se ao demônio, como
está acontecendo hoje, mas nos ordena a resistir-lhe firmes na fé.
A Palavra de Deus manda o católico resistir ao
demônio; resistir significa: oferecer resistência, não ceder,
relutar, etc. Você não pode deixar o demônio tomar conta da sua
vida, não pode ficar passivo diante desse ser terrível que trabalha
para te destruir.
A Bíblia manda resistir-lhe firme na fé, isto é,
manda agir com rigor, com convicção e firmeza, não deixando nenhuma
brecha para ele entrar na nossa vida.
Prezado católico, nas suas tentações, o demônio
utiliza a fraude, porque ele só pode apresentar bens falsos e uma
felicidade fictícia, que se converte sempre em solidão, amargura e
tristeza. É importante lembrar de que fora de Deus não existe nem o
bem nem a felicidade verdadeira, e aquilo que o demônio oferece para
os seus seguidores é pura ilusão. Você que segue ao demônio, com
certeza viverá sempre mergulhado no vazio, na angústia e numa
tristeza mortal.
Sabemos que o poder do demônio é limitado, e também o
mesmo está sob o domínio de Deus, que é o único Senhor
do universo.
O demônio não chega a penetrar na nossa intimidade,
se nós não o queremos. Cassiano escreve;
“Os espíritos imundos não podem conhecer a
natureza dos nossos pensamentos. Só lhes é dado pressenti-los por
indícios sensíveis, ou então examinando as nossas disposições, as
nossas palavras ou as coisas para as quais percebem que nos
inclinamos”.
O demônio não pode violentar a nossa liberdade a fim
de incliná-la para o mal. Cassiano escreve também:
“É um fato
certo que o demônio não pode seduzir ninguém, a não ser os que lhe
prestam o consentimento da sua vontade”. São João
Maria Vianney escreve:
“O demônio é um grande cão acorrentado que arremete, que faz
barulho, mas que só morde os que se aproximam dele em demasia”.
Caríssimo católico, o demônio não é brinquedo, mas
sim, é atrevido; sobre ele escreve São João da Cruz:
“Nenhum poder humano pode ser comparado ao
seu, e somente o poder divino o pode vencer e somente a luz divina
pode desmascarar as suas artimanhas”.
Como uma pessoa pode resistir ao demônio se vive na
tibieza? Se não tem forças para lutar devido a sua fraqueza
espiritual?
Para resistir firmemente ao demônio é preciso:
1. Oração: “Entre todos os
remédios contra as tentações, o mais eficaz e mais necessário, o
remédio dos remédios, é suplicar a Deus o seu auxílio e continuar a
pedir enquanto durar a tentação… Eu sei que somos tentados todos os
dias, todas as noites, e que o demônio não perde ocasião para nos
fazer cair. Sei que, sem a ajuda de Deus, não temos força para
resistir aos assaltos do demônio. Por isso mesmo diz São Paulo:
“Revesti-vos da armadura de Deus para que possais resistir às
ciladas do demônio…” Quais são essas armas que São Paulo nos manda
revestir para resistir ao demônio? Ei-las “Orando continuamente em
espírito com toda a perseverança”. Essas armas são as orações
contínuas e fervorosas a Deus para que nos socorra e para que não
sejamos vencidos”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
2. Penitência. É preciso fazer penitência para
robustecer a alma, de um modo especial o jejum.
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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